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Por alvará da rainha D. Luísa, de 24 de Abril de 1657, foi concedido ao mosteiro de S. Vicente de Fora, um escrivão e tabelião público, para fazer todas as escrituras de prazos, dos tombos, os contratos de arrendamento, as certidões, as procurações e outras tal como faziam os tabeliães do reino. As escrituras tinham de estar relacionadas com os bens do mosteiro, tal como fôra concedido ao mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, da mesma Congregação. Este Alvará foi registado no início dos Livros de notas, desde o liv. 86 (1657-1661), e estabelecia que o Livro de notas do escrivão era numerado por um dos corregedores do Cível da cidade de Lisboa ou por um juíz, sendo idêntico aos Livros de notas dos seus congéneres do reino. O seu sinal de tabelião tinha de constar nos livros da chancelaria régia. Ao prior do mosteiro cabia a nomeação do escrivão, e à Mesa dos desembargadores do Paço, competia o exame, a carta, e o juramento do escrivão. Não podia ser suspendido da sua função pelos religiosos. Só podiam proceder contra ele os juízes perante quem servia, ou as justiças ordinárias que dele tivessem queixas. O Alvará previa ainda a forma da substituição do escrivão.
Série formada pelos livros de notas dos tabeliães Afonso Guterres, Manuel Guterres Rodovalho, António Gomes de Abreu (3 liv.), Luís do Couto (4 liv.), João Tavares Pereira (1 liv.), João Baptista Vieira (2 liv.), António Baptista da Silva (14 liv.), Manuel Luís de Carvalho e Oliveira (6 liv.) , Dionísio Manuel de Macedo (1 liv.).
Os livros contêm escrituras relativas a vendas, compras, prazos, obrigações e quitações de propriedades, ratificações, doações, renúncias, arrendamentos, avenças, reconhecimento de foreiros, contratos e distrates. Têm índice.
Alguns dos tabeliães foram também os escrivães dos tombos do mosteiro.
Os reportórios identificam os bens do mosteiro, situados em Lisboa, seus arredores e termo, no Tojal, no Alentejo, em Castelo Mendo, e na Guarda. Fornecem a sua localização, podendo indicar como passaram para a posse do mosteiro, como eram constituídas as propriedades e a sua evolução - anexações e desmembramentos - registam ainda, os foreiros que se sucederam ao longo do tempo, seus cargos e ofícios, reunindo, por vezes, informações sobre o seu parentesco, sobre os que professaram, e em que convento. Apresentam o foro, as datas e as vidas dos aforamentos, referindo os livros e documentos do cartório onde se encontram as escrituras respectivas. Os livros têm índice (excepto o liv. 137), com a indicação dos armários que guardavam os documentos.
Contêm informações tiradas do Reportório Velho, do Tombo de 1676 (Tombos de demarcação, liv. 24), dos Livros dos conciliários ou dos Livros dos assentos do convento, do Livro do assento das demandas, do Livro dos aniversários, do Livro dos óbitos antigos (escrito em pergaminho), do Livro das visitações, do Livro das contas da camararia, do livro dos laudémios, dos Livros de Foros e Foreiros, dos "Prazos antigos", dos Livros dos títulos extravagantes, dos Livros de notas, e dos documentos dos armários, que se encontram nos maços da primeira e da segunda incorporações. O Livro dos óbitos antigos (escrito em pergaminho), o Livro das visitações, o Livro do assento das demandas, o Livro dos aniversários, o livro dos laudémios, não se encontram no fundo do mosteiro existente na Torre do Tombo.
Traslados autênticos de dois contratos estabelecidos entre o rei e o arcebispo de Braga, relativos à jurisdição da Sé, requeridos pelo arcebispo D. Fr. Agostinho de Jesus ao Dr. António de Freitas, seu provisor e vigário geral. Foi notário apostólico Salvador da Rocha. Concertos feitos por dois notários apostólicos e por dois tabeliães. Selos de chapa da corte de Braga. Os contratos escritos em pergaminho, encontravam-se guardados no cartório da sé de Braga, numa caixa de couro preto. Tinham selos plúmbeos pendentes por cordão de sirgo vermelho e amarelo.
Contém a certidão do contrato feito entre D. João I, o arcebispo D. Martinho e o cabido da Sé de Braga, celebrado no pontificado do papa Bonifácio IX (1389-1404), e confirmado por Bula do papa Eugénio IV "Licet suscepti", dada em Bolonha, a 26 de Junho de 1436, 6.º ano do seu pontificado. À margem diz que no tempo do papa Inocêncio VII (1404-1406), sucessor de Bonifácio IX, se pediu a confirmação do primeiro contrato. Contém também a certidão do contrato feito entre D. Afonso V, o arcebispo D. Luís e o cabido da Sé da Braga, confirmado por Bula do papa Sixto IV "Romanus pontifex", dada em Roma, a 18 de Dezembro de 1473, terceiro ano do seu pontificado. O original tinha o selo de chumbo do papa Sixto IV.
Designação da encadernação: "Definições de Capitulo geral do ano de 1709. Do mosteiro de Grijó."
Contém os traslados autênticos dos Capítulos Gerais celebrados nos mosteiros de S. Vicente (1709) e de Santa Cruz de Coimbra (1712, 1715, 1721). As definições do Capítulo Geral de 1709, celebrado no mosteiro de S. Vicente de Fora, dizem respeito, entre outros assuntos, ao destino dos bens dos religiosos após a sua morte, aos exames para tomar Ordens, aos actos dos Capítulos, sentenças e outros documentos relativos ao governo da ordem que estivessem indevidamente fora do caixão do arquivo, aos livros das livrarias de S. Teotónio de Viana e de S. Simão da Junqueira, à inquirição sobre os papéis de solfa de Santa Cruz de Coimbra, ao pagamento das pensões a que estava obrigada a Congregação, pelo padre procurador geral de S. Vicente (Procuratoria geral de S. Vicente).
A série reúne públicas formas dos Livros 1, 2, 3, da série dos Títulos Extravagantes, os Livros 3, 4, 6, 7, 9, 10 da série de Prazos antigos - designadas por Livros Novos dos Prazos - e inclui também os Livros dos Armários 1-13, 21, 22, 30, 31, 37 e 38, 39-44 constituídos pelos traslados dos documentos de alguns armários. Nestes, os documentos em mau estado, com texto apagado, ou considerados escusados, não foram trasladados, havendo, em cada caso, uma breve descrição do assunto.
A pública forma foi decidida pela necessidade de se escreverem na letra do século XVIII os documentos antigos de leitura difícil. Obedeceu à forma ordenada na provisão e alvará de éditos copiados no princípio do primeiro livro novo dos prazos, ao despacho da Mesa do Desembargo do Paço, dada ao Dr. Sérgio Justiniano de Oliveira, corregedor dos orfãos da Repartição do Meio e bairro de Santa Justa, copiada no livro quinto novo dos prazos, fl. 303-303 v.º, ao despacho da Mesa do Desembargo do Paço, de 23 de Julho de 1734, trasladada no liv. 78 (livro do armário 39, fl. 2) e da provisão copiada no liv. 76 (livro do armário 31, fl. 1 v.º). Realizada na casa do arquivo e cartório do mosteiro, a pública forma foi iniciada na presença do desembargador João Baptista Armão Henriques, e continuada com o desembargador Sérgio Justiniano de Oliveira, substituído pelo Dr. Francisco Xavier de Oliveira, ouvidor da Alfândega de Lisboa. Foram ainda nomeados os cartorários do mosteiro, Fr. José da Natividade, a quem sucedeu o padre D. Manuel de Santa Catarina, e os tabeliães de notas, Severino Martins do Vale e António Rodrigues Marques. Foram notários, da parte do mosteiro, Manuel Luís de Carvalho e António Baptista da Silva, tabeliães proprietários e escrivães do cartório e tombo.
Têm índice, salvo as públicas formas dos títulos extravagantes.
Contém prazos, quitação de quindénios, documento relativo a capela cantada no Mosteiro de Vila Boa do Bispo, documentos relativos à tomada de posse da igreja de Santiago de Paçõ.
Contém dois livros respeitantes às rendas e aos bens da igreja de São Cucufate de Vila de Frades e de sua anexa, a capela de São Vicente de Cuba.
Sentenças sobre a isenção de jurisdição episcopal do mosteiro (1205, 1268), sobre a capela de Arruda (dos cavaleiros de Santiago, 1207, v. Arm. 36, saco 2, B3 n.º 3, 1358,09,26), as igrejas de
Sobre bens, relativa aos moradores da aldeia de Cerdeira
do mosteiro situados em Lisboa, no Tojal, no termo de Cascais, e em outros lugares. Sentenças relativas a aniversários por alma e à administração de capelas, entre outros assuntos.
O documento da 2.ª incorp., cx. 1, n.º 233 tem selo pendente.
Série formada pelos livros de prazos antigos, escritos por diversos tabeliães e destinados ao cartório do mosteiro. Além de prazos, de renúncias e posses sobre prazos, as escrituras dizem respeito a compras e vendas, a escambos, a sentenças, a reduções e reconhecimentos de foros, a contratos. Os livros têm índices. Os mais organizados como o do liv. 32, contêm informações sobre os foreiros - a morada, os parentescos, as profissões, as categorias sociais - sobre a localização dos bens do mosteiro, referindo a toponímia e a malha urbana de Lisboa.
Faltam os livros 22 e 29 de prazos.
Série constituída por documentos originais dos armários, posteriormente encadernados, formando os Livros dos títulos extravagantes. Contêm prazos, demarcações e tombos de bens, sentenças, entre outros documentos. Têm índice. Falta a 2.ª parte do liv. 2 e os liv. 9-12, 15, 18-21 de títulos extravagantes.
Série constituída pelos foros antigos, pelos foros do Tojal e de Castelo Mendo, por livros de foreiros.
Registo dos foros e dos foreiros das propriedades do mosteiro. Inclui um livro de receita dos foros pagos aos ofícios do mosteiro. Contêm a identificação dos bens, a sua localização e, algumas notícias sobre desmembramentos e anexações das propriedades, os foreiros que se sucederam ao longo do tempo dando, por vezes, informações sobre o seu parentesco. Apresentam o foro, as datas dos pagamentos efectuados e as vidas dos aforamentos, referindo os livros e documentos do cartório onde se encontram as escrituras respectivas. Têm índice.
Contém dois traslados autênticos da ratificação de contrato de sub-rogação da quinta da Abelheira e um traslado autêntico da sentença apostólica confirmando o referido contrato.
Contém cartas de compra, de doação (régias, de eclesiásticos, de particulares, do concelho de Castelo Mendo) algumas com obrigação de aniversários, de aforamento, de emprazamento, sentenças sobre bens, composição nomeando os juízes das demandas que ocorressem entre o bispo e cabido de Lisboa e o prior e religiosos de S. Vicente, compromisso sobre uma questão relativa à igreja de Santa Maria de Arruda.
Refere a igreja de S. Julião da Guarda, a igreja de S. Pedro de Sintra, o arcediago de Santarém.
Contém privilégios dados ao mosteiro por D. Teresa, filha de D. Sancho I, cartas de compra, de arrendamento, de escambo, de doação, de doação e testamento com obrigação de aniversários, carta de povoação de Carnide, concessão do direito de apresentação de cónegos do mosteiro nas igrejas de Arruda, de S. Julião do Tojal, de S. Julião da Guarda (o mesmo de Santa Maria de Pousada), composição sobre os pagamentos de dízimas, terças e outros direitos, documentos relativos à doação e demarcação da paróquia de S. Cucufate, demarcação das paróquias das igrejas de S. Pedro, de S. Vicente e de Santa Maria de Castelo Mendo. Contém também uma notificação relativa a uma renúncia de bens pertencentes a Durando Froila, cónego do mosteiro, sentenças contra o bispo de Lisboa.
Refere o raçoeiro da igreja de Santo André de Lisboa, os reitores das igrejas de S. Julião da Guarda e de Santa Maria de Arruda, D. João de Aboim, mestre Gregório, cónego de S. Vicente, João Soares, cónego de Lisboa, Vicente Martins, clérigo raçoeiro da igreja de Santa Marinha do Outeiro.
Contém documentos do Mosteiro de São Vicente de Fora relativos à Irmandade de Nossa Senhora do Pilar, à igreja de São Vicente de Cuba, à igreja de São Julião do Tojal, um testamento, prazos e alvarás de aceitação de prazos situados em diversos lugares, recibos de chaves de casas, arrendamento de propriedades na rua das Galinheiras e no Rossio, em Lisboa, documentos relativos aos quindénios, ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e à Congregação, entre outros.
Contém também documentos do período de união deste Mosteiro ao de Mafra e documentos dos Mosteiros do Salvador de Moreira - relativos à igreja de Santa Marinha de Vilar de Pinheiro - e de Santa Maria de Landim.
Os documentos referem a fundação de um mosteiro feminino da ordem de São Domingos em Aveiro para a infanta D. Joana, a igreja do Amparo de Benfica, o antigo Hospital Real de Todos os Santos, o antigo Hospital Militar e a Escola de Cirurgia.
Série formada por dois livros de receita e despesa, por Folhas de tomada de contas das missas das almas do Pilar, e por um livro de inventário das obras existentes em depósito na imprensa do mosteiro.
Na carta de profissão, o religioso comprometia-se, de modo definitivo, com a ordem religiosa em que professava, e com o mosteiro: oferecia-se a Deus e para o serviço do mosteiro de S. Vicente, e prometia viver em obediência, castidade e pobreza, segundo a regra de Santo Agostinho. As cartas eram iniciadas pela frase «Suscipe me domine secundum eloquium tuum et vivam: et non confundas me ab expectatione mea», referiam o nome prior, e eram assinadas pelo próprio.
Documentos com iniciais e margens decoradas e coloridas.
Os documentos 381, 385, 390 estão escritos em português.
Série constituída por um livro.
Série constituída pelos tombos dos bens do mosteiro, situados na cidade da Guarda e seu termo, na vila de Castelo Mendo e seu termo, no lugar de S. Julião do Tojal, incluindo a demarcação e apegação do limite dos dízimos da igreja do Tojal, e ainda dos bens situados nas Quintas da Granja e da Carnota (Cadafais), no termo de Alenquer, e nas vilas desde a Barca de Sacavém até à Azambuja. Contêm plantas. Alguns dos escrivães dos tombos foram também tabeliães do mosteiro.