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Traslado da escritura de venda celebrada no dia 16 de janeiro de 1906 no cartório do tabelião Artur Martins de Paiva, na Rua dos Mercadores, em Vila Franca de Xira. Miguel Calheiros, trabalhador, sua mulher, Maria Rosa, moradores na cidade de Lisboa, e seu irmão e cunhado, João António da Costa, trabalhador e morador em Vila Franca de Xira, venderam a Manuel de Sousa Mendes, casado, proprietário e morador também nessa vila, pela quantia de 60.000 réis, uma morada de casas e barraca situadas na Rua do Terreiro desta mesma vila, livre de foro ou pensão, herdadas por morte de sua mãe e sogra Maria Joana. Foram testemunhas Floriano António Poeira, relojoeiro, e António Pedro Félix, barbeiro. A rogo de Maria Rosa assinou José Duarte Froes, oficial de diligências, e do seu marido, Constâncio Custódio, taberneiro, por aqueles não saberem escrever.
Traslado da escritura de aforamento e obrigação realizada no dia 24 de agosto de 1904 no cartório do tabelião Artur Martins de Paiva, na Rua dos Mercadores, em Vila Franca de Xira. António dos Santos, solteiro, morador no Casal do Bico do Chão, freguesia das Cardosas, dá aforamento perpétuo a João Caldeira e mulher, Maria d’Assunção Castanha, moradores no lugar da Fonte das Cachoeiras, pelo foro anual de 3.500 réis, de uma propriedade de terra que se achava com pousio e oliveiras, denominada “Bacelo de Fora” ou “Pousio”, na freguesia de São João dos Montes. Foram testemunhas José António da Silva Vidal e Manuel António d’Almeida Caldeira Júnior, ambos comerciantes. Eduardo José Rodrigues Tapa, oficial de diligências, assinou a rogo do senhorio por este não saber escrever. A rogo da mulher do foreiro assinou Floriano António Poeira, relojoeiro, todos moradores em Vila Franca de Xira.
Traslado da escritura de partilha amigável de bens celebrada a 20 de novembro de 1920 em casa de Joaquim José da Silva Vidal, na Rua Almirante Cândido Reis, em Vila Franca de Xira, onde Manuel Roberto da Cunha Nogueira, ajudante em exercício do notário Artur Martins de Paiva, se deslocou. Compareceram os outorgantes Maria Luísa Dias da Silva Vidal, viúva, moradora em Vila Franca de Xira, Joaquim José da Silva Vidal e esposa Mariana Rosa da Silva Vidal, sendo todos proprietários. Por falecimento de Joaquim Vidal Júnior, a 27 de novembro de 1919, sem testamento e sem descendência, sendo únicos herdeiros dele, a sua esposa, Maria Luísa Dias da Silva Vidal, e Joaquim José da Silva Vidal fizeram a partilha extrajudicial dos bens a seguir designados: loja de fazendas e recheio desta situada na Rua Almirante Reis, em Vila Franca de Xira; mobília; quota de 10% no quinhão da sociedade comercial “Patrício Dias da Silva, Sucessores”; quota de 10% no quinhão da sociedade familiar dos herdeiros do falecido Patrício Dias da Silva, constituído com bens indivisos deste casal; casas situadas na Avenida Pedro Vítor, na Rua de Baixo e no Largo do Terreirinho; armazém na Rua Garrett; vinhas em [A-de-Barrão] e Santa Sofia; domínio direto de uma casa situada na Rua da Bélgica; casa arruinada e cerrado localizados em Mouta Cimeiro; olivais no Vale da Barroca, limite da Galeguia e Vinha dos Vales e terra com sobreiros na Poça, limite da Gesteira. Foram testemunhas: Raul d’Almeida Cabral, alfaiate, e Tomás Pedro da Costa, comerciante, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Maria Aurélia Lopes, viúva, proprietária, moradora em Vila Franca de Xira, e Luísa Aurélia Bento, viúva, proprietária, moradora nas Cachoeiras, vendem a Joaquina Aurélia Lopes Marques e seu marido, José Marques, proprietários e moradores nos Cadafais, concelho de Alenquer, pelo preço de 2.000 escudos, as suas terças partes do prédio urbano situado no lugar da Fonte, freguesia das Cachoeiras, composto de casas de habitação, lojas, primeiro andar, sótão, adega e quintal e que receberam por inventário orfanológico a que se procedeu por óbito de Aurélia Maria Filipe, viúva e mãe das outorgantes. Foram testemunhas Júlio da Silva Matos Pelouro, secretário da administração do concelho, e Joaquim da Siva Cardoso, comerciante, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Escritura de compra, venda, quitação, obrigação e reconhecimento realizado em Vila Franca de Xira, a 15 de janeiro de 1865, no escritório do tabelião José Mateus Escarlate. José Francisco Cobrinha e sua mulher, Margarida da Conceição, moradores em A-dos-Bispos, venderam a João Henriques Pereira, morador em A-de-Parceira, pela quantia de 216.000 réis, o domínio útil de um prazo denominado “Casal” sito em A-de-Parceira, freguesia de São João dos Montes, do qual é enfiteuta principal Francisco José de Leitão Viana e senhoria direta a igreja matriz de São João dos Montes, sendo subenfiteuta, Manuel José Henriques. Foram testemunhas Domingos Pereira, marceneiro, e António José Nogueira, taberneiro. João Augusto Teixeira, solicitador, assinou a rogo dos vendedores por não saberem escrever. O documento é complementado com o requerimento, deferido, através do qual José Francisco Cobrinha solicitou licença à senhora direta, enfiteuta e subenfiteutas para a realização da venda. O tabelião atestou a veracidade das licenças que copiou no dia 18 de janeiro de 1865.
Escritura de encampação realizada em Vila Franca de Xira, na Rua do Alegrete, na casa de Joaquim de Araújo, pelo tabelião António José de Sousa Pinto Júnior. José Pinheiro Boca Negra e sua mulher, Joana dos Santos, disseram ser senhores e possuidores do domínio útil de um moinho de vento situado no Monte Gordo, próximo do moinho de Manuel Porráz, tendo aforado essa propriedade ao barão de Vila Franca, no ano de 1832, pelo foro anual de 38.400 réis, cujo prédio era foreiro à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira em 500 réis. Os outorgantes eram subenfiteutas do referido prédio, passando depois a enfiteutas do moinho. Porém, Joaquim de Araújo, lavrador, moveu uma execução ao barão de Vila Franca de Xira para que os outorgantes reconhecessem que não era possível, mediante a “escassez dos tempos”, continuar a disfrutar de um prédio que não rende, havendo contratar comprar o dito moinho, apresentando a licença da senhora direta, a Câmara Municipal. Assim, recebeu encampação dos outorgantes, perdoando a estes os foros devidos até ao momento, pelo estado de pobreza em que se encontram. Foram testemunhas: Vicente de Paula e Silva, merceeiro, e Cristóvão José da Graça, ambos moradores em Vila Franca de Xira, assinando a rogo de José Pinheiro Boca Negra e sua mulher, por não saberem escrever.
Traslado de escritura de aforamento sobre um pátio e uma terra com oliveiras, pertencente a Ana Vitória Teles da Gama, viúva de Vicente de Melo Baracho, e filhos deste, a Tomás Coelho, mestre barbeiro e enfiteuta, realizado em Vila Franca de Xira, em casa do tabelião Felisberto Pedroso Feio. João Teles Baracho surge como procurador de sua mãe e irmãos: Ana Eufrásia Baracho, Maximiliano António Baracho, José Inácio de Melo Baracho e Joaquim José Baracho de Bulhões. Foram testemunhas Caetano Pedro Pedroso Feio, filho do tabelião, e José Ferreira, sapateiro, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Traslado da escritura celebrada na secretaria notarial da Comarca de Vila Franca de Xira, sita na Rua Serpa Pinto n.º 88. Manuel Mota e sua mulher, Maria Esmeralda Gonçalves Mota, moradores em Pombal, venderam, pelo preço de 150.000$00, a Albertino Lopes e sua esposa Maria dos Anjos Pinto de Sousa, moradores em Albergaria-dos-Doze, o lote de terreno n.º 16 (1.237m2), destacado do prédio denominado "Quinta do Paraíso", na freguesia de Vila Franca de Xira. Confrontações: Norte com Artur Paiva Jorge; Sul com Jorge Simões e outros; Nascente com Rua do Bairro; Poente com a autoestrada do Norte. Foram testemunhas: Diamantino Rodrigo Mangas, casado, morador na estrada de A-dos-Loucos, e António da Cruz, casado, morador na estrada de Camarate. Inclui ainda: cópia da procuração passada por Maria Esmeralda Gonçalves Mota a seu marido; cópia da certidão da deliberação da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, de 18 de abril de 1968, em que foi aprovada a proposta de urbanização da Quinta do Paraíso; cópia de carta de Manuel da Mota à Repartição de Finanças de Pombal a solicitar certidão de abertura de atividade; cópias de conhecimento de sisa de 17 de janeiro de 1969 e 22 de junho de 1970.
Traslado da escritura celebrada na secretaria notarial da Comarca de Vila Franca de Xira, sita na Rua Serpa Pinto n.º 88. A Sociedade Civil Agrícola de Vialonga, com sede na Quinta dos Caniços, freguesia de Vialonga, representada pelos seus sócios Luís Câncio, Joaquim Miguel Câncio, Manuel Inácio Braga e Elias de Oliveira Lagarto, vendeu, pelo preço de 4.512$00, a Esmeralda de Barros Jorge Rolo, doméstica, e seu marido, Alfredo da Costa Rolo, guarda da Polícia de Segurança Pública, moradores em Vila Franca de Xira, um talhão de terreno destinado a construção urbana com 282 m2, destacado da propriedade rústica denominada "Olival do Corisco", "do Porisco" ou "do Forno", sita na freguesia de Alverca do Ribatejo. Foram testemunhas: Antero Pereira de Morais, casado, empregado de escritório, morador em Almada, e António Eusébio Pereira Neto, casado, ferroviário, morador em Lisboa. Inclui certidão de teor passada pela Conservatória do Registo Predial de Vila Franca de Xira.
Traslado da escritura celebrada na secretaria notarial da Comarca de Vila Franca de Xira, sita na Rua Serpa Pinto n.º 88. Alice Evangelista Esteves Quaresma, doméstica, moradora em Lisboa, procedeu à justificação de única herdeira universal de seus falecidos pais Brígida da Conceição Martins de Oliveira e Manuel Esteves. Foram testemunhas: António Marques de Sousa Morte, casado, negociante, morador em Vila Franca de Xira, e Arnaldo Domingos da Silva, casado, motorista, morador em Alverca. Inclui treslado da escritura celebrada no cartório notarial de Alberto Henrique Gorjão Nogueira, a 31 de março de 1932, em que Manuel Esteves adquiriu a João José Vicente e sua esposa, Ana Morgado Paulo Vicente, pelo preço de 5.500$00 uma morada de casas com quatro divisões e quintal situada na Rua do Outeiro Grande, em Alverca do Ribatejo, e uma terra de semeadura e oliveiras no sítio da Casquilha, nos limites da mesma vila. Inclui ainda três cadernetas prediais urbanas em nome de Manuel Esteves com os artigos matriciais n.º 706, 1098 e 1099 da freguesia de Alverca do Ribatejo.
Traslado da escritura celebrada na secretaria notarial da Comarca de Vila Franca de Xira, sita na Rua Serpa Pinto n.º 88. Raúl Francisco de Carvalho, funcionário administrativo, em razão da deliberação da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira de 17 de julho de 1945, prestou a caução obrigatória de 15.000$00 por meios de títulos da dívida pública, para poder ocupar o lugar de tesoureiro da Câmara Municipal. A sua esposa, Alice da Silva Matos Pelouro de Carvalho, deu outorga e consentimento á caução. Foram testemunhas: António José Vidal Batista, casado, advogado, e Faustino Reis Sousa, viúvo, industrial, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Traslado da escritura celebrada na secretaria notarial da Comarca de Vila Franca de Xira, sita na Rua Serpa Pinto n.º 88. José Maria Ferreira da Assunção e sua mulher, Francelina de Barros da Assunção, proprietários, moradores em Alverca do Ribatejo, venderam a Álvaro Augusto das Neves, casado, proprietário e industrial, morador em Lisboa, pela quantia de 3.300$00, 110 m2 de terreno destinado a construção urbana situado na variante da estrada nacional em Alverca do Ribatejo. Este lote foi destacado de terreno com 490 m2 adquirido a António Rodrigues Teixeira e cujos 380 m2 restantes foram vendidos a José dos Santos. Foram testemunhas: Fiel Luís da Costa e Carlos Luís Faria. Inclui ainda duas certidões de teor passadas pela Conservatória do Registo Predial de Vila Franca de Xira.
Traslado da escritura celebrada no cartório do notário Alberto Henrique Gorjão Nogueira, sito na Rua Serpa Pinto n.º 103, em Vila Franca de Xira. Augusto Pires dos Santos, casado, proprietário, morador em Vila Franca de Xira, impossibilitado de adquirir farinha, rescindiu o trespasse que havia celebrado com António Bento da Silva, proprietário, e sua esposa, Maria Augusta da Silva, também moradores em Vila Franca de Xira, de uma padaria instalada no prédio de Joaquim José Tarracha e sua esposa, Maria Inácia Tarracha, situado na Av. Pedro Víctor, n.º 83-86. Na escritura fica acordado manter-se o arrendamento do estabelecimento a António Bento da Silva. Foram testemunhas: António Peres de Sousa Andrade, casado, empregado agrícola, e Ernesto Ribeiro, solteiro, manipulador de pão, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Traslado da escritura de venda celebrada no dia 23 de janeiro de 1907 no cartório do tabelião Artur Martins de Paiva, na Rua dos Mercadores, em Vila Franca de Xira. Francisco Pedro e sua mulher, Maria José; Filipe Pedro e mulher, Carlota Soares; Manuel Pedro Sopa e mulher, Maria Guilhermina, António do Norte e mulher, Maria Soares; Carlota da Conceição Soares, viúva, e Maria Carlota Soares e marido, António Soares, todos moradores nas Cachoeiras e herdeiros de Pedro da Costa e Maria Vasco da Conceição, venderam a José Rodrigues do Norte, casado, morador na mesma freguesia, pela quantia de 167.000 réis, uma morada de casas com sobrados e lojas, situadas no lugar da Igreja. A propriedade era foreira à Irmandade do Santíssimo Sacramento da mesma freguesia em 4.000 réis anuais, com vencimento pelo Natal e laudémio de vintena. O credor, Augusto José da Silva, guarda-livros e morador em Povos, disse que, por escritura lavrada a 16 de janeiro de 1905, os outorgantes Filipe Pedro e mulher constituíram hipoteca sobre a parte que lhes pertencia, não tendo o credor recebido ainda o capital dessa escritura. Porém, autorizava o cancelamento da inscrição hipotecária n.º 4.011 com relação ao prédio, por estar vendido, ficando em vigor a restante hipoteca. Foram testemunhas José Maria da Silva Guedes, professor secundário, e Manuel António d’Almeida Caldeira Júnior, comerciante. Por não saberem escrever, a rogo dos vendedores assinou Teotónio Dias Ferreira, comerciante, e do comprador João Pedro Vidinha, criado de servir.
Traslado da escritura de compra, quitação, reconhecimento e obrigação realizada em Vila Franca de Xira no dia 31 de dezembro de 1882 no escritório do tabelião António Pinto Magalhães Barros. José Henriques Pereira, proprietário, morador no Casal dos Corvos, freguesia de São Vicente Mártir, vendeu a Lourenço Cardoso, proprietário e morador no Casal de A-de-Parceira, freguesia de São João dos Montes, pela quantia de 72.000 réis, o domínio útil subenfiteutico de um prazo que se compõe de casas e terra que faz parte do Casal de A-de-Parceira. É senhoria direta a igreja de São João dos Montes, enfiteuta principal Joaquim Vaz da Costa Simões e subenfiteuta Leocádia Lima de Jesus. Todos autorizaram a presente venda. Foram testemunhas José António da Silva Vidal Sénior, proprietário, e Felipe Augusto Guimarães, proprietário, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Traslado da escritura de compra, quitação, reconhecimento e obrigação realizada a 14 de janeiro de 1881, em Vila Franca de Xira, no escritório do tabelião António Pinto Magalhães de Barros. Miguel de Sousa e sua mulher, Maria Amália, proprietários e moradores no sítio dos Remédios, freguesia de São Vicente Mártir, vendem a Lourenço Cardoso, casado, maior, proprietário e morador no Casal de A-de-Parceira, freguesia de São João dos Montes, pela quantia de 96.000 réis, o domínio útil de um prédio rústico, terra de semeadura, que faz parte do Casal de A-de-Parceira. Eram subenfiteuta Leocádia Lima de Jesus, enfiteuta principal Joaquim Vaz da Costa Simões, de Lisboa, e senhora direta a igreja paroquial de São João dos Montes. A subenfiteuta declarou não usar o direito de opção que lhe assistia, aceitando a venda, quitação e obrigação estipuladas. As devidas licenças foram concedidas pelo enfiteuta e pelo pároco João Bernardo Sá. O tabelião atesta a veracidade destas a 16 de janeiro de 1881. Foram testemunhas João dos Reis Tralha, sapateiro, e Francisco Alves dos Anjos, caixeiro, ambos moradores em Vila Franca de Xira.
Este documento é composto por três unidades documentais relacionadas entre si, a saber: F. 1-3 - Traslado da escritura de venda, quitação e obrigação realizado em 31 de agosto de 1841, na Praça D. Pedro, Lisboa, no escritório do tabelião António Pedro Barreto de Saldanha. João Simões Madruga e sua mulher, Maria do Carmo, moradores em Vila Franca de Xira, venderam a Bento Correia Aires de Campos, negociante, morador na Rua Augusta, freguesia de São Nicolau, Lisboa, pela quantia de 50.000 réis, uma morada de casas sitas na Rua do Açougue, em Vila Franca de Xira, confrontante pelo Norte com a propriedade de Ana Galache, a Sul com casas de Manuel Rodrigues Casaleiro e a Nordeste com a rua que vai direita à praça. A propriedade era composta de sobrados e lojas e estava livre de foro, tendo sido herança de seus pais, Manuel Simões Madruga e Laureana Inácia que, por sua vez, tinham comprado o domínio direto a Rita Tomásia de Lima e Sá a 25 de abril de 1786 e o domínio útil a Francisco José dos Santos a 10 de janeiro de 1787. Foram testemunhas: Joaquim de Araújo, José Maria Ramires e António de Sousa Maynard. F. 3v.-4 - Instrumento de posse realizado a 26 de outubro de 1841 em Vila Franca de Xira, na Rua do Açougue, pelo tabelião José Batista Dias, estando presente José Casimiro da Cruz, na qualidade de procurador de Bento Correia Aires de Campos. Foram testemunhas: Filipe José Leal, negociante, e Luís António, criado de servir, ambos de Vila Franca de Xira. F. 5 - Procuração, datada entre 2 de setembro e 26 de outubro de 1841, em que Bento Correia Aires de Campos estabelece, como seu procurador, Joaquim de Araújo, proprietário e lavrador, de Vila Franca de Xira. Foram testemunhas: José dos Santos Timóteo e Bento Roberto Mateus Duran.
Traslado de escritura de compra e venda do domínio direto de três foros de uma terra de bacelo denominada “Moinho do Rei”, sita no subúrbio de Vila Franca de Xira. A escritura foi realizada no dia 20 de setembro de 1791, em Vila Franca de Xira, na Rua Barroca de Cima, em casa de Joaquim José Baracho de Bulhões, onde compareceu o tabelião José Inácio de Melo Baracho. Joaquim José Baracho de Bulhões vende a terra a Joaquim José de Sousa, capitão-mor de Vila Franca de Xira, bem como aos seus herdeiros e sucessores. Nesta compra foram incluídas duas moradas de casas. Foram testemunhas Manuel Moreira, pedreiro, morador em A-dos-Bispos, e José Rodrigues, carpinteiro, morador em Vila Franca de Xira.
Traslado da escritura de compra do domínio direto de uma terra chamada “Da Cruz”, no termo de Vila Franca de Xira, próxima da Quinta da Mata e do Casal de Santa Catarina, realizada em Vila Franca de Xira, em casa do tabelião Ricardo António Morato. António Xavier Brabo Pereira do Lago, procurador de Félix Xavier Brabo Pereira do Lago e sua mulher, Joana Jacinta Sotto Mayor, moradores em Alenquer e senhores do domínio direto dessa terra, vende a João António Tinoco da Silva, enfiteuta, negociante e morador na cidade de Lisboa. Foram testemunhas Inácio de Almeida e Diogo Luís, moradores em Vila Franca de Xira.
Traslado da escritura celebrada a 27 de julho de 1971 na secretaria notarial de Vila Franca de Xira. Domingos António Vaz da Mota Vieira e sua mulher Maria Manuela Ferreira de Campos Barbosa de Mota Vieira, Carlos António Cortez Neves e sua mulher Adelaide Ferreira Campos Barbosa Cortez Neves e Maria Teresa Ferreira de Campos Barbosa da Cunha Sottomayor venderam, pelo preço de 315.000$00, à Sociedade de Construções Milheiros, Ld.ª, representada pelos seus sócios Albertino Mateus Oliveira Borges e João Milheiros de Oliveira, dois lotes de terrenos urbanizáveis (476 m2 e 269 m2) situados na Rua Projetada à Rua A, na Quinta da Escusa, designados por lotes A e C, destacadas do prédio rústico denominado Quinta do Vale de Ranes.