Mais conhecido por Hipólito Raposo, licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi um dos fundadores do movimento político-cultural autointitulado Integralismo Lusitano e da revista Nação Portuguesa, órgão do movimento integralista. Também teve colaboração nas revistas "O Occidente" (1878-1915), "Serões" (1901-1911), "A Farça" (1909-1910), "Contemporânea" [1915] -1926), Atlântida (1915-1920), entre outras. Diretor do periódico "A Monarquia", à frente do qual teve um papel relevante no Pronunciamento Monárquico de Monsanto, ocorrido em 1919. Foi condenado a uma pena de prisão. Cumprida a pena, partiu para Angola (1922-1923), onde exerceu advocacia em Luanda. De regresso a Portugal, continuou a exercer a profissão de advogado e afirmou-se como líder destacado e ideólogo do Integralismo Lusitano. Em 1930 recusou colaborar com a União Nacional, defendendo que essa devia ser a posição dos monárquicos, e opôs-se à institucionalização do regime do Estado Novo. Em 1950 foi um dos subscritores do manifesto Portugal restaurado pela Monarquia, uma tentativa de reatualização doutrinária do movimento integralista.
In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipólito_Raposo