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Fotografia de amigas. Da esquerda para a direita, podemos ver Margarida Barahona (“Guiducha”), Maria Manuela Pulido Garcia, Maria Inês Barahona e Maria Cândida Pulido Pereira (“Mariazinha”), sentadas no muro da piscina da Quinta de S. José, de Francisco Barahona, em Vidigueira. No verso, inscrita a caneta, encontramos a seguinte informação: “Em casa do senhor Barahona”.
Vista da entrada da Feira de Santa Maria em Beja. No verso encontramos inscrita a seguinte informação: “Feira de Beja, em 4 de Maio de 1953”.
À esquerda observa-se João Manuel Pulido ao colo do avô Francisco Feliciano Pulido na feira de Santa Maria em Beja. No verso encontramos inscrita a seguinte informação: “Feira de Beja, em 4 de Maio de 1953, quando pela primeira vez o João Manuel, viu um carroussel”.
Fotografia de amigos, podendo ver-se, da esquerda para a direita, José Mendes Pereira, o Dr. Joaquim Jorge de Carvalho e António João Contente. No verso da fotografia está inscrita a caneta a data de “Agosto de 1926”. Consta, igualmente, um carimbo no canto superior esquerdo do verso, podendo ler-se: “João Penim Fotógrafo – Caldas da Rainha”.
Almoço de confraternização de ex-alunos do Liceu de Évora comemorando os 100 anos de existência desta instituição escolar. O primeiro homem, sentado à esquerda, é José Mendes Pereira, natural de Vidigueira, outrora estudante neste liceu. No verso consta uma inscrição a caneta que nos indica que a presente fotografia é referente ao “Centenário do Liceu d` Évora em Outubro de 1941”. Está presente, ainda, um carimbo alusivo ao fotógrafo ou casa de fotografia, podendo ler-se: “Ed. Nogueira Fot. – Rua de Aviz, 24 Telef. 309 Évora”.
Este registo fotográfico foi captado pelo eng. Carlos Pulido, junto ao monumento consagrado à memória do engenheiro electrotécnico, Duarte Pacheco, um dos mais destacados ministros que integraram os governos de Oliveira Salazar. Do lado direito pode ver-se a esposa do autor da fotografia, Isabel Maria Pulido e dois amigos do casal. Duarte Pacheco ocupou vários cargos públicos, entre os quais, o de director do Instituto Superior Técnico, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, ministro da educação e ministro das obras públicas e comunicações. Este louletano, foi um dos grandes responsáveis pela organização da Exposição do Mundo Português, realizada em 1940, em Lisboa. O monumento, inaugurado em 1952, deve a sua autoria ao arquitecto Cristino da Silva, graças ao financiamento por subscrição pública de todas as autarquias do país. Apresenta uma coluna com 5 metros de diâmetro e 17 metros de altura, truncada na parte superior, simbolizando a trágica interrupção na obra do homenageado, vítima de acidente de viação. No plinto colocado junto à base do fuste, está um baixo-relevo em bronze, da autoria de Leopoldo de Almeida, que representa a efígie do homenageado. A obra é composta ainda por 18 painéis em baixo relevo, da autoria de vários escultores, simbolizando os feitos de Duarte Pacheco e do regime. No muro semicircular de suporte que vemos atrás, está gravada uma frase de Oliveira Salazar onde se pode ler: «Uma vida velozmente vivida e inteiramente consagrada ao progresso pátrio – Salazar». No verso da fotografia encontramos inscrita a seguinte informação: “Loulé, Abril 55. Monumento a Duarte Pacheco”.