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A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Eu já vi duas crianças"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1947
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Aos 12 anos de idade.
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema, o autor faz referencia à diferença que observava entre duas meninas que iam para a escola, enquanto se deslocava de trem e ia de seda vestida, a outra ia quase nua, em farrapos, sem roupa para vestir. O cenário aqui descrito pelo autor mostra bem a desigualdade entre as classes sociais.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu já vi duas crianças"
Eu já vi duas crianças
Ao passar de uma avenida
Uma pingando em farrapos
E outra de seda vestida
Uma delas tomava o trem
Que a conduzia à escola
E a outra pedia esmola
Onde quer que via alguém
E passei ao ver porém
Uma infeliz sem esperança
E olhando para as lindas tranças
Que no cabelo trazia
E uma chorava e outra ria
E eu já vi duas crianças
Uma, a filha de um operário
Trabalhava honradamente
Tinha à beira muita gente
E não lhe chegava o salário.
Se comprava vestuário
Lhe tirava o da comida
Por ver a filha querida
Dar a mão à caridade
Eu tive dó e piedade
Ao passar de uma avenida.
A filha de um lavrador
Que tinha muita parelha
Muita terra, muita ovelha
E herdades de muito valor.
Ganhas com o suor
Daqueles que vestem trapos
E daqueles que não usam "gardapos"
Nem pão para comer
E eu chorei depois de ver
Uma pingando em farrapos.
Eram ambas inocentinhas
Não viam nada no mundo
E quem conhece isto a fundo
Tem penas iguais às minhas.
E quem trabalha não tem vinhas
Não tem pão, não tem guarida
Foi um exemplo na vida
As crianças que eu vi na rua
Uma andava quase nua
E outra de seda vestida.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_001)
- Vídeo do poema "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_003)
- Áudio do poema "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0001_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu já vi duas crianças" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.154)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0006
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Por saber não sou culpado"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: -
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (não indicada)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha)
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao dom que Deus lhe deu de mesmo sem saber ler nem escrever saber compor poesia.
Agradece a Deus e pede ao povo da Vidigueira para quando ele morrer não lhe perderem a feição.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Por saber não sou culpado"
Por saber não sou culpado
Tenho esta vocação
E em quadras sou apurado
Posso ir a qualquer nação
A alegria faz-me chorar
A tristeza faz-me rir
Mas sei entrar e sair
Aqui ou em qualquer lugar
Deixo os pontos bem pesados
E fica tudo admirado
E aqui diz o Tareco
Por saber não sou culpado
Mas foi esta a minha sorte
À minha ideia chegou
Mas foi Deus que terminou
Eu nascer com este dote
Que da vida até à morte
Hei-de ter opinião
Ponho as coisas na razão
P'ra tdo ficar contente
Estou aqui sou competente
E tenho esta vocação
Ó povo da Viidigueira
Apoiem este Poeta
Eu tenho uma conta certa
P'ra contar a vida inteira
Mas não perco esta carreira
É tempo bem empregado
O meu povo adorado
Que nunca me vou esquecer
Que eu mesmo sem saber ler
Em quadras fui apurado
Isto para mim é um prazer
Estar aqui neste local
Ó nação de Portugal
Tens poetas sem saber
Amigos quando eu morrer
Não me percam a feição
Vou p'ra debaixo do chão
Dou o meu corpo à terra fria
Com a minha sabedoria
Posso ir a qualquer nação!!
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_001)
- Vídeo do poema "Por saber não sou culpado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_003)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0006_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0002
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Ó Império Americano"
Outras Denominações: Guerra do Iraque; Guerra do Golfo
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: -
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 2006-2007
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma abordagem ao sofrimento que a guerra no Iraque, liderada pela América, fez a todo o mundo. Na altura em que o poema foi feito já tinham passado 4 anos e a guerra ainda perdurava.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Ó Império Americano"
Ó Império Americano
Estás pronto para actuar
E já se passaram quatro anos
E a guerra sem acabar
Põe as coisas na razão
Ou p'ra trás ou p'ra diante
Já lá morreu muita gente
Devia haver uma solução
Eu tenho esta opinião
Em deitar o meu plano
Assim diz qualquer fulano
As coisas não são assim
E fazendo do mundo um jardim
Ó Império Americano!
Acabem com o armamento
Acabem com as munições
Arranjem condições
P'rá gente passar bom tempo
Eu assim choro e alimento
Tenho um neto para lutar
E nem me posso lembrar
É uns golpes tão fatais
E como tu há outros mais
Estás pronto para actuar
Eu desejava saber
Qual é a tua intenção
Mandas de Inverno e de Verão
E não te importas saber
E passam dias sem comer
E digo e não me engano
São pior que o piano
Querem é fazer caçada
Mas com a guerra formada
Já se passaram 4 anos
Acabem com a maldade
Acabem com as penúrias
Não matem as criaturas
Que estão na flôr da idade
Eu digo e é verdade
Tanto que custam a criar
Eu assim pus-me a pensar
Isto é grande sofrimento
Mas já há bastante tempo
E a guerra sem acabar.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções) recolhido por volta de 2007. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_001)
- Vídeo do poema "Ó Império Americano" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_003)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0002_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0003
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Sou um camponês aprovado"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: -
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (não indicada)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha)
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência a toda a sua vivência nos trabalhos do campo, profissão que toda a vida exerceu. Enaltece, ainda, a beleza da paisagem, das flores, animais, entre outras que a natureza nos oferece.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Sou um camponês aprovado"
Sou um camponês aprovado
É a minha profissão
Eu no campo fui criado
tenho isto por caução
Nos campos do Alentejo
Onde passo os meus dias
Faço a minha poesia
E é isto que mais invejo
A terra de qualquer bregio
Já eu tenho cultivado
É que assim tenho criado
Alimentos para comer
Eu digo e torno a dizer
Sou um camponês aprovado
Eu ouço os pássaros cantar
No tempo da Primavera
Ouço os javardos na serra
E ouço os canitos uivar.
E vejo o gado a pastar
Seja de Inverno ou de Verão
E vejo as pedras no chão
E ao campo tenho amizade
Acreditem que é verdade
É a minha profissão
Eu vejo os prados verdejar
E vejo os cravos em botão
E vejo no mês de S. João
As rosas a desflorar
Às vezes ouço cantar
O rouxinol no silvado
Por vezes tenho pensado
Com muito gosto e prazer
Que eu nunca me vou esquecer
Que eu no campo fui criado.
Vejo a árvore florida
E vejo os frutos criados
No campo tenho passado
Os dias da minha vida
Já que é esta a minha lida.
Ao campo tenho feição
Que dá toda a produção
E é isso que nos convém
Se no campo não sou ninguém
E tenho isto por caução.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_001)
- Vídeo do poema "Sou um camponês aprovado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_003)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0003_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0003
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Dia de Finados"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo vídeo).
Especificações: -
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (não indicada)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: Entre 1947 (data em que fez as primeiras) e 2006 (data da presente recolha)
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao cemitério e a tudo o que nele vê, da arquitectura e adornos das sepulturas, às flores e velas, enfeites...
Segundo o seu ponto de vista, se o indivíduo já está morto e já não vê nada, para quê tanto?!
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Dia de Finados"
Fui num dia de Finados
O cemitério visitar
E fiquei admirado
No luxo que fui encontrar
Quem lá está já não vê nada
Pra que é tanta asneira
Quem morre perde a carreira
Tem a vida terminada
É uma luz apagada
Repare e tenha cuidado
Se ele tem alguns pecados
Perdoe e tenha a bondade
E digo-lhe e é verdade
Fui num dia de Finados
Em cima da sepultura
Pra que lá põem uma cruz
Ou pra quê põem uma luz?
A quem está sempre às escuras?
Os mortos tristes figuras
Nós temos que respeitar
E eu assim pus-me a pensar
Vou seguir este caminho
E andando devagarinho
Fui o cemitério visitar.
Vi lá rosas encarnadas
Vi lá cravos em botão
Mas fiquei cheio de paixão
E o morto não goza nada.
E vi jarras enfeitadas
O meu coração magoado
E às vezes tenho pensado
Que destino será o meu
E quem lho diz aqui sou eu
Fiquei muito admirado.
Os meus jazem aqui
Onde se perde o ser
Além se estão a desfazer
Coisa que eu nunca vi
Mas depois compreendi
Não vale a pena chorar
Quem é vivo tem que acabar
É assim a natureza
Mas pra mim foi uma tristeza
O luxo que fui encontrar.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação vídeo (António Menezes Produções). Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1.
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em vídeo e registo em bases de dados. Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_001)
- Vídeo do poema "Sou um camponês aprovado" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_003)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0004_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0005
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Eu pus-me um dia a pensar"
Outras Denominações: "Quadra aos Poetas"
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1947 (data em que fez os primeiros) e 2006 (da da presente recolha)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à poesia e ao prazer que tem pela mesma.
Diz que qualquer um pode versar mas, por vezes, as letras não estão certas, quer ele dizer que ideias até têm mas o resultado final não rima. Diz ser um poeta afamado, dom que Deus lhe deu.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu pus-me um dia a pensar"
Eu pus-me um dia a pensar
E fiz uma quadra aos poetas
Qualquer um põe-se a versar
E as letras não dão certas
Venham daqui ou de além
Com muito gosto e prazer
Se andam a aprender
Isso a mim não me convém
Mas quem comigo se entretém
Eu estou pronto pró escutar
Nem sempre posso ganhar
Mas uma vez é a primeira
Com esta ideia financeira
Eu pus-me um dia a pensar.
Eu nas cartas sou um às
E também posso ser um duque
Sendo velho que caduque
Depois já não sou capaz
Que a idade tudo faz
E temos estas contas certas
São umas palavras concretas
Todos as gostam de ouvir
Comecei a entrar e sair
Fiz uma quadra aos poetas.
Temos em Vila de Frades
O Jacinto Casimiro
Que faz obras de improviso
E estou-lhe falando a verdade.
Mas é uma grande habilidade
Agente saber jogar
Pode a vitória ganhar
Se estiver dentro das razões
E em certas ocasiões
Qualquer um põe-se a versar
Há no nosso continente
Poetas afamados
Ponham-se aqui ao meu lado
Que eu sou nisso inteligente.
Respondo a toda a gente
Com palavrinhas secretas
Isto são umas linhas retas
Mas são más de compreender
E quem não sabe, quer saber
E as letras não lhe dão certas.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_001)
- Vídeo do poema "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_003)
- Áudio do poema "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0005_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu pus-me um dia a pensar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.155)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0011
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Já que não tens valor"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1950 e 1976.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor lamenta todo o esforço e empenho que o trabalhador rural tem em cultivar a terra, num processo árduo de muitas horas, ao frio e ao calor, ganhando uma miséria que não lhe chega para comer e para as despesas do dia a dia, não tendo por conseguinte uma recompensa moral nem monetária por parte dos patrões, sendo pelo contrário mal pago e não lhe sendo dado o devido valor.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Já que não tens valor"
JÁ QUE NÃO TENS VALOR
MAS POBRE PARA QUE TRABALHAS
MORRES CANSADO E CHEIO DE DORES
SÃO ESTAS AS TUAS MEDALHAS
Agarras-te a uma enxada
Trabalhas com alegria
Ganhas o pão de cada dia
Para aquele que não faz nada
Depois da terra cultivada
Abrem-se lindas flores
E tu é que és o produtor
Que dás toda a produção
E és tratado como um cão
E JÁ NÃO TENS VALOR
Eras para seres bem estimado
Por tanto trabalhares
Levas a noite a pensar
Na tua cama deitado
Não és recompensado
E nunca te atrapalhas
Mas não te chega o que ganhas
Já não enches a barriga
E pensa bem a tua vida
MAS POBRE PARA QUE TRABALHAS
É por falta de instrução
Que não segues outra carreira
Lutas uma vida inteira
Para aquele que tem brasão
Queres almoçar não tens pão
Andas ao frio e aos calores
As artes mais superiores
Que a todas dão de comer
E trazes o corpo ao lazer
MORRES CANSADO E CHEIO DE DORES
Chegas a uma certa idade
E dizem que não fazes falta
Agarras o pau e uma lata
Dás a mão à caridade
Se vais pedir à cidade
Ainda te chamam canalha
Dormindos em tristes palhas
Andandos mal calçado
Caindo a roupa aos bocados
SÃO ESSAS AS TUAS MEDALHAS
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_001)
- Áudio do poema "Já que não tens valor" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0011_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Já que não tens valor" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.161)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0012
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Portugal anda em votos"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1950 e 1970
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz alusão ao tempo em que o povo Português foi chamado a votar; manifesta o seu descontentamento relativamente ao Dr. Oliveira Salazar e toda a onda de indignação contra o mesmo que se gerou entre o povo.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Portugal anda em votos"
PORTUGAL ANDA EM VOTOS
E ELE BEM NÃO SE HÁ-DE DAR
E A FAVOR DO NOSSO ESTADO
NINGUÉM DEVIA VOTAR
Eu voto por minha vez
Contra o nosso Salazar
Nem nele quero ouvir falar
E eu falo Português
Tantos delitos que ele fez
Tantas traições tantas mortes
Espadas punhais sem corte
E ali tudo há-de servir
E ele não quer saír
PORTUGAL ANDA EM VOTOS
Tem a América anunciado
Por toda a nossa nação
Quando passar a aviação
Niguém fique assustado
Que é bem para o desgraçado
Para outro regime dar
Para o pobre melhor passar
E muita gente não quer crer
Eu digo e torno a dizer
E ELE BEM NÃO SABE DAR
Há peças, canhões e granadas
E cidades em formatura
Há pouca criatura
Que não queira a guerra formada
A vida está tão desgraçada
Que o rico é que é o culpado
Mas nada se tem avançado
Há 20 anos para cá
E votos quem compra sempre há
E A FAVOR DO NOSSO ESTADO
Estão mais caros os alimentos
O pobre está sem acção
Para se arranjar um pão
É preciso um requerimento
Passamos ais e tormentos
Sem o podermos alcançar
Dá vontade de chorar
A todo ao instante e a toda a hora
Mas deitem com ele fora
E NINGUÉM DEVIA VOTAR
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_001)
- Áudio do poema "Portugal anda em votos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0012_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Portugal anda em votos" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.162)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0009
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "A vinte e três de Setembro"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1947 e 1980.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à cadela que, inadvertidamente, o seu pai matou.
Ao atirar a uma lebre, o pai do autor, acabou por matar o seu animal de estimação, que viu a sofrer durante três dias até à data do seu falecimento a vinte e três de Setembro.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "A vinte e três de Setembro"
A VINTE E TRÊS DE SETEMBRO
ÀS QUATRO HORAS SE DEU
ATIREI A UMA LEBRE
E OUTRO ANIMAL SOFREU
(Agora responde-lhe o meu pai)
O que tinha em estimação
Paguei-lhe mal se querer
E três dias a padecer
Para me deixar mais paixão
Um tiro sem direção
E a toda hora me lembro
Não ver o que estava fazendo
No fecho da pontaria
E eu fiz uma tirania
E A VINTE E TRÊS DE SETEMBRO
(E agora responde-lhe a cadela)
Fui eu esta pimpolha
Que morreu a ferro quente
E ajudava toda a gente
Mas não fazia escolha
No meu lugar outra ponha
Que desempenhe terreno meu
Lembre-se quem era eu
Sempre lhe estava ajudando
E o que a terra está gastando
E ÀS QUATRO HORAS SE DEU
(Agora responde-lhe o meu pai)
Se fosse adivinhão
E nesse dia adivinhasse
Tudo-nada me custasse
Me deu tanta confusão
Ainda fui de ti cirurgião
Sem ter por de onde pegue
Eu perdi o doar da lebre
E de repente grit(e)i
A morte não foi para ti
QUE EU ATIREI A UMA LEBRE
(E agora responde-lhe a cadela)
Até aos sete anos de idade
Eu fui sua companheira
E onde cheguei e fiz barreira
Pela minha habilidade
Eu deixo-lhe dita a verdade
E quem lho diz aqui sou eu
A macaca já morreu
Bem na pode sepultar
É para sempre se lembrar
QUE OUTRO ANIMAL SOFREU
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_001)
- Áudio do poema "A vinte e três de Setembro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0009_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "A vinte e três de Setembro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.156)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0010
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Adeus Monte do Almeida"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1950 e 1960.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor recorda os Montes por onde passou, nomeadamente, o Monte do Almeida, o Monte Queimado e o Monte das Freiras, lembra as vivências e os trabalhadores que com ele as compartilharam.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Adeus Monte do Almeida"
ADEUS MONTE DO ALMEIDA
E ADEUS Ó MONTE QUEIMADO
E ADEUS MONTE DAS FREIRAS
ESTÁS SENDO O REI DO FADO
No monte mora o couteiro
Que não dá a lenha guardada
E a feitora está deitada
E quem perde é o rendeiro
E o ti' Jaca é o esquadreiro
Logo de manhã quando se erga
Pode fazer uma labareda
Que é para se estar aquecendo
E eu a todos vou dizendo
ADEUS MONTE DO ALMEIDA
Joaquim Jaca é o carreiro
Trabalha com uma parelha
Dionísio guarda as ovelhas
E o feitor é o vaqueiro
E António Lúcio é porqueiro
Governa-se atrás do gado
Matias é encarregado
Está pronto para mandar
E já pensei em abalar
E ADEUS Ó MONTE QUEIMADO
Vou pedir ao senhorio
Tenha dó e coração
Mande cortar lenha para o chão
Para eu não morrer com frio
Que até para um assobio
Já não se arranja madeira
Trabalho a semana inteira
Não como um jantar cozido
Reparem toma sentido
E ADEUS MONTE DAS FREIRAS
Faço adeus à calçada
Adeus rua adeus palmeiras
Adeus pedras da ribeira
Onde a minha roupa é lavada
Adeus depósito da água
E ainda de ti estou lembrado
Já fui um dia avisado
Não podia além beber
E digo e torno a dizer
QUE ESTÁS SENDO O REI DO FADO
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_001)
- Áudio do poema "Adeus Monte do Almeida" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0010_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Adeus Monte do Almeida" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.158)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0007
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Eu sou devedor à terra"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1947 (data em que fez os primeiros) e 2006 (da da presente recolha)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à relação entre ele e a terra; fala que tudo o que tem, até o seu ser, a sua existência, ele deve à terra, e que lhe pagará quando falecer e seu corpo for sepultado
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Eu sou devedor à terra"
EU SOU DEVEDOR À TERRA
E A TERRA ME ESTÁ DEVENDO
EM VIDA ME HÁ-DE PAGAR
E EU PAGO À TERRA EM MORRENDO
Eu devo à terra a criação
Eu devo-lhe o meu nascimento
Eu devo-lhe o meu alimento
Eu devo-lhe a minha geração
Eu devo-lhe o próprio caixão
Onde o meu corpo se encerra
Eu devo-lhe a atmosfera
E assim no mundo eu existo
E até a roupa que visto
EU SOU DEVEDOR À TERRA
Pois se da terra é que faço
Produzir tão belos frutos
Se dá imensos produtos
Deve o suor dos meus braços
E se não fosse o meu cansaço
Isto um bosque estava sendo
O que nela estava vivendo
Só alguns irracionais
E o valor que tem a mais
A TERRA ME ESTÁ DEVENDO
A terra é uma estrutura
faz uma parte do universo
E a terra está sendo um berço
Para qualquer criatura
E deve-me a sepultura
Quando eu estiver a findar
Antes de eu me sepultar
Para dentro do meu jazigo
E acerta contas comigo
E EM VIDA ME HÁ-DE PAGAR
Eu bem sei quando morrer
Que na terra sou estragado
Em terra sou transformado
Para a terra não dever
Que eu assim estou a viver
Anos da terra comendo
Por isso estou oferecendo
Meu corpo à terra querida
E a terra paga-me em vida
E EU PAGO À TERRA EM MORRENDO
...
Eu se vou dizer estas coisas assim não sou
capaz das explicar e assim dizendo as quadras
vou buscar estas coisas todas...pois!
Por isso é que eu digo que isto é uma ideia.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_001)
- Vídeo do poema "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_003)
- Áudio do poema "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0007_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "Eu sou devedor à terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.160)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0008
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "E só te deixarei de amar"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas últimas responsáveis pela recolha áudio) e, mais tarde, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação vídeo, áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos, áudio e vídeo).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio e vídeo.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Início da década de 50 do século XX.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor transmite todo o amor que sente pela então namorada e futura esposa.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "E só te deixarei de amar"
E SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
E SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
SÓ TE DEIXAREI DE AMAR
Ou quando o chão for plano
Não haja sol que divirta
Não exista planeta
Não haja dia nem ano
Ou quando houver um fulano
Seja capaz de contar
As estrelas que há no ar
Ou as pedras que há no chão
E não haja sol de Verão
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
Quando não houver justiça
Nem doutores nem juiz
Ou quando eu seja infeliz
Ou tu não me metas cobiça
E quando não houver cortiça
E nem sobreiros capaz de a dar
E quando o lume não queimar
E o azinho não arder
E quando a lua não encher
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
Quando não houver flores
No tempo da Primavera
Quando haja a última fera
Ou o Verão não deite calor
E quando não se façam favores
E tudo no mundo se acabar
Ou que eu não possa passar
Da minha para a tua casa
E o carvão não faça brasa
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
Quando não houver pinturas
Nas moças que são solteiras
Quando se não façam cadeiras
Nem existam criaturas
Quando se não façam sepulturas
Para a gente se sepultar
E quando a terra não gastar
Todo o produto que há
E a mocidade volte atrás
É QUE TE DEIXAREI DE AMAR
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005), numa gravação vídeo (António Menezes Produções) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_001)
- Vídeo do poema "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_002)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_003)
- Áudio do poema "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_004)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0008_005)
- Poema na "Antologia Poética" - "E só te deixarei de amar" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.159)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0015
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Está aqui para o patrão ler"
Outras Denominações: A burra
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1954 e 1961
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Este poema foi pensado na sequência da violação de uma burra, em que um indivíduo presenciou o feito e, mais tarde, pediu ao Sr. Tareco para fazer um poema à caricata ocorrência.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Está aqui para o patrão ler"
Está aqui para o patrão ler
Este grande atrevimento
E tem na casa sem saber
Um burro de lançamento.
Estava violando a burra
Mordendo-lhe no cachaço
Com tanto desembaraço
E faz uma ruim figura.
O sentido da criatura
Eu gostava de saber
António Miguelito a ver
Ficou muito admirado
Por ser um caso engraçado
Está aqui para o patrão ler.
Ele é da casa o feitor
E oh que grande inteligência
Mostrou-me a sua ciência
De um homem respeitador.
E tal foi aquela dor
Sofreu naquele momento
Descobriu-se há pouco tempo
Um burro velho e cansado
Fica na história gravado
Este grande atrevimento
E vamos nós anunciar
Por ter a raça apurada
E quem tem éguas de manada
Qualquer um vem comprar
Já não faz senão zurrar
É outro animal ver
Está aqui para se vender
A qualquer um comprador
E uma besta de valor
Tem na casa sem saber
É direito de pernas e mãos
E é russo, de linda cor
Mas tal é estes valores
Que vai tendo o meu patrão!
E, oh que grande figurão
Que está das portas para dentro
E deste lindo sentimento
Vou estudar a maneira
E está em feitor nas Ferreiras
Um burro de lançamento.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_001)
- Áudio do poema "Está aqui para o patrão ler" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0015_004)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0016
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Indo eu daqui à Cuba"
Outras Denominações: "Vindimadores de Vidigueira na Feira de Cuba"
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Década de 1970 ou 1980
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor critica a forma como os cantores da Vidigueira, "Os Vindimadores", actuaram na feira anual de Cuba, pois já tinham bebido uns copinhos a mais do que deveriam e então a atuação não foi a melhor.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Indo eu daqui à Cuba"
Indo eu daqui à Cuba
O meu tempo empatar
Ouvir uma coisa suja
E a Vidigueira cantar.
Chegaram à parada
Com uma grande presunção
Começou o Macarrão
Com a voz desentoada
Parecia uma trovoada
Sem haver vento, nem chuva
Muita parra, pouca uva
Tenho ouvido dizer
E já me não posso esquecer
Indo eu daqui à Cuba.
O Arsénio "do Avôzinho"
Esse é que tirava a parte
Ele tem uma linda arte
Mas é para cantar baixinho
Se estivessem sozinhos
Conseguiam ganhar
Porque eles sabem cantar
E deixaram-se render
E tenho muito que fazer
E fui o meu tempo empatar
A gente faz asneira
Muitas vezes sem pensar
Fui eu um carro pagar
Para ir passear à feira
Foi como a fava na faveira
Quando está verde amaruja
Se eles fazem como a coruja
Bebem uma gota de azeite
Vi-os de chapéu e colete
E ouvi uma coisa suja.
Os mineiros de Aljustrel
Esses ganharam palmada
Cantaram bem e mais nada
Defenderam o seu papel
E tinham um alto fiel
Que não os deixou enrolar
Os baixos a ajudar
Parecia o céu aberto
Mas isto assim foi um descredo
E a Vidigueira a cantar.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_001)
- Áudio do poema "Indo eu daqui à Cuba" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0016_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0013
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Portugal anda em votos"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Por volta de 1974-1975.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao pós 25 de Abril, a toda a conjuntura que se vive no país, segundo o seu ponto de vista a Revolução de Abril veio agudizar mais os problemas do povo Português, a miséria extrema que assolava o país devido aos baixos salários que usufruíam e ao aumento do pão, bem como, de outros bens alimentares de primeira necessidade.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Viva o Dr. Mário Soares"
VIVA O DR. MÁRIO SOARES
E O DR. ÁLVARO CUNHAL
E VIVÓ DR. SÁ CARNEIRO
E O FREITAS DO AMARAL
O 25 de Abril
O que veio por cá fazer
Já não ganho para comer
E as fomes são mais de mil
Cá na vida civil
É o que está para passares
Tens muito que poupar
Que é o que está previsto
E mandem o primeiro-ministro
VIVA O DR. MÁRIO SOARES
Houve estragos na nação
Já nos estão a fazer falta
Foi arranjado por malta
Sem ter nenhuma instrução
Aumentaram o preço ao pão
Aí é que estamos mal
Vão muitos para o hospital
À falta de tratamento
E temos esta por exemplo
VIVA O DR. ÁLVARO CUNHAL
Eu não sei quem é culpado
Não sei nem quero saber
E o que me estou é a ver
Cada vez mais desgraçado
Eu vou-me a queixar ao estado
Já não me chega o dinheiro
Que há muitos desordeiros
E assim nunca mais se entendem
E peço a Deus que nos defenda
VIVA O DR. SÁ CARNEIRO
O professor Marcelo Caetano
E o Almirante Américo Tomás
Era tão bom rapaz
Parecíamos todos manos
E quando havia um fulano
Que se queria portar mal
Era preso no Tarrafal
E assim castigado à tesa
E assim temos para nossa defesa
E O FREITAS DO AMARAL
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livress no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_001)
- Áudio do poema "Viva o Dr. Mário Soares" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0013_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "Viva o Dr. Mário Soares" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.163)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0014
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O Ti Zé Assa é Guarda"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio e publicação em Antologia Poética, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através dos registos bibliográficos e áudio).
Especificações: O presente poema está registado na obra editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, "Antologia Poética", estando presente também em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1954 e 1961
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: O autor trabalhou no referido monte, dos 19 aos 25 anos de idade.
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência aos colegas de trabalho quando esteve no Monte das Freiras (entre os 19 e os 25 anos de idade), próximo de Serpa; desde o Ti Zé Assa, ao Bento Carrasco, passando pelo Francisco Russo e Bento Carrasco.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O ti Zé Assa é guarda"
O TI ZÉ ASSA É GUARDA
E QUEM DESTINA É O PATRÃO
FRANCISCO RUSSO É FEITOR
E BENTO CARRASCO É GANHÃO
Ti' Lourenço é encarregado
da ocharia mais fina
Toino da Silva sem ruína
E andar por ele mandado
E o Ferrinho marafado
Que não acha jeito a nada
Tóino Jequim de Carcachada
Leva a vida cantando e rindo
E rapazes vamos saindo
QUE O TI' ZÉ ASSA É O GUARDA
Ti' Zé Bento está contente
Ainda não diz que sim
Neste monte é um jardim
Que temos cá boa gente
O ti' João impertinente
Em lavrar é um pimpão
Em enregar não dá a mão
Ao melhor artista do mundo
Mas se se descuida vai para o fundo
E QUEM DESTINA É O PATRÃO
O João da Aldeia
Tem que andar acautelado
Não venhas embriagado
Quando fores comer a ceia
Estás sujeito a ir para a cadeia
E perdes o teu valor
O patrão Zuca é pagador
E vê o que a gente faz
Acautela-te rapaz
FRANCISCO RUSSO É FEITOR
E diz o Pedro ao Adriano
Anda até cá um bocado
Tenho que tratar do gado
Que assim faço todo o ano
E pode haver algum fulano
Vá contar ao meu patrão
Você é esquadreiro valentão
Mas não sabe amenizar
E então deixamos cá estar
E BENTO CARRASCO É GANHÃO
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente na publicação "Antologia Poética" (editada pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) e numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e impresso
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente,
em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual estão contemplados, respectivamente, os ficheiros PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro - Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
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BIBLIOGRAFIA
- "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_001)
- Áudio do poema "O ti Zé Assa é guarda" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0014_004)
- Poema na "Antologia Poética" - "O ti Zé Assa é guarda" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1_fol.157)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0025
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O Iraque já perdeu"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência à Guerra do Iraque, a todos os tormentos vividos pelas famílias que tinham envolvidos nas tropas os seus familiares mais chegados.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O Iraque já perdeu"
O Iraque já perdeu
Com os países aliados
E muita gente já morreu
E em nada foram culpados
E sofre um pai andar criando
Um filho para ir para a guerra
Uma profissão tão bera
Que deixa a família chorando
O destino está terminando
Para não ir o filho querido
De joelhos peço eu
Com amor e caridade
Eu digo-lhe e é verdade
E o Iraque já perdeu.
Ó Império Americano
Para mim tens muito valor
Com tanto ai e tanta dor
Dependendo do ser humano
Eu sempre deito o meu plano
Não devo estar enganado
E houve sangue derramado
Correndo pelas regadeiras
Terminaram desta maneira
Os países aliados
Hussein querias ser
O Senhor do mundo inteiro
Serias tu o primeiro
Que alcançava esse poder
Eu gostava era de saber
Como é que isto aconteceu
E quem lho diz aqui sou eu
Estamos fartos com chorar
E é civis e militares
Muita gente já morreu
Com os canhões de borracha
Foste um enganador
Perdendo o teu valor
Pondo as tropas tudo em marcha
Arranjando essa maracha
Pró mundo ser derrotado
Tu mereces ser condenado
Ninguém te deve perdoar
E muita gente perdeu o lar
E em nada foram culpados.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_001)
- Áudio do poema "O Iraque já perdeu" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0025_004)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0024
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "O dinheiro está mal comigo"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz referência ao dinheiro e ao pouco valor que o mesmo tem, comparado com outros tempos.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "O dinheiro está mal comigo"
O dinheiro está mal comigo
E eu com ele bem não estou
E por nós sermos amigos
É que ele me falseou.
Ainda hoje me não esquece
O que eu ando a penar
A ver se o posso alcançar
O "gajo" não me aparece.
Não sei onde se escurece.
Que anda por lá tão esquecido
Eu com ele no sentido
A ver se me faz algum jeito
Mas falta-me ao respeito
O dinheiro está mal comigo.
Eu não sei porque razão
O tipo se anda a esconder
Não se lembra de me vir ver
Quando eu tenho precisão.
Tinha-o lá no meu caixão
O malvado não o achou
E brevemente se raspou
Desprezou-me para uma vez
Mas eu falo Português
Eu com ele bem não estou.
Já havemos de custar
A embolarmos as cristas
O melro é um fadista
É muito mau de domar.
Não quer se não estar
Onde esteja bem escondido
Em sítios recolhidos
Em cofres bem fechados
Anda para mim excomungado
Por nós sermos tão amigos.
Assim não luze nem parece
Devido ao regime que tem
E nunca adianta ninguém
Que só o pobre é que padece.
Mas nunca me favorece
Com tanto passo que eu dou
E para onde quer que vou
Ando-lhe sempre a "bradar"
E não me quer acompanhar
É que ele me falseou.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_001)
- Áudio do poema "O dinheiro está mal comigo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0024_004)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0017
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Ouvindo cantar Amália"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Década de 1990
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma dedicatória à grande diva do fado, Amália Rodrigues, mais precisamente, recordando a última vez que a ouviu cantar na Televisão.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Ouvindo cantar Amália"
Eu ouvindo cantar Amália
Pelas Câmaras da televisão
Eu limpei com uma toalha
Lágrimas do coração.
Uma mulher decidida
É aquela grande fadista
Deixa claro e à vista
O ramo de sua vida.
Com muita palma batida
Que a alegria assim calha
Ela cantou na Itália
Correu a Europa inteira
E sentado numa cadeira
Ouvindo cantar Amália.
É uma profissional
E eu sou poeta afamado
Mas nada tenho ganhado
Não posso pensar em tal.
E que é um golpe tão fatal
Me atravessa o coração
E tenho esta opinião
E assim me vou consumindo
E eu estou vendo e estou ouvindo
Pelas Câmaras da televisão.
Começou com uma certa idade
E com uma certa idade acabou
E foi assim que terminou
O brilho da mocidade.
E deixo-lhe dita a verdade
E a minha ideia não falha
Devia ganhar uma medalha
Tudo isso ela merecia
Mas muita gente não sabia
E eu limpei com a toalha.
Quando fez a despedida
Deixou-me triste a pensar
Se eu já não a ouço cantar
O resto da minha vida.
Aquela artista querida
Com uma linda presunção
Deu divisas à Nação
E deu valor aos portugueses
E é assim que eu choro às vezes
Lágrimas do coração.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_001)
- Áudio do poema "Ouvindo cantar Amália" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0017_004)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0019
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Queda do Burro"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1992-1993
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor fala sobre a queda que sofreu de cima do seu burro quando este se assustou ao ver o cão "Ramalhete" atrás de uma codorniz. O poeta teve que receber tratamento hospitalar, também indicado no poema.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Queda do burro"
Assim já não estou disposto
Em ter o burro em estimação
Que no dia 7 de Agosto
Atirou comigo ao chão.
Manuel António Tequinho
Vinha-me a acompanhar
E socorreu-me a apanhar
Com grande susto e carinho.
Com suas mãos devagarinho
Tirando-me as palhas do rosto
E foi à volta do sol posto
Ficou muito assustado
E eu fiquei mal tratado
E assim já não estou disposto.
Neste caso que foi passado
Eu podia ter morrido
Se me tem o pescoço partido
Já estaria sepultado.
Podia-me ter matado
Já não há-de comer ração
Que se assustou com o cão
Junto a uma codorniz
Foi todo o mal que eu fiz
Ter o burro em estimação.
Fui pró hospital com os bombeiros
Com tanto ai e tanta dor
Fui observado por um doutor
E tratado pelos enfermeiros.
Raspou-me a cara o barbeiro
E eu estava cheio de desgosto
Senti-me mal disposto
E quem lho diz aqui sou eu
E foi assim que aconteceu
No dia 7 de Agosto.
Fiquei numa cama deitado
Não me podia mexer
E o que fazia era gemer
Para voltar para qualquer lado
E com um colar apertado
Que metia aflição
Era no tempo do Verão
Fartava-me de suar
E tenho razão para o matar
Que atirou comigo ao chão.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_001)
- Áudio do poema "Queda do burro" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0019_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0018
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Foi meu filho assentar praça"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1984-85
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
O autor dedicou este poema ao filho quando, este foi para os comandos. O poeta popular desabafa todo o seu sentimento de tristeza com a partida do filho e tudo o que seria previsto passar enquanto durasse a sua ausência.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Foi meu filho assentar praça"
Foi meu filho assentar praça
E deixou-me em casa chorando
Por saber o que se passa
No regimento de Comandos.
Quando de casa abalou
Seguindo o seu caminho
Meu filho, coitadinho
Vai penar o que não penou.
E Deus assim o terminou
Mas com o tempo tudo se passa
E que já nada me desfaça
E sem o ver, dar-lhe um abraço
E mesmo no dia 3 de Março
Foi meu filho assentar praça.
Agradeço ao Sr. Capitão Soares
E agradeço ao Sr. Capitão Pereira
E agradeço a vida inteira
A quem o meu filho estimar.
É assim o meu pensar
Dele me estou sempre lembrando
Mas há-de vir não sei quando
Está cumprindo a sua missão
Meu filho do coração
Deixou-me em casa chorando.
Quando ele chegou fardado
Dizendo bem dos superiores
Isto para mim tem valor
Tenho em meu peito gravado
E com o seu boné ao lado
E assim em ar de chalaça
E a todos metia graça
Com uma grande alegria
Mas eu chorava todo o dia
Por saber o que se passa.
Agradeço ao senhor Manel
Não sei como lhe hei-de pagar
E beijo o chão que ele pisar
Com a minha ideia fiel.
Apresento o meu papel
Assim me vou conformando
E eu que estou sempre desejando
E quem lho diz aqui sou eu
E chega a hora faça adeus
Ao regimento de Comandos.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_001)
- Áudio do poema "Foi meu filho assentar praça" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0018_004)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0021
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Aquela triste viatura"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1990-2006
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor fala sobre um automóvel que o filho havia negociado para compra a um senhor que veio da cidade. Segundo o poeta, o homem da cidade vinha enganar o pedreiro. O automóvel já não estava nas melhores condições de venda pois mesmo perto do portão de entrada da habitação acabou por parar, sendo motivo de desconfiança por parte do filho do Senhor Tareco que acabou por desfazer o negócio outrora combinado e com o qual o pai não concordava, prevendo o sucedido.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Aquela triste viatura"
Aquela triste viatura
Ali está em posição
Para inocente e má figura
Partiu-se mesmo ao portão.
Eu vi aquela chegada
Fiquei logo aborrecido
Ó filho toma sentido
Que aquilo não presta nada.
Já deu esta barracada
E agora está para "atura"
E diz-me qualquer criatura
Que as coisas não são assim
E já está velha e está ruim
Aquela triste viatura.
A gente olha pró motor
Vê-lo muito engraxado
Do trabalho está estafado
E já perdeu o seu valor.
Compra uma obra superior
Eu sou dessa opinião
Um carro com duração
Até tem outras garantias
É de noite e é de dia
E ali está em posição.
O que havia de acontecer
Ali em tão pouco tempo
O carro perde o andamento
Com o terreno a descer.
E agora ainda vamos ver
Se esse mal ainda tem cura
Pelas penas da amargura
Já tiveram que passar
Mas vieram aqui parar
Para inocente e má figura.
O Zé Horta já trazia
A conta feita ao dinheiro
Vinha enganar o pedreiro
Aqui da minha freguesia.
É que o meu filho assim perdia
Aquilo que ganhou no Verão
Precisa de muita atenção
Que eles vêm da cidade
E digo-lhe e é verdade
Partiu-se mesmo ao portão.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
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BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_001)
- Áudio do poema "Aquela triste viatura" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0021_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0020
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Algumas moças de agora"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
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CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Década de 1970-1980 (?)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor fala da vida moderna, especificamente do facto das raparigas irem tomar a bica, fumar, falando também sobre a preocupação com que os pais destas ficam.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Algumas moças de agora"
Algumas moças de agora
Andam com grande ilusão
Quando a bica cai no bico
Deitam com as costas no chão.
Vão passear com um colega
Que não têm receio
Depois entregam-lhe o meio
E o moço já se não nega.
E fazem uma grande pega
Ao romper da bela aurora
E seja da terra ou de fora
É assim a igualdade
E andam com grande vaidade
Algumas moças de agora.
Eu já estou velho e cansado
Já estou farto com chorar
Por não poder alcançar
Alguns anos atrasados.
Ficavam admirados
Em qualquer ocasião
Apresento a minha razão
E assim é que é falar bem
E o que abala já não vem
Andam com grande ilusão.
À tarde vão para a taberna
Vão fumar a cigarrada
Chamam logo o camarada
Que é para trocarem a perna.
É esta a vida moderna
Seja pobre, seja rico
E seja a malta do fanico
Foi o que trouxe a liberdade
Mas prova-se que é verdade
Quando a bica cai no bico.
Vão prós campos passear
Seguindo tão maus caminhos
E deixam os pais coitadinhos
O resto da vida a chorar.
E tanto custam a criar
Minhas filhas do coração
E seja de Inverno ou de Verão
Já se não importam saber
Com muito gosto e prazer
Deitam com as costas ao chão.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_001)
- Áudio do poema "Algumas moças de agora" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0020_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
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IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0023
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Diga-me que idade tem"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Início da década de 1950.
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma dedicatória àquela que viria a ser sua esposa, Mariana Alvorado.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Diga-me que idade tem"
Diga-me que idade tem
Menina, faça favor
Eu quero-lhe apresentar
Uma declaração de amor.
À pergunta responder
Eu não sei se está disposta
Mas diga-me se de mim gosta
Que eu preciso de saber.
Que eu tenho para lhe dizer
Palavras mais de cem
E se a menina lhe convém
Aceitar o meu pedido
Desafogue o seu sentido
Diga-me que idade tem.
Essa linda formosura
Que a menina me apresenta
Até parece que aumenta
Minhas horas de ventura.
A menina é linda e pura
Ainda eu sou conhecedor
Foi a mais linda flor
Que eu encontrei no jardim
Mas se gosta ou não de mim
Diga-me faça favor.
Quando vi seu lindo rosto
Escriturei em meu sentido
E posso ser o seu marido
Se a menina fizer gosto
E para tudo estou disposto
Se a menina me escutar
Ou que eu possa observar
Que a menina fez empenho
Todo o amor que eu tenho
Eu quero-lhe apresentar.
Esta grande simpatia
Tomei com a sua pessoa
Por achá-la linda e boa
Para a minha companhia.
Mas só que a própria luz do dia
Eu comparo ao seu valor
Pela moral e pela cor
E mais coisas que eu conheço
É por isso que lhe ofereço
Uma declaração de amor.
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
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CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
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ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_001)
- Áudio do poema "Diga-me que idade tem" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0023_004)
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DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
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OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
_
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PCICVDG-E-A-001-005-0022
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular
Denominação: "Carvalho tu não sabias"
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, Manuel Carvalho, Célia Caciones e Solange Domingues (estas duas últimas responsáveis pela recolha áudio).
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, registada em gravação áudio, proveniente do autor Joaquim António Curva Tareco.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Joaquim António Curva Tareco)
Entidade:
Acesso: Público (acesso ao poema através do registo áudio).
Especificações: O presente poema está presente em gravação áudio.
Contexto Territorial
Local: Vidigueira - Concelho de Vidigueira
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Vidigueira
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Entre 1992-1993
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
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CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese:
Neste poema o autor faz uma dedicatória a um funcionário da Câmara Municipal, Manuel Carvalho, fotógrafo e artesão, uma vez que, este identificou e acompanhou os trabalhos de recolha de entrevistas, estando presente numa delas quando o sr. Tareco lhe preparou e recitou/dedicou as quadras deste poema.
Caracterização Desenvolvida:
Poema "Carvalho tu não sabias"
Carvalho, tu não sabias
Carvalho, tu não sabias
Carvalho, tu não sabias
Carvalho, tu não sabias
Mesmo sem ser convidado
Tenho as armas preparadas
Comigo não fazem nada
Precisa muito cuidado.
E vais ficar admirado
Desta minha galantia
Não estamos em Alcaria
E nem em Vila de Frades
E fala-me lá a verdade
Carvalho, tu não sabias.
Mas hás-de me responder
À obra que te hei-de deixar
Se tens que a boca calar
O que vens aqui fazer?
E temos que o tempo entreter
Ou cantas, ou assobias
Que assim faz a cotovia
Quando levanta para o ar
E ainda te vou perguntar
Carvalho, tu não sabias?
Tua fala já não soa
Já estás farto de pensar
Não te deves retirar
Que eu não sou ruim pessoa.
Faço uma conversa boa
E não sou homem de manias
Não ofendo a companhia
Falo sempre Português
E ainda pergunto outra vez
Carvalho, tu não sabias?
Ai que golpe tão fatal
Que atravessa o coração
E aqui nesta ocasião
Não te deve parecer mal.
Eu corro todo o Portugal
E acompanho a Burguesia
Seja de noite ou de dia
Estou pronto para combater
Também me arrisco a perder
Carvalho, tu não sabias?
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CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Inactivo
Descrição: Poeta popular já falecido. A poesia está presente numa gravação áudio recolhida por Solange Domingues e Célia Caciones no âmbito de um programa de Ocupação de Tempos Livres no ano de 1992. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções - Museu Municipal e Arquivo Municipal
Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
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ORIGEM/HISTORIAL
O Senhor Joaquim António Curva Tareco, natural de Selmes, residente em Vidigueira, nasceu em 1935, era casado e tinha um casal de filhos. Foi sempre trabalhador rural, era analfabeto pois nunca foi à escola, começando muito cedo a trabalhar no campo. Começou por fazer poesias por volta dos seus 12 anos, e só as recitava em festas ou nas tabernas quando lhe pediam.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 no qual está contemplado, respectivamente, o ficheiro PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-AUD1
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ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento de documentos escritos pelo mesmo ou das recolhas efectuadas.
Acções de salvaguarda: Recolha de poesias do autor em publicação (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-005
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
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MULTIMÉDIA
- Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_001)
- Áudio do poema "Carvalho tu não sabias" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_002)
- Áudio biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_003)
- Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-005-0022_004)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
- O poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005.
_
OBSERVAÇÕES
Poeta popular já falecido.