Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
1649-010 LISBOA
Tel.: +351 21 003 71 00
Fax.: +351 21 003 71 01
secretariado@dglab.gov.pt
Search results
9 records were found.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "À minha avózinha" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação), podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: 1940
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema escrito pela autora aos 8 anos de idade, dedicado à sua avó.
Caracterização Desenvolvida:
"À Minha Avózinha"
Eu tenho uma avózinha,
Que me dá muitos beijinhos,
Chamo-lhe a minha rosinha,
Corro para ela aos saltinhos.
Ela sempre carinhosa,
Abre-me os braços contente,
Não há avó mais formosa,
Digo assim, a toda a gente!
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2017-02-03
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001)
Vídeo do poema "À Minha Avózinha" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_003)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
_
OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Para a amiga Maria Fernanda" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação), podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida (entre 1940-2006)
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado a uma amiga, Maria Fernanda, que não conhece pessoalmente mas apenas pela poesia.
Caracterização Desenvolvida:
"Para a amiga Maria Fernanda"
Amiga não te conheço
A não ser na poesia
Mas desde já te ofereço
Amizade e simpatia
Não te ofereço riqueza
Porque pobre sou também
No pobre é que há nobreza
Nobre é quem nada tem
Que importa não ter lareira
Ou cama para se deitar
E não ter à sua beira
Quem o queira auxiliar
Perto da minha morada
Também um silvado havia
Também eu vinha arranhada
Sempre que às amoras ía
Minha mãe quando me via
Dizia quase zangada
Não existe em Alcaria
Moça mais endiabrada
Eu sorria envergonhada
Prometia não ir mais
Aparecia camarada
Até saltava os quintais
Com meu vestido de chita
Minhas sandálias cardadas
E lá ía a Marianita
Aos saltos pelas estradas
Sempre olho encantada
O sítio do meu silvado
Dela já não resta nada
Resta apenas o passado
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2017-05-23
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002_001)
Vídeo do poema "Para a amiga Maria Fernanda" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002_002)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002_003)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
_
OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Dia da Mãe" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema está registado em vídeo, estando ainda arquivado um manuscrito redigido pela autora e encontra-se publicado na pág. 9 da Antologia Poética editada pela C.M.V., publicada em 2005, podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data: Desconhecida
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: 1940-2006
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado a todas as mães, escrito neste dia.
Caracterização Desenvolvida:
"Dia da Mãe"
Coro de anjos cheio de alegria
Pela terra inteira canta,
Nasceu mais belo hoje o dia
Toda a Mãe é uma santa.
Quer seja jovem ou velhinha
Nada conta a sua idade,
A Mãe é nobre rainha
Desde o montinho à cidade.
Mãe palavra tão pequena
Mas que tanto amor encerra,
Mãe é mimosa açucena
Pura como o ar da serra.
Mas que lindo, lindo dia
Canta o coro vibrantemente,
A Virgem Santa Maria
Às Mães sorri docemente.
As Mães todas comovidas
À Igreja vão rezar,
E de mãos aos céus erguidas
Ajoelham no altar.
Rezam lindas orações
Cheias de muito amor,
E oferecem seus corações
À Virgem Mãe do Senhor.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta numa gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Está presente também na pág. 9 da "Antologia Poética" editada pela C.M.V. publicada no ano de 2005 e, ainda, num manuscrito redigido pela autora . Proc. PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e Escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-MAN1; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1, PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1), digitalização do manuscrito da autora com o poema (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN1) e publicação do poema na "Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: Feira do Livro / Lançamento público da obra "Antologia Poética"
Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira
Data inicial: 2005
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003_001)
Vídeo do poema "Dia da Mãe" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003_002)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003_003)
"Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1), Capa, Contracapa e pág. 9
Manuscrito (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN1_fol1 e fol2)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
"Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0006
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Ao meu vizinho poeta" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação), podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado ao seu vizinho poeta que gentilmente lhe ofereceu um presente.
Caracterização Desenvolvida:
"Ao meu vizinho poeta"
Ao meu vizinho poeta
Eu venho hoje agradecer
A gentileza da oferta
Que fez gosto em me oferecer
Não contava caro senhor
Com sua atenção e merecida
Deus lhe pague com amor
E longos anos de vida
Vida de saúde cheia
E do melhor bem estar
Esta cigana de aldeia
Hoje lhe quer desejar
Quando eu era menina
Pediu-me linda cigana
Deixa-me ler tua sina
Vem para a minha caravana
Eu respondi-lhe a sorrir
Bem longe da brincadeira
Muito gostaria de ir
Para andarmos de feira em feira
Eu comecei muito a pensar
No convite da bela esperança
Era um sonho a bailar
Nos meus sonhos de criança
E num santo Natal parti
E na caravana entrei
Muitas feiras percorri
Cigana sempre fiquei
Dormia sempre ao relento
Nas lindas noites de Verão
Filha da estrada, chuva e vento
A pedir azeite e pão
E no Inverno rigoroso
Pedia com muito carinho
Ao lavrador generoso
Pousada no seu ombrinho
Bebia em todas as fontes
Água fresca bem fresquinha
Subia aos mais altos montes
Montada em velha burrinha
Todas as noites sonhava
Muitos sonhos bem bonitos
E ao levantar eu lavava
As caras aos ciganitos
E eles vivos e azougados
Diziam-nos a sorrir
Estamos todos bem lavados
Agora vamos pedir
E eu olhava-os encantada
Dizia-lhes amigos meus
Nunca roubem nada, nada
Peçam por amor de Deus
E eles partiam cantando
Suas ricas melodias
Eu ficava-lhes acenando
Eram alegres meus dias
Eu era a loura cigana
Sempre pronta a trabalhar
Na campina alentejana
O rico trigo a mandar
De loura trança apertada
Com mais uma fitinha
Roupa pobre mas lavada
E ao peito uma medalhinha
Que beijava ao acordar
E com a maior devoção
Para sempre me acompanhar
A virgem da Conceição
E quando ía a Vila Viçosa
No dia da sua feira
Levava sempre uma rosa
Era a querida Padroeira
De avental muito rodado
Às risquinhas amarelas
Casaquinho muito cintado
Nos pés pobres chinelas
Saia de barata chita
Com remendos mal deitados
A cigana Marianita
Conhecida em muitos lados
Fala não me conhecer
Diz uma grande verdade
Nunca me chegou a ver
Nem de manhã nem à tarde
Nem ao sol posto à noitinha
Creio nunca me ter visto
Mas sou também sua vizinha
Sua irmã em Jesus Cristo
Ainda que eu seja cigana
Todos nós somos irmãos
Nosso senhor pede ama
Dá ao mundo inteiro as mãos
Até a dama mais nobre
Perde todo o seu valor
Se abandonar o pobre
Não lhe der seu amor
Poeta vou terminar
Perdoe a minha maçada
Se me quiser visitar
Envio-lhe a minha morada
Quarenta e oito é a portinha
Na rua não há igual
Na hoje distante hortinha
Do anjo de Portugal
Na hoje distante hortinha
Passo horas a trabalhar
Foi a minha santa mãezinha
Que o lindo nome lhe quis dar
É a história do anjo de Portugal
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001)
Vídeo do poema "Ao meu vizinho poeta" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_003)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
_
OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0007
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Prece ao Senhor pelo Alentejo" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e escrita, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso à "Antologia Poética" e/ou ao manuscrito)
Especificações: O presente poema está registado num manuscrito redigido pela autora, encontrando-se também na "Antologia Poética", podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema escrito pela autora em que a mesma elabora uma prece ao Senhor para que dos campos do Alentejo resultem boas colheitas.
Caracterização Desenvolvida:
"Prece ao Senhor pelo Alentejo"
Em tempos que longe vão
Sempre fizeste por dar
Muito trigo para pão
Hóstia santa no altar.
Agora já não abunda
Mas que tristeza Senhor,
Torna a terra mais fecunda
Pede o bom semeador.
Nos campos de louros trigais
Faz crescer fartas espigas
Alimento dos pardais
Das perdizes e formigas.
Torna abundantes os prados
Dá bons frutos aos olivais
Abençoa bem os gados
Encanto dos bons moirais.
Abre as portas dos montes
P'ra que não estejam sozinhos
Aumenta a água nas fontes
Têm sede os passarinhos.
Canta triste um rouxinol
Já não tenho onde beber,
Manda chuva, manda sol
Só tu o podes fazer.
Aos louvados lavradores
Dá a tua protecção,
Seus cuidados e suores
Transforma-os em rico pão.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de um manuscrito e de publicação na "Antologia Poética, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1; PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3
_
ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2017-02-03
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3_fol1 e fol2
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: digitalização do manuscrito da autora com o poema (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3_fol1 e fol2) e publicação do poema na "Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0007_001)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0007_002)
Manuscrito (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3_fol1 e 2)
"Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1), Capa, Contracapa e pág.8
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
"Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005.
_
OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Ao Exmo. Sr. Dr. João Covas Lima" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema está registado em vídeo, num manuscrito redigido pela autora e pode ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado ao Sr. Dr. João Manuel Covas Lima
Caracterização Desenvolvida:
"Ao Exmo. Sr. Dr. João Covas Lima"
Digno da melhor estima
Senhor de fino trato
Dr. João Covas Lima
De seu pai vivo retrato.
Tem um coração excelente
Um sorriso de bondade
Assim fala toda a gente
Dentro e fora da cidade.
Sempre alegre e sorridente
Cortêz e respeitador
Consola o pobre doente
Nasceu para ser Doutor.
Seu aspeto de cansado
Todo deligente vai
Ao RX tanto estimado
Pelo seu sausodo pai.
De cabeça bem erguida
Nada receia a maldade
História linda a sua vida
Só amor e caridade.
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006, e está presente num manuscrito redigido pela autora. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1; PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN2
_
ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1 e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-MAN2
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1) e digitalização do manuscrito da autora com o poema (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN2). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_001)
Vídeo justificativo do poema (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_002)
Vídeo do poema "Ao Exmo. Sr. Dr. João Covas Lima" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_003)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_004)
Manuscrito (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN2)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
_
OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo)
Especificações: O presente poema está registado em vídeo e pode ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes (presidente da Câmara Municipal de Vidigueira)
Caracterização Desenvolvida:
"Ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes"
Ser um digno Presidente
É tarefa bem pesada
É caminhar deligente
Ao longo de escura estrada
É lutando sempre lutando
Dia e noite sem parar
E por vezes nem pensando
No seu precioso lar
É vencer milhentas dificuldades
Sonhando sempre sonhando
E em doces realidades
Os seus sonhos transformando
E pode dizer com razão
Cheio da maior altivez
Cumpro bem a minha missão
De honrado homem Português
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005_001)
Vídeo do poema "Ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005_002)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005_003)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
_
OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0008
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Retribuição ao poeta bejense Veríssimo Grazina Segurado" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao manuscrito)
Especificações: O presente poema está registado apenas num manuscrito redigido pela autora, podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Especificações:
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema dedicado ao poeta Bejense Veríssimo Grazina Segurado
Caracterização Desenvolvida:
"Retribuição ao grande poeta Bejense Veríssimo Grazina Segurado"
No meu montinho perdida
Entre hortas bem viçosas
Sigo na estrada da vida
***** primorosas.
Admiro todo o autor
Sobretudo o ansião
Que bem mostra seu Senhor
No gentil beijar da mão.
Não aceita a gentiliza
Quem nasceu para cigana
Sem vergonha da pobreza
Nem por sonhos quer ser dama.
A dama de mão beijada
Deve ser bela e nobre
Não a cigana da estrada
Que nasceu bem feia e pobre.
Se a pobreza agrada a Deus
Como o Santo padre diz
Minha voz levanto aos céus
Digo a todos sou feliz.
Não me posso alongar
Grande poeta ansião
Preciso de ir trabalhar
Para na mesa ter pão.
Para que boa velhinha
Também tenha pão na mesa
A minha santa mãezinha
Meu tesouro forte riqueza.
Deu-me há pouco um beijinho
A lua meiga e bela
Dá a luz ao meu montinho
Fica presa na janela.
Janela de antepassados
Onde eu vejo pôr o sol
Alegre nos seus trinados
Canta lindo rouxinol.
Na Primavera ao luar
Peço sempre à avozinha
Canta, canta sem pousar
na janela pobrezinha.
Pobrezinha mas louvada
Herança de avozinhos
Veem-na como sagrada
Netos dos bons velhinhos.
Na calçada meu velhinho
Bem rodeia o montinho
Sem a querida avozinha
E o querido avôzinho.
Caçador lá da cidade
Que caça no meu montinho
Por favor tem caridade
Não mates o passarinho.
Ele nasceu para cantar
Viver sempre em liberdade
Deixa-o pois alto voar
Caçador lá da cidade.
Se meus pobres versos ler
Gratidão só neles leia
Melhor não soube fazer
Sou poetisa de aldeia.
Nos meus livres bocadinhos
Muito poucos por sinal
Faço versos mal feitinhos
Que envio para o jornal.
Abuso assim da bondade
Do seu digno diretor
Que aceita por piedade
Os meus versos sem valor.
Aceite o meu obrigada
Bom poeta e caçador
Meus versos não valem nada
Valem tudo os do senhor
Cheios de muita inspiração
Recheados de harmonia
Vozes do seu coração
Toda a gente os aprecia.
Pobre cigana
Marianita da Guadalupe
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de um manuscrito redigido pela autora. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4_fol1 a fol4
_
ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2017-02-03
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora através da digitalização do manuscrito por ela redigido (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002)
Manuscrito do poema "Retribuição ao poeta bejense Veríssimo Grazina Segurado" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4_fol1 a fol4)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
_
OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos.
IDENTIFICAÇÃO
N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0009
Domínio: Tradições e expressões orais
Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas
Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora)
Denominação: "Recordando um dia em que me confessei em Beja" (poema)
Outras Denominações: -
Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira)
Tipo: Poesia Popular
Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa.
Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida.
_
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Contexto Social
Entidade
Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida)
Entidade:
Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao manuscrito)
Especificações: O presente poema está registado apenas num manuscrito redigido pela autora, podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora.
Especificações:
Contexto Territorial
Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira)
Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra
NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo
Contexto Temporal
Data:
Periodicidade: De carácter episódico
Especificações: -
_
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Síntese: Poema em que a autora relata um dia em que foi a Beja e entrou na Igreja da Sé para se confessar.
Caracterização Desenvolvida:
"Recordando um dia em que me confessei em Beja"
Um dia fui à cidade
Na bonita Sé entrei
Estava lá um Santo Padre
Por favor lhe perguntei.
Se me queria confessar
Disse-me que sim já agora
Aqui mesmo no altar
Aos pés de Nossa Senhora.
O velhinho Senhor Padre
Junto ao altar se sentou
Cheio da maior bondade
Minha confissão escutou.
Eu era ovelha afastada
Do rebanho do Senhor
Nele queria dar entrada
Disse ao meu confessor.
Longa a minha confissão
Por fim estava confessada
Ao bondoso Padre ansião
Nessa tarde abençoada.
No final da confissão
Pediu-me para rezar
O acto de contrição
Que eu rezei sempre a chorar.
Findo o acto de contrição
Disse-me assim filha minha
À Virgem da Conceição
Rezai uma Salvé Rainha.
Depois dela bem rezada
A bonita Sé deixei
À Virgem Imaculada
Minha alma lhe entreguei.
Mas quem era o confessor
Que me tinha confessado?
Era o Santo Monsenhor
O Deão José Delgado.
Pobre cigana
Marianita da Guadalupe
_
CONTEXTO DE TRANSMISSÃO
Estado de Transmissão: Activo
Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019.
A poesia consta de um manuscrito redigido pela autora. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2006-12-14
Modo de Transmissão: Oral e escrita
Idioma: Português
Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira
Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5_fol1 e fol2
_
ORIGEM/HISTORIAL
Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó.
Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde.
Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja.
A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai.
A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola.
Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai.
Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba.
_
CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO
Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001
Data: 2017-02-03
Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira
Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo)
Função: Coordenação, recolha e tratamento
Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5
_
ACÇÕES DE SALVAGUARDA
Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma.
Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora através da digitalização do manuscrito por ela redigido (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001
_
ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO
Denominação: -
Local: -
Data inicial: -
_
BIBLIOGRAFIA
-
_
MULTIMÉDIA
Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001)
Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002)
Manuscrito do poema "Recordando um dia em que me confessei em Beja" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5_fol1 e fol2)
_
DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA
-
_
OBSERVAÇÕES
A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.