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Livros de tombo das escrituras de Santa Cruz mandados fazer no mosteiro por D. Manuel, por alvará dado em Almeirim a 29 de Novembro de 1517, a requerimento do prior e convento, e em resposta a uns apontamentos feitos por Afonso Dias, secretário do infante D. Afonso (administrador perpétuo) e escrivão público do tombo e das escrituras tocantes ao mosteiro. Foram cometidos a dois escrivães encarregues de tresladarem e concertarem as escrituras do cartório em livros de pergaminho, a saber, a Afonso Dias, e a frei Luís de Parada, frade do mosteiro, por ser «latino» e começados em 1518. Têm trasladado o juramento dos escrivães, na presença do prior castreiro e do veador, feito por Henrique de Parada, escrivão público das escrituras e contratos tocantes ao mosteiro, em 22 de Março de 1518. Foram escritos numa só coluna, de acordo com o dito alvará, com excepção dos livros 8.º e 9.º. Em cumprimento de um capítulo do regimento dos tombos, de 20 de Abril de 1518, citado no instrumento de aprovação e concerto, os traslados foram assinados, concertados e aprovados pelo prior castreiro do mosteiro, Gaspar Fernandes (do livro primeiro ao sétimo) e por Brás Lopes no livro oitavo, pelo veador Gregório Lourenço, escudeiro da Casa Real, e pelos escrivães. Afonso Dias já não assina o livro oitavo. Os tombos receberam a aprovação régia de D. Manuel, dada em Évora, a 9 de Novembro de 1519, e de D. João III, dada em Lisboa, a 8 de Março de 1522. Também designados por Livros de Leitura Nova de Santa Cruz de Coimbra.
Contém registos de pagamentos de serviços, de animais, de panos, de material para a botica, de obras, de escravos, de peles, de resmas de papel, da imagem de Santa Maria Madalena feita por João de Ruão (Setembro, f. 18 v.), do estudo de um cónego em Paris (Outubro, f. 23), de livros, dois deles comprados a Germão Galhardo, impressor, e a Afonso Gonçalves de Itália (?) (Novembro, f. 27v.-28v.; Fevereiro de 1535, f. 40; Março, f.46; Maio, f. 53 v.; Junho, f. 59), despesas de viagens e de fretes, couros de bezerros para encadernar livros (Janeiro, f. 35 v.), a "Bernaldus Blajanus" guarda-mor dos estudos (Maio, f. 52), a Diogo de Gouveia e a António Gomes, mestres de Gramática (Maio, f. 52 e Junho, f. 61v.), da viagem a Alcalá para ir buscar os mestres para os estudos (Junho, f. 56v.-57, 60v.), de uma imagem do Menino Jesus feita por Eduardo, imaginário (Junho, f. 59), a Pero Fernandes, pergaminheiro (Junho, f. 59v.), de custas de feitos e demandas, ao organista (Junho, f. 61), a Vasco Fernandes, pintor, de 4 retábulos para o Mosteiro (Junho, f. 61v.), aos capelães de São João, ao prior de Quiaios, do corregimento da Igreja e do celeiro de Condeixa, entre outros. Inclui a tomada de contas feita a D. Damião, camarário, a D. Francisco, procurador, e a D. Pedro, escrivão do convento, feita na casa da Fazenda do Mosteiro, pelo prior castreiro D. Manuel e por três irmãos deputados, em 22 de Junho de 1535, assinada por frei Brás. Nesta se refere o pagamento feito a Francisco Vaz e a Heitor Fernandes, ourives, que faziam o turíbulo para a sacristia. Dentro do documento encontra-se um pequeno fragmento, com apontamento de despesas feitas em 1532, 1533, e 1534, mencionando seis carneiros em Agosto deste último ano. Está solto.
Livros de tombo das escrituras de Santa Cruz mandados fazer no mosteiro por D. Manuel, por alvará dado em Almeirim a 29 de Novembro de 1517, a requerimento do prior e convento, e em resposta a uns apontamentos feitos por Afonso Dias, secretário do infante D. Afonso (administrador perpétuo) e escrivão público do tombo e das escrituras tocantes ao mosteiro. Foram cometidos a dois escrivães encarregues de tresladarem e concertarem as escrituras do cartório em livros de pergaminho, a saber, a Afonso Dias, e a frei Luís de Parada, frade do mosteiro, por ser «latino» e começados em 1518. Têm trasladado o juramento dos escrivães, na presença do prior castreiro e do veador, feito por Henrique de Parada, escrivão público das escrituras e contratos tocantes ao mosteiro, em 22 de Março de 1518. Foram escritos numa só coluna, de acordo com o dito alvará, com excepção dos livros 8.º e 9.º. Em cumprimento de um capítulo do regimento dos tombos, de 20 de Abril de 1518, citado no instrumento de aprovação e concerto, os traslados foram assinados, concertados e aprovados pelo prior castreiro do mosteiro, Gaspar Fernandes (do livro primeiro ao sétimo) e por Brás Lopes no livro oitavo, pelo veador Gregório Lourenço, escudeiro da Casa Real, e pelos escrivães. Afonso Dias já não assina o livro oitavo. Os tombos receberam a aprovação régia de D. Manuel, dada em Évora, a 9 de Novembro de 1519, e de D. João III, dada em Lisboa, a 8 de Março de 1522. Também designados por Livros de Leitura Nova de Santa Cruz de Coimbra.
Caderno da receita e despesa do tesouro de D. Afonso III, guardado no mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, taxa dos benefícios do reino.
Manuscrito autógrafo, com registos de acontecimentos relativos a invasões e tomadas de cidades, a nascimentos, deslocações, falecimentos e lugares de sepultura de pessoas régias e eclesiásticas, a factos de diversos reinados, à ocorrência de fenómenos naturais - anos secos, sismos, eclipses, chuvas -, entre outros. O primeiro registo reporta-se ao ano 317; o último registo do f. 27 data de 1406 (E. 1444).
Livros de tombo das escrituras de Santa Cruz mandados fazer no mosteiro por D. Manuel, por alvará dado em Almeirim a 29 de Novembro de 1517, a requerimento do prior e convento, e em resposta a uns apontamentos feitos por Afonso Dias, secretário do infante D. Afonso (administrador perpétuo) e escrivão público do tombo e das escrituras tocantes ao mosteiro. Foram cometidos a dois escrivães encarregues de tresladarem e concertarem as escrituras do cartório em livros de pergaminho, a saber, a Afonso Dias, e a frei Luís de Parada, frade do mosteiro, por ser «latino» e começados em 1518. Têm trasladado o juramento dos escrivães, na presença do prior castreiro e do veador, feito por Henrique de Parada, escrivão público das escrituras e contratos tocantes ao mosteiro, em 22 de Março de 1518. Foram escritos numa só coluna, de acordo com o dito alvará, com excepção dos livros 8.º e 9.º. Em cumprimento de um capítulo do regimento dos tombos, de 20 de Abril de 1518, citado no instrumento de aprovação e concerto, os traslados foram assinados, concertados e aprovados pelo prior castreiro do mosteiro, Gaspar Fernandes (do livro primeiro ao sétimo) e por Brás Lopes no livro oitavo, pelo veador Gregório Lourenço, escudeiro da Casa Real, e pelos escrivãeSão Afonso Dias já não assina o livro oitavo. Os tombos receberam a aprovação régia de D. Manuel, dada em Évora, a 9 de Novembro de 1519, e de D. João III, dada em Lisboa, a 8 de Março de 1522. Também designado por Livros de Leitura Nova de Santa Cruz de Coimbra.
Livros de tombo das escrituras de Santa Cruz mandados fazer no mosteiro por D. Manuel, por alvará dado em Almeirim a 29 de Novembro de 1517, a requerimento do prior e convento, e em resposta a uns apontamentos feitos por Afonso Dias, secretário do infante D. Afonso (administrador perpétuo) e escrivão público do tombo e das escrituras tocantes ao mosteiro. Foram cometidos a dois escrivães encarregues de tresladarem e concertarem as escrituras do cartório em livros de pergaminho, a saber, a Afonso Dias, e a frei Luís de Parada, frade do mosteiro, por ser «latino» e começados em 1518. Têm trasladado o juramento dos escrivães, na presença do prior castreiro e do veador, feito por Henrique de Parada, escrivão público das escrituras e contratos tocantes ao mosteiro, em 22 de Março de 1518. Foram escritos numa só coluna, de acordo com o dito alvará, com excepção dos livros 8.º e 9.º. Em cumprimento de um capítulo do regimento dos tombos, de 20 de Abril de 1518, citado no instrumento de aprovação e concerto, os traslados foram assinados, concertados e aprovados pelo prior castreiro do mosteiro, Gaspar Fernandes (do livro primeiro ao sétimo) e por Brás Lopes no livro oitavo, pelo veador Gregório Lourenço, escudeiro da Casa Real, e pelos escrivãeSão Afonso Dias já não assina o livro oitavo. Os tombos receberam a aprovação régia de D. Manuel, dada em Évora, a 9 de Novembro de 1519, e de D. João III, dada em Lisboa, a 8 de Março de 1522. Também designado por Livros de Leitura Nova de Santa Cruz de Coimbra.
Livros de tombo das escrituras de Santa Cruz mandados fazer no mosteiro por D. Manuel, por alvará dado em Almeirim a 29 de Novembro de 1517, a requerimento do prior e convento, e em resposta a uns apontamentos feitos por Afonso Dias, secretário do infante D. Afonso (administrador perpétuo) e escrivão público do tombo e das escrituras tocantes ao mosteiro. Foram cometidos a dois escrivães encarregues de tresladarem e concertarem as escrituras do cartório em livros de pergaminho, a saber, a Afonso Dias, e a frei Luís de Parada, frade do mosteiro, por ser «latino» e começados em 1518. Têm trasladado o juramento dos escrivães, na presença do prior castreiro e do veador, feito por Henrique de Parada, escrivão público das escrituras e contratos tocantes ao mosteiro, em 22 de Março de 1518. Foram escritos numa só coluna, de acordo com o dito alvará, com excepção dos livros 8.º e 9.º. Em cumprimento de um capítulo do regimento dos tombos, de 20 de Abril de 1518, citado no instrumento de aprovação e concerto, os traslados foram assinados, concertados e aprovados pelo prior castreiro do mosteiro, Gaspar Fernandes (do livro primeiro ao sétimo) e por Brás Lopes no livro oitavo, pelo veador Gregório Lourenço, escudeiro da Casa Real, e pelos escrivãeSão Afonso Dias já não assina o livro oitavo. Os tombos receberam a aprovação régia de D. Manuel, dada em Évora, a 9 de Novembro de 1519, e de D. João III, dada em Lisboa, a 8 de Março de 1522. Também designado por Livros de Leitura Nova de Santa Cruz de Coimbra.
Livros de tombo das escrituras de Santa Cruz mandados fazer no mosteiro por D. Manuel, por alvará dado em Almeirim a 29 de Novembro de 1517, a requerimento do prior e convento, e em resposta a uns apontamentos feitos por Afonso Dias, secretário do infante D. Afonso (administrador perpétuo) e escrivão público do tombo e das escrituras tocantes ao mosteiro. Foram cometidos a dois escrivães encarregues de tresladarem e concertarem as escrituras do cartório em livros de pergaminho, a saber, a Afonso Dias, e a frei Luís de Parada, frade do mosteiro, por ser «latino» e começados em 1518. Têm trasladado o juramento dos escrivães, na presença do prior castreiro e do veador, feito por Henrique de Parada, escrivão público das escrituras e contratos tocantes ao mosteiro, em 22 de Março de 1518. Foram escritos numa só coluna, de acordo com o dito alvará, com excepção dos livros 8.º e 9.º. Em cumprimento de um capítulo do regimento dos tombos, de 20 de Abril de 1518, citado no instrumento de aprovação e concerto, os traslados foram assinados, concertados e aprovados pelo prior castreiro do mosteiro, Gaspar Fernandes (do livro primeiro ao sétimo) e por Brás Lopes no livro oitavo, pelo veador Gregório Lourenço, escudeiro da Casa Real, e pelos escrivãeSão Afonso Dias já não assina o livro oitavo. Os tombos receberam a aprovação régia de D. Manuel, dada em Évora, a 9 de Novembro de 1519, e de D. João III, dada em Lisboa, a 8 de Março de 1522. Também designado por Livros de Leitura Nova de Santa Cruz de Coimbra.
Livros de tombo das escrituras de Santa Cruz mandados fazer no mosteiro por D. Manuel, por alvará dado em Almeirim a 29 de Novembro de 1517, a requerimento do prior e convento, e em resposta a uns apontamentos feitos por Afonso Dias, secretário do infante D. Afonso (administrador perpétuo) e escrivão público do tombo e das escrituras tocantes ao mosteiro. Foram cometidos a dois escrivães encarregues de tresladarem e concertarem as escrituras do cartório em livros de pergaminho, a saber, a Afonso Dias, e a frei Luís de Parada, frade do mosteiro, por ser «latino» e começados em 1518. Têm trasladado o juramento dos escrivães, na presença do prior castreiro e do veador, feito por Henrique de Parada, escrivão público das escrituras e contratos tocantes ao mosteiro, em 22 de Março de 1518. Foram escritos numa só coluna, de acordo com o dito alvará, com excepção dos livros 8.º e 9.º. Em cumprimento de um capítulo do regimento dos tombos, de 20 de Abril de 1518, citado no instrumento de aprovação e concerto, os traslados foram assinados, concertados e aprovados pelo prior castreiro do mosteiro, Gaspar Fernandes (do livro primeiro ao sétimo) e por Brás Lopes no livro oitavo, pelo veador Gregório Lourenço, escudeiro da Casa Real, e pelos escrivãeSão Afonso Dias já não assina o livro oitavo. Os tombos receberam a aprovação régia de D. Manuel, dada em Évora, a 9 de Novembro de 1519, e de D. João III, dada em Lisboa, a 8 de Março de 1522. Também designado por Livros de Leitura Nova de Santa Cruz de Coimbra.
Livros de tombo das escrituras de Santa Cruz mandados fazer no mosteiro por D. Manuel, por alvará dado em Almeirim a 29 de Novembro de 1517, a requerimento do prior e convento, e em resposta a uns apontamentos feitos por Afonso Dias, secretário do infante D. Afonso (administrador perpétuo) e escrivão público do tombo e das escrituras tocantes ao mosteiro. Foram cometidos a dois escrivães encarregues de tresladarem e concertarem as escrituras do cartório em livros de pergaminho, a saber, a Afonso Dias, e a frei Luís de Parada, frade do mosteiro, por ser «latino» e começados em 1518. Têm trasladado o juramento dos escrivães, na presença do prior castreiro e do veador, feito por Henrique de Parada, escrivão público das escrituras e contratos tocantes ao mosteiro, em 22 de Março de 1518. Foram escritos numa só coluna, de acordo com o dito alvará, com excepção dos livros 8.º e 9.º. Em cumprimento de um capítulo do regimento dos tombos, de 20 de Abril de 1518, citado no instrumento de aprovação e concerto, os traslados foram assinados, concertados e aprovados pelo prior castreiro do mosteiro, Gaspar Fernandes (do livro primeiro ao sétimo) e por Brás Lopes no livro oitavo, pelo veador Gregório Lourenço, escudeiro da Casa Real, e pelos escrivãeSão Afonso Dias já não assina o livro oitavo. Os tombos receberam a aprovação régia de D. Manuel, dada em Évora, a 9 de Novembro de 1519, e de D. João III, dada em Lisboa, a 8 de Março de 1522. Também designado por Livros de Leitura Nova de Santa Cruz de Coimbra.
Códice factício composto por pergaminhos cosidos, e colocados em caixa de madeira, com formato de livro. Contém um preito e demanda entre o mosteiro do Salvador de Grijó e um escudeiro e criado do rei D. Duarte, e sua mulher, sobre os lugares de Verride, do bispado de Coimbra, e de Sirgueiros, o couto de Tarouquela e casais de Vilar, no julgado de Gaia, termo e bispado do Porto, datado de 24 de Abril de 1452 (doc. n.º 78). Contém, também, os forais de São Romão (Seia), de Tourais, e de Lavarabos. A documentação refere Diogo de Castilho, D. Maior Martins, de Boelhe, soror de Santa Cruz de Coimbra, D. Mónia Martins, cónega regular, a rainha D. Isabel. Refere ainda a albergaria de Poiares, o mosteiro de Santa Clara e o convento de Celas da Ponte, em Coimbra. Faltam os f. 81, 84-89, 91, 93, 95, 96, 98, 99, 103, 109, 110.
Códice factício composto por pergaminhos cosidos, e colocados em caixa de madeira, com formato de livro. Contém, no f. 43, um alvará e certidão de Frei Brás de Braga, governador e reformador do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, sobre as propriedades, que por mandado régio, foram dadas aos colégios de Coimbra.
Códice factício contendo 58 doc. emprazamentos (renúncias, trespasse de vida com novo emprazamento), aforamentos e um escambo.
Contém documentação tipologicamente diversa dos seguintes mosteiros: - Santa Cruz de Coimbra - mct. 1 - São Simão da Junqueira - mct. 2 - São Pedro de Folques - mct. 3 - Santa Maria de Seiça - mct. 4 - Santa Ana de Coimbra - mct. 5 - Santa Maria de Celas? - mct. 6 - São Paulo de Almaziva - mct. 7
Livros de tombo das escrituras de Santa Cruz mandados fazer no mosteiro por D. Manuel, por alvará dado em Almeirim a 29 de Novembro de 1517, a requerimento do prior e convento, e em resposta a uns apontamentos feitos por Afonso Dias, secretário do infante D. Afonso (administrador perpétuo) e escrivão público do tombo e das escrituras tocantes ao mosteiro. Foram cometidos a dois escrivães encarregues de tresladarem e concertarem as escrituras do cartório em livros de pergaminho, a saber, a Afonso Dias, e a frei Luís de Parada, frade do mosteiro, por ser «latino» e começados em 1518. Têm trasladado o juramento dos escrivães, na presença do prior castreiro e do veador, feito por Henrique de Parada, escrivão público das escrituras e contratos tocantes ao mosteiro, em 22 de Março de 1518. Foram escritos numa só coluna, de acordo com o dito alvará, com excepção dos livros 8.º e 9.º. Em cumprimento de um capítulo do regimento dos tombos, de 20 de Abril de 1518, citado no instrumento de aprovação e concerto, os traslados foram assinados, concertados e aprovados pelo prior castreiro do mosteiro, Gaspar Fernandes (do livro primeiro ao sétimo) e por Brás Lopes no livro oitavo, pelo veador Gregório Lourenço, escudeiro da Casa Real, e pelos escrivãeSão Afonso Dias já não assina o livro oitavo. Os tombos receberam a aprovação régia de D. Manuel, dada em Évora, a 9 de Novembro de 1519, e de D. João III, dada em Lisboa, a 8 de Março de 1522. Também designado por Livros de Leitura Nova de Santa Cruz de Coimbra.
Códice factício composto por pergaminhos cosidos, e colocados em caixa de madeira, com formato de livro. A documentação refere Inês Anes, cirieira, Luís Álvares, medidor do celeiro da Sé, Luís Anes, procurador do Tojal e administrador do mosteiro de São Cristóvão de Lafões.
Códice factício composto por pergaminhos cosidos, e colocados em caixa de madeira, com formato de livro. Contém uma apelação relativa a dízimos, um alvará e sentenças sobre coimas, a confirmação régia relativa ao contrato sobre os pastos e lavoura de Treixedo, o compromisso com os clérigos de Leiria, concertos relativos à vala de água de Ançã, com o mosteiro de Seiça, e sobre dízimos de Alfafar, demarcações, cartas de doação, de escambo, sentenças, entre outros documentos. A documentação refere Pêro Botelho, juiz, e Vicente Gil, escrivão, ambos da Alfândega de Lisboa, Fernão Anes, sirieiro, Gomes de Paiva, beneficiado na Sé de Lisboa, Vasco Martins da Cunha, senhor de Pinheiro, Pero Fernandes, escrivão, João Esteves, clérigo, João de Ruão, Pero Moniz, cantor e escrivão.
Contém documentos datados de 1544-1747. Contém o traslado de sentenças do juízo do Isento e da Legacia, e de documentos relativos à dívida do usual que pagava o estado eclesiástico e secular, ao tabaco que se escondia, à publicação da bula contra as cinco preposições do Jansenismo, às Igrejas de Antosede, Ateanha, Quintã, Ribeira de Frades e Vale de Coelha, ao escambo estabelecido entre o mosteiro e D. Fernando de Castela 1249-1250 [E. 1287-1288], entre outros documentos.
Contém documentos datados de 1107-1624. Contém uma provisão, vendas, doações, prazos, sentenças, autos de posse, traslado dos forais de Cadima e Arazede dados pelo rei D. Manuel em 1514. Também designados por Livros novos das cópias: leitura novíssima do reinado de D. João V.
Livros de tombo das escrituras de Santa Cruz mandados fazer no mosteiro por D. Manuel, por alvará dado em Almeirim a 29 de Novembro de 1517, a requerimento do prior e convento, e em resposta a uns apontamentos feitos por Afonso Dias, secretário do infante D. Afonso (administrador perpétuo) e escrivão público do tombo e das escrituras tocantes ao mosteiro. Foram cometidos a dois escrivães encarregues de tresladarem e concertarem as escrituras do cartório em livros de pergaminho, a saber, a Afonso Dias, e a frei Luís de Parada, frade do mosteiro, por ser «latino» e começados em 1518. Têm trasladado o juramento dos escrivães, na presença do prior castreiro e do veador, feito por Henrique de Parada, escrivão público das escrituras e contratos tocantes ao mosteiro, em 22 de Março de 1518. Foram escritos numa só coluna, de acordo com o dito alvará, com excepção dos livros 8.º e 9.º. Em cumprimento de um capítulo do regimento dos tombos, de 20 de Abril de 1518, citado no instrumento de aprovação e concerto, os traslados foram assinados, concertados e aprovados pelo prior castreiro do mosteiro, Gaspar Fernandes (do livro primeiro ao sétimo) e por Brás Lopes no livro oitavo, pelo veador Gregório Lourenço, escudeiro da Casa Real, e pelos escrivãeSão Afonso Dias já não assina o livro oitavo. Os tombos receberam a aprovação régia de D. Manuel, dada em Évora, a 9 de Novembro de 1519, e de D. João III, dada em Lisboa, a 8 de Março de 1522. Também designado por Livros de Leitura Nova de Santa Cruz de Coimbra.
Códices factícios compostos por 65 pergaminhos cosidos, separados em três maços de "sentenças", e colocados em caixa de madeira, com formato de livro: - N.º 1 - doc. 1 a 23 (numeração a vermelho 1231 a 1253) - N.º 2 - doc. 1 a 17 (numeração a vermelho 1254 a 1270) - N.º 3 - doc. 1 a 25 (numeração a vermelho 1271 a 1295).
Foral manuelino. Álvares é referido como sendo do Mosteiro de Folques. O documento está autografado pelo rei e assinado por Fernão de Pina.
O Livro Santo começado no ano de 1155, 24.º da fundação do mosteiro, foi concluído durante o priorado de D. João César (1196-1226). Primeiro cartulário de Santa Cruz, cujos documentos foram escritos por Pedro Alfarde, cónego do mosteiro que veio a ser prior (1184-1190). Contém o "Librum Testamentorum", o "Librum Venditionum simul et Comutationum", a "Vita Tellonis" e a "Vita Sancti Martini Sauriensis". Contém também os privilégios pontifícios mais antigos dados ao mosteiro, privilégios reais, doações, convenções, pleitos, contratos agrários além da proposta dos novos valores das Vitae. Inclui a minuta do tesouro achado no mosteiro, datada da véspera de Nossa Senhora da Assunção, do ano de 1539, fazendo referência ao roubo de moedas francesas e mouriscas com descrição e desenho das segundas (f. 22 v., 23 v.). Iniciais com decoração a vermelho. Tem índice no início.
Códice feito no tempo de D. João Teotónio, segundo prior de Santa Cruz, entre 1162 e 1181. Contém bulas, documentos régios de D. Afonso Henriques, testamentos, doações, compras e vendas, escambos entre outros documentos, num total de 411 documentos. Refere os lugares das propriedades do mosteiro. Texto escrito a duas colunas, rubricado a vermelho, iniciais a cores.
Contém documentação tipologicamente diversa dos seguintes mosteiros: - Santa Cruz de Coimbra - mct. 1 - São Simão da Junqueira - mct. 2 - Mosteiro de São Pedro de Folques - mct. 3 - Santa Clara de Coimbra - mct. 4 - Santa Maria de Seiça - mct. 5 - São Bernardo de Portalegre - mct. 6 - Colégio da Ordem da Santíssima Trindade de Coimbra - mct. 7 - Colégio de São Tomás de Coimbra - mct. 8 - Igreja de São Pedro de Coimbra - mct. 9 - São Paulo de Almaziva - mct. 10
Códice factício composto por pergaminhos cosidos, e colocados em caixa de madeira, com formato de livro. Contém vários cadernos de prazos, aforamentos, uma carta de compra, escambos, um contrato sobre a água e o moinho do Rol entre outros documentos relativos às avenças, à enfermaria do mosteiro, à mesa do prelado (inclui os prazos feitos por D. João de Noronha, administrador do mosteiro, f. 130). Contém o traslado em pública forma do Foral de Anadia (f. 23-26v). A documentação refere a capela dos mártires, André Anes, escrivão do mosteiro, Henrique de Parada, Afonso Dias, secretário do prior (f. 159), Diogo Afonso, Estevão Anes, Pero de Figueiredo e Rui de Sá, vedores do mosteiro, Gil Sanches, ourives, João Gonçalves, porteiro da infante D. Isabel de Aragão, João de Lamego, cozinheiro de Santa Cruz, diversos judeus, João de Figueiró, moço da estribeira do senhor D. João, Mem Gonçalves, criado do prior, mestre João, boticário, Martim Anes, clérigo, mestre Lopo, doutor, mestre Rodrigo, mercador, Pero Afonso, arcediago de Vouga, Pero Martins, anadel dos besteiros do conto, Pero Esteves, mercador de Lisboa, Vicente Anes, prior de Aguada, Vicente Homem, criado do infante, Vasco Martins, vigário e cónego da Sé de Coimbra, o conde de Monsanto. Tem algumas iniciais ornamentadas.
Códice factício composto por pergaminhos cosidos, e colocados em caixa de madeira, com formato de livro. A documentação refere Cosme Pires, cirieiro, Luís Vasques, sobrinho do prior D. António, Diogo de Castilho, João Rodrigues Homem, filho do desembargador Rodrigo Homem, João de Ruão, Luís Vasques, meirinho do bispo D. Luís Coutinho, Rui Martins, porteiro do mosteiro, Vicente Fabrício, catedrático, e a albergaria de Santa Sofia.
Códice factício composto por pergaminhos cosidos, e colocados em caixa de madeira, com formato de livro. Contém cartas de escambo, de aforamento, de avença, de doação, prazos e certidões de prazos, de aforamentos, de um privilégio de D. Afonso II (datado de 1264) e uma sentença. A documentação refere algumas terras do termo de Leiria, Santarém, Sintra, a albergaria de Poiares, as casas que pertenceram a Mestre Gil das Leis (tesoureiro da Sé de Lisboa), situadas em Sintra (doc. 128 e 130).
Códice factício composto por pergaminhos cosidos, e colocados em caixa de madeira, com formato de livro. A documentação refere Francisco Nunes Torres, vedor da rainha D. Isabel, e o hospital de São Lázaro.
Feito por Gregório Lourenço, vedor do mosteiro, que por regimento régio tinha incumbência de demarcar todas as terras e outros bens de raiz situados em Coimbra e em redor dela, até 10 léguas, juntamente com Nuno de Parada, escrivão das demarcações. No começo do tombo, num conjunto de fólios numerados de 533 a 570, estão alguns documentos respeitantes à demarcação e partilha do prazo da Chaqueda, em Penela, e a bens situados em Leiria e na Arrifana (Poiares), dos anos de 1516-1526, 1538, 1539, e 1541. Tem dois índices. Encadernação de pastas de cartão cobertas de couro, lombada com ferros dourados, com o monograma do Mosteiro e data do livro a enquadrá-lo, rótulo vermelho impresso a dourado.
D. António da Anunciação, cónego regular de Santo Agostinho da congregação de Santa Cruz de Coimbra.
Actas do concílio de Basileia (1441-1445).
Domingos Gomes foi prebendeiro das rendas de Santa Cruz e António de Oliveira foi vigário geral da jurisdição eclesiástica do mosteiro. A confirmação da instituição da capela e morgado foi dada por carta de D. Felipe, datada de Lisboa, 6 de Agosto de 1604. Este tombo, destinado a ser conservado no cartório do mosteiro é o dos traslados. O cartório dos privilégios, bens e fazenda da Universidade de Coimbra encontrava-se no cartório de Santa Cruz.
Contém registos relativos à apresentação e confirmação de vigários perpétuos das igrejas anexas ao mosteiro, em cumprimento de um dos decretos do Concílio de Trento, e de curas removíveis «ad nutum», em cada ano, registos sobre desmembramento e anexação de igrejas, memórias delas, ordenados, obrigações, entre outros traslados feitos pelos notários apostólicos, Diogo Coutinho, António de Gouveia, Pero de Oliveira, e António Dias Negrão, a requerimento dos padres cartorários D. Simão das Chagas, D. Brás e D. José da Anunciação, e tirados dos próprios existentes no cartório. Contém, também, a indicação da cota dos documentos nele existentes, que dizem respeito a cada igreja. No início tem um índice feito em 1623, que organiza as igrejas por filiais, unidas, anexadas, apresentações antigas, as que se acharam na Torre do Tombo, entre outras. Tem ainda uma licença concedida pelo mosteiro aos moradores da quinta de Ateanha, relativa à capela de São Martinho, de 1553 (v. doc. cosido a seguir ao f. 81), e um requerimento dos fregueses da igreja de São Miguel da Ribeira que está solto.
Contém índice organizado por topónimos remetendo para os sumários dos documentos. O número do maço corresponde ao número do livro.
Livro feito a partir do Breviário Romano e doutros livros a pedido do prior crasteiro e do colégio, por ocasião «... dos suprimentos de que se novamente fazem nesta casa de Sancta Cruz » (cf. título que antecede a tavoada). Escrito em a duas colunas, cadernos com assinatura. Capitulares ornadas na «tavoada».
Demarcação de bens pertencentes à mesa conventual, à mesma e aniversários, à enfermaria, à vestiaria dos cónegos, feito pelo licenciado Jorge Lopes, ouvidor das terras de Santa Cruz e juiz das demarcações das propriedades do mosteiro e por Pero Afonso, escrivão, para os anos de 1544 e 1551. Contém o traslado de uma demarcação de 4 casais em Bolho, tirado de um livro de demarcações feito por Diogo Lourenço, veador, em 1564 (f. 11 a 34v.). Contém ainda registos de encabeçamentos de bens, feitos pelo vedor, na casa da fazenda do Mosteiro, e escritos por João de Figueiredo, escrivão da fazenda, em Fevereiro, Março e Maio de 1518 (f. 280 a 296v.), uma sentença relativa a um casal do mosteiro, datada de 1551 (f. 310 a 315v.), um alvará de D. Manuel mandando ao prior castreiro e ao vedor que tomassem posse da horta e pombal, situados dentro do circuito do mosteiro e mandando sair os oficiais casados que vivessem com suas famílias no dito espaço, reservando esse direito a Gregório Lourenço, veador, seguido da respectiva tomada de posse, 1516-1517 (f. 317-318). Tem ainda, um emprazamento e um aforamento feitos em 1533, 1534 e uma certidão de emprazamento dada em 1597 e o título das marinhas de Tavarede. Tem índice. Encadernação de pastas de cartão cobertas de couro, lombada com ferros dourados, com o monograma do Mosteiro e data do livro a enquadrá-lo, rótulo vermelho impresso a dourado.
Capela do Mosteiro de Santa Cruz com as verbas em pública forma dos testamentos dos respectivos instituidores.
Contém a carta régia relativa à elevação da igreja principal de Leiria em Sé catedral e à constituição do bispado de Leiria, apartando-se do Mosteiro a sua jurisdição e rendas, dada em Évora a 13 de Julho de 1545 (v. f. 92). Tem índice. Dentro deste livro encontra-se um caderno com o Registo das cartas e alvarás régios para o Cancelário (1538-1626). A numeração dos documentos da cópia coincide com as do original. O f. 116 contém uma folha com o sumário de várias cartas de D. Filipe.
Contém traslados de prazos e de renovação de prazos, feitos por Domingos Alves de Freitas, escrivão público de todas as coisas tocantes e pertencentes aos bens, rendas, cartório e tombo do Mosteiro, o mesmo dos livros novos das cópias, tresladados de seus livros de notas e autenticados com o seu sinal público e raso. Tem índice.
Registo de alvarás e de cartas de D. João III, confirmando alvarás anteriores dados em nome do cardeal D. Henrique, administrador perpétuo do mosteiro, ou dados em nome do infante D. Duarte, comendatário perpétuo do mosteiro, de mercê de ofícios, do priorado e das obras que decorriam no mosteiro, de esmolas em pães do refeitório a várias pessoas e também em dinheiro à Misericórdia de Coimbra, ou ordenando rações e vestiaria às Donas do mosteiro de São João de Santa Cruz, recolhidas no mosteiro de Santa Ana de Coimbra (1542) (cf. doc. do f. 24), a carta régia de criação do bispado e cidade de Leiria, e seu desmembramento do priorado de Santa Cruz (f. 83-83v.), alguns registos de pagamentos, o rol das coisas que o Infante deu a seus criados (f. 91-93), entre outros assuntos. As citadas provisões notificavam os oficiais da fazenda do infante D. Duarte, a fazerem o respectivo assento nos livros da sua fazenda e a darem as ordens de pagamento anuais ao recebedor das rendas do priorado, devendo as mesmas ser registadas no livro da fazenda do Mosteiro, e no livro de despesas do recebedor, pelo escrivão deste cargo. O contador tomava as contas anualmente aos oficiais que recebiam e despendiam rendas do mosteiro ou do que houvesse de dar conta, enviava-as recenseadas e assinadas por si à Corte, onde eram entregues a quem o rei determinasse, sendo-lhe depois enviadas as quitações dos recebedores assinadas pelo rei (f. 42-43v.). Registos feitos por Simão de Figueiredo, escrivão da fazenda do priorado de Santa Cruz de Coimbra (v. f. 39), rubricado por Vasco Fernandes Ribeiro, contador do mesmo, que também tinha o ofício das obras (f. 42-44 e 96 v.). Tem solto um resumo do conteúdo.
Contém admoestações feitas pelo provisor e vigário geral do Isento, pelo padre geral e por padres visitadores a pessoas presas no aljube do Isento ou mandadas vir à sua presença, ao mosteiro ou durante as visitas feitas à igreja de São Miguel da Ribeira, à capela de Nossa Senhora da Tocha, à quinta da Fonte Quente (freguesia de São João da Quintã) e à freguesia de São Martinho de Ateanha. Refere as culpas resultantes das devassas das visitas e relativas a costumes - vinho, maus tratos, relações ilícitas, mancebia, trabalho em dias santos de guarda e não cumprimento do preceito dominical, má língua, jogos de cartas e bola. Vigários gerais do Isento: D. João de Nossa Senhora da Graça, que rubricou todo o livro e fez os termos de abertura e encerramento datados de 1743, e D. António da Anunciada. Livro com interesse para o levantamento de profissões e da toponímia.
Cartas escritas dos mosteiros de São Vicente, do Salvador do Porto, de Grijó, de Leiria, onde Frei Brás permaneceu durante alguns meses dos anos de 1539, 1542-1545, 1547-1550 e 1552. Refere assuntos como o ofício de cancelário, o tesouro achado por Pedro de Figueiredo, a participação de João de Ruão nas obras das Casas da Congregação, os órgãos pequenos que Heitor Lobo terá levado de Santa Cruz para o Salvador do Porto, a reformação dos edifícios e dos seus moradores, entre outros assuntos. Tem índice.
Contém 5 livros, a saber, livro 1 (de 1 de Junho de 1554 a 29 de Julho de 1559), livro 2 (de 7 de Agosto de 1559 a 22 de Janeiro de 1574), livro 3 (de 14 de Março de 1574 a 10 de Janeiro de 1601), livro 4 (de 8 de Novembro de 1599 a 1 de Julho de 1628), livro 5 (de 8 de Julho de 1628 a 30 de Setembro de 1724. Refere a construção da igreja da Ribeira de Antanhol dos Frades (1554) e da ermida de Almeara (1586), a construção dos paços reais de Xabregas, em Lisboa (1556), o tesouro que Aleixo de Figueiredo achou na torre do Mosteiro (1558), o pagamento da dívida da prata de D. Manuel (1558), a livraria de Mestre Fabrício (1563), os luteranos nos portos de França (1567), a peste em Lisboa (1569) e no lugar da Saúde, em Coimbra (1580), bens, rendas, esmolas, legítimas, o pedido feito por D. Sebastião a Santa Cruz para lhe serem emprestados a espada e do escudo de D. Afonso Henriques e notícia das frotas que foram para África (1578). Refere ainda os mosteiros do Salvador, de Cárquere, de São Jorge - alvará de reformação (1564) e obras - de São Vicente, a Congregação e os mosteiros que lhe foram dados (1577), o contracto estabelecido entre a Universidade e Santa Cruz, em Valhadolid (1606), constituições, breve de Inocêncio XI sobre as deslocações dos religiosos à Cúria Romana (1679), documentos do Núncio sobre o costume de se falar nas Igrejas, a qualidade do discurso das pregações (1688), sobre as representações que nelas se realizavam e a revogação de indultos dados pelo Tribunal da Nunciatura (1720), o decreto de Inocêncio XII sobre os fugitivos e apóstatas e outro do mesmo Papa "de adjectis et (a)(i)?jiciendis" (1693), cartas de frei Gaspar da Encarnação, visitador e reformador dos Cónegos Regulares de Santo Agostinho (1724), capelas, ofícios e cargos - partidos vagos e sua provisão -, direitos, contribuição de Santa Cruz para a obra da ponte de Coimbra e em serviços do concelho. Encadernação em pastas de madeira cobertas de couro impresso a seco, com vestígios de pregos e de fechos, lombada com rótulo impresso a dourado e ferros dourados.
Tombo dos bens do mosteiro, suas demarcações e foros, mandado escrever pelo prior D. Gonçalo, e iniciado em 21 de Maio de 1431 (f. 13), feito por Diego Afonso vedor do citado prior. Contém os bens emprazados do mosteiro situados em Coimbra e seus arredores, em Lisboa e arredores, em Botão, em Cernache, Entre-Douro-e-Minho, os quais foram verificados e escritos por Fernando Álvares, cónego de Braga e procurador do mosteiro (f. 179 e 395-396v.), em Leiria e seu termo, em Santarém e seu termo, Além Douro, e em muitos outros lugares do mosteiro, na sua maioria, trasladados de documentos existentes no cartório. Os bens situados na Beira, no termo de Viseu e no termo de Lafões estão registados num livro com rubricas e items a vermelho, e figuras (f. 325 e 329v.). Contém ainda outros documentos: o traslado de um caderno tirado das inquirições que estavam na «torre de Lixboa», e assinado por Fernão Lopes a pedido de D. Fernando de Meneses (f. 255v.-256), traslados dos forais de Santa Marinha (2), datados de 1150 (E. de 1188), de Ansião, de 1265 (E. 1303), a carta de foro de Anadia, de 1333 (E. 1371), uma notícia sobre o foral de Xira, dado em 1203 (E. 1241) e sobre a linhagem de D. Pedro de Xira (f. 161), o traslado das Ordenações de D. Fernando, publicadas em Atouguia, a 13 de Setembro de 1375 (E. 1413) e em Santarém, e outros, de diversas letras, nomeadamente o intitulado «Este he o meu real tonbo dos bees (sic) de Santarem» (f. 382-384), os bens tirados de um tombo muito antigo que estava na igreja do Salvador de Santarém, por Luís Anes, em 1465 (f. 403 v.-406), os bens situados em Oliveirinha declarados perante Álvaro Fernandes, tabelião do infante D. Henrique, em Seia, a 4 de Abril de 1430 (f.409-409 v.). Tem registos feitos em 1442 quando foi prior D. Gomes, em 1448, (f. 240 e 243). No princípio está uma sentença dada pelo juiz de fora de Coimbra sobre um feito entre partes relativo às águas da vila de Cernache, datado de 1518. Contém uma citação do "Livro da Cidade de Deus" de Santo Agostinho feita pelo padre Pedro de Figueiredo (f. 224). Tem índice e uma tabuada antiga. Alguns cadernos têm assinatura. Encadernação em pastas de madeira cobertas de couro impresso a seco, com vestígios de pregos e de fechos, lombada com rótulo impresso a dourado e ferros dourados.
Demarcações feitas na presença de João Gordo, notário apostólico, que escreveu estes tombos a requerimento de Pero Vaz, cónego do mosteiro. Contém as pertenças dos casais de Moldes, a demarcação entre São Simão e São Estevão e São Pedro de Rates, dos casais da aldeia de São Martinho do Outeiro, a demarcação da igreja e aldeia de Santo Isidro, do casal de Quintela, freguesia de Agrevai, do casal de Santa Cristina, freguesia de Touginha, do casal de Santo Estevão da aldeia de Estromariz, freguesia de São Pedro de Estromariz, dos casais da aldeia de Vila Velha, do casal de Vilar da Anta, freguesia de Bagunte, do casal da freguesia de Cima, freguesia de Santa Maria de Bagunte, dos casais da freguesia e assento da igreja de São Cristóvão, do casal de Quinta do Carvalhal de Cima, freguesia de São Estevão, da Bouça do Viso, do cortinhal de Maldês, das bouças do Vale de Santo Isidro e de Cima da igreja de Santo Isidro.
Demarcações feitas na presença de João Gordo, notário apostólico, que escreveu estes tombos a requerimento do prior do mosteiro de Santa Cruz. Contém as pertenças dos casais do Barreiro, do Esperal( ?), do casal Gontinho, de São Mamede, do Ral, de Vilar do Mato, do Rial, de Jozim (?), do Barro, da Subida, de Pero (?), do casal Continho, e do casal das Ledas, datado de 2 de Agosto de 1502. Contém ainda o título das herdades do casal da Ponte, aldeia de Vila Verde, freguesia de Santa Maria de Bagunte, trasladado por António Nogueira, notário apostólico, presente na demarcação, a requerimento de Francisco Peres, cónego e procurador do Mosteiro, em 3 de Setembro de 1545. No final do livro está registada uma "Lembrança das vigararias deste mosteiro".
João Pedro, prior e guarda-mor do tesouro, Domingos João, almoxarife e Estevão Pedro, escrivão e tabelião de Coimbra.
Contém índice organizado por topónimos remetendo para os sumários dos documentos. Também designados por Livros novos das cópias: leitura novíssima do reinado de D. João V.