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A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo, utilizada pelo Arquivo Municipal, para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo de outros poemas. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética") Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora faz alusão à curiosidade que tem sobre quem foi o autor do mundo, ou seja, o Ser que teve o dom de ter separado a noite do dia; fazer o céu e a terra; as cadeias para os presos; as igrejas para os santinhos e questiona-se: se Deus tem tanto poder porque não desce à terra e acaba com a droga e evita que haja guerra? Caracterização Desenvolvida: Poema "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" Eu levo os dias pensando E as noites sem dormir, Quem foi o autor do mundo Eu tenho que descobrir. Tem que ser grande autor Com grande sabedoria, Fez obras de grande valor Até separou a noite do dia. Fez o céu, fez as estrelas Fez a terra e fez o mar De tudo fez um casal Para o mundo não acabar. Fez as cadeias para os maus As igrejas para os santinhos, Infantários para as crianças E lares para os velhinhos. Eu falei com um doutor E ele me deu a certeza, Obras de tanto valor Só a própria natureza. Mas eu não tenho a certeza E continuei pensando, Mesmo a própria natureza Alguém a está dominando. E depois estudei astros E no céu vi uma luz, Uma estrela tão brilhante Só podia ser Jesus. Se Deus tem tanto poder Tem que nos dar a prova, E descer do céu à terra Para acabar com a droga e evitar que haja guerra. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008_001) - Poema na "Antologia Poética" - "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.34) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "25 de Abril de 1974" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo não deste mas de outros poemas. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética") Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida, embora possa ter sido redigido entre Abril de 1974 e o ano da recolha, 2006. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema a autora faz referência ao sofrimento vivido pelas pessoas antes do dia 25 de Abril de 1974 e a madrugada desse mesmo dia em que se gritou "Viva a liberdade" ouvindo-se os militares a cantar »Grândola Vila Morena». Caracterização Desenvolvida: Poema "25 de Abril de 1974" O 25 de Abril Será sempre festejado Que deu fim a uma guerra E ficou na história gravado Tanta mãe que eu vi chorar Tantos suspiros e ais Tanta noiva sem casar E tanto filhinho sem pai Na madrugada de Abril Andava tudo assustado E sem haver explicação A gente ligava o rádio Nem havia transmissão E quando tornei a ligar Eu até chorei com pena Ouvi os militares Cantando «Grândola Vila Morena» Só os capitães de Abril Descobriram o segredo Foram até à Guiné Dizendo eu não tenho medo Chegaram ao Ultramar Fizeram tremer o chão A guerra tem de acabar Peçam a Deus perdão Disseram muitas vezes Não vimos para fazer mal Só queremos os portugueses Na sua terra natal Por isso que dizemos Alegrou a mais de mil Viva o nosso Portugal Viva os capitães de Abril _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007_001) - Poema na "Antologia Poética" - "25 de Abril de 1974" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.33) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0007_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo, utilizada pelo Arquivo Municipal, para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "Uma poesia ao fim da era de 1999 e a chegada de 2000" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo de outros poemas. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética") Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 2001-2002 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: Os factos indicados no poema apontam para que este tenha sido elaborado em 2001 ou 2002. _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Catarina Carapinha faz neste poema uma abordagem ao final de 1999 e ao início do ano 2000. Segundo as profecias de Bandarra o mundo acabaria na era dos três noves. Faz alusão aos países em guerra, aos dilúvios, aos acidentes de viação, à queda da Ponte de Entre-os Rios, à queda das torres gémeas de Nova Iorque, calamidades estas que causaram um número infinito de mortes. Por fim, acaba por pedir a Deus, através da sua fé, que a era de 2000 seja melhor que o final da era dos três nove desejando a todos muita saúde, paz e amor. Caracterização Desenvolvida: Poema "Uma poesia ao fim da era de 1999 e a chegada de 2000" 1999 que para nós Foste tão vil Ver como se porta A nova era de 2000. A chegada do milénio Está-me a preocupar Porque as profecias do Bandarra A todos anunciara Que na era dos três noves O mundo ia acabar. Há tanta nação em guerra Tanta cidade destruída O mundo já acabou Para quem perdeu a vida Esta era dos três noves Na lembrança há-de ficar Esta triste recordação Navios perdidos no mar E árvores caídas no chão. E sem haver solução Só havia lágrimas e dor Triste de quem presenciou Aquele grande terror. Tanto dilúvio na terra Estragando a humanidade Os que não morrem na guerra Morrem de calamidade. Aquela guerra em Timor Tem causado tanto perigo Que até à gente faz mal Tanta gente sem abrigo Pedindo ajuda a Portugal. Esta era dos três noves Fica sempre na memória Até Amália morreu Para que fique na história. As nossas estradas portuguesas Têm causado tanto perigo Tanto luto e tanta paixão Os que não ficam no tiro Ficam soprando o balão. Mas o nosso governador Quer ajudar toda a gente E em cada um condutor Põe um polícia na frente. Mas não há esperança nenhuma De ver um melhoramento Com a nova era de 2000 Com tudo o que aconteceu Aos nossos seis portugueses Assassinados no Brasil. E aquela ponte de Entre-os-Rios Que estava falsificada Com tanta gente a mandar Mas ninguém olha por nada. E aquela menina tão linda Pela mãe abandonada Sem ninguém lhe dar a mão Sem ter água sem ter pão Ali morreu sufocada. E aquela grande tristeza Que aconteceu em Nova Iorque Derrotaram tanta riqueza E causaram tanta morte. Só Deus pode avaliar Mas Deus não é de vinganças Vai deixando o tempo passar E castiga por as suas mãos. Têm que ser castigados Mas é no banco do réu E quando um dia morrerem Confessarem os seus pecados Não poderem entrar no céu. O Bandarra não era Deus Mas era um sábio verdadeiro Que adivinhou esta tristeza Que atingiu o mundo inteiro Eu tenho muito prazer Porque sou de Portugal Mas temo de ouvir dizer Se Deus não nos ajudar Vai haver guerra mundial. Mas eu já pedi a Deus Que a nova era de 2000 Que seja para toda a gente Um jardim com muita flor E a todos dê um presente Saúde paz e amor. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0010_001) - Poema na "Antologia Poética" - "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.34) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0010_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0010_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo, utilizada pelo Arquivo Municipal, para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0008 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "Alentejo" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo não deste mas de outros poemas. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética") Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: A autora do poema faz referência à beleza que caracteriza o Alentejo, que se deve, segundo ela e entre vários factores, ao pão, referindo ainda, que quem vem de além do Tejo trás sempre saudade desta província portuguesa. Caracterização Desenvolvida: Poema "Alentejo" É tão lindo o Alentejo Que não tem comparação, É tudo o que eu mais invejo Por ser a terra do pão. Por ser a terra do pão A todos metes inveja, Aquelas espigas douradas Aqui nas terras de Beja. Aqui nas terras de Beja Tu até não tens rival, A província mais bonita Que temos em Portugal. Quando alguém vem da cidade Deixa para trás o Tejo, E trás sempre saudade Do nosso Baixo Alentejo. Recordar a mocidade Eu acho muito bonito, Somos da terceira idade Mas levantamos palmito. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0009_001) - Poema na "Antologia Poética" - "Eu tenho que descobrir quem foi o autor do mundo" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.34) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0009_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0009_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "Uma poesia a um casal da terceira idade" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha dos dados biográficos e de outros poemas em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao livro "Antologia Poética") Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Neste poema, entre marido e mulher, é estabelecido um termo de comparação relativamente à vida que eles tiveram quando eram novos (a sua mocidade como referem), e a vida de hoje em dia, referindo vários assuntos como o tempo de escola (em que as salas e o recreio estavam divididos por sexos), a fase do namoro (em que não podiam sair sozinhos, tendo que levar sempre a mãe ou uma vizinha a acompanhar os namorados),a actualidade em que o neto lhes diz que na escola já joga à bola e que anda aprendendo sexo, referem ainda o problema da droga (que no seu tempo não se falava, ouvindo-se apenas falar em amor). Caracterização Desenvolvida: Poema "Uma Poesia a um casal da terceira idade" Eu vou-te fazer uma pergunta É uma curiosidade Diz-me lá se ainda te lembras Da nossa linda mocidade Ó mulher não fales nisso Eu nada pude fazer Mas esse tempo ficou marcado Tive sempre a guarda-de-honra A tua mãe a meu lado Ainda bem que foi assim Deus me deu essa alegria Era o meu anjo da guarda Eu nunca ia sozinha Fosse noite ou fosse dia Quando eu vejo esta mudança Eu até perco o sentido Eu queria nascer outra vez Para restituir o passado Ó homem não penses nisso Esquece essa leviandade O nosso tempo já passou Estamos na terceira idade Eu bem sei que a nossa idade Já atravessou barreiras Mesmo na terceira idade O amor não tem fronteiras Eu nunca posso esquecer Quando eu andava à escola Com tanta disciplina Professor para o rapaz E professora para a menina Eu perguntei ao nosso neto O que aprendia na escola Diz que anda aprendendo sexo E já sabe jogar à bola Quando eu queria passear Pedia sempre ao meu pai Dava sempre esta resposta Tu não vais sozinha Se não for uma vizinha A tua mãe também vai Mas eu com isso não me importa Tenho-te dito muitas vezes Deixa ir a nossa filhinha Porque ela não vai sozinha Tem ali à nossa porta O namorado e um Mercedes Mas isso não é futuro É uma leviandade Ela pode voltar inteira Mas já não traz a virgindade Ó mulher não sejas louca Não sejas tão atrasada No tempo em que a gente está As virgens não valem nada Eu dou-te muito valor Porque tu não tens vaidade E tens tudo sempre à prova E porque na nossa mocidade Só se falava em amor E ninguém falava na droga _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006_001) - Poema na "Antologia Poética" - "Uma poesia a um casal da 3.ª idade" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.32) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0006_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019, embora o seu marido (Inácio Milho), que também colaborou neste poema, já tenha falecido.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "Uma Poesia à Minha Vida" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha dos dados biográficos e de outros poemas em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, impressa, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema está impresso encontrando-se apenas na "Antologia Poética" (editado pela Câmara Municipal de Vidigueira em 2005) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Catarina da Conceição Carapinha transcreve para o papel uma síntese de parte da sua vida, desde que casou, aos 33 anos, passando pelo nascimento dos seus três filhos, o último dos quais que já não esperava pois contava 42 primaveras, mas refere feliz que foi uma alegria a chegada daquela menina a casa. Fala ainda num dos filhos que não quis estudar, frequentando na altura apenas o primeiro ano escolar, relatando várias situações em que ele sofreu acidentes de motorizada, até que um dia lhe comprou um mini para ele andar e ela ficar mais descansada. Segundo diz, este filho tornou-se um homem às direitas, constituindo família com a sua esposa e filho. Caracterização Desenvolvida: Poema "Uma Poesia à minha Vida" Casei aos 33 anos Tive grande mocidade Ainda Deus me deu três filhos Para a minha felicidade. Mesmo ao fim de nove meses Nasceu a primeira flor Que eu criei no meu jardim Com pouca felicidade Celeste da Saudade Nome escolhido por mim. Depois ao fim de três anos Nasceu logo o meu filhinho Eram esses os meus planos Ficar com um casalinho. Aos 42 anos tornei a engravidar Levava os dias chorando Porque já não tinha idade Duma criança criar. Eu pedi perdão a Deus Foi ele que me ajudou Nasceu a minha Catrinita E foi a coisa mais bonita Que na minha casa entrou. Juntei os três a estudar E fiz tudo quanto pude Levava os dias a rezar E pedindo a Deus saúde. Ele não o convenci E não o pude obrigar Só fez o primeiro ano E depois foi trabalhar. Um dia chegou tão triste Deu um suspiro e um ai Eu não gosto desta vida Vou guardar umas vaquinhas Quero ser ajuda do pai. Eu comecei a chorar E fiquei muito aborrecida Mas comecei a pensar Ninguém se pode obrigar E cada um escolhe a vida. Como ele não quis estudar Eu pensei desta maneira Para não andar a pé Comprei-lhe uma pedaleira. Ele andava tão depressa Com toda a velocidade Fazia as rodas em brasa Parecia eletricidade. Até que um dia me disse Eu não posso andar assim Que tenho a alma cansada Para levar o avio ao pai Compre-me uma motorizada. Como ele não quis estudar A ele nada lhe faltou E teve logo esse destino O primeiro dinheiro que ganhou. Teve muitos acidentes Eu vivia magoada Até que um dia foi multado E vendeu a motorizada. Mas vivia muito triste Ficou no mundo sem nada Só o conforto que tinha Era a sua namorada. Eu estou aborrecido Não tenho conformação Preciso dum dinheirinho Para a carta de condução. Falou com o professor E começou logo a estudar Antes de acabar o tempo Estava pronto para guiar. E continuava na mesma Levava os dias a pensar Agora já tenho carta Não tenho carro para guiar. Falei com o meu marido Ele deu-me o seu parecer Temos que comprar-lhe um carro Nem que eu deixe de comer. Eu tinha pouco dinheiro Mas tinha muita opinião Consegui-lhe comprar um mini E pus-lhe um volante na mão. Foi a minha perdição O meu sossego acabou Ele abalava de serão E muitas vezes não regressou. E quando ele me aparecia Aonde é que tens andado Eu estou farta de chorar Tenho o almoço aviado E agora não vais trabalhar. Amanhã é outro dia Não fica nada por fazer O tempo chega para tudo Até para agente morrer É uma mãe muito querida Eu quero-lhe dizer obrigada Mas eu tenho que gozar a vida E em morrendo vou deitado. Eu já lhe pedi desculpa Se faltei com o carinho Ou lhe fiz alguma desfeita Já está na sua casinha Com a mulher e o filhinho E é um homem às direitas. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos impressos ou escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em fonte impressa (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1) e de outros poemas em gravação vídeo (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro e da Leitura Local: Largo Zeca Afonso em Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ MULTIMÉDIA - Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005_001) - Poema na "Antologia Poética" - "Uma Poesia à minha Vida" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_capa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_contracapa; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.30; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-IMP1_fol.31) - Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005_002) - Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0005_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "À Terceira Idade" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado à terceira idade, no qual a poetiza retrata a vivência de outrora, pautada por muita pobreza comparativamente aos tempos que correm. Caracterização Desenvolvida: Poema "À Terceira Idade" É linda a 3.ª idade E a mocidade faz lembrar Mas não temos saudade Do tempo do Salazar Dizem os filhos para os pais Muitas vezes a chorar Vocês já estão velhinhos E nada podem fazer E eu não os posso ajudar Mas eu quero cumprir o meu dever E vou-vos inscrever num Lar Nós vamos para qualquer lado Onde houver um lugarzinho O que é preciso é viver E encontrarmos alguém Que nos possa dar carinho Gostamos de passear Às vezes sem alegria Não queremos penar Como os idosos de algum dia Eu gostava que voltasse Quem está na eternidade Para verem a diferença Que faz a 3.ª idade Eu tenho uma recordação Quando eu andava à escola Via os velhinhos passar Quando iam pedir esmola Trabalhavam de sol a sol Foi grande a escravidão Com o Manajeiro atrás O Feitor e o Patrão E a sua alimentação Os trinta dias do mês Era só açorda d' alho E uma sardinha para três O tempo de antigamente O melhor é esquecer Era tão grande a miséria E os filhos dos pobrezinhos Nem aprendiam a ler Agora tudo mudou E a vida tem mais valor Até o filho do pobre Pode ser pessoa nobre E se for inteligente Até pode ser Doutor E como o tempo mudou Nós vivemos mais contentes Para cumprir o nosso dever Devemos agradecer A quem ajudar agente O que é preciso é coragem E temos que mentalizar Haja filhos ou não haja O nosso destino é o Lar _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_001) Vídeo do poema "À Grande Barragem de Alqueva" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_002) Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_003) Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0004_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "À grande barragem" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida, embora pela referência à "nova Aldeia da Luz" possamos localizar o poema temporalmente a partir do ano 2000. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado à construção da Barragem de Alqueva e às vicissitudes que acompanharam a obra. Caracterização Desenvolvida: Poema "À GRANDE BARRAGEM DE ALQUEVA" É tão lindo o Alentejo Mas tem levado a vida chorando Sempre encostado a uma pedra De noite e dia esperando Pela barragem de Alqueva Já a minha avó dizia Esta linda tradição Se a barragem começar A seca vai acabar E o Alentejo dá pão Depois de estar quase pronta Alguém queria proibir Esta barragem Alentejana Por causa de umas gravuras Que apareceram numas pedras À beira do Guadiana Mas agente não vai deixar As pedras não deitam água É só uma recordação E a barragem vai regar Para criar o nosso pão Agora é que se lembraram Das gravuras de antigamente Mas as pedras ficam gravadas E a barragem vai para a frente Os nossos agricultores Que tenham muita coragem Reguem bem os seus louvores E aproveitem a barragem Não podemos terminar Sem irmos beijar a cruz Também queremos visitar A nova aldeia da Luz Porque a velha foi morrendo Só ficou a saudade E os novos foram desaparecendo E só resta a 3ª idade Fazemos daqui um turismo Para toda a humanidade Para quando alguém vier Darem àgente um sorriso E voltarem com saudade. Mas temos que agradecer Aos nossos governadores Que vivem p'ra lá do Tejo Que assinaram o projeto Para a barragem de Alqueva E deram vida ao Alentejo. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001- DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_001) Vídeo do poema "À Grande Barragem de Alqueva" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_002) Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_003) Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0003_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "À Minha Terra" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida, embora pelo conteúdo do poema, se perceba que se situará entre 1990 e 2005. Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado à sua terra natal, Pedrógão do Alentejo. Caracterização Desenvolvida: Poema "À Minha Terra" A minha terra é Pedrógão É uma aldeia alentejana Tem coisas muito importantes Mas para mim as mais brilhantes É a ponte do Guadiana Temos a Ponte da Cobra E a Ponte dos Namorados E temos a Ponte Nova No meio daquele silvado Temos um Centro de Dia Onde vamos conversar E a Junta de Freguesia Lá está a sua empregada Para nos encaminhar Ao lado temos a Torre O edifício de algum dia Que dá sempre a hora certa E canta Avé Maria Temos uma linda Igreja E ao Domingo vamos rezar Pedir a Deus que nos proteja E se nos pode perdoar Também já temos um lar Tanta falta fazia E é lá que vamos passar O resto dos nossos dias Temos o posto da Guarda Nacional Republicana Que dá muito respeitinho Aqueles homens da farda na nossa aldeia alentejana E está o nosso Posto Médico Uma casa tão bonita Está muito bem situada Mas às vezes vou abrir E está sempre a porta fechada E agora pergunto eu Com tanta gente a estudar Onde é que estão os Doutores Andam todos a passear E agente estamos com dores Temos os nossos Presidentes Que nos têm ajudado Para cumprir o nosso dever Devemos todos dizer Obrigado, Obrigado!! E agora para terminar Duas Escolas Primárias Com as janelas para o Norte E se nos quiser visitar Venha ver esta grandeza Não precisa passaporte. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001- DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_001) Vídeo do poema "À Minha Terra" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_002) Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_003) Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0002_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.
A presente ficha, que abaixo consta, foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa MatrizPCI, tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados Archeevo para disponibilização online dos respectivos conteúdos. _ IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001 Domínio: Tradições e Expressões Orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Catarina Carapinha (autora) Denominação: "À Senhora desta casa" Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e registada em vídeo, proveniente da autora Catarina Carapinha. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Catarina Carapinha) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação) podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Pedrógão do Alentejo - Concelho de Vidigueira Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Pedrógão do Alentejo NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 1947 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema escrito pela autora aos 18 anos, dedicado ao seu namorado por ocasião de um baile ocorrido numa das sociedades recreativas da altura. Caracterização Desenvolvida: Poema "À Senhora desta casa" À Senhora desta casa Eu quero pedir um favor Em armando outro bailinho Convidar o meu amor. Aqui estou cheguei agora Mais cedo não pude vir Ainda vim a boa hora Desta tua fala ouvir. Viva quem agora veio Já cá não era lembrado Não faz cá falta nenhuma Pode ir para onde tem estado. Oh...... És o rei da presunção Quem mais alto quer subir Maior queda cai no chão. Esta minha presunção É um dom que Deus me deu E tu com isso não tens nada O que tenho é tudo meu. Eu não te quis ofender Até te peço perdão Porque eu gosto muito de ver Essa tua presunção. Para lá de Moura três léguas Tudo o que é mato rebenta E cada qual toma a que quer Presunção e água benta. Ó amor perdoa-me esta Como foi da outra vez Quem quer bem sempre perdoa Uma, duas ou até três. Hei-de dar a ver ao mundo Estrangeiro e Português Já não hás-de ter a dita De me deixar outra vez. Eu nunca mais te vou deixar Escuta o que eu te vou dizer Eu até posso jurar Que sou teu até morrer. O amor é uma carta Eu por mim não a entendo Minha vida raios a parta Deus me perdoe em morrendo. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL A Sr.ª D. Catarina da Conceição Carapinha, à data da gravação do vídeo (2006) tinha 77 anos de idade. Tinha como profissão o trabalho rural, profissão que exercia com bastante desagrado. Aos 55 anos dado que sofria de asma, altura em que foi reformada, começou a dedicar-se à costura. Começou a namorar o marido quando ainda tinha 17 anos de idade e aos 18 anos (1947) começou a escrever os seus primeiros versos, casando-se aos 33. Era uma senhora que gostava muito de cantar, divertir-se e divertir quem se encontrava em seu redor. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 Data: 2017-07-18 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma ou das recolhas efectuadas. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação vídeo (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001- DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-002 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_001) Vídeo do poema "À Senhora desta casa" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_002) Vídeo biográfico (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_003) Vídeo história/episódio de vida (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-002-0001_004) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - A poeta popular tem alguns dos seus poemas publicados na Antologia Poética, editada pela Câmara Municipal de Vidigueira, no ano de 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir em Pedrógão do Alentejo no ano de 2019.