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Contém registos de pagamentos de serviços, de animais, de panos, de material para a botica, de obras, de escravos, de peles, de resmas de papel, da imagem de Santa Maria Madalena feita por João de Ruão (Setembro, f. 18 v.), do estudo de um cónego em Paris (Outubro, f. 23), de livros, dois deles comprados a Germão Galhardo, impressor, e a Afonso Gonçalves de Itália (?) (Novembro, f. 27v.-28v.; Fevereiro de 1535, f. 40; Março, f.46; Maio, f. 53 v.; Junho, f. 59), despesas de viagens e de fretes, couros de bezerros para encadernar livros (Janeiro, f. 35 v.), a "Bernaldus Blajanus" guarda-mor dos estudos (Maio, f. 52), a Diogo de Gouveia e a António Gomes, mestres de Gramática (Maio, f. 52 e Junho, f. 61v.), da viagem a Alcalá para ir buscar os mestres para os estudos (Junho, f. 56v.-57, 60v.), de uma imagem do Menino Jesus feita por Eduardo, imaginário (Junho, f. 59), a Pero Fernandes, pergaminheiro (Junho, f. 59v.), de custas de feitos e demandas, ao organista (Junho, f. 61), a Vasco Fernandes, pintor, de 4 retábulos para o Mosteiro (Junho, f. 61v.), aos capelães de São João, ao prior de Quiaios, do corregimento da Igreja e do celeiro de Condeixa, entre outros.
Inclui a tomada de contas feita a D. Damião, camarário, a D. Francisco, procurador, e a D. Pedro, escrivão do convento, feita na casa da Fazenda do Mosteiro, pelo prior castreiro D. Manuel e por três irmãos deputados, em 22 de Junho de 1535, assinada por frei Brás. Nesta se refere o pagamento feito a Francisco Vaz e a Heitor Fernandes, ourives, que faziam o turíbulo para a sacristia.
Dentro do documento encontra-se um pequeno fragmento, com apontamento de despesas feitas em 1532, 1533, e 1534, mencionando seis carneiros em Agosto deste último ano. Está solto.
A Igreja pertencia à jurisdição do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
Manuscrito autógrafo, com registos de acontecimentos relativos a invasões e tomadas de cidades, a nascimentos, deslocações, falecimentos e lugares de sepultura de pessoas régias e eclesiásticas, a factos de diversos reinados, à ocorrência de fenómenos naturais - anos secos, sismos, eclipses, chuvas -, entre outros.
O primeiro registo reporta-se ao ano 317; o último registo do f. 27 data de 1406 (E. 1444).
Contém documentação tipologicamente diversa dos seguintes mosteiros:
- Santa Cruz de Coimbra - mct. 1
- São Simão da Junqueira - mct. 2
- São Pedro de Folques - mct. 3
- Santa Maria de Seiça - mct. 4
- Santa Ana de Coimbra - mct. 5
- Santa Maria de Celas? - mct. 6
- São Paulo de Almaziva - mct. 7
Foral manuelino.
Álvares é referido como sendo do Mosteiro de Folques.
O documento está autografado pelo rei e assinado por Fernão de Pina.
O Livro Santo começado no ano de 1155, 24.º da fundação do mosteiro, foi concluído durante o priorado de D. João César (1196-1226). Primeiro cartulário de Santa Cruz, cujos documentos foram escritos por Pedro Alfarde, cónego do mosteiro que veio a ser prior (1184-1190).
Contém o "Librum Testamentorum", o "Librum Venditionum simul et Comutationum", a "Vita Tellonis" e a "Vita Sancti Martini Sauriensis".
Contém também os privilégios pontifícios mais antigos dados ao mosteiro, privilégios reais, doações, convenções, pleitos, contratos agrários além da proposta dos novos valores das Vitae.
Inclui a minuta do tesouro achado no mosteiro, datada da véspera de Nossa Senhora da Assunção, do ano de 1539, fazendo referência ao roubo de moedas francesas e mouriscas com descrição e desenho das segundas (f. 22 v., 23 v.).
Iniciais com decoração a vermelho.
Tem índice no início.
Códice feito no tempo de D. João Teotónio, segundo prior de Santa Cruz, entre 1162 e 1181.
Contém bulas, documentos régios de D. Afonso Henriques, testamentos, doações, compras e vendas, escambos entre outros documentos, num total de 411 documentos.
Refere os lugares das propriedades do mosteiro.
Texto escrito a duas colunas, rubricado a vermelho, iniciais a cores.
Contém documentação tipologicamente diversa dos seguintes mosteiros:
- Santa Cruz de Coimbra - mct. 1
- São Simão da Junqueira - mct. 2
- Mosteiro de São Pedro de Folques - mct. 3
- Santa Clara de Coimbra - mct. 4
- Santa Maria de Seiça - mct. 5
- São Bernardo de Portalegre - mct. 6
- Colégio da Ordem da Santíssima Trindade de Coimbra - mct. 7
- Colégio de São Tomás de Coimbra - mct. 8
- Igreja de São Pedro de Coimbra - mct. 9
- São Paulo de Almaziva - mct. 10
Demarcações feitas na presença de João Gordo, notário apostólico, que escreveu estes tombos a requerimento de Pero Vaz, cónego do mosteiro.
Contém as pertenças dos casais de Moldes, a demarcação entre São Simão e São Estevão e São Pedro de Rates, dos casais da aldeia de São Martinho do Outeiro, a demarcação da igreja e aldeia de Santo Isidro, do casal de Quintela, freguesia de Agrevai, do casal de Santa Cristina, freguesia de Touginha, do casal de Santo Estevão da aldeia de Estromariz, freguesia de São Pedro de Estromariz, dos casais da aldeia de Vila Velha, do casal de Vilar da Anta, freguesia de Bagunte, do casal da freguesia de Cima, freguesia de Santa Maria de Bagunte, dos casais da freguesia e assento da igreja de São Cristóvão, do casal de Quinta do Carvalhal de Cima, freguesia de São Estevão, da Bouça do Viso, do cortinhal de Maldês, das bouças do Vale de Santo Isidro e de Cima da igreja de Santo Isidro.
Demarcações feitas na presença de João Gordo, notário apostólico, que escreveu estes tombos a requerimento do prior do mosteiro de Santa Cruz.
Contém as pertenças dos casais do Barreiro, do Esperal( ?), do casal Gontinho, de São Mamede, do Ral, de Vilar do Mato, do Rial, de Jozim (?), do Barro, da Subida, de Pero (?), do casal Continho, e do casal das Ledas, datado de 2 de Agosto de 1502. Contém ainda o título das herdades do casal da Ponte, aldeia de Vila Verde, freguesia de Santa Maria de Bagunte, trasladado por António Nogueira, notário apostólico, presente na demarcação, a requerimento de Francisco Peres, cónego e procurador do Mosteiro, em 3 de Setembro de 1545.
No final do livro está registada uma "Lembrança das vigararias deste mosteiro".
João Pedro, prior e guarda-mor do tesouro, Domingos João, almoxarife e Estevão Pedro, escrivão e tabelião de Coimbra.
Provavelmente referente a frades da Ordem de São Bento.
Contém o casal da aldeia de Calvos, da quinta de Pejeiros e dos seus 4 casais, do casal de Frontão, freguesia de São Simão, dos casais da freguesia e assento da igreja de Santo André de Parada, do casal de Oliveira, freguesia de Santo Estevão, azenha da Carvalha, moinhos e bouças que lhe andam acostados, do casais da freguesia de Santa Leocádia (Locaia) de Fradelos, da azenha do Mato, do casal do Carvalhal, no couto do Mosteiro, da quinta da Chantada, freguesia de São Simão.
Contém uma doação de leiras, situadas no Carvalhal, à igreja de São Cristóvão, feita no ano de 1503.
Contém os prazos do mosteiro e da Universidade. Tem junto um caderno dos dízimos da capela, escrito em letra do século XVIII.
Encadernação em couro impresso a seco, com dois rectângulos concêntricos, tendo o de dentro, os cantos com uma flor e no centro, um elefante com uma fortaleza no dorso. Lombada com flores impressas a ouro.
Contém o diferendo decorrente do esbulho da jurisdição cível e crime a que procedeu João da Costa, corregedor da Estremadura, em Quiaios, Alhadas, Cadima, Verride, e Louriçal, lugares do termo de Montemor-o-Velho, bem como a apelação e a intimação de apelação feitas ao Papa e Igreja de Roma, da causa em que foram partes, o rei, o príncipe, e a vila de Montemor, contra o mosteiro, dada por Lourenço Vasques, desembargador e vigário geral pelo senhor D. Jorge, a João de Cantanhede, procurador dos feitos e causas pertencentes ao bispo, datados de Lisboa, na claustra da Sé «no lugar omde sse acustuma fazer audiemçia aos fectos e causas ecclessiasticas» (cf. 1º f. da intimação de apelação, 5ª linha), respectivamente, a 23 de Fevereiro e a 23 de Maio de 1478, feitos por João Rodrigues, clérigo do Porto, notário apostólico (documento solto). Contém selo de chapa.
Apresenta na folha de rosto a seguinte informação: "Necrologium CongregationisCC. [Canonicarum] RR. [Regularum] in Lusitania. Ad usum Chori in Monasterio S. Crucis. Pars I. Anno Domini 1766."
Obituário caligrafado, com a seguinte estrutura interna: folha de rosto; [advertência ao leitor] (f. 2); 181 fólios, cada um dos quais correspondendo a um dia do ano (frente e verso). O documento termina no dia 30 de Junho e curiosamente não prevê, certamente por lapso, o dia 29 de Fevereiro.
Cada página apresenta sempre o mesmo arranjo gráfico: à cabeça, o mês e a paginação; grande rectângulo central com o dia do mês, sobre uma vinheta decorativa caligrafada, seguindo-se os nomes dos falecidos (primeira inicial O caligrafada a vermelho); nas duas colunas laterais, o local do óbito e jazida (à esquerda: locus sepulceri) e o ano do óbito (à direita: annus). Com raríssimas excepções, quase todas as páginas foram apenas preenchidas na frente, a tinta vermelha (vinheta, rectângulo e colunas) e negra (mês e nomes).
Como é indicado no rosto ("in Lusitania"), os registos referem-se a óbitos ocorridos nos diferentes mosteiros da Ordem dos Cónegos Regulares de Santo Agostinho (mais tarde Cónegos Regrantes de Santa Cruz de Coimbra, ou Crúzios), desde a fundação da ordem em Portugal, e não apenas aos de Santa Cruz, embora estes últimos estejam representados com maior número de ocorrências. O óbito mais antigo registado é o do bispo de Lamego D. Godinus (1118). O último é de 1834, data em que a ordem foi extinta.
Tem encadernação da época, inteira de carneira, com os dois planos idênticos: aplicações metálicas nos cantos, super-libros e fechos. Decoração rectângular a ouro (roulette), com quartos de círculo contornando os cantos. Super-libros de Santa Cruz de Coimbra: armas de Portugal, muito ornamentadas, tendo como timbre o cordeiro pascal. Corte das folhas dourado e cinzelado.
Apresenta no f. -1 o seguinte termo: "Livro da receita da sacristia em o qual se contem as relíquias, ouro, prata, ornamentos e cousas preciosas do uso da igreja que foram entregues a D. Constantino, sacristão-mor, o ano de 1537".
Tem os seguintes registos: cruzes, relicários de ouro e prata, cálices, castiçais e outras pratas, livros forrados de prata, pontifical episcopal, ornamentos, ornamentos usados, tapeçaria, castiçais.
Contém outros registos semelhantes relativos às peças que foram entregues a D. Cipriano, sacristão-mor, por mandado do prior D. Aleixo, em 1550-12-12 (f. 1-17); a D. Damião, sacristão-mor, em 1558-07-04 (f. 17v-18v); a D. Agostinho, 2.º sacristão-mor, pelo prior D. Lourenço, em 1561-06-18 (f. 21-44); a D. Agostinho e D. Augustinho e D. Fulgêncio, em tempo do prior D. Lourenço (f. 45-46) ; a D. Fulgêncio, sacristão-mor, em 1564-08-31 (f. 46v) ; a D. Cipriano, sacristão-mor, em 1566-07-23 (f. 47); a D. Bento, sacristão em tempo do padre geral D. Jorge, 1569-06-19 (f. 48-48v); a D. Leonardo, sacristão-mor, em 1562-05-29 (f. 49); a D Justiniano, sacristão-mor, em 1575-05-18 (f. 50-50v); a D. Cipriano, sacristão-mor, no trienio po padre D. Pedro (f. 51-51v); a D. Urbano da Caridade no trienio de D. Lourenço de Jesus, em 1579-05-02 (f. 52- 53); a D. Justianiano, sacristão-mor, pelo padre geral D. Pedro, em 1581-06-19 (f. 53).
Contém documentação tipologicamente diversa dos seguintes mosteiros:
- Santa Cruz de Coimbra - mct. 1
- São Jorge de Coimbra - mct. 2
- São Simão da Junqueira - mct. 3
- São Pedro de Folques - mct. 4
- Colégio da Sapiência de Santo Agostinho - mct. 5
- Colégio de São Bento - mct. 6
- Santa Maria de Seiça - mct. 7
- São Francisco de Vale de Pereiras - mct. 8
- São Paulo de Almaziva - mct. 9
Contém documentação tipologicamente diversa dos seguintes mosteiros:
- Santa Cruz de Coimbra - mct. 1
- São Jorge de Coimbra - mct. 2
- São Simão da Junqueira - mct. 3
- Santa Maria de Seiça - mct. 4
- São Bernardo de Portalegre - mct. 5
- Santa Clara de Coimbra - mct. 6
- Convento de Nossa Senhora do Sepulcro de Trancoso - mct. 7
- São Paulo de Almaziva - mct. 8