Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

37 records were found.

A carta de foro está datada de 1229-05, Arouca. O traslado foi feito a pedido de Martim Gomes, morador no Burgo. Tabelião: João Estevães, com sinal público.
Notário: Tiago Anes. Tem fragmento de selo de cera encarnada, pendente por cordão encarnado.
No testamento deixa: a Guiomar Fernandes e Maria Fernandes, a quantia de Sá, na paróquia de Santa Eulália. Em troca deviam elas dar ao mosteiro, anualmente, alimentos e uma quantia para a vestiaria. Por morte delas ficaria ao Mosteiro; A Maria Martins, sua filha, a Quinta de Sendim; Deu liberdade a Maior do Porto, sua escrava. Tabelião: Pedro Anes, com sinal público.
Pelo testamento deixa: a Martim Gil, seu irmão, os bens em Beja, com o consentimento de D. Maior Martins; ao Mosteiro de Arouca, uma pitança tirada dos seus rendimentos de Coimbra e Além Douro; à vestiaria do mesmo mosteiro, o rendimento de Torres Vedras; a D. Maior Martins, 100 libras anuais do seu rendimento de Sintra, que à morte desta passarão para as sobrinhas Guiomar Fernandes e Maria Fernandes, que as deixarão ao mosteiro quanto morrerem; a Domingos Peres, o casal de Outeiro, em Novelas; aos irmãos e ao mosteiro todos os bens por partir; a várias pessoas, certas quantias em dinheiro e peças de vestuário.
Pelo testamento original datado de 1286-06-23, deixa: a Martim Gil, seu irmão, os bens em Beja, com o consentimento de D. Maior Martins; ao Mosteiro de Arouca, uma pitança tirada dos seus rendimentos de Coimbra e Além Douro; à vestiaria do mesmo mosteiro, o rendimento de Torres Vedras; a D. Maior Martins, 100 libras anuais do seu rendimento de Sintra, que à morte desta passarão para as sobrinhas Guiomar Fernandes e Maria Fernandes, que as deixarão ao mosteiro quanto morrerem; a Domingos Peres, o casal de Outeiro, em Novelas; aos irmãos e ao mosteiro todos os bens por partir; a várias pessoas, certas quantias em dinheiro e peças de vestuário. Tabelião: Miguel Aires, tabelião de Coimbra com sinal público.
Notário: João, vice-chanceler. Testemunhas: Lourenço Gomes, Gonçalo Pereira, Martinho, Soeiro.
D. Mafalda Sanches de Portugal, filha do rei D. Sancho I e da rainha D. Dulce de Aragão, nasceu em 1195 ou 1196, e faleceu a 1 de maio de 1256. Foi infanta de Portugal e rainha de Castela por um breve período de tempo pelo seu casamento com Henrique I de Castela (1515-1516). Por volta de 1220 recolheu-se no Mosteiro de Arouca, fazendo-o passar da Ordem de São Bento para a Ordem de Cister. É venerada sob o nome de Rainha Santa Mafalda, ou Beata Mafalda, cuja beatificação foi declarada pelo papa Pio VI em 1793.
Notário: Pedro. Feito em presença da rainha D. Mafalda. Tem um selo de cera branca e fragmento de outro selo de cera branca, pendentes por cordão azul.
Em troca deviam dar-lhe um quarteiro de milho e perdoar-lhe todas as malfeitorias feitas no dito casal. Tabelião: João Estevães, com sinal público.
As jurisdições do civil ficam para o o bispo e para a Igreja do Porto e as jurisdições do crime ficavam para o rei. As jurisdições em causa são: couto da Régua, no julgado de Penaguião e Godim; couto de Louriz, no julgado de Aguiar de Sousa; couto de São Pedro da Cova, no julgado de Gondomar; couto de Crestuma, no julgado da Feira; couto de Paranhos, no julgado da Maia; couto de Sandoado, no julgado de Cabanões; couto de Santo Tirso de Meinedo, no julgado de Lousada; couto de Campanhã, no julgado da Maia e Campanhã. Giral Esteves foi árbitro na questão. Escrivão: Afonso Martins do Amaral.
Tabelião: João Estevães, com sinal público. Por sua vez, o mosteiro emprazou-lhe, em sua vida, 16 casais em Faldreu, Curujeira, Póvoa do Carvalho, Lamas da freguesia de São Martinho de Tropeço, Arna na freguesia de Rossas, Sanfim na freguesia de Várzea, perto de Espinho, Bouça, Godim, Bidoeiro e Cavelho no julgado de Lafões. Carta partida por ABC, na margem inferior.
Carta partida por ABC, na margem superior. Letra I inicial a duas cores, castanho e encarnado. Vestígios de dois selos pendentes, perfurações do suporte. Notário: Pedro.
A carta de confirmação está datada de 1292-05-23, Arouca. A doação é feita a seu irmão Pais Soares e sua mulher Teresa Gomes, de todos os seus bens, com condição de os ditos familiares repartirem com ela todo os outros herdamentos dos pais, Soeiro Peres e Constança Afonso.
Trata-se do segundo testamento do rei D. Sancho I. Tem junto uma transcrição do testamento, em papel, com a seguinte anotação: "Esta cópia foi tirada face dos referidos pergaminhos n.º 1 e n.º 36 que são dois exemplares do mesmo testamento do rei D. Sancho I. O do n.º 1 é mais antigo e a sua letra é coeva do reinado do dito rei; o do n.º 36 é cópia dele, posto que bem escrita; ambos estão danificados com nódoas de humidade que apagaram alguns bordos de escrita; porém à vista de ambos tirou esta cópia frei Bento de Santa Gertrudes, D. abade do Mosteiro de São João de Pendorada e cartorário-mor da Congregação de São Bento aos 26 de setembro de 1823."