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Traslados em pública-forma de documentos desde o ano de 1124 a 1508.
Feito pelo licenciado André de Cabedo de Vasconcelos, juiz de fora de Ponte de Lima por mandado do rei.
Inventário do extinto mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima para ser unido ao Real Mosteiro de Mafra, em virtude da Bula de Clemente XIV e do Beneplácito Régio de 6 de Setembro de 1770, de que foi executor o cardeal da Cunha. Por carta deste, datada do Palácio da Junqueira, de 15 de Setembro, mandava-se pôr em sequestro geral todos os bens do mosteiro e fazer o seu inventário de acordo com o formulário proposto, ficando os bens sob custódia e confiados a diferentes depositários.
O inventário foi cometido ao desembargador António de Sousa da Silveira, da Relação do Porto, por carta régia de 23 de Setembro, tendo sido começado a 28 do mesmo mês e ano. Foi escrivão António Lopes de Morais, do tombo da coroa da vila de Guimarães. Estiveram presentes D. Félix de Cristo, vigário presidente e D. Jerónimo da Anunciação, camarário do mosteiro.
Inclui o inventário das alfaias, dos ornamentos, dos móveis e demais objectos do uso do mosteiro e de suas oficinas, dos prazos, dívidas, e capelas de que era administrador. As avaliações foram confiadas a um mestre pintor, a um ourives de Braga, a um vestimenteiro, a um mestre livreiro e a um mestre sineiro, ambos de Braga, a artífices de tanoeiro e a um carpinteiro.
Por carta do secretário do cardeal da Cunha, datada de 25 de Outubro de 1770, mandou-se tirar o mapa ou risco do mosteiro e cerca, para ser remetido para Lisboa com o inventário dos bens, os documentos do cartório e o inventário da livraria (fl. 252, 277 que falta, 368).
Na planta (fl. 273) foram representados a fachada da igreja, a torre, o dormitório, a portaria e entrada do mosteiro, o celeiro e a adega, a coelheira e as hortas, o lagar de azeite, os campos lavrados e os olivais, a canaria de água, o castanhal, o pomar, as vinhas, a casa dos lagares do vinho, o pombal e o prado.
Contém também o inventário do mosteiro de S. Teotónio de Viana, extinto em 1769, cujos bens - pratas, ornamentos, alfaias, livraria - foram mandados depositar no edifício de Refóios de Lima (fl. 265, 269, 292-301 v.º, 311-313, 315) e em 1770, enviados também para o palácio do cardeal da Cunha, com destino ao Real Mosteiro de Mafra (fl. 305). Contém ainda os documentos relativos à venda do mosteiro de S. Teotónio de Viana pelo procurador do Mosteiro de Mafra - a descrição dos bens postos em venda, o valor do lance, as obrigações do comprador (fl. 287-288).
Refere a dívida do mosteiro de S. Vicente de Fora e o dinheiro da presidência de Muía e de Crasto, relativos aos quindénios (fl. 7-8).
Tem índice.
Maço constituído por 7 documentos retirados da Colecção Especial.
Apresenta a informação: ”Acções que se meteram contra diversas pessoas, no tempo que se fazia o tombo, por não quererem reconhecer por directo senhorio ao mosteiro, de alguns casais e propriedades que traziam sentenciadas em nosso favor”.
Contém documentos requeridos em certidão à Torre do Tombo, ao cartório do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e ao de S. Martinho de Caramos, respeitantes à arrecadação executiva das rendas e foros e aos respectivos oficiais, à assistência das causas, à provisão do lugar de escrivão do mosteiro e à compilação das suas escrituras em Livros de notas, ao foral da vila de Ponte de Lima, aos privilégios dos moradores das terras do mosteiro de Santa Cruz, e ainda certidões tiradas do tombo de André de Cabedo de Vasconcelos (1617-1618), do cartório de Refóios de Lima e do tombo do mosteiro do Salvador de Moreira. Contém ainda a nomeação do juiz do tombo dos bens do mosteiro em 1710, a cópia do regimento para a cobrança do real no vinho e carne, destinados aos gastos da guerra, impresso em Lisboa em 1641, e também a provisão de D. João V para se trasladarem em pública forma os documentos antigos dos cartórios de cada um dos mosteiros da congregação, reduzindo-os à letra do século XVIII, dada em 11 de Agosto de 1743
Contém traslados de documentos do século XII em certidões do século XVI, XVII e XVIII. Assim inclui, as doações feitas pelos padroeiros e pelo rei D. Afonso Henriques ao mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima, certidões da inquirição e de sentenças dadas sobre o couto do mosteiro, passadas por Sebastião Tomás, escrivão, sendo guarda-mor Rui de Pina, (cópia) e por Cristóvão de Benavente escrivão da Torre do Tombo, sendo guarda-mor António de Castilho (f. 190-192, 329-339, 340-343, 361-367, a seguir ao f. 552), destinadas ao tombo das terras do mosteiro. Contém também outras sentenças, prazos, demarcação de terras e casais, traslados de forais, documentos referentes a obras. Contém ainda os autos de diligência mandados fazer pela rainha D. Catarina ao corregedor da comarca de Viana, por ocasião do desaparecimento de documentos do cartório, o traslado da carta do príncipe do Brasil, D. Teodósio de Bragança, dirigida ao provedor da comarca de Viana, acerca do donativo dos mosteiros da Congregação para a defesa do reino e sobre a arrecadação executiva das rendas em dívida. Inclui também traslados de documentos relativos ao mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
Apenso e índice feitos em 1718, sendo cartorário o padre D. Bernardo da Trindade.
Refere a Relação e Casa do Porto, a Igreja Colegiada de Santo Estevão de Valença, o mosteiro de Landim e o de Salvador de Moreira.
Tem dois índices.