Manuel de Figueiredo Abreu

Fonds

PT/MGMR/PSS/MFA

Manuel de Figueiredo Abreu

Atribuído

Arquivo Municipal Alfredo Pimenta

1885

2019-09-01

970 doc., 18 u.i.

Manuel de Figueiredo Abreu, natural de Azurém, Guimarães, nasceu a 4 de julho de 1939. Filho de Albino Fernandes de Abreu e de Maria Aurora Figueiredo. É o mais velho de 6 irmãos: 3 rapazes e 3 raparigas. Viveu e sempre trabalhou em Guimarães. Casado com Rosa Mendes da Fonseca, sua companheira há 51 anos, com quem teve três filhos. É avô de quatro netos. Figueiredo Abreu, desde a sua infância que se revelou uma pessoa determinada e altruísta. Foi um miúdo muito perspicaz, concluindo o 4 .º ano com distinção. Com o enxoval preparado para ingressar no seminário, percebeu à última da hora que essa não era a sua vocação e como qualquer criança da sua época foi trabalhar, iniciando a sua vida profissional na fábrica de calçado Tapex, de Joaquim Ferreira. Foi um jovem como tantos outros do seu tempo, mantendo sempre boas relações de amizade e estima com os seus pares. Cumpriu o serviço militar no Regimento de Infantaria 7, Companhia de Caçadores 98, do Batalhão de Caçadores 88 de Leiria, tendo sido dos primeiros a ser destacado para a guerra colonial, cumprindo uma comissão de 1961-1963, em Angola. Regressado da guerra colonial, foi frequentar o Curso Geral de Comércio, na Escola Industrial e Comercial Francisco de Holanda, tendo-se destacado como aluno e convidado para trabalhar na Socecol/Gáscilda, empresa na qual trabalhou até à sua aposentação. Manuel de Figueiredo Abreu chega aos 80 anos com uma vida plena de atividades, imbuído de um espírito bairrista e de carolice, em prol de valores reconhecidos por todos.É uma referência para familiares e amigos, que muito se orgulham de partilhar tantos momentos juntos. A sua dedicação e empenho para com diversas causas, levou-o à colaboração com diferentes instituições:Membro ativo das festas da escola técnica (Escola Industrial e Comercial de Guimarães), destacando-se nas atividades de teatro;Participou em vários grupos de teatro amador, principalmente nos Padres Redentoristas e na Colegiada de Nª Sr.ª da Oliveira;Membro e diretor do Sindicato dos Caixeiros de Guimarães; Membro e diretor da Associação Familiar Vimaranense;Membro e diretor da Unidade Vimaranense;Membro e diretor do Académico de Guimarães;Colaborador do jornal O Povo de Guimarães;Colaborador com as festas Nicolinas, principalmente com o cortejo das Maçãzinhas e com as danças Nicolinas, tendo sido agraciado Cavaleiro da Ordem de S. Nicolau.Sócio do C. A. R. e seccionista do campismo do CAR do Parque de Campismo da Penha;Membro fundador e diretor da Associação Recreativa e Cultural ao “Belinhenses” e do Parque de Campismo de Belinho (sócio proprietário);Colaborador e organizador do Cortejo Histórico;Membro de várias Comissões das Festas Gualterianas;Um dos obreiros mais antigos da Casa da Marcha Gualteriana, fundador, diretor e obreiro da Associação Recreativa da Marcha Gualteriana mais tarde, Associação Artística da Marcha Gualteriana, à qual dedicou grande parte da sua vida;Membro da assembleia de Freguesia de Oliveira do Castelo como independente; Presidente da Assembleia da Freguesia de Oliveira do CasteloA sua participação e colaboração com as instituições da sociedade civil é variada, revelando principalmente inquietações ao nível social, cultural e recreativo, granjeando o respeito e admiração de todos aqueles com ele lidaram e serviram.In: Boletim Informativo. Ed. União das freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião. Ed. especial. 2019, n. 12, ano VII

Documentação doada por Manuel de Figueiredo Abreu, em 4 de agosto de 2020 ao Município de Guimarães com o intuito de ser preservada pelo Arquivo Municipal Alfredo Pimenta.

Aquisição por contrato de doação celebrado entre o Município de Guimarães e Manuel de Figueiredo Abreu, em 4 de agosto de 2020.

Constituído por cassetes vídeo (VHS), disco digital versátil (DVD),cartões, livros, estatutos da Marcha Gualteriana, convocatórias, folhetos, hinos, esquissos, cartazes, correspondência expedida, convites, relatórios, desenhos de bonecos eletrificados, correspondência recebida, programas, bilhetes-postais, publicações periódicas, fotografias, objetos comemorativos calendário, angariação de donativos, apontamento, fotocópia de carros alegóricos da Marcha Gualteriana de 1940, discurso de Manuel de Figueiredo Abreu e versos sobre Guimarães.

Sistema de informação aberto.

Organizado por séries de acordo com a tipologia dos atos.

A comunicabilidade dos documentos está sujeita à legislação que rege o regime geral dos arquivos e do património arquivístico (Decreto-Lei nº 16/93, de 23 de Janeiro) e a legislação mais específica de acordo com os casos.

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