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Este documento é composto por diversos atos relacionadas entre si, a saber: F. 1-4 - Traslado da escritura de aforamento em vidas, realizado em Alverca, no escritório do tabelião Manuel Guerreiro, a 26 de junho de 1841. Compareceram António Augusto d’Antas Barbosa, procurador de Manuel António de Lima Correia, proprietário e residente no sítio da Boca da Lapa, e António Ferreira, lavrador, morador no sítio do Cabo, ambos da freguesia de Vialonga. António Augusto d’Antas Barbosa disse que o seu constituinte era possuidor de uma terra de semeadura, toda murada, e de duas casas rústicas, sendo uma delas adega, havendo contratado dar a mesma de aforamento a António Ferreira pelo foro anual de 1.600 réis, dois alqueires de trigo, duas galinhas ou trezentos réis por cada uma, pagos anualmente, sendo livre para o senhorio de décima e mais encargos. Foram testemunhas: Cristóvão José da Cunha, boticário e residente em Alverca, e Francisco da Costa, fazendeiro, residente no sítio do Cabo, em Vialonga. F. 5-7v. - Traslado da escritura de venda, quitação e obrigação, celebrada a 28 de maio de 1841, na cidade de Lisboa, através da qual Manuel António de Lima Correia adquire a propriedade supracitada a Clara Maria Rosa de Carvalho. Inclui ainda reconhecimento de Letra. O traslado foi feito por Manuel Guerreiro a 3 de julho de 1841. F. 9-16 - Traslado realizado por Manuel Guerreiro a 4 de julho de 1841 de uma renovação de prazo em três vidas, onde se faz referência ao emprazamento que o administrador do morgado da Quinta da Boca da Lapa fez a Miguel Afonso, lavrador, e sua mulher, a 24 de setembro do ano de 1720, na cidade de Lisboa, junto ao convento de Santo Elói e cartório do tabelião Domingos de Carvalho. F. 17-18 - Requerimento de António Ferreira demonstrado a posse do prazo com auto de posse do mesmo no verso (truncado).
Traslado da escritura realizada em Alverca, no escritório do tabelião Rufino José Pereira de Carvalho, a 10 de março de 1827. Compareceram como vendedores, José do Vale, moleiro, e sua mulher, Rosária Maria, moradores no Boução, freguesia de Bucelas, e como comprador, Manuel de Passos Machado, escrivão do julgado da Calhandriz. Pelos vendedores foi dito que eram senhores e possuidores de dois bocados de vinha (uma no sítio dos Pombais, e outra na Pena), situados no lugar da Calhandriz, termo da vila de Alverca, sendo isentas de foro, e cuja propriedade adquiriram através de partilha amigável realizada a 4 de março de 1823 por falecimento de seu pai e sogro, Francisco Nunes. A venda foi feita pela quantia de 38.400 réis. Contém ainda o auto de posse com data de 7 de abril de 1827, assinada pelo escrivão do Julgado de São Lourenço de Arranhó, José Maria Nunes de Seixas.
Traslados da escritura de reconhecimento celebrada no dia 31 de julho de 1805, na cidade de Lisboa, no escritório do tabelião José Manuel Dantas Barbosa, e do auto de posse de 12 de agosto de 1805, elaborados a 29 de agosto de 1828, pelo tabelião público de notas, António Leonardo de Sousa Pegado. Manuel da Rocha, sargento-mor das ordenanças, solicitou o reconhecimento foreiro ao conde da Ponte, senhorio direto do prazo, de umas casas térreas, uns olivais e um lagar de azeite sitos no termo de Alverca do Ribatejo, em virtude do seu filho, José Gregório Gordo da Rocha, ter falecido no estado de celibato, tornando-se assim, na qualidade de pai, o único herdeiro universal. O foro anual era de 43.000 réis, livres de décima e pagos em casa do conde, tendo ainda laudémio de vintena em caso de venda. O conde reconheceu o foro através de Pedro Marcalino [sic] Guedes, seu procurador. Foram testemunhas Francisco de Assis Xavier Vieira Henriques e António Fernandes Lopes Carregueira.