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José Alves Pereira da Fonseca foi cónego e abade de S. Tiago de Antas (V.N. de Famalicão)
Joaquim Gualberto de Sá Carneiro nasceu em Vila Nova de Famalicão, Ruivães, 21.06.1861. Faleceu em Barcelos, Barcelinhos, 30.12.1946. Os seus pais são Albino de Sá Carneiro (01.07.1835) e Antónia Maria Monteiro (21.10.1832) Casamento a 22.06.1883 com Ana Rita Emília Chaves Marques (04.11.1868). Filhos: Gaspar Maria Chaves Marques de Sá Carneiro; Joaquim Francisco Maria Chaves Marques de Sá Carneiro * 20.11.1899; Ana da Conceição Chaves Marques de Sá Carneiro; José Mariano de Azevedo de Figueiredo; Maria do Sacramento Chaves Marques de Sá Carneiro * 18.07.1889; Alexandre Luis de Castro Ferreira Braga; José Gualberto Chaves Marques de Sá Carneiro * 31.08.1897; Maria Francisca Judite Pinto da Costa Leite. Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra. Foi conselheiro e advogado. Fonte: Anuário da Nobreza de Portugal - 1950 - pg. 651
Joaquim Pedro Martins foi ministro plenipotenciário na Legação do Vaticano de 1919-09-08 a 1924-04-01. Doutorado em 1901, foi professor na Faculdade de Direito de Coimbra e Lisboa e vice-reitor da Universidade de Lisboa (1927-1928). Pertenceu à Câmara dos Deputados pelo círculo de Évora e Lamego. Após a República, pertenceu ao partido Republicano Português e esteve na Câmara dos Deputados pelo círculo de Estremoz. Fez parte do governo de António José de Almeida e no governo de Vitorino Máximo de Guimarães, com a pasta dos negócios Estrangeiros (1925). Fonte: Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros
João Santiago nasceu no Porto a 10.01.1854 e faleceu a 09.02.1930 no Paço de São Cypriano em Guimarães. Foi deputado às Cortes em 1906. Foi proprietário da Quinta de Santiago, hoje museu, em Leça da Palmeira.
João Dinis Pinto Coelho Guedes, assina João Pinto Simães, nasceu a 26.10.1836, faleceu a 16.11.1912. Refere na carta que o seu avô é José Pinto Coelho Cardoso de Macedo. Filho de José Pinto Coelho Guedes de Simães (21.08.1797) e de Leonarda Rosa Branca Pereira de Miranda (1809). Fonte: Geneall.
José Maria da Silva Pessanha (nasceu em Benfica, Lisboa em 1865 e faleceu em S.Sebastião da Pedreira, Lisboa em 1939), aristocrata historiador de arte e arqueólogo. Publicou em 1904 a "História das Indústrias Artísticas em Portugal". Filho de D. Sebastião da Silva Pessanha ( 05.06.1833) e Ernestina Luisa Martin (10.12.1825). Casou a 24.05.1888 com Maria Adelaide Caminha (06.02.1862). Exerceu funções de conservador da Torre do Tombo e foi professor na Escola de Belas Artes de Lisboa. Foi historiador de Arte. Fonte: Geneall.
Joaquim Pereira da Costa foi poeta e jornalista. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra. Foi redator principal do Primeiro de Janeiro e colaborou noutros jornais No final de 1910 iniciou funções como 2º oficial conservador da Biblioteca Pública Municipal do Porto, sendo em 1934 seu diretor até 1947.
Nasceu 24 Setembro 1867 em Braga, Sé e morreu em 22 Outubro 1930. Foi Tenente de Engenharia.
João Antonino da Ascensão de Paiva de Faria Leite Brandão nasceu em Braga a 10.05.1877 e faleceu a 15.12.1975. Foi Oficial da Armada Real, Governador civil do Funchal (1908-1910), Vereador da Câmara Municipal do Porto, senhor das Casas do Pomar, em Lanhoso, do Rio, em Gondizalves, Braga e do Campo de São Tiago, em Braga. Fonte: Geneall.
Luís Almada era primo de JAM.
Júlio Marques de Vilhena nasceu em Ferreira do Alentejo a 28 de Julho de 1845 e morreu em Lisboa, 27 de Dezembro de 1928, mais conhecido por Júlio de Vilhena, foi um jurista, intelectual, magistrado e político português.Único filho de Francisco Marques de Barbuda e de sua mulher Maria José de Vilhena, neto paterno de António Pedro Marques de Barbuda e de sua mulher Teresa Aurélia de Carvalho e neto materno de João Rodrigues Nobre de Vilhena (Ferreira do Alentejo, Ferreira do Alentejo, 6 de Março de 1778 - ?) e de sua segunda mulher Luísa Teresa Figueira e primo em segundo grau do 1.º Visconde de Ferreira do Alentejo. Formou-se e doutorou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra no ano de 1871, apresentando como tese a obra intitulada A prova por documentos particulares segundo o Código Civil Português, publicada no ano seguinte. A 14 de Julho de 1872 doutorou-se com a dissertação intitulada Teses seletas de Direito.Tendo-se dedicado a estudos literários e históricos, escritor, publica em 1873 uma obra intitulada As Raças Históricas da Península Ibérica e sua influência no Direito Português, a qual lhe granjeou amplo reconhecimento no meio intelectual português. Entre outras funções, foi deputado, Ministro da Marinha e Ultramar e Ministro da Justiça e dos Negócios Eclesiásticos e 3.º governador do Banco de Portugal (1895-1907).Era membro do Partido Regenerador, de que foi líder e chefe. Foi ainda Conselheiro de Estado e Par do Reino por Carta Régia de D. Carlos I de Portugal de 27 de Fevereiro de 1890, Ministro de Estado Honorário, sócio e presidente da Academia Real das Ciências de Lisboa, diretor do Jornal Económico, d'O Universal e do Diário Popular, juiz conselheiro vogal e presidente do Supremo Tribunal Administrativo e presidente da Liga Naval. Foi, ainda, Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa de Portugal, da Ordem de Carlos III e da Ordem do Mérito Naval de Espanha, da Ordem de Leopoldo I da Bélgica, da Ordem da Estrela Polar da Suécia, da Ordem de Santo Alexandre da Bulgária, da Ordem de Santa Catarina da Rússia, etc. Fonte: Wikipédia.
Leocádia Silvana de Sant' Ana e Vasconcelos Moniz de Bettencourt, nascida em 12 de Dezembro ou 12 de Junho de 1855 no Funchal e morreu a 17 de Dezembro de 1925, sem geração. Filha de João de Sant' Ana e Vasconcelos Moniz de Bettencourt, nascido em 1806 no Funchal, e de Silvana Cândida de Freitas Branco Moniz e Bettencourt, filha de Silvano de Freitas Branco, do Conselho de S. M. F. Casou com Miguel Vaz de Almada, nasceu em Viana do Castelo a 27 de Junho de 1860, faleceu no Paço de Lanheses às 22h do dia 11 de Dezembro de 1916 e deixou testamento para ser enterrado no Cemitério Oriental de Lisboa. Era proprietários dos bens do Palácio dos Almadas do Rossio, do antigo Senhorio dos Lagares d’El-Rei e de Pombalinho assim como do Paço de Lanheses. Embora fosse registado como morador em Lisboa, era no Paço de Lanheses onde vivia mais tempo e exercia agricultura e política. Fonte: Wikipédia.
António de Brito Furtado de Mendonça foi Cavaleiro de Cristo. Filho de João de Brito Cação de Lima, senhor do morgado do Amendo e Margarida Furtado de Mendonça. Casou com Rosa Maria Leite. Tiveram 1 filha Margarida Luiza Furtado de Mendonça. Irmão de Izabel Maria Furtado de Mendonça. Fonte: Geni.
Luís Cardoso Martins da Costa Macedo, 1º conde de Margaride, nasceu em Guimarães, Azurém, Casa da Veiga, em 08.01.1836. Morreu em Guimarães, (Oliveira do Castelo), Casa do Carmo a 30.07.1919. Filho de Henrique Cardoso de Macedo e Luísa Ludovina de Araújo Martins da Costa. Casou com Ana Júlia Rebelo Cardoso Rebelo. Bacharel em Filosofia (UC). Grande proprietário em Guimarães. Governador civil de Braga. Fidalgo cavaleiro da Casa Real. Do Conselho de SMF. Governador Civil do Porto (1878-79). Comendador da Ordem de Nª Sª da Conceição de Vila Viçosa (14.9.1876). Grã-Cruz da Ordem de Cristo (8.1.1881). Par do Reino (29.12.1881). 9º Senhor da Casa de Margaride. Senhor da Casa da Veiga. Senhor da Casa do Carmo. Presidente da Câmara Municipal de Guimarães. Grande proprietário em Vila do Conde. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Comendadores da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (1444) - 14.9.1876. Foi Fidalgo-Cavaleiro da Casa Real, Membro do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima, Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e Par do Reino (por Carta-Régia, de 1881). Foram visita da sua Casa do Carmo, 3 Reis (Dom Luís I, Dom Carlos I e Dom Manuel II), 2 Rainhas (Dona Maria Pia e Dona Amélia), 1 Príncipe (Dom Carlos, antes de ser Rei) e 2 Infantes (Dom Augusto e Dom Afonso). A sumptuosidade das suas receções e a opulência das suas mesas eram tais, que tanto Ramalho Ortigão como Camilo Castelo Branco as descreveram nas suas obras (respetivamente nas "Farpas" e nas “Noites de Insónia"). Fonte: Geni.
Manuel de Clamouse Brown van Zeller nasceu em 1876 e morreu em 1945. Filho de Manuel de Clamouse Browne van Zeller e Camila Ernestina de Araújo Rangel Pamplona. Irmão de Maria Emilia de Clamouse Browne van Zeller; Frederico van Zeller; Maria de Lourdes van Zeller e Maria Júlia van Zeller. Fonte: Geni.
José Maria de Abreu Freire nasceu em Estarreja, Avanca, Lugar da Aldeia, 10 de Abril de 1861 e morreu em Estarreja, Avanca, Outeiro, 1935). Foi 4.º Visconde de Baçar. Foi um advogado, juiz e político português. Era Bacharel formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Militou no Partido Progressista e, Advogado, exerceu a Advocacia no Porto e em Estarreja, onde serviu de Juiz Substituto, Administrador do Concelho e a cuja Câmara Municipal presidia à data da sua morte. Foi casado com Maria José Barbosa Falcão Pereira de Azevedo e Bourbon que era filha de Maria Cândida Falcão Cota de Bourbon e Menezes, irmã da mulher de JAM. Era sobrinho de JAM. Fonte: Wikipédia.
José Augusto de Mancelos Pereira Sampaio (nasceu em Macau 1876 e faleceu 1957) viveu em Barcelos e foi capitão de Infantaria 8. Autor da obra: Servidão de Barcelos a Guimarães. Barcelos: [Comp. Editora do Minho], 1943. Dedicou-se a estudos de temas da História, Arqueologia, Genealogia. Publicou na Nova Alvorada e na Revista de Guimarães. Fonte: Fundação Martins Sarmento e ADB.
José Leite de Vasconcelos Pereira de Melo nasceu no seio de uma família aristocrata na aldeia vinhateira de Ucanha do concelho de Tarouca, a 7 de julho de 1858. Era filho de José Leite Cardoso Pereira de Melo (1810-1881) e de Maria Henriqueta Leite de Vasconcelos Pereira de Melo (1815-1894). A infância e a adolescência foram passadas num meio rural rico em testemunhos históricos, que desde cedo despertaram o seu interesse pela observação das tradições e dos costumes locais. Deixou a Beira para trabalhar no Porto, num liceu e num colégio, assim ajudando ao sustento da família e assegurando os seus estudos no Colégio de S. Carlos e, mais tarde, na Escola Médico-Cirúrgica do Porto. Durante o curso de Medicina escreveu uma das suas primeiras obras - "Tradições Populares Portuguesas" - e editou o opúsculo "Portugal Pré-Histórico" (1885), possivelmente influenciado pelo Congresso de Lisboa, que se realizara em 1880. Ao concluir o curso e após defesa da tese "A Evolução da Linguagem" (1886), Leite de Vasconcelos recebeu o "Prémio Macedo Pinto", destinado ao aluno mais brilhante. Assumiu, então, as funções de subdelegado de Saúde do Cadaval, onde tinha família, durante seis meses. Exonerado desse cargo, tomou posse do lugar de conservador da Biblioteca Nacional em fevereiro de 1888. Durante os 23 anos em que trabalhou nesta instituição teve oportunidade de consolidar as linhas mestras da sua investigação e da sua produção literária. Lecionou cursos de Numismática e de Filosofia e deu início à edição da "Revista Lusitana" (o 1.º número data de 1887-1889). Em 1901 doutorou-se em Filologia, na Universidade de Paris, defendendo a tese "Esquisse d’une dialectologie portugaise", que foi classificada com a menção de "très honorable". Por essa altura, encetou relações sólidas com figuras de prestígio e desenvolveu pesquisas em obras raras de bibliotecas estrangeiras. Na Biblioteca de Leiden descobriu "A canção de Sancta Fides de Agen", manuscrito medieval que publicou em 1902. Na Biblioteca Palatina de Viena de Áustria identificou o "Livro de Esopo", que editou em 1906. Tendo por base o trabalho realizado na Biblioteca Nacional, empenhou-se na criação de um museu dedicado ao conhecimento das origens e tradições do povo português, projeto apoiado por Bernardino Machado, à época Ministro das Obras Públicas e responsável pela criação do Museu Etnográfico Português em 1893. Instalado inicialmente numa sala da Direção dos Trabalhos Geológicos, este museu foi transferido em 1900 para uma ala do Mosteiro dos Jerónimos. Inaugurado a 22 de abril de 1906, designou-se Museu Etnológico (atual Museu Nacional de Arqueologia), denominação que detinha desde 1897. O acervo do museu foi crescendo em resultado de escavações arqueológicas e de campanhas etnográficas em todo o país, as quais eram noticiadas no "Archeologo Português", revista de prestígio publicada desde 1895. Entre os muitos colaboradores locais com quem Leite de Vasconcelos trocou informações, encontram-se figuras de renome da cultura portuguesa, como Manuel Francisco Alves (1865-1947), Abade de Baçal e autor da obra "Memórias Arqueológico-históricas do Distrito de Bragança", Augusto Mendes Correia (1888-1960), Ricardo Severo (1869-1940) e Rocha Peixoto (1866-1909). Até aos 80 anos de idade fez inúmeras viagens em Portugal, visitou vários países europeus e deslocou-se ao Egito para participar no Congresso do Cairo de 1909, no qual presidiu à secção de Arqueologia Pré-Histórica. Estas digressões permitiram-lhe recolher material para o museu e criar laços de amizade com colegas portugueses e estrangeiros. Em 1911 foi convidado a integrar o corpo docente da recém-criada Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa na qualidade de professor extraordinário de Filologia Clássica. Foi, assim, obrigado a abandonar a Biblioteca Nacional, embora mantendo a direção do Museu (anexado à FLUL em 1913). Nesta Faculdade lecionou disciplinas como "Numismática", "Epigrafia" e "Arqueologia". Em 1914 solicitou a Bernardino Machado que lhe fosse atribuída a categoria de professor titular desta última cadeira. Em 1929 atingiu o limite de idade e aposentou-se. Em sua homenagem, o Museu Etnológico passou a ter o seu nome e Leite de Vasconcelos recebeu o título de diretor honorário. A partir dessa altura dedicou-se à escrita, na qual se salienta o projeto Etnografia Portuguesa publicado em vários volumes pela Imprensa Nacional. Foi agraciado com diversas distinções, como a grã-cruz da Ordem de Instrução Pública e Benemerência, a Comenda da Legião de Honra (1930), de França, e a grã-cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada (1937), a que se juntaram muitas outras, alcançadas ao longo da sua carreira, como a de correspondente do Instituto de França (1920). José Leite de Vasconcelos morreu em Lisboa a 17 de maio de 1941, na companhia de amigos, deixando atrás de si uma monumental e multifacetada obra sobre o "Homem Português", com trabalhos de fundo nas áreas da etnografia, filologia, arqueologia, numismática e epigrafia. Foi autor, também, de poesia e do maior epistolário português (24.289 cartas de 3.727 correspondentes, editadas em 1999), produto da imensa rede de contactos que estabeleceu ao longo da vida. Fonte: Universidade Digital
José Luciano de Castro Pereira Corte-Real (Oliveirinha, Aveiro, 14 de Dezembro de 1834 - Anadia, 9 de Março de 1914), mais conhecido por Luciano de Castro, foi um advogado, jornalista e político que se notabilizou como um dos fundadores do Partido Progressista, ao qual presidiu a partir da morte de Anselmo José Braamcamp (1885). Foi deputado, ministro e presidente do Conselho de Ministros em diversas ocasiões, incluindo durante o ano de 1890, quando a 11 de Janeiro Portugal recebeu o ultimato britânico, do qual resultou a queda do seu governo e o início de uma longa crise política que desembocou na implantação da República Portuguesa a 5 de Outubro de 1910. Foi ainda par do Reino, conselheiro de Estado; diretor-geral dos Próprios Nacionais; vogal do Supremo Tribunal Administrativo e governador da Companhia Geral de Crédito Predial Português. Alcunhado de "a velha raposa", foi certamente uma das mais proeminentes figuras da cena política portuguesa nas últimas três décadas da Monarquia Constitucional Portuguesa, à qual se manteve sempre fiel, mesmo após o seu derrube em 1910.
José Maria Costa foi Procurador da República na Comarca de Famalicão.
José Maria de Alpoim nasceu na Casa da Rede, Santa Cristina, a 2 de Junho de 1858, filho primogénito de Francisco Borges Cerqueira de Alpoim Cabral, bacharel formado em direito, moço-fidalgo da Casa Real e Senhor da Casa da Rede, e de sua mulher, Amância Dulce Samora de Quevedo e Alpoim. Em 1878, com apenas vinte anos, formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, passando a exercer as funções de administrador dos concelhos de Mesão Frio e de Lamego, sendo o mais jovem administrador de concelho de que há memória. Membro do Partido Progressista desde 1879 e adepto de Mariano Cirilo de Carvalho, sendo depois considerado o delfim de José Luciano de Castro, tendo disputado a direcção dos progressistas com Francisco António da Veiga Beirão. Foi uma das figuras mais controversas e importantes daquele Partido, ao lado de Moreira de Almeida, António Centeno, Queirós Ribeiro e do visconde da Ribeira Brava. Deputado, Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima e Par do Reino, foi Ministro da Justiça nos governos de José Luciano de Castro de18 de Agosto de 1898 a 26 de Junho de 1900 e de 20 de Outubro de 1904 e 11 de Maio de 1905. Nesse último período, desenvolveu uma notável política reformista, preparando o Código das Falências, a Assistência Judiciária e a reforma dos Serviços Médico-Legais. Contudo, devido a uma disputa que se desenvolveu em torno da questão do monopólio dos tabacos, atacou, abertamente, as medidas com que o ministro da Fazenda, Manuel Afonso de Espregueira, pretendia solucionar aquela importante questão financeira, tendo abandonado o Governo em consequência da quebra de coesão. A 19 de Dezembro de 1904 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo sendo do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima, Ministro e Secretário dos Negócios da Justiça (Diário do Governo, n.º 292, 27 de Dezembro de 1904). A sua saída do Governo levou à cisão do Partido Progressista e, acompanhado por outras importantes figuras prestigiosas da monarquia, constituiu uma nova facção política denominada Dissidência Progressista, a qual sob a sua direcção derivou lentamente para o campo republicano. Na sequência do golpe falhado de 28 de Janeiro de 1908, do Regicídio e depois de se ter refugiado em casa do político regenerador António Teixeira de Sousa, exila-se para Salamanca. Quando se implantou a República, dissolveu-se a Dissidência Progressista e José de Alpoim aderiu ao novo regime, passando de Procurador Geral da Coroa a adjunto do Procurador Geral da República, mas foi inicialmente votado ao ostracismo político. Considerado um revolucionário profissional a quem é atribuído o célebre dito:eu quero e desejo o poder pelo poder; nada mais, terminou a vida activa como delegado do governo na Companhia do Niassa. Nessa fase, afirmava-se afastado da política, mas os seus amigos verificavam que só ela o interessava. Além de orador fluente e espontâneo, foi um dos mais brilhantes jornalistas do seu tempo (as suas crónicas em O Primeiro de Janeiro são notáveis), sendo um dos fundadores do Correio Português, dirigiu O Dia e colaborou assiduamente no Correio da Noite, Novidades, O Repórter e outros jornais. Casou com Dona Maria do Carmo de Tovar Pereira Coutinho de Vilhena e Menezes, de cujo casamento nasceram Bernardo de Alpoim e Egas de Alpoim, ambos notáveis oficiais de Marinha que faleceram solteiros e sem geração. Faleceu em Lisboa a 15 de Dezembro de 1916, tendo sido, até aos seus últimos momentos, um vigoroso adversário da participação de Portugal na Grande Guerra. No Jardim Público da vila de Mesão Frio, na avenida que lhe tomou o nome (Avenida Conselheiro José Maria Alpoim), mesmo em frente aos Paços do Concelho, foi erguida uma estátua, com o seu busto, em 1923, homenageando-se um dos maiores vultos da história deste concelho. Fonte: Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Alpoim
Júlia Leonor Pinheiro Machado de Melo nasceu a 24.08.1890 na Embaixada de Portugal Haia (Hague), Holanda. Morreu 01-09-1996, Casa do Carmo, Guimarães. Filha do 2º Visconde de Pindela Vicente Pinheiro Lobo Machado de Melo e Almada e de Maria Amália de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos. Casou 27-11-1922, na Casa de Pindela com Luís Cardoso de Macedo Martins de Menezes (Filho do 1º Conde de Margaride). Sobrinha de JAM. Fonte: Geni
José Pereira Cirne era primo de JAM.
Júlio Dias da Costa nasceu em 1878 e morreu em 1935. Foi um camilianista. Reuniu as obras de Camilo Castelo Branco em vários volumes "Dispersos de Camilo", publicados em 1925 e 1926, em Coimbra, pela Imprensa da Universidade. desempenhou funções de escrivão do Tribunal da relação de Lisboa e doi secretário (1912-13) do Ministro das Finanças, chefe de Gabinete 81917-18) do Ministro da Justiça. CASTELO BRANCO, Camilo, 1924-1926, Dispersos de Camilo, compilação e notas de Júlio Dias da Costa, Coimbra, Imprensa da Universidade, vols. I, II, III.
António Augusto Fiúza de Melo foi o 1º Comandante da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Famalicão, eleito em 1901 a 1905, 1906 a 1924.
António José G. Ralha foi abade na Terra de Santa Maria de Abade de Vermoim.