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A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0010 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Junto à Rotunda de Oeiras" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados). Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética". Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 1994 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora faz uma sentida homenagem a um jovem da Vidigueira, que faleceu com 21 anos, junto à rotunda de Oeiras, vítima de um acidente de moto, na sequência dum passeio que ia dar com um amigo. Caracterização Desenvolvida: Poema "Junto à Rotunda de Oeiras" JUNTO À ROTUNDA DE OEIRAS GRANDE ACIDENTE SE DEU JORGE MANUEL BATUCA A SUA VIDA PERDEU Jorge ao sair de casa Um amigo foi encontrar O convidou em seguida Para um passeio ir dar Que hora tão derradeira Que se montou no veículo Não lhe foi nada ao sentido Fez tudo na brincadeira A sua vida perdeu JUNTO À ROTUNDA DE OEIRAS Quando a notícia chegou À sua terra querida Correu logo em seguida Na boca da mocidade Ninguém sabia a verdade Para avisar seus pais Que davam suspiros e ais Ó meu Deus que aconteceu Seu filho perdeu a vida GRANDE ACIDENTE SE DEU Dia 23 de Janeiro Às quatro horas da tarde Levaste meu querido filho Com 21 anos de idade Eu não posso acreditar Ai não pode ser verdade Ó Senhor tem caridade Que não o vejo já nunca Meu filho perdeu a vida JORGE MANUEL BATUCA Adeus meu querido filho Amor do meu coração Deixar teus pais teu irmão Para o resto da nossa vida Nesta grande solidão Com uma profunda dor Vamos pedindo ao Senhor Eterno descanso teu Na flor da mocidade A SUA VIDA PERDEU _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.089. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma. Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0010_001) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0010_002) - Poema na publicação: "Junto à Rotunda de Oeiras" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.089) - _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0009 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "As flores do meu quintal" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados). Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética". Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora faz referência às flores do seu quintal; flores essas que planta com muito carinho e alegria, tanto quanto elas lhe dão ao vê-las crescer no seu canteiro. Todas as manhãs a autora olha para as suas flores com um sorriso, vendo nelas lealdade para consigo. Caracterização Desenvolvida: Poema "As flores do meu quintal" AS FLORES DO MEU QUINTAL SÃO PARA MIM ALEGRIA COMPANHEIRAS SEM IGUAL ASSIM VOU PASSANDO O DIA Aprecio as flores São obras da natureza Até os mais altos senhores Com elas mostram nobreza Reparem na sua mesa Nela não podem faltar Para mim são uma riqueza AS FLORES DO MEU QUINTAL Eu tenho no meu quintal Um pequenino canteiro Aí se encontra o craveiro Mas de várias qualidades Tratando com tanto amor De noite ao romper do dia São obras do criador SÃO PARA MIM ALEGRIA De manhã ao levantar-me As minhas flores vou ver Parecem querer dizer Bom dia querida amiga Vens tratar da nossa vida Um carinho não faz mal Que sejas sempre bem vinda COMPANHEIRA SEM IGUAL Para elas falo tudo Da minha vida é verdade Só encontro lealdade Nas flores que são reais Com meus suspiros e ais Ó meu Deus eu vos pedia Muita força e coragem ASSIM VOU PASSANDO O DIA _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.088. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma. Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0009_001) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0009_002) - Poema na publicação: "As flores do meu quintal" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.088) - _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0004 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Eu gostava de saber" Outras Denominações: "A dimensão e beleza do Mundo" Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados). Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora faz uma descrição sobre o desejo que tem de conhecer o mundo e o seu criador. Refere, várias vezes, que não gostava de partir sem conhecer Deus, o Ser que criou toas as coisas visíveis e invisíveis. Caracterização Desenvolvida: Poema "Eu gostava de saber" Não gostava de partir Deste mundo sem saber Qual a sua dimensão Para a poder descrever Eu gostava de chegar Ao azul do firmamento É assim meu pensamento Que me faz imaginar Um segredo desvendar Tão grande prazer sentir Se eu chegar a concluir Esta tão grande ambição Mas digo do coração Não gostava de partir Gostava de visitar E medir o mundo inteiro Sendo Deus meu companheiro Para me poder explicar E também me ensinar Esta conta a resolver Assim podia dizer Qual a sua vastidão Vou voltar à sua mão Deste mundo sem saber Eu gostava de saber Os segredos que o mar tem Sua riqueza também E que não dá a conhecer Só ele pode fazer Das rochas uma mansão As ondas a sua mão E de flores sabe tratar Eu não posso calcular Qual a sua dimensão Eu gostava de falar Com este Mestre perfeito Encontro tudo bem feito E não há nada a emendar São obras de admirar E assim se pode dizer Mas queria-o conhecer E descansar o meu sentido Meu desejo preferido Para o poder descrever. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0004_002. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma. Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0004_001) - Vídeo do poema "Eu gostava de saber" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0004_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0004_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0003 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Crianças da Rua" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados). Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema Catarina Machado faz uma grande homenagem a todas a crianças do mundo em especial às mais desfavorecidas, abandonadas e que vivem na rua, apontando o dedo ao governo e às instituições com responsabilidades nesta matéria referindo que estes só se lembram delas no Dia Internacional da Criança, Dia 1 de Junho, o que lamenta profundamente, pois elas precisam de comer e de carinho todos os dias do ano. Caracterização Desenvolvida: Poema "Crianças da Rua" Neste mundo inquietador Onde a justiça abunda Com tanta falta de amor A criança é vagabunda. Criança que dormes na rua À chuva, ao frio e ao calor É assim a sua casa Sem igual o seu amor. Criança que pouco falas Vivendo na escuridão Olhando para quem passa E sem ninguém te dar a mão Sem casa para morar Nem cama para dormir Nem roupa para se tapar Nem comer para ingerir. Sua mesa um contentor Do lixo se alimenta Estrelas seu cobertor E nas pedras é que se deita. Tanta criança na rua Neste mundo abandonada Este nosso governo Não pode fazer nada. Onde está o coração De tanta gente afinal Que só falam da criança No Dia Internacional Acabem com essas guerras E outras tantas maldades Reparem que as crianças Também gostam de igualdade Criança tu tens fome Falta de carinho e amor Se a solidão te consome Pede ajuda ao salvador Dizem que Deus é pai De toda e qualquer criatura Então porque lhe deu A sua vida tão dura? Sua mãe a abandonou Vive no mundo sozinha Ainda ninguém a amou Triste sofre coitadinha E quando passo na rua Ao ver tanta crueldade Criança de alma nua Que não sabe a verdade Eu gostava de olhar E sentir satisfação Ver as crianças brincar Sem fazerem distinção Para todas as crianças Do fundo do coração Quero enviar um beijo Com muita dedicação. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0003_002. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma. Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0003_001) - Vídeo do poema "Crianças da Rua" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0003_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0003_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0002 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "À Miséria no Alentejo" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Guerreiro Machado) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados). Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora faz referência à miséria vivida no Alentejo, num período que afectou mais vincadamente os concelhos de Moura, Mourão e Serpa, tendo-se verificado apoio por parte da Cruz Vermelha. Aborda a falta de apoios da Nação no que respeita a área agrícola e a todos aqueles que dela vivem. Fala do Alentejo esquecido mas que para ela é tudo pois aqui nasceu e viveu. Caracterização Desenvolvida: Poema "À Miséria no Alentejo" Ó Senhor Primeiro Ministro Repare com atenção O Alentejo bem visto É o celeiro da Nação Se fosse bem cultivado E as terras aproveitadas Este campo desbravado E acabavam-se as coutadas Não havia tanta fome E a miséria andava ausente Que tanta gente consome Como era antigamente O nosso campo está triste Ao ver tanta fatalidade Mas o povo não resiste A esta crueldade Choram barrancos e fontes As árvores e os trigais Até os próprios montes Choram também os pardais Ao ver a televisão Fico triste e apaixonada Palpita meu coração Mas não posso fazer nada E estes povos irmãos Sofrendo tanta pobreza Todos devem dar as mãos E lutar com nobreza O Alentejo não faz A guerra em seu coração Exige trabalho e paz Para bem desta nação Nós queremos trabalhar É a nossa profissão Não queremos mendigar Respeitem a decisão Para Serpa, Moura e Mourão Vai o meu abraço amigo Eu não posso dar-te a mão Mas no coração estou contigo Obrigada à Cruz Vermelha Ao seu auxílio prestado Também deram alimentos Com prazo terminado. Ó Alentejo Dourado Com sol abrasador Não fiques abandonado Vamos pedir ao Senhor Ó meu querido Alentejo De Vinhedos e trigais És meu berçinho dourado Onde nasceram meus pais Eu nasci no Alentejo E neste mesmo quero morrer Meu querido Alentejo Sem ti não posso viver. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Catarina Guerreiro Machado é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0002_002. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma. Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0002_001) - Vídeo do poema "À Miséria no Alentejo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0002_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0002_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0001 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "A fé e os meus pais" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro) Entidade: Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo e desta base de dados). Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito. Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Este poema é dedicado à Fé que os pais tinham para com o Catolicismo, eram católicos praticantes e batizaram os filhos pela Igreja Católica, pois tinham muita fé e acreditavam piamente na Ressurreição. Caracterização Desenvolvida: Poema "A Fé e os meus Pais" Os meus pais acreditavam Com todo o seu coração Quando morressem um dia Vinham à ressurreição. Sempre viveram na fé Ensinando os seus filhos Seguimos os mesmos trilhos Como a Virgem com José O dia que estes esperavam Mais uma lição nos dava Era a sua decisão Mas com muita devoção Os meus pais acreditavam Aos seus filhos transmitiam A sua sabedoria Cantando à Virgem Maria Para nós irmos sentindo E um pouco refletindo Nessa nossa devoção Levados por a sua mão Assim nos foi batizar Este caminho ensinar Com todo o coração. Quando batia as trindades A minha mãe se benzia Bendita sejas Maria Ó Mãe da humanidade Pureza tanta verdade Olhando com alegria À Senhora agradecia Os filhos que lhe tinham dado E do seu lugar guardado Quando morressem um dia Também eram praticantes A vida assim o permitia Mas a fé resplandecia A todo e qualquer instante De Jesus eram amantes Que sempre lhe deu a mão Davam-lhe o seu coração Como símbolo de gentileza Porque tinham a certeza Que vinham à ressurreição. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e outros trabalhos da autora encontramo-los na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0001_002. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma. Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0001_001) - Vídeo do poema "A Fé e os meus Pais" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0001_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0001_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0008 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Com nove anos de idade" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados). Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética". Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora faz referência a vários trabalhos que fez na área da agricultura e não só, fala-nos no amassar do barro, entre outros trabalhos que lhe passaram pelas mãos. Caracterização Desenvolvida: Poema "Com nove anos de idade" COM NOVE ANOS DE IDADE FUI PARA O CAMPO TRABALHAR ESTA MINHA ACTIVIDADE NUNCA MAIS DEIXEI PARAR No campo da produção Comecei a trabalhar Fui azeitona apanhar Com grande satisfação Eu tinha grande vaidade Com muita necessidade É verdade podem crer Mas tive que aprender COM NOVE ANOS DE IDADE E sem ter dificuldade Eu aprendi a montar E depois já a ceifar Com treze anos de idade Era nova na verdade Em casa não podia estar Para meus pais ajudar Sua vida a resolver Tinha mesmo que assim ser FUI PARA O CAMPO TRABALHAR E tomei a decisão Fui arroz plantar A luzerna apanhar Semear favas e grão Tudo era feito à mão Com muita habilidade Eu tinha capacidade Disto tudo resolver Mas era digno de ver ESTA MINHA ACTIVIDADE Nas eiras eu trabalhei O mato fui apanhar Da vinha sei tratar Pedra também apanhei Eu sei lá onde passei Adubo fui espalhar O barro sei amassar Obra crua sei fazer O que hoje sei dizer NUNCA MAIS DEIXEI PARAR _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.086. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma. Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0008_001) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0008_002) - Poema na publicação: "Com nove anos de idade" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.086) - _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0007 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "O Meu Pai era Mateus, a Minha Mãe era Maria" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados). Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética". Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora homenageia os seus pais e toda uma vida de sacrifícios para criarem os seus filhos, pois era uma família numerosa (como era habitual naquele tempo). Caracterização Desenvolvida: Poema "O Meu Pai era Mateus, a Minha Mãe era Maria" O MEU PAI ERA MATEUS MINHA MÃE ERA MARIA PARA CRIAREM SEUS FILHOS LUTARAM DE NOITE E DIA Nove filhos Deus lhes deu Mas só seis é que criou Foi Deus quem os chamou Para o reino da eternidade Ó Senhor por caridade Aceitai os filhos teus Minha mãe era Maria O MEU PAI ERA MATEUS Minha mãe a trabalhar Levava a vida cantando Para seus filhos a olhar Que os foste ensinando Foste mãe exemplar Fosse de noite ou de dia Bendito seja o Senhor MINHA MÃE ERA MARIA Quando minha mãe faleceu Que desgosto tão profundo Cá ficámos neste mundo Com o meu querido pai Ouvindo suspiros e diz ais Mãe já perdeste teus brilhos Depois de tanto lutarem PARA CRIAREM SEUS FILHOS Dia quinze de Janeiro Deu meu pai a despedida Adeus para o resto da vida Filhas não sou o primeiro Eu já vou para o meu canteiro Debaixo da terra fria Com tanto que trabalharam LUTARAM DE NOITE E DE DIA _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.085. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma. Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0007_001) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0007_002) - Poema na publicação: "O Meu Pai era Mateus, a Minha Mãe era Maria" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.085) - _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0006 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Meu Marido é Manuel" Outras Denominações: Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Catarina Machado, registada na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através da publicação "Antologia Poética" e desta base de dados). Especificações: O presente poema está aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética". Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora faz uma dedicatória a seu esposo, de nome Manuel Guerreiro. Fala do seu casamento e das juras de amor que fez no altar perante Deus, agradecendo ainda os dois filhos que colocou no mundo, fruto desse amor. Caracterização Desenvolvida: Poema "Meu Marido é Manuel" MEU MARIDO É MANUEL NOSSA SORTE DEUS DESTINA EU SOU SUA COMPANHEIRA O MEU NOME É CATARINA A Deus quero agradecer O companheiro que me deu Foi ele quem estabeleceu Eu quero obedecer Mas também reconhecer Assinei lá no papel Escrito no meu anel O dia está gravado Serás sempre respeitado MEU MARIDO É MANUEL Vivo feliz e contente Ao lado do meu amor A tudo é superior Este amor que une a gente Enquanto eu for vivente Certamente não termina Só a morte é que domina Quem nos pode separar No céu iremos juntar NOSSA SORTE DEUS DESTINA Pedi a Deus no altar Amor e compreensão Fazer a minha obrigação Depois fiquei a rezar E um pouco a meditar Será para a vida inteira Sentada naquela cadeira Tomar esta decisão Com todo o meu coração EU SOU SUA COMPANHEIRA Nosso amor é verdadeiro Raízes também deitam As flores também desabrocham Para compor o mundo inteiro Não vendo por nenhum dinheiro É uma prenda divina Um menino e uma menina Meus filhos do coração Com muita dedicação O MEU NOME É CATARINA _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.084. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma. Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0006_001) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0006_002) - Poema na publicação: "Meu Marido é Manuel" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-IMP1_fol.084) - _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-006-0005 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular Denominação: "Quando andava ceifando" Outras Denominações: Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo proveniente da autora Catarina Machado e, também, na publicação "Antologia Poética", editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Machado Guerreiro) Entidade Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo, da publicação e desta base de dados). Especificações: O presente poema está registado numa gravação vídeo, agora também aqui transcrito, bem como, na "Antologia Poética". Contexto Territorial Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: - Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora recorda com muita saudade os tempos em que ia para o campo ceifar o trigo. Relata a forma como passava os seus dias, embora trabalhando debaixo de um sol abrasador, eram horas muito divertidas em que as pessoas riam, cantavam e conviviam. Caracterização Desenvolvida: Poema "Quando andava ceifando" QUANDO ANDAVA CEIFANDO QUANDO ANDAVA CEIFANDO QUANDO ANDAVA CEIFANDO QUANDO ANDAVA CEIFANDO Debaixo do sol ardente Com o meu corpo curvado De suor todo ensopado Tinha que seguir em frente Era assim antigamente Quando andava trabalhando Lá ia rindo e cantando Para no tempo não pensar Hoje quero recordar QUANDO ANDAVA CEIFANDO E quando a manhã chegava Era a mesma correria Começava mais um dia A luta não terminava O sol não iluminava A terra que estava pisando O tempo ia passando Fosse de noite ou de dia Sentia a mesma alegria QUANDO ANDAVA CEIFANDO No chapéu uma flor Com a aba desabada E a saia bem rodada O avental de outra cor As mangueiras um amor Os laços iam brilhando O perfume ia deixando Era assim a mocidade Hoje tenho saudade QUANDO ANDAVA CEIFANDO Levava a foice na mão Toda muito resoluta Pronta para enfrentar a luta E nunca dizia não Ia ceifando o meu pão Com o lenço esvoaçando O vento me refrescando Quando a manhã rompia Assim passava o meu dia QUANDO ANDAVA CEIFANDO _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poetisa popular ainda viva em 2019. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e encontramo-la também na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e escrito Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Catarina Machado Guerreiro é natural e residente em Vidigueira e começou a escrever desde tenra idade; frequentava ainda o ensino primário quando fez os seus primeiros poemas e começou a trabalhar no campo, onde fez de tudo um pouco, desde a monda à azeitona. Nas horas de almoço, ela era quem escrevia os versos das canções para os bailes de carnaval da sua juventude. Confessa que destruiu os versos que fez, hoje com muita mágoa pois achou que não tinham qualquer valor e afinal mais tarde, quando a Rádio Vidigueira abriu portas, voltou a escrever, e fez muitos mais, os quais facultou então ao Município de Vidigueira. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006-0005_002. _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pela autora ou das recolhas efectuadas junto da mesma. Acções de salvaguarda: Recolha de algumas poesias da poetisa em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1) e recolhas vídeo. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-006. _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Município de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0005_001) - Vídeo do poema "Quando andava ceifando" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0005_002) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-006-0005_003) - Poema na publicação: "Quando andava ceifando" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.087) - _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poetisa popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES -