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A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora) Denominação: "À minha avózinha" (poema) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação), podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: 1940 Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema escrito pela autora aos 8 anos de idade, dedicado à sua avó. Caracterização Desenvolvida: "À Minha Avózinha" Eu tenho uma avózinha, Que me dá muitos beijinhos, Chamo-lhe a minha rosinha, Corro para ela aos saltinhos. Ela sempre carinhosa, Abre-me os braços contente, Não há avó mais formosa, Digo assim, a toda a gente! _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó. Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde. Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja. A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai. A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola. Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai. Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001) Vídeo do poema "À Minha Avózinha" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002) Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora) Denominação: "Para a amiga Maria Fernanda" (poema) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação), podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida (entre 1940-2006) Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado a uma amiga, Maria Fernanda, que não conhece pessoalmente mas apenas pela poesia. Caracterização Desenvolvida: "Para a amiga Maria Fernanda" Amiga não te conheço A não ser na poesia Mas desde já te ofereço Amizade e simpatia Não te ofereço riqueza Porque pobre sou também No pobre é que há nobreza Nobre é quem nada tem Que importa não ter lareira Ou cama para se deitar E não ter à sua beira Quem o queira auxiliar Perto da minha morada Também um silvado havia Também eu vinha arranhada Sempre que às amoras ía Minha mãe quando me via Dizia quase zangada Não existe em Alcaria Moça mais endiabrada Eu sorria envergonhada Prometia não ir mais Aparecia camarada Até saltava os quintais Com meu vestido de chita Minhas sandálias cardadas E lá ía a Marianita Aos saltos pelas estradas Sempre olho encantada O sítio do meu silvado Dela já não resta nada Resta apenas o passado _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó. Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde. Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja. A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai. A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola. Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai. Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2017-05-23 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002_001) Vídeo do poema "Para a amiga Maria Fernanda" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002_002) Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0002_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora) Denominação: "Dia da Mãe" (poema) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema está registado em vídeo, estando ainda arquivado um manuscrito redigido pela autora e encontra-se publicado na pág. 9 da Antologia Poética editada pela C.M.V., publicada em 2005, podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Desconhecida Periodicidade: De carácter episódico Especificações: 1940-2006 _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado a todas as mães, escrito neste dia. Caracterização Desenvolvida: "Dia da Mãe" Coro de anjos cheio de alegria Pela terra inteira canta, Nasceu mais belo hoje o dia Toda a Mãe é uma santa. Quer seja jovem ou velhinha Nada conta a sua idade, A Mãe é nobre rainha Desde o montinho à cidade. Mãe palavra tão pequena Mas que tanto amor encerra, Mãe é mimosa açucena Pura como o ar da serra. Mas que lindo, lindo dia Canta o coro vibrantemente, A Virgem Santa Maria Às Mães sorri docemente. As Mães todas comovidas À Igreja vão rezar, E de mãos aos céus erguidas Ajoelham no altar. Rezam lindas orações Cheias de muito amor, E oferecem seus corações À Virgem Mãe do Senhor. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta numa gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Está presente também na pág. 9 da "Antologia Poética" editada pela C.M.V. publicada no ano de 2005 e, ainda, num manuscrito redigido pela autora . Proc. PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e Escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-MAN1; PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ORIGEM/HISTORIAL Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó. Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde. Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja. A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai. A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola. Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai. Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1, PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1), digitalização do manuscrito da autora com o poema (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN1) e publicação do poema na "Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: Feira do Livro / Lançamento público da obra "Antologia Poética" Local: Largo Zeca Afonso - Vidigueira Data inicial: 2005 _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003_001) Vídeo do poema "Dia da Mãe" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003_002) Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0003_003) "Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1), Capa, Contracapa e pág. 9 Manuscrito (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN1_fol1 e fol2) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0006 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora) Denominação: "Ao meu vizinho poeta" (poema) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa, em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema apenas está registado em vídeo (não se encontrando em qualquer manuscrito ou publicação), podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado ao seu vizinho poeta que gentilmente lhe ofereceu um presente. Caracterização Desenvolvida: "Ao meu vizinho poeta" Ao meu vizinho poeta Eu venho hoje agradecer A gentileza da oferta Que fez gosto em me oferecer Não contava caro senhor Com sua atenção e merecida Deus lhe pague com amor E longos anos de vida Vida de saúde cheia E do melhor bem estar Esta cigana de aldeia Hoje lhe quer desejar Quando eu era menina Pediu-me linda cigana Deixa-me ler tua sina Vem para a minha caravana Eu respondi-lhe a sorrir Bem longe da brincadeira Muito gostaria de ir Para andarmos de feira em feira Eu comecei muito a pensar No convite da bela esperança Era um sonho a bailar Nos meus sonhos de criança E num santo Natal parti E na caravana entrei Muitas feiras percorri Cigana sempre fiquei Dormia sempre ao relento Nas lindas noites de Verão Filha da estrada, chuva e vento A pedir azeite e pão E no Inverno rigoroso Pedia com muito carinho Ao lavrador generoso Pousada no seu ombrinho Bebia em todas as fontes Água fresca bem fresquinha Subia aos mais altos montes Montada em velha burrinha Todas as noites sonhava Muitos sonhos bem bonitos E ao levantar eu lavava As caras aos ciganitos E eles vivos e azougados Diziam-nos a sorrir Estamos todos bem lavados Agora vamos pedir E eu olhava-os encantada Dizia-lhes amigos meus Nunca roubem nada, nada Peçam por amor de Deus E eles partiam cantando Suas ricas melodias Eu ficava-lhes acenando Eram alegres meus dias Eu era a loura cigana Sempre pronta a trabalhar Na campina alentejana O rico trigo a mandar De loura trança apertada Com mais uma fitinha Roupa pobre mas lavada E ao peito uma medalhinha Que beijava ao acordar E com a maior devoção Para sempre me acompanhar A virgem da Conceição E quando ía a Vila Viçosa No dia da sua feira Levava sempre uma rosa Era a querida Padroeira De avental muito rodado Às risquinhas amarelas Casaquinho muito cintado Nos pés pobres chinelas Saia de barata chita Com remendos mal deitados A cigana Marianita Conhecida em muitos lados Fala não me conhecer Diz uma grande verdade Nunca me chegou a ver Nem de manhã nem à tarde Nem ao sol posto à noitinha Creio nunca me ter visto Mas sou também sua vizinha Sua irmã em Jesus Cristo Ainda que eu seja cigana Todos nós somos irmãos Nosso senhor pede ama Dá ao mundo inteiro as mãos Até a dama mais nobre Perde todo o seu valor Se abandonar o pobre Não lhe der seu amor Poeta vou terminar Perdoe a minha maçada Se me quiser visitar Envio-lhe a minha morada Quarenta e oito é a portinha Na rua não há igual Na hoje distante hortinha Do anjo de Portugal Na hoje distante hortinha Passo horas a trabalhar Foi a minha santa mãezinha Que o lindo nome lhe quis dar É a história do anjo de Portugal _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó. Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde. Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja. A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai. A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola. Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai. Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001) Vídeo do poema "Ao meu vizinho poeta" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002) Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0007 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora) Denominação: "Prece ao Senhor pelo Alentejo" (poema) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral e escrita, proveniente da autora Mariana Almeida. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso à "Antologia Poética" e/ou ao manuscrito) Especificações: O presente poema está registado num manuscrito redigido pela autora, encontrando-se também na "Antologia Poética", podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema escrito pela autora em que a mesma elabora uma prece ao Senhor para que dos campos do Alentejo resultem boas colheitas. Caracterização Desenvolvida: "Prece ao Senhor pelo Alentejo" Em tempos que longe vão Sempre fizeste por dar Muito trigo para pão Hóstia santa no altar. Agora já não abunda Mas que tristeza Senhor, Torna a terra mais fecunda Pede o bom semeador. Nos campos de louros trigais Faz crescer fartas espigas Alimento dos pardais Das perdizes e formigas. Torna abundantes os prados Dá bons frutos aos olivais Abençoa bem os gados Encanto dos bons moirais. Abre as portas dos montes P'ra que não estejam sozinhos Aumenta a água nas fontes Têm sede os passarinhos. Canta triste um rouxinol Já não tenho onde beber, Manda chuva, manda sol Só tu o podes fazer. Aos louvados lavradores Dá a tua protecção, Seus cuidados e suores Transforma-os em rico pão. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de um manuscrito e de publicação na "Antologia Poética, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2005. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1; PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3 _ ORIGEM/HISTORIAL Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó. Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde. Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja. A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai. A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola. Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai. Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1 e PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3_fol1 e fol2 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma. Acções de salvaguarda: digitalização do manuscrito da autora com o poema (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3_fol1 e fol2) e publicação do poema na "Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0007_001) Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0007_002) Manuscrito (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN3_fol1 e 2) "Antologia Poética" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-IMP1), Capa, Contracapa e pág.8 _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA "Antologia Poética", Câmara Municipal de Vidigueira, 2005. _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora) Denominação: "Ao Exmo. Sr. Dr. João Covas Lima" (poema) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema está registado em vídeo, num manuscrito redigido pela autora e pode ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado ao Sr. Dr. João Manuel Covas Lima Caracterização Desenvolvida: "Ao Exmo. Sr. Dr. João Covas Lima" Digno da melhor estima Senhor de fino trato Dr. João Covas Lima De seu pai vivo retrato. Tem um coração excelente Um sorriso de bondade Assim fala toda a gente Dentro e fora da cidade. Sempre alegre e sorridente Cortêz e respeitador Consola o pobre doente Nasceu para ser Doutor. Seu aspeto de cansado Todo deligente vai Ao RX tanto estimado Pelo seu sausodo pai. De cabeça bem erguida Nada receia a maldade História linda a sua vida Só amor e caridade. _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006, e está presente num manuscrito redigido pela autora. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1; PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN2 _ ORIGEM/HISTORIAL Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó. Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde. Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja. A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai. A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola. Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai. Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1 e PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-MAN2 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1) e digitalização do manuscrito da autora com o poema (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN2). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_001) Vídeo justificativo do poema (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_002) Vídeo do poema "Ao Exmo. Sr. Dr. João Covas Lima" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_003) Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0004_004) Manuscrito (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN2) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora) Denominação: "Ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes" (poema) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa em colaboração com António Menêzes Produções, que efectuou a recolha em vídeo. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao vídeo) Especificações: O presente poema está registado em vídeo e pode ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Contexto Territorial Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes (presidente da Câmara Municipal de Vidigueira) Caracterização Desenvolvida: "Ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes" Ser um digno Presidente É tarefa bem pesada É caminhar deligente Ao longo de escura estrada É lutando sempre lutando Dia e noite sem parar E por vezes nem pensando No seu precioso lar É vencer milhentas dificuldades Sonhando sempre sonhando E em doces realidades Os seus sonhos transformando E pode dizer com razão Cheio da maior altivez Cumpro bem a minha missão De honrado homem Português _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de uma gravação vídeo sobre a autora, editado pela Câmara Municipal de Vidigueira no ano de 2006. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira - António Menezes Produções Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ORIGEM/HISTORIAL Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó. Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde. Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja. A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai. A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola. Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai. Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG_PCICVDG-E-A-001-DVD1 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora em gravação video (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-DVD1). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005_001) Vídeo do poema "Ao Exmo. Sr. Carlos Pinto Goes" (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005_002) Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0005_003) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0008 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora) Denominação: "Retribuição ao poeta bejense Veríssimo Grazina Segurado" (poema) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao manuscrito) Especificações: O presente poema está registado apenas num manuscrito redigido pela autora, podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Especificações: Contexto Territorial Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema dedicado ao poeta Bejense Veríssimo Grazina Segurado Caracterização Desenvolvida: "Retribuição ao grande poeta Bejense Veríssimo Grazina Segurado" No meu montinho perdida Entre hortas bem viçosas Sigo na estrada da vida ***** primorosas. Admiro todo o autor Sobretudo o ansião Que bem mostra seu Senhor No gentil beijar da mão. Não aceita a gentiliza Quem nasceu para cigana Sem vergonha da pobreza Nem por sonhos quer ser dama. A dama de mão beijada Deve ser bela e nobre Não a cigana da estrada Que nasceu bem feia e pobre. Se a pobreza agrada a Deus Como o Santo padre diz Minha voz levanto aos céus Digo a todos sou feliz. Não me posso alongar Grande poeta ansião Preciso de ir trabalhar Para na mesa ter pão. Para que boa velhinha Também tenha pão na mesa A minha santa mãezinha Meu tesouro forte riqueza. Deu-me há pouco um beijinho A lua meiga e bela Dá a luz ao meu montinho Fica presa na janela. Janela de antepassados Onde eu vejo pôr o sol Alegre nos seus trinados Canta lindo rouxinol. Na Primavera ao luar Peço sempre à avozinha Canta, canta sem pousar na janela pobrezinha. Pobrezinha mas louvada Herança de avozinhos Veem-na como sagrada Netos dos bons velhinhos. Na calçada meu velhinho Bem rodeia o montinho Sem a querida avozinha E o querido avôzinho. Caçador lá da cidade Que caça no meu montinho Por favor tem caridade Não mates o passarinho. Ele nasceu para cantar Viver sempre em liberdade Deixa-o pois alto voar Caçador lá da cidade. Se meus pobres versos ler Gratidão só neles leia Melhor não soube fazer Sou poetisa de aldeia. Nos meus livres bocadinhos Muito poucos por sinal Faço versos mal feitinhos Que envio para o jornal. Abuso assim da bondade Do seu digno diretor Que aceita por piedade Os meus versos sem valor. Aceite o meu obrigada Bom poeta e caçador Meus versos não valem nada Valem tudo os do senhor Cheios de muita inspiração Recheados de harmonia Vozes do seu coração Toda a gente os aprecia. Pobre cigana Marianita da Guadalupe _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de um manuscrito redigido pela autora. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4_fol1 a fol4 _ ORIGEM/HISTORIAL Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó. Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde. Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja. A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai. A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola. Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai. Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora através da digitalização do manuscrito por ela redigido (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001) Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002) Manuscrito do poema "Retribuição ao poeta bejense Veríssimo Grazina Segurado" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN4_fol1 a fol4) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.
A presente ficha que abaixo consta foi "construída" tendo por base os domínios ou campos de preenchimento previsto no programa Matriz 3 (MatrizPCI), tendo em vista a estruturação base para registo da informação respeitante a esta tipologia de Património e à consequente adaptação da base de dados do Arquivo Municipal - Archeevo - para disponibilização online dos respectivos conteúdos. IDENTIFICAÇÃO N.º de Inventário: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0009 Domínio: Tradições e expressões orais Categoria: Manifestações literárias, orais e escritas Descritores: Poesia Popular - Mariana Almeida (autora) Denominação: "Recordando um dia em que me confessei em Beja" (poema) Outras Denominações: - Identificador: CMVDG (Câmara Municipal de Vidigueira) Tipo: Poesia Popular Especificações: Registo identificado e recolhido pela Câmara Municipal de Vidigueira, por Luísa Costa. Contexto Tipológico: Poesia popular, oral, proveniente da autora Mariana Almeida. _ CONTEXTO DE PRODUÇÃO Contexto Social Entidade Tipo: Indivíduo (Mariana Almeida) Entidade: Acesso: Condicionado (círculo de amigos, família ou declamação em festas ou outros eventos) / Público (através do acesso ao manuscrito) Especificações: O presente poema está registado apenas num manuscrito redigido pela autora, podendo ainda ser ouvido quando declamado pela autora. Especificações: Contexto Territorial Local: Alcaria da Serra (Concelho de Vidigueira) Classificação Geográfica: Portugal - Beja - Vidigueira - Alcaria da Serra NUTs: Portugal - Continente - Alentejo - Baixo Alentejo Contexto Temporal Data: Periodicidade: De carácter episódico Especificações: - _ CARACTERIZAÇÃO Caracterização Síntese: Poema em que a autora relata um dia em que foi a Beja e entrou na Igreja da Sé para se confessar. Caracterização Desenvolvida: "Recordando um dia em que me confessei em Beja" Um dia fui à cidade Na bonita Sé entrei Estava lá um Santo Padre Por favor lhe perguntei. Se me queria confessar Disse-me que sim já agora Aqui mesmo no altar Aos pés de Nossa Senhora. O velhinho Senhor Padre Junto ao altar se sentou Cheio da maior bondade Minha confissão escutou. Eu era ovelha afastada Do rebanho do Senhor Nele queria dar entrada Disse ao meu confessor. Longa a minha confissão Por fim estava confessada Ao bondoso Padre ansião Nessa tarde abençoada. No final da confissão Pediu-me para rezar O acto de contrição Que eu rezei sempre a chorar. Findo o acto de contrição Disse-me assim filha minha À Virgem da Conceição Rezai uma Salvé Rainha. Depois dela bem rezada A bonita Sé deixei À Virgem Imaculada Minha alma lhe entreguei. Mas quem era o confessor Que me tinha confessado? Era o Santo Monsenhor O Deão José Delgado. Pobre cigana Marianita da Guadalupe _ CONTEXTO DE TRANSMISSÃO Estado de Transmissão: Activo Descrição: Poeta popular ainda viva em 2019. A poesia consta de um manuscrito redigido pela autora. Proc. PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2006-12-14 Modo de Transmissão: Oral e escrita Idioma: Português Agente de Transmissão: Câmara Municipal de Vidigueira Especificações: PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5_fol1 e fol2 _ ORIGEM/HISTORIAL Mariana Gertrudes Carapeto de Almeida nasceu em Alcaria da Serra no ano de 1932 e viveu sempre nesta localidade, dedicando-se à agricultura e à "vida caseira". Começou a escrever versos e poemas aos oito anos, quando frequentava a 1ª classe, dedicando os primeiros à sua avó. Aos 18 anos manifestou aos pais a sua vontade de estudar e mediante a oposição destes, pediu auxílio a um médico de Grândola, que os convenceu, alegando que a contrariedade da jovem em viver na aldeia, poderia trazer-lhe problemas de saúde. Matriculou-se então no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Beja. A vida financeira da família sofreu então um grave revés, com consequências irreversíveis na saúde de seu pai. A jovem Mariana, com 18 anos ainda incompletos, é obrigada a abandonar o colégio e a trocar a capa de estudante pela de oleado e pelas botas de borracha e passar a dedicar-se inteiramente à vida agrícola. Regressa a Alcaria da Serra para gerir a vida agrícola da sua família, tomando as decisões que antes cabiam ao seu pai. Presentemente encontra-se num lar de idosos no concelho de Cuba. _ CONTEXTO DE DOCUMENTAÇÃO Id. Processo: PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001 Data: 2017-02-03 Entidade: Câmara Municipal de Vidigueira Responsável: Luísa Costa e Fernanda Palma; Arquivo Municipal (revisão; edição e tratamento de áudios e vídeos; incorporação na base de dados Archeevo) Função: Coordenação, recolha e tratamento Observações: O poema encontra-se no processo PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001, mais especificamente, em PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5 _ ACÇÕES DE SALVAGUARDA Riscos e ameaças: Desaparecimento da autora. Desaparecimento de documentos escritos pela mesma. Acções de salvaguarda: Recolha da poesia da autora através da digitalização do manuscrito por ela redigido (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5). Processo PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-001 _ ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Denominação: - Local: - Data inicial: - _ BIBLIOGRAFIA - _ MULTIMÉDIA Fotografia (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_001) Vídeo Biográfico da autora (PT_CMVDG_PCICVDG-E-A-001-001-0001_002) Manuscrito do poema "Recordando um dia em que me confessei em Beja" (PT-CMVDG-PCICVDG-E-A-001-MAN5_fol1 e fol2) _ DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA - _ OBSERVAÇÕES A poetisa encontra-se a residir num Lar de Idosos, em Cuba, em 2019.