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Quantidades de gelatina adicionadas na clarificação do vinho em 1881, 1882, 1886 e 1888.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Indicação dos dias de vindima das “uvas altas". No final nota: «Esta densidade pelo Gl. J. Guyot foi obtida por projecção: pois que na éprouvette em que se costuma fazer os ensaios, o gleucómetro não flutuava, apesar de estar complet.te cheia». Indicação das castas vindimadas, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.) e pelo gleuco-oenometro (Gl. oen.) e temperatura dos mostos. Informações adicionais sobre as condições climatéricas: «tempo borrasco».
No final do texto a nota «O mês de Setembro seco - e antes da vindima houve uma sucessão de 10 dias ardentes de 25 C. à sombra em casa».
Diversas informações sobre a vindima de 1871 na Quinta de Boamense. Registo de diversas informações, desde as condições climatéricas, às castas vindimadas e qualidade das uvas, passando também pela descrição de algumas das fases de produção do vinho. Relativamente às condições climatéricas refere que o ano foi «extremamente húmido e frio», caraterizado por uma Primavera chuvosa, tal como o mês de Setembro que, a par com a chuva, também registou «ventanias fortes, quase todos os dias». Talvez como consequência de condições adversas para a videira, as uvas foram, na sua maioria, de péssima qualidade, tendo sido poucos os cachos que «se encontravam perfeitos». Da vindima, feita a 25 de Setembro, Alberto Sampaio anotou as produções em cestos das castas vindimadas, acrescentando, para cada uma, a qualidade da uva («uva bem madura», «parte boa, parte má», «regular»….). Anotou ainda algumas particularidades sobre fases de produção do vinho: «O mosto foi transportado na noite de 25 de Setembro (dia da vindima) para uma baça onde ficou a assentar até à manhã de 26 (10 horas a uma temperatura de +18c.).»
Colheita 1871. Valores de densidade do mosto de diversas castas.
No final "nota - Estas densidades foram observadas 2 dias antes de começar as vindimas, que foram terminadas no dia 2 de Outubro, regulando a temperatura pela indicada acima».
Colheita de 1872. Indicação das castas vindimadas, estado das uvas e densidade do mosto de cada casta.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Indicação das castas e valores de densidades dos mostos medidas pelo gleuco-oenometro (Gl. oen.) e pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.).
Valores de densidade do mosto das “castas mais comuns da vinha». Indicação das castas vindimadas, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.) e pelo gleuco-oenometro (Gl. oen.) e da temperatura ao ar livre e à sombra.
Diversas informações sobre a vindima e a produção do vinho maduro de 1882. Informações sobre as castas vindimadas, respetivas produções em almudes de vinho e quantidade de aguardente adicionada. Informação da data da trasfega das pipas de clarete (Janeiro de 1883) e das quantidades adicionadas de aguardente e gelatina Coignet.
Nota sobre a adição de gelatina Coignet para a clarificação do vinho clarete produzido em 1885.
A folha AS 383(2) com a anotação: «A vinha de cima deu em 1881 − Ramadas − 7 cestos. Mosc.el preto − 11/2. Paliçadas debaixo − 8». Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1881 na Quinta de Boamense. Indicação das castas vindimadas, temperatura do ensaio de densidade, e respetivos valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro (Gl. oen.) e pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.). Informações detalhadas sobre as várias fases de produção do vinho. Práticas a adotar de futuro, como a necessidade de se efetuar um ensaio à densidade do mosto antes da vindima: «[…] suspendeu-se a vindima, porque ao meio dia ensaiamos uma das qualidades e observou-se que não estavam bem maduras como deveriam estar se fosse feita dias depois. O erro foi proveniente de se não ter ensaiado o mosto, guiando-nos unicamente pela aparência. É necessário fazer sempre um ensaio prévio antes da vindima.»
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Indicação das castas e valores de densidades dos mostos registadas pelo gleuco-oenometro (Gl. oen.) e pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.).
Valores de densidade do mosto de diversas castas plantadas em árvore (vulgarmente denominada “vinha de enforcado”). Indicação das castas e valores de densidades dos mostos medidas pelo gleuco-oenometro (Gl. oen.) e pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.) e temperatura do mosto.
Valores de densidade do mosto de diversas castas plantadas em “cepa baixa”. Indicação das castas, valores de densidades dos mostos medidas pelo gleuco-oenometro (Gl. oen.) e pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.) e temperatura do mosto.
Diversas informações sobre a vindima e à produção do vinho branco. Informações diversas sobre a vindima, nomeadamente qualidade e quantidades de uvas vindimadas, e ainda respeitantes às fases de produção do vinho.
Folha pequena anexa datada de janeiro 1884. Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1883. Indicação do dia da vindima, castas vindimadas, temperatura do ensaio de densidade, e respetivos valores de densidades dos mostos registadas pelo gleuco-oenometro (Gl. oen.) e pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.). Informação sobre as condições climatéricas verificadas no dia da vindima (16º C., tempo nublado), estado das uvas (muito imperfeitas), tratamento dado à uva na dorna e produção (20 almudes).
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1884. Indicação das castas, temperatura do ensaio de densidade, e respetivos valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro (Gl. oen.) e pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.). Informação das condições climatéricas verificadas nos meses de Agosto, Setembro e Outubro. Prática a adotar de futuro em relação à desfolhagem da vinha: «A vindima da vinha foi um pouco precipitada, pois que devia ser colhida 3 dias mais tarde: todavia as uvas estavam a apodrecer, sobretudo o Souzão, devido isto principalmente à esfolha algum tanto antecipada e bastantemente mal feita: fica de aviso que se não deve esfolhar senão 8 ou dez dias antes da vindima.»
Notas sobre a adição de gelatina Coignet para a clarificação do vinho produzido em 1880.
Valores de densidade do mosto de diversas castas e informações respeitantes a vindima de 1898.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1888. Indicação dos dias de vindimas, castas vindimadas, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.) e pelo gleuco-oenometro (Gl. oen.) e temperatura do mosto. Informações adicionais sobre as condições climatéricas verificadas nos dias de vindima.
Anotação a lápis: «Nota remetida a Taveira em 28 Fev. ou 1 Março 97». Valores de densidade do mosto de diversas castas em 1894, 1895, 1896 e 1897. Registo de valores de densidade de diversas castas nacionais (Boal, Souzão, Touriga, Alvarelhão, etc.) e internacionais (Cabernet, Chasselas, Trebiano, etc.) nos anos de 1894, 1895, 1896. Na mesma tabela aparecem também registados, a lápis, valores de densidade de quatro castas (Souzão, Touriga, Alvarelhão e Patorra) no ano de 1897. Alberto Sampaio enviou estes dados ao engenheiro e enólogo José Taveira de Carvalho Pinto de Menezes, segundo o que anotou a lápis na mesma folha onde registou os valores de densidade.
No final do tetxo a nota: «Esta densidade parece-me mais exacta q. as outras q.to à comparação entre o Gl.oen. e densi.tro». / «Densímetro do Dr. Guyot - Açúcar de uva em centésimas de peso».
Valores de densidade do mosto das “uvas altas”. Indicação das castas vindimadas, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.) e pelo gleuco-oenometro (Gl. oen.), temperatura dos mostos e da temperatura ao ar livre, à sombra.
Valores de densidade do mosto (Gleuc. Oenometro Cadet de Vaux) de diversas castas nacionais, francesas e italianas. Informações sobre as condições climatéricas verificadas nos dias da vindima.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a produção do vinho. Informações sobre a produção do vinho: «As uvas espremeram-se na espremedeira nova; para se espremerem facilmente é necessário que um homem lhe dê uma picadela dentro da grade da espremedeira. O mosto deitou-se a desemborrar numa dorna; tirou-se limpo no dia seguinte para dois barris onde fermentou até 24 de Outubro. […] O vinho está bastante claro mas muito ácido. No dia 16 de Nov. administrou-se-lhe 2 litros de água açucarada a 12 gr. do gleucómetro e 1 garrafa [?] de moscatel branco da colheita da casa (1890): […] / O vinho do barril grande engarrafou-se no dia 5 de Abril 1891: em 20 litros (33 garrafas) deitou-se 1 litro de água açucarada a + 5 gr. Do gleucómetro […].»
Indicação do grau alcoólico do vinho verde das ramadas e do clarete. Anotação a lápis: «Vindima de 1896, em 4 de Novembro».
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Indicação do dia da vindima, das castas vindimadas, temperatura do mosto, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro (Gl. oenometro) pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.) e da temperatura à sombra.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Indicação do dia da vindima, das castas vindimadas, temperatura domosto, da densidade, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro (Gl. oenometro) pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.) e da temperatura à sombra. As castas mencionadas no documento que Alberto Sampaio designa por «cepa baixa», isto é, plantadas em cordão, são: Touriga, Souzão, Alvarelhão, Fraga e Boal da Madeira.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Indicação das castas, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gl.. Guyot) e pelo gleucómetro e ainda dos valores de temperatura à sombra.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Indicação do dia da vindima, castas vindimadas, temperatura do mosto e respetivos valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.) e pelo gleuco-oenometro (Gl. oen.) e ainda da temperatura à sombra, ao meio-dia. Informações adicionais relativas à produção das castas e às condições climatéricas verificadas: «ano chuvoso, frio e tardio».
Informação respeitante à vindima do bastardo.
Diversas informações sobre a vindima de 1895. Informações respeitantes às vindimas, nomeadamente locais da vindima − «vinha de cima», «vinha de baixo»−, condições climatéricas nos dias de vindima − «trovoada», «sol com algumas nuvens» −, quantidades vindimadas − «de vindimado apenas uma pipa e meia de vinho ao todo» e, por fim, dias de − «Ramadas da reserva − vindima em 26, 27 e 28 Set»; «Caseiros − Vindimas gerais − 30 Set.».
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1891. Indicação das castas vindimadas e valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro (Gl. oenometro) e pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. J. G.). Informação das condições climatéricas verificadas nos dias de vindima e dos almudes de vinho produzidos: «Produziu ao todo 49 ½ almudes de clarete e 2 almudes branco para espumoso».
Diversas informações sobre a produção de vinho espumoso.
No final do texto a nota: «As uvas desta colheita eram todas muito pouco perfeitas e mal sazonadas». Valores de densidade do mosto de diversas castas.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1875 e à produção do vinho. Indicação dos dias de vindima das várias castas, densidade dos respetivos mostos e temperatura a que foi feito o ensaio. Informação detalhada sobre as várias fases de produção do vinho, parte do qual se destinou a exportação para o mercado brasileiro: «Juntou-se ao bastardo um cesto de uvas = Fraga =, pisou-se durante 10 horas no dia 8 […]. No dia 10 de tarde com uma temperatura de 23 c., e quando o mosto marcava 2 ½ no glucoenometro foi o vinho decuvado; produziu 5 almudes, aos quais se adicionaram 3 litros de aguardente. […] No dia 17 de tarde marcava ½ no glucoenometro, apresentando o paladar de vinho adamado; dei-lhe uma trasfega sobre gás sulfuroso, e adicionei-lhe 1 litro de aguardente. A fermentação não cessou completamente (talvez a operação não fosse bem dirigida), mas nos dias 18 e 19 mal se pressentia, e no dia 22 tinha terminado completamente, apresentando o vinho ainda um paladar adamado. […]».
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Indicação das densidades dos mostos das castas Vinhão e Souzão das ramadas registadas pelo gleucómetro Dr. J. Guyot e pelo gleucómetro nos dias 6 e 14 de Setembro.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a produção do vinho. Indicação das castas vindimadas, valores de densidades dos mostos registadas pelo pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. Guyot) e pelo gleucoenometro e da temperatura à sombra no dia da vindima. Anotações feitas posteriormente a lápis relativas às fases de produção do vinho (trasfega, colagem e adição de aguardente).
Indicação do teor alcoólico do vinho clarete produzido em 1893. Indicação do grau alcoólico do clarete produzido em 1893 (11% de álcool) e ainda dos valores da temperatura e do grau de condensação do ar, registados pelo termómetro (Therm.) e aerómetro (Aerom.).
Diversas informações sobre a produção do vinho clarete. 1893 foi o primeiro ano de tratamento das vinhas com calda bordalesa, um fungicida cúprico usado para combater o míldio na vinha.
Quantidades de gelatina adicionadas ao vinho da colheita de 1892, 1893 e 1894.
Valores de densidade do mosto de diversas castas das ramadas e da vinha. Indicação das castas vindimadas, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. Guyot) e pelo gleucómetro e da temperatura em casa nos dias da vindima. Em 1894 vindimaram-se na Quinta de Boamense as primeiras castas francesas, muito conhecidas, sobretudo uma delas, na actualidade: Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. Ambas as castas, a primeira plantada na vinha, e a segunda na ramada da estrebaria, apresentavam uvas imperfeitas».
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Indicação das castas e valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gl.. Guyot) e pelo gleucómetro.
Notas sobre uvas de diversas castas plantadas nas vinhas da Quinta e Boamense.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1892. Indicação das castas vindimadas e valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro (Gl. oen.) pelo gleucómetro Dr. J. Guyot (Gleuc. Guyot). Alberto Sampaio anotou também que as vinhas se encontravam «fortemente atacadas do mildew».
Notas sobre castas do Douro (Mourisco branco, Gouveio, Malvasia branca, Tinta Amarela, Donzelinho do Castelo, Patorra, Abrunhal, Tinta Carvalha, Mourisco Tinto e Tinto-Cão). Anotações sobre castas do Douro, resultantes de uma visita de Alberto Sampaio à Quinta do Bom Retiro, no Alto Douro, propriedade de Luís de Magalhães. É o rascunho de AS 436. Alberto Sampaio arquivou as duas versões que praticamente não diferem entre si. Todas as castas mencionadas nas anotações de Alberto Sampaio encontravam-se plantadas em Boamense.
Anotações sobre castas do Douro (Mourisco branco, Gouveio, Malvasia branca, Tinta Amarela, Donzelinho do Castelo, Patorra, Abrunhal, Tinta Carvalha, Mourisco Tinto e Tinto-Cão), resultantes de uma visita de Alberto Sampaio à Quinta do Bom Retiro, no Alto Douro, propriedade de Luís de Magalhães. É a versão definitiva de AS 435. Alberto Sampaio arquivou as duas versões que praticamente não diferem entre si. Todas as castas mencionadas nas anotações de Alberto Sampaio encontravam-se plantadas em Boamense.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Informações meteorológicas de finais de Setembro e de quase todo o mês de Outubro.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Nota muito resumida das condições climatéricas verificadas durante a vindima, a qual se limita a «Tempo seco e quente durante toda a vindima». Tabela com a indicação das castas, dias de observação da densidade, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Cadet de Vaux e ainda registo dos valores de temperatura à sombra.
Exemplificação, através de um desenho, do tipo de poda aconselhável para algumas castas internacionais.
Apontamentos da influência da época e do tipo de poda (mais ou menos curta ou, simplesmente, nenhuma) no tempo de rebentação da vinha.
Anotações da poda e rebentação das vides na Quinta de Boamense.
É uma capa e só tem escrito o título.
Identificação das castas de uvas de mesa, proveniências e locais de plantação em Boamense.
Listagem das castas de videiras plantadas no «Terreiro de dentro» em Abril de 1899.
Listagem das castas de videiras plantadas no «Terreiro de dentro» em Janeiro de 1900. Listagem de castas de videiras plantadas no terreiro por trás da Casa de Boamense, com indicação das respetivas proveniências: Ferral grande preto, também conhecida por Oeillade tinta, Branco Grande, Moscatel de Hamburgo, Moscatel preto, Black Hamburgo. No verso da folha, Alberto Sampaio anotou ainda que a vide plantada no terreiro, próximo da casa da ferramenta em Março de 1900 era da casta Alicante e tinha vindo da Casa do Mosteiro de Landim.
Registo dos enxertos de uvas de mesa feitos em Março de 1906, cujos grafos foram dados a Alberto Sampaio por Ricardo Severo o qual, por sua vez, os obteve através do «sócio do Ezequiel Vieira de Castro». Na nota, encontram-se registadas as castas, todas de origem inglesa, enxertadas e a sua localização na vinha («na lata da vinha do alto, para o lado do pinhal, na 2.ª vide», «na lata alta da cancela, entre a vinha de baixo e a do meio (a contar da cancela) no 6.º esteio»…). As castas usadas foram Gross Poulsard, Golden Ken, Gross Saport, Gross Morocco, Golden Champion e Gross Colman. Há ainda uma informação adicional, registada posteriormente, em Março de 1907, que dá conta que as castas Golden Kean e Gross Saport foram reenxertadas em Golden Champion.
Informações diversas sobre engarrafamento e rolhas. Relativamente ao engarrafamento, é dito que a capacidade total de uma garrafa de champagne é de 80 centilitros. Indica também a composição que o vinho deverá ter no ato do engarrafamento ao nível do teor de açúcar, grau alcoólico e ácidos livres, os quais, acrescenta influem de forma significativa no gosto do vinho e «portanto na dose do licor a ajuntar na expedição. À margem Alberto Sampaio anotou números de páginas de uma publicação, antecedidas de um M. Poderá tratar-se de Jules Maumené, autor cujas obras Sampaio consultava. Quanto às rolhas, a obra citada no engarrafamento, sobre a qual Aberto Sampaio não revela o título, continua a ser mencionada nesta parte, remetendo para o número das páginas. No essencial é referido que a rolha deve ser de «cortiça, de primeira qualidade: fina, flexível e sem fendas.»
Identificação dos locais de plantação e da variedade de castas. Numa nota do texto lê-se o seguinte: «Estas vides arrancaram-se em Fevereiro de 1880 e plantaram-se em volta da vinha». Indicação das castas e locais de plantação. As castas indicadas são todas elas castas portuguesas. Para a produção de vinho aparecem mencionadas: Douzelinho, Alvarelhão, Bastardo, Moscatel preto, Touriga, Souzão Moscatel de Jesus, Vinhão e Malvásia. Nas vides que Alberto Sampaio denomina de «sobremesa», conhecidas como uvas de mesa, encontrámos Moscatel Preto, Dedo de Dama, Mourisco, Crato Branco, Alicante e Uva Formosa.
Identificação da variedade de castas e número de vides, por casta, provenientes do viveiro para plantação. Para além da listagem das variedades das castas existentes na vinha denominada «dos cortiços», neste documento são apresentados os números de «vides que saíram do viveiro» (1365), o que nos dá uma ideia da extensão de vinha agricultada em Boamense. As castas com número de vides superior à centena são Gouveio (103), Bastardo (109), Touriga (221) e Alvarelhão (232). Na nota que se segue à tabela, Alberto Sampaio escreveu o seguinte: «As cifras à esquerda indicam o número de vides que saíram do viveiro − mas como no acto da plantação se rejeitaram bastantes, o seu número ficou reduzido na totalidade a 1.198 − que são as que se acham na vinha».
Indicação das castas e do número de vides, bem como respetiva proveniência (viveiro de Landim; viveiro do cortelho…), plantadas no socalco da vinha de baixo.
Indicação das castas italianas, número de vides e locais de plantação. Parece tratar-se do primeiro apontamento, de uma série de três, produzidos por Alberto Sampaio acerca de castas italianas plantadas em Boamense. As duas anotações a tinta, numa das quais é dito que as vides foram enviadas pelo engenheiro e enólogo José Taveira de Carvalho Pinto de Menezes, são posteriores a 1895, como se depreende pela leitura de uma das notas: «Estas foram plantadas na vinha do meio em Nov. de 1897, seg.do consta das respectivas notas.»
Informações sobre a plantação das castas de origem italiana, suas características (folhas e bagos) e produção. Plantação de castas italianas em Boamense, nomeadamente: Monica Nera, Chasselas precoce, Malvazia Zante, Forcese di Fermo, Bonarda à grandes grappes e Aliatico Sciolto. Para cada uma delas, marcadas em Setembro de 1901 com etiquetas de zinco, Alberto Sampaio indica o local da plantação e descreve as características da folha (lisa, rugosa, verde claro, verde escuro…) e do bago (pequeno, redondo, doce…). Por exemplo, da primeira, Monica Nera, à qual corresponde a «Marca A», é dito que produziu um «gaipo» em 1901, sendo o bago «tinto, levemente oval», apresentando uma folha rugosa e verde escura.
Informação sobre as castas de origem italiana plantadas em Boamense. As castas mencionadas no primeiro documento foram enviadas pelo engenheiro e enólogo José Taveira de Carvalho Pinto de Menezes, de acordo com a anotação de Alberto Sampaio. Acrescenta ainda que dos «bacelos plantados destas castas restavam em Fev.º de 1898 6 vides» as quais foram plantadas na vinha do meio.
Valores de densidade (Gleuco-oenometro Cadet de Vaux) do mosto de diversas castas.
"Plantação feita em 6-8 de Fevereiro de 1900, com as vides procedentes do viveiro de Cerqueira Machado, em Lordelo”. Identificação das castas e locais de plantação das vides na vinha do alto. Nas primeiras cinco folhas são indicados os locais de plantação das vides italianas, francesas, alemãs, húngaras e persas, compradas no viveiro de Cerqueira Machado. As folhas 6 e 7 apresentam notas diversas sobre a qualidade das uvas − «uva tinta, ácida e de fraca densidade», «casta tinta, doce»−, produção da vinha − «só deu um pequeno cacho em 1904», «produção abundante em 1904»− e tempo de produção − «temporã sobretudo em sítio muito soalheiro», «não m.to temporã nem tardia». As notas remetem para as respectivas castas e locais de plantação.
Diversas informações sobre a produção do vinho espumoso.
"Plantação feita em Fev. 6-8 de 1900 Vides da ramada”. Identificação das castas e locais de plantação das vides na vinha do alto. Documento idêntico ao AS 456. No canto superior esquerdo Alberto Sampaio anotou a lápis azul «Duplicado». Terá sido, porventura, o rascunho, a partir do qual foi elaborado o documento anterior.
Castas usadas para enxertar algumas vides da Quinta de Boamense.
Trabalhos e despesas com a preparação de terreno para aumento da área de vinha.
Castas de videiras italianas, francesas, alemãs, húngaras e persas. Na 1.ª folha, a servir de capa, a lápis azul, Alberto Sampaio escreveu «Ficou para lembrança». Segue-se, a tinta, a indicação do conteúdo do documento: «Fevereiro de 1897 / Vides procedentes do viveiro de Lordelo do Cerqueira Machado / Estas vides foram plantadas no acrescente da vinha do alto em 6, 7 e 8 de Fevereiro de 1900”. O documento apresenta listas de castas de diversas proveniências − italianas (15), francesas (20), alemãs (4), húngaras (3) e persas (1). Cada casta é identificada por um número seguido de uma breve descrição, apresentando à margem iniciais maiúsculas (T. V. − Tinta verde / B. V. − Branca verde / B. M. V.− Branca madura verde) que indicam o tipo de uva. Numa ou noutra casta surge também uma referência bibliográfica resumida, constituída pelo nome do autor e números de páginas. No interior do caderno encontra-se uma pequena nota (AS 452 (2)) a justificar o risco feito a lápis por cima dos números que antecedem o nome da casta: «Risquei os n.os porq. eram do viveiro, e por isso não têm razão de ser depois de arrancado».
Agrupamento de castas francesas. - Os números entre parêntesis a seguir à denominação da casta remetem para o mesmo número indicado no caderno AS 452.
Indicação do número de bacelos e locais de plantação das castas Carignan Bouschet e Chasselas de Ciontat. Indicação dos locais onde ficaram plantados os bacelos da casta Carignan Bouschet. Na primeira anotação, Alberto Sampaio acrescentou mais tarde a lápis: «cacho grande, m.to bom mas não é Carignan Bouschet». Em duas outras notas que constam do mesmo documento, na primeira é dito que são desconhecidas umas vides da vinha baixa, tendo as mesmas sido plantadas porque os cachos «eram muito bons». A segunda e última nota, referente a uma outra casta Chasselas de Ciontat é respeitante a um viveiro produzido a partir de um grupo destas videiras «no tabuleiro da Pereira Velha d’ Amorim, defronte da lata sobre o lameiro, no quintal».
Indicação de locais de plantação de diversas castas.
Informação das datas e castas plantadas, em lotes, no Campo da Porta. Menção a quatro lotes, plantados em diferentes anos: 1.º lote, em 1899; 2.º lote em 1900; 3.º lote em Março de 1901 e o 4.º lote em Fevereiro de 1902. Refere ainda a disposição e tipo de vides do resto de um viveiro, existente no campo da Porta, plantadas em 1897.
Identificação das castas e do número de vides plantadas em oito cordões na vinha do meio.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1905. Nas observações Alberto Sampaio anotou diversas informações respeitantes à vindima e às fases de produção do vinho. Tabela com a indicação das castas, dias de observação da densidade, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Cadet de Vaux e ainda registo dos valores de temperatura à sombra. Para a meteorologia dedicou uma página inteira, tendo feito um registo diário das condições climatéricas a partir de 22 de Setembro até 21 de Outubro.
Transcrições (em francês) de extratos referentes às castas Pineau Pommier e Cornichon blanc, feitas a partir do livro Guide pratique de l’Amateur de Fruits. No final das transcrições, Alberto Sampaio anotou: «Cornichon blanc é o mesmo que Cornichon à proppe collosale, pois os sinónimos que este traz são os mesmos que vêm no Catálogo do Taveira.»
Registo dos nomes dos vindimadores, número de dias de trabalho por vindimador e número de cestos de uvas vindimadas.
Indicação das videiras dispostas em cordão, plantadas no quintal «no tabuleiro da preza».
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1906.
Notas sobre a casta Tinta loura. Enxertos realizados em abril de 1886.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1902. Nas observações Alberto Sampaio anotou as condições climatéricas, dias de vindima, qualidade das uvas e produção em almudes. Voltou a incluir a nota que havia escrito nos apontamentos da vindima do ano anterior, sobre a correspondência dos graus do gleucómetro e os graus Baumé. Tabela com a indicação das castas, dias de observação da densidade, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Cadet de Vaux e ainda registo dos valores de temperatura à sombra.
Indicação das castas plantadas na latada junto à estrebaria.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1904. Nas observações Alberto Sampaio anotou diversas informações respeitantes à vindima e às fases de produção do vinho. Assinalou ainda uma recomendação: «Quando se fizer vinho branco em quantidade superior a ½ pipo, não se deve juntar os restos de desemborrar ao bastardo, porque o turva e tenho receio que por tal motivo cause algum defeito». Tabela com a indicação das castas, dias de observação da densidade, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Cadet de Vaux e ainda registo dos valores de temperatura à sombra. Para a meteorologia dedicou uma página inteira, tendo feito um registo diário das condições climatéricas a partir de 12 de Setembro até final do mês de Outubro. Caracteriza ainda de forma sucinta os meses anteriores e os primeiros dias de Setembro: «Durante os meses de Maio, Junho, Julho e Agosto pouco mais houve que uns 8 ou 10 dias de chuva. Em Set.º choveu ligeiramente nos primeiros dias, Dominou sempre v, norte; noites e madrugadas frias."
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1903. Nas observações Alberto Sampaio anotou as condições climatéricas, dias de vindima, qualidade das uvas e produção em cestos de uvas vindimadas. Tabela com a indicação das castas, dias de observação da densidade, valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Cadet de Vaux e ainda registo dos valores de temperatura à sombra. Anotações da mão-de-obra utilizada para vindimar, colheita de uvas expressa em número de cestos e cântaros de mosto em bruto e desemborrado: «Vindima do clarete no dia 25. Empregaram-se 6 mulheres e 1 homem, a vindimar e trazer as uvas e 2 no barracão. O Torquato não se empregou, porque esta doente dum [?]. Vindimaram 50 cestos, com 3 ½ da véspera = 53 ½. Desta totalidade, foram 3 ½ de bastardo, e quanto muito uns 7 cestos das outras qualidades, o resto, 43 cestos eram de Alvarelhão. Portanto o clarete deste ano pode-se julgar como feito desta última casta. Produto em vinho, ao sair das dornas = 32 alm.».
No documento AS 463 são mencionadas duas castas − Gross Poulsard e a Moscatel de Jesus - as quais são referenciadas neste documento. Ambas terão secado a seguir à plantação feita em Outubro de 1900 e, como tal, tiveram de ser substituídas. A primeira, Frankenthal, foi enxertada em Março de 1906 em Gross Poulsard, já a segunda, dada como «Desconhecida» foi substituída em Março de 1906 por uma planta de Moscatel de Jesus (ver doc. AS 463). No documento são assinaladas ainda outras castas, plantadas noutros locais, nomeadamente na ramada da vinha do alto, para o lado do pinhal; ramada alta da cancela entre a vinha de baixo e a do meio e, por fim, na ramada da vinha de baixo, para o lado do pinhal.
Valores de densidade (Gleuco-oenometro Cadet de Vaux) do mosto da casta Boal, nos anos de 1896, 1897, 1898 e 1899.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Informações meteorológicas do mês de Setembro.
Valores de densidade do mosto de diversas castas. Diversas informações sobre a vindima de 1900. Observações diversas referentes à produção, dias de vindima e condições climatéricas verificadas durante a vindima. No canto superior esquerdo, uma anotação curiosa sobre a correspondência dos graus do gleucómetro Cadet de Vaux e os graus Baumé: «Os graus do gleuco-oenometro Cadet de Vaux são os mesmos de Baumé (v. Maumené pg. 551) Q. à correspondência das densidades, expressas pelo densímetro, e a quantidade de açúcar, segundo os graus do Gleuco-oenometro V. Ibid. Tabela pg. 553, e pg. 302 a 307.» Tabela com a indicação das castas e valores de densidades dos mostos registadas pelo gleucómetro Cadet de Vaux.
Notas sobre as vides plantadas na vinha do alto. Notas sobre algumas das castas estrangeiras plantadas na vinha do alto, resultado da visualização das videiras, nomeadamente: Pinot gris, Epinette blanche, Kadarkas tinto, Limberger, Enfariné, Aramon e Osella. Refere, por exemplo que vale a pena propagar a Pinot Gris, juntamente com o Boal e Verdelho da Madeira «por ser temperã e dar vinho fino», para além de não apodrecer. Já sobre a Limberger limita-se a dizer que «tem mau gosto». Quanto à Aramon considera «imprópria deste clima».
Indicação da localização de vides resultantes de enxertos das castas Moscatel de Nápoles e de Poeirinha.
Capa que continha documentos sobre a disposição das vides, viveiros, vinhas, etc.