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António Matias Paiva, comerciante e morador em Vila Franca de Xira, propôs, em 1861, à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira a troca de uma casa situada na Rua que da Praça vai para o Cais (Rua dos Mercadores), por uma casa, composta de quintal e poço, que possuía na Rua Nova.
O primeiro imóvel, propriedade da Câmara Municipal por carta de lei de 14 de fevereiro de 1861, serviu de Ermida de Nossa Senhora das Necessidades e encontrava-se profanada há muitos anos, servindo de arrecadação de utensílios. Confrontações: Nordeste com a Rua dos Mercadores; Poente com casas dos herdeiros de Manuel de Miranda; Nascente e Sudoeste com casas de António Matias Paiva.
O segundo imóvel, propriedade de António Matias Paiva fora comprada a Angelina Rosa, a quem pertencera por óbito de seu pai, Joaquim da Silva. Confrontações: Nordeste com a Rua Nova; Norte com casas de Lourenço Joaquim de Sousa; Sul com casas de António Pedro, campino; Sudoeste com horta dos herdeiros de Manuel de Sousa.
Ambas as propriedades estavam livres de foro e pensão, sendo deferido o acórdão a 25 de julho de 1861
João Salvador Marques da Silva e sua mulher, Antónia Cândida Reynaud da Silva, reconheceram à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira o domínio direto de um terreno de que esta era senhoria pela extinção do concelho de Alhandra, a quem anteriormente pertencia.
João Salvador Marques da Silva possuía, em comum com Francisco de Paula São Tiago, de Lisboa, o domínio útil de um terreno com fábrica de telha e tijolo, situado no fim da Rua de Trás, em Alhandra, foreiro à Câmara Municipal em 2.000 réis anuais. Parte desse prazo foi herança de seus falecidos pais, António Marques da Silva e Ana Efigénia da Silva, na qualidade de único e universal herdeiro.
Confrontações: Norte com a Travessa dos Telhais e com serventia que conduzia ao Telhal de António Germano Rafael da Silva; Nordeste com o telhal dos enfiteutas; Sul com os esteiros da borda do Rio Tejo; Sudoeste com serventia que conduzia ao Sapal do Grilo e cais novo.
Francisco de Paula São Tiago possuía, em comum, o usufruto extrair barro de 13 esteiros junto ao Rio Tejo, sendo cinco em frente do telhal que possuíam, cinco em frente ao Sapal do Grilo e três em frente ao Sapal do cais novo, e pelos quais pagava de pensão, à mesma Câmara, 2.400 réis anuais.
José Tomás de Aquino Coelho, barbeiro, e sua mulher, Gertrudes Magna, reconheceram à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira o domínio direto de um prazo de que esta era senhoria pela extinção do concelho de Alhandra, a quem anteriormente pertencia, pelo valor de 200 réis anuais.
O enfiteuta herdou esse prazo por falecimento de seu avô materno, João da Costa, que o possuía por título de compra que fizera a Faustino Nunes. Era composto de casas, vinha e árvores de fruto, situando-se no limite do lugar da Calhandriz.
Confrontações: Norte e Nascente com serventias públicas; Sul com a propriedade de António Mateus; Poente com águas vertentes.
António Joaquim Gonçalves Macieira, na qualidade de gerente da sociedade comercial que geria na cidade de Lisboa com a firma de João de Brito, constituiu Teófilo José de Penedo como seu procurador para o reconhecimento do domínio direto dos prazos situados na vila de Alhandra à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, dos quais era senhoria direta pela extinção do concelho de Alhandra.
O prazo denominado “Quintalão” era composto de adega, palheiros, terra de semeadura e era todo murado em roda. Confinava pelo Norte com o Sapal do Rio e Travessa, pelo Poente com o rio de Rui Gomes e pelo Nascente com o Sapal do Esteiro.
O prazo denominado “Sapal do Esteiro” era contíguo àquele, confinando pelo Sudoeste. Pelo Nordeste confinava com o Sapal, pelo Sul com o rio de Rui Gomes, acabando, pelo Norte, em Ponta Aguda. Tinha foro anual de 4.860 réis, tendo sido o seu último enfiteuta João de Brito, que o passou para a dita sociedade por cedência da viúva Maria Bernardina de Brito, através de escritura lavrada nas notas do tabelião Francisco Vieira da Silva Barradas, em Lisboa, a 22 de outubro de 1864.