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Apresenta a seguinte informação: "Traslado autêntico que em pública-forma se tirou de todos os títulos antigos de todas as capelas pertencentes a este Mosteiro de São Marcos da Ordem de São Jerónimo, o qual traslado se fez em virtude de uma régia provisão que o mesmo Real Mosteiro alcançou de sua alteza real o príncipe regente nosso senhor para o mesmo fim. O qual traslado se fez extrair dos originais que existem no cartório do sobredito Real Mosteiro e sendo cartorário dele o muito reverendo padre frei Francisco de São José, filho e professo do mesmo mosteiro, foi autorizada na forma da dita provisão no ano de 1807". A provisão que autoriza o traslado é de 7 de Setembro de 1800. Termo do traslado e autenticação de 29 de Outubro de 1807. Folhas rubricadas por António Cardoso de Carvalho Homem do Amaral. Tem índice. Inclui provisões, testamentos, documentos sobre os bens de Santar e a compra de terras, doação feita à Ordem de São Jerónimo para a fundação do Mosteiro de São Marcos por D. Brites de Meneses. Menciona as Capelas de D. Maria da Silva, de Estêvão Luís, de Diogo Moniz e sua mulher Brites da Silva, de João de Seiça e Maria Rodrigues, sua mulher, do capitão João Vieira de Mesquita, do Regedor Aires da Silva, de D. Maria de Vilhena, mulher de Fernão Teles da Silva, de Manuel André, de Brites de Pinho, de Brites Rebela, de Leoniz da Costa, de Pedro Francisco, do capitão João da Silva, instituidor por sua mulher D. Branca Coutinho, de Manuel Pestana, de Ambrósio da Costa Alvarenga, de Mestre Lopo, cónego da Sé de Coimbra, de João Gomes da Silva. Encadernação de solapa, em pastas de cartão cobertas de pergaminho. Vestígio de atacas. Lombada com quatro nervuras. Corte encarnado.
Inquirição tirada junto dos moradores das terras por frei João Tates, prior do mosteiro de São Marcos e por Gonçalo Fernandes de Sequeira, escudeiro e escrivão, morador na Guarda, com carta de excomunhão passada por João Esteves Bernardo, cónego da Sé e ouvidor geral do bispado da Guarda, dada em 13 de Julho de 1489. No início do tombo está tresladado o testamento de Diogo Soares, e de sua mulher, D. Beatriz, pelo qual fazem doação dos seus bens ao mosteiro de Santa Maria da Piedade, que mandaram fazer na sua terra de Senhorim, havida por escambo com o Rei, cujo original foi escrito pelo mestre escola de Viseu, em Lisboa a 8 de Fevereiro de 1472. No fólio 2 está registado «Tombo antigo de Val d'Azares (...)»; na encadernação é dito que «não he autentico porque não he feito por escrivão público», e tem a cota do cartório do mosteiro de São Marcos «Almº de Santar, saco Diogo Soares, Mº 2». Inclui documento mencionando a capela de Fernão Teles.
Página de título com inicial ornada e título enquadrado por filete encarnado. Encadernação de carneira impressa a seco: losango inscrito em cercadura rectangular. Lombada de cinco nervuras. Pastas com enchimento feito de diversos fólios de impresso antigo: "Liber II". "Scriptum Antonij Andree in arte veteri et in divisionibus boetij cum questonibus eiusdem". "Predicamento". Vestígios de fecho. Corte vermelho.
Apresenta "Índex dos privilégios que se acham copiados neste Livro que tem a mesma fé e crédito que os originais conforme a provisão de sua magestade concedida a este Mosteiro": - Provisão do rei D. Felipe sobre as confirmações de privilégios e doações (f. 1v). - Doação que o rei D. Afonso V fez dos bens de Tentúgal que João Gomes da Silva vinculou à Capela que instituíu em este Mosteiro (f. 3v). - Privilégio de vários reis por que libertam aos oficiais deste Mosteiro (f. 5v). - Privilégio para que os escrivães de Tentúgal possam vir a este Mosteiro escrever os papéis que forem precisos (f. 8). - Privilégio para juiz privativo (f. 10). - Privilégio para podermos mandar fazer sal nas marinhas que temos em Vagos (f. 13). - Carta de doação que o rei D. Afonso V fez a este Mosteiro do padroado da igreja [de Santiago] de Vagos, inserta na anexação que dele fez ao Mosteiro o Bispo de Coimbra, D. João Galvão (f. 17v). - Alvará para não pagarmos sisa e outro algum direito de tudo aquilo que o Mosteiro comprar e vender (f. 24v). - Alvará para não pagarmos quarto das fazendas de Tentúgal, nem oitavo do vinho, nem dar aposentadoria (f. 25). - Alvará para serem coutados os dois olivais de Tentúgal e o pombal (f. 26). - Alvará para ser o nosso cerco, vinhas e terras coutadas com certas penas e para tomarmos terra da charneca (f. 26 v.º). As primeiras vinte e três folhas compreendem o traslado autêntico dos originais mostrados pelo padre prior cartorário do Mosteiro, feito pelo tabelião Manuel Mendes de Carvalho, do lugar de Monforte, termo de Coimbra, em 19 de Junho de 1732. Concertados com o tabelião da vila de Ançã, Manuel Pinto Rebelo. Pública forma destinada ao livro dos privilégios do arquivo do Mosteiro, das provisões passadas pela Torre do Tombo, para serem remetidas ao Tribunal das Confirmações Gerais. Passada pelo tabelião Francisco Teixeira da Rocha, privativo do Mosteiro de São Marcos, a pedido do padre Frei Francisco Xavier, portador de uma petição feita em nome do Mosteiro e dirigida ao licenciado Francisco Coutinho Pereira, juiz dos órfãos e sisas na vila de Tentúgal, pelo Marquês de Cadaval. Datada de Tentúgal, 17 de Setembro de 1779 (f. 23v a 30v). Pública forma de dezassete conhecimentos apresentados pelo citado padre cartorário do Mosteiro, destinada ao mesmo livro, passada pelo referido tabelião, mediante petição do Mosteiro e despacho dado pelo Dr. Eusébio Tavares Mendes Barreto, vereador mais velho e juíz dos Órfãos e Sisas da vila de Tentúgal. Datada desta Vila, 4 de Julho de 1779 [f. 31 a 39v].
Medição e demarcação dos bens de casais mandada fazer pelo Rei, a petição do mosteiro de São Marcos, por Alvará dirigido aos juízes da dita vila, dado em Évora, a 28 de Março de 1533. Este é o traslado do tombo pedido pelo procurador do Mosteiro, Frei João de Lisboa para o levar para o seu cartório. Foi juíz do tombo, Miguel Fernandes, e escrivão, Pero Afonso, tabelião. Bens medidos por vara craveira, de 5 palmos a vara (cf. f. 58). Os casais estão numerados à margem. A f. 58 v.º surge referido o «tombo velho». Título da capa «Tombo antigo de Val de Azares, que por provizão d el Rei fizeram os juízes de Celorico a instancia deste Mosteiro. Principia em nove d' Janeiro do anno de 1535. Está trasladado no L.º 2.º do tombo onde as folhas deste vão citadas». Capa em pergaminho de solapa na pasta superior, resto de atacas em pele.
Trata-se de um códice com dois cadernos. Capa em pergaminho recoberta por encadernação cartonada coberta de brim pintado a óleo. Vestígios de atacas de pele.
Contém nove documentos de Autos de posse de 24 a 27 de Março de 1762 em que foi procurador do mosteiro de São Marcos, frei Joaquim de São José Magalhães. Contém escrituras de venda de bens ao prior de Cordinhã, padre Ascenso de Oliveira, e de aforamento, datadas de 1704, de 1712, 1714, 1715, 1738, 1739, 1746. Segundo os resumos, os documentos contém escrituras de propriedades compradas pelo prior a várias pessoas que são identificadas, indicando o valor da aquisição, e a sua localização: no couto de Outil, em Vila Nova de Outil; assim como o valor do foro. Capa de pergaminho. Inserta encontra-se uma carta de Manuel António Gonçalves Veloso dirigida a frei José de Santa Maria Paxão, do dito mosteiro, escrita em Outil, a 12 de Agosto de 1824.
Traslado autêntico dos autos de demarcação, medição e tombo feito por Manuel Barreto de Faria, tabelião público na vila de Tentúgal pelo Marquês de Ferreira, e escrivão do Tombo por provisão régia; tirado dos autos que ficaram em seu poder. Foi Juíz do Tombo, o licenciado Tomé Couceiro Lobo, prior do Mosteiro; frei Bernardo de Évora, Página de título com inicial ornada enquadrado por filete encarnado. Capa em pergaminho com resto de atacas em pele.
Traslado autêntico. Página de título enquadrado por moldura, a que se segue o fólio com o brasão do Mosteiro. Inclui o traslado Alvará régio, feito em Lisboa em 2 de Janeiro de 1628, para se tombarem e demarcarem as fazendas do Mosteiro, cometido a Tomé Couceiro Lobo, aprovado na Mesa do Desembargo do Paço para o serviço régio, como juíz do tombo, mandando dar o traslado autêntico ao Procurador do Mosteiro. Segue-se o traslado da Provisão, feita em Lisboa a 1 de Março de 1749, para se tombarem as fazendas do Mosteiro dirigida ao bacharel Luís António Pereira de Barros [ouvidor da Comarca de Tentúgal e juíz do tombo] para tomar um escrivão, e ir em pessoa ver os bens e propriedades, ouvindo as partes a que tocar com o Procurador do Mosteiro, indicando todas os actos que terá de assegurar, mandando que com os autos o escrivão faça um livro de tombo de todos os bens, concertado, assinado, numerado e rubricado pelo dito bacharel, a fim de ser entregue ao dito Procurador, para o ter em sua guarda. O salário do bacharel e o do escrivão do tombo bem como o valor da escrita eram pagos pelos requerentes, o Prior e Monges do Mosteiro de São Marcos, da Congregação de São Jerónimo. A petição do alvará de nomeação do juíz do tombo, solicita a medição e demarcação de todos os bens situados em diversos lugares, que nomeia e situa, mencionando que havia muitos anos não o eram, estando usurpados e alheados. Termo de conclusão pelo escrivão Caetano de Távora Souto Maior, em 9 de Julho de 1750; Despacho em 10 de Julho do mesmo ano. Prior do Mosteiro: frei Caetano de São José, procurador nomeado para assistir pessoalmente a todas as demarcações e requerer o que fosse do interesse do Mosteiro, padre frei Álvaro de Faria. Autos de medição e de Reconhecimento de bens em posse de diversas pessoas feitos entre 14 de Julho e 13 de Outubro de 1750. Procurações (uma das Religiosas de Santa Clara de Coimbra, outra das Religiosas do Lorvão, entre outras). Termo de encerramento datado de 29 de Dezembro de 1750. Contém índice dos documentos trasladados e das fazendas do lugar de Quimbres. Os Documentos trasladados são: Pública forma do Testamento de João Gomes da Silva passada a requerimento de frei Fernando das Chagas, frade do Mosteiro de São Jerónimo do Mato, em Lisboa, no Paço do Concelho, a 27 de Agosto de 1451. Alvará da Administração da Capela a D. Brites de Meneses, dado em Sintra, a 20 de Setembro de 1448, a qual foi aia da rainha e mulher de Aires Gomes da Silva, filho de João Gomes da Silva. Este fundou, edificou e fez-se sepultar em uma Capela situada em São Marcos, no termo da Quinta de São Silvestre. D. Brites de Meneses requereu e recebeu por doação régia a administração da Capela. Na presente doação, feita em Lisboa, no Paço real, em 28 de Julho de 1451, entrega a capela, os bens anexados e terreno à Ordem de São Jerónimo, para nele edificar um mosteiro e cumprir tudo pela alma do fundador, de acordo com o seu testamento. A doação foi autorizada por carta de mercê do rei D. Afonso V, dada em Lisboa a 3 de Agosto de 1451, concedendo também ao novo mosteiro os privilégios e liberdades dados por si e por seus antecessores aos mosteiros da referida Ordem. Carta da Rainha, que tinha arrematado os bens da capela, para que o seu procurador que deles tinha tomado posse, os desse aos padres, feita em Lisboa a 9 de Fevereiro de 1452. Posse da ermida e bens da Capela dada aos padres frei João Velho, frei Nuno, e frei Marcos, da Ordem de São Jerónimo, na ermida de São Marcos em 21 de Março de 1452, na presença de Estêvão Pires criado do Infante D. Pedro, e ouvidor da Senhora Infanta D. Isabel. Alvará de mercê dos matos e maninhos ao redor do Mosteiro, em Tentúgal, a 24 de Setembro de 1452. Alvará para ser coutado o cerco, vinhas e olivais do Mosteiro, dado em Coimbra 8 de Outubro de 1453. Inclui mais dois alvarás de doação e de confirmação de doação. Encadernação de solapa, em pastas de cartão cobertas de carneira impressa a seco, lombada de cinco nervuras, rótulo impresso a dourado. Nas pastas podem ver-se duas cercaduras, uma interior com motivos florais, outra exterior com motivos geométricos. Corte encarnado. Dentro do livro encontram-se os seguintes documentos: "Botica de São Marcos" contendo listas de nomes de pessoas organizados por topónimos; um fragmento remetendo para o f. 90 e 91 relativo a aguilhadas; um documento truncado relativo a Francisco de Azeredo de Entre Douro e Minho, possuidor de cinco aguilhadas de terra, no sítio das Pontes (f. 95 v-96); Carta dirigida a Frei Manuel de Santa Rita e Vasconcelos, D. Prior do Mosteiro de São Marcos, enviada de Verride [?] mencionando a próxima liquidação de uma dívida ao Mosteiro.
"São traslados em raso das bulas concedidas à Ordem. E para bem, e serem autênticas houveram de ser estes traslados assinados em pública forma por um notário, conferidos com os originais". De facto, antes do primeiro traslado no fólio 1, encontra-se um meio fólio escrito por António José da Costa, notário apostólico, datado de 1 de Julho de 1766 certificando que, estando a decorrer a reforma do cartório do Mosteiro pelo padre frei Francisco Xavier de Santa Paula, cartorário, procurador geral, e nele professo, lhe foi apresentado o presente Livro "com as bulas e rótulos" transcritas desde o fólio 1 ao fólio 111v, para que as autenticasse e conferisse com as próprias que se encontravam no cartório; o que se fez em virtude da Bula concedida aos mosteiros da Ordem pela qual os transuntos e letras apostólicas concedidas tivessem e exibissem a mesma fé e crédito que as originais. Trata-se do traslado autêntico (Évora, 14 de Maio de 1481) da Bula "Sacri Ordinis fratrum Sancti Hyeronimi secundum instituta Sancti Augustini" do Papa Calisto III, dada em Roma, em 25 de Dezembro de 1457. Encontram-se exclusivamente traslados das bulas concedidas à Ordem em geral e a outros mosteiros. Segue-se a fólio 1 o texto que vai até fólio 111 (salto de f. 88 para 90 e 95 para 99 por erro de numeração). No fólio 111v, encontra-se de novo a autenticação do notário apostólico António José da Costa, com a mesma data. Assina também o cartorário frei Francisco Xavier de Santa Paula. Em f. solto no início do livro, encontra-se a advertência de que nele se não encontram transcritas todas as bulas que há no mosteiro. Contém dois índices. Encadernação em carneira, lombada com quatro nervuras.