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Largo do Rossio em Selmes.
No site da Ordem dos Arquitectos, a presente imagem estava identificada como "Rua de Marmelar". Fotografia da rua principal de Marmelar, actualmente designada de Rua 25 de Abril. Na altura em que foi captado o registo a rua era designada de Rua de Lisboa.
A casa que vemos com a chaminé de escuta, situada na actual Rua de Lisboa, estava localizada ao lado posto de correios de Vila de Frades (que aqui funcionou até, sensivelmente, ao final do século XX).
Fotografia de casa de taipa em Pedrógão do Alentejo
Fotografia pormenorizada de uma rua de Selmes, destacando o casario.
Fotografia do Mercado Municipal de Vidigueira. Na parte inferior podemos ver a seguinte informação: “(5) Vidigueira - Mercado. Cliché Mattos Rosa”. Acresce ainda, no canto inferior esquerdo, a inscrição do ano de 1928, a caneta, o que nos permite identificar e datar o registo fotográfico.
Fotografia do Largo Fialho de Almeida em Vila de Frades, anteriormente designado, possivelmente, por Praça Velha. São visíveis algumas pessoas, o candeeiro e a bica no centro do largo e, ao fundo, a torre do relógio sobranceira ao casario. Do lado esquerdo da fotografia, o homem à direita, caminhando na direcção da objectiva, é Severino Marques (pai da doadora). No verso da fotografia encontramos inscrita a seguinte informação: “Setembro de 1949. Visita ao Largo Fialho de Almeida, Vila de Frades”.
Fotografia captada na aba da Serra do Mendro ou Serra de Portel, próximo de Vidigueira e da antiga fonte conhecida por “Nicho”. É visível uma habitação e a estrada que divide a serra, onde circula um veículo. No verso consta inscrita a seguinte informação: “Vale de Marco, Estrada de Portel. Setembro de 1939”.
Entrada de Marmelar. Construção de Caminho Municipal de Alcaria da serra a Marmelar. Está visível o depósito e a placa toponímica.
Fotografia de rua de Selmes, avistando-se ao fundo a Igreja de Santa Catarina. Abaixo vemos inscrita a seguinte informação: "O Velho Candeeiro".
Pavimentação de ruas na vila de Vidigueira; Largo Frei António das Chagas – Rua a poente do Mercado. Observamos, do lado direito da fotografia, a parede lateral e as traseiras do Mercado Municipal e a bica aí existente. Encontram-se vários carros estacionados em frente a uma oficina de mecânica aí existente, podendo ler-se na placa existente na parede a seguinte informação: “Lubrificantes Fina”.
Abastecimento de água a Vila de Frades – Fontanário.
Antigo açude acima da ribeira de Selmes que servia de suporte ao moinho.
Vista parcial da Vidigueira, captada da Torre de Menagem, tendo como ponto ou foco principal, a Torre do Relógio.
Monte das Cortes de Baixo, em Selmes, na década de 60/70 do século XX.
Moinho da Casa Branca. Fotografia alinhada à direita, onde se destaca, ao centro, um curso de água, por cima do qual vemos uma ponte que faz ligação ao moinho visível do lado direito. Abaixo da fotografia vemos inscrita a seguinte informação: "Moinho da Casa Branca". Do lado esquerdo, inscrita a caneta, encontramos a seguinte inscrição: "Viana, 7 de Outubro de 1904 - Josezinha - Como vae e sua mãe? Diga se recebeu um bilhete postal meu convidando-a a vir a feira. Rodrigo Nobre Gusmão".
Cruzeiro. Fotografia captada junto à Igreja de S. Francisco, Igreja Matriz, mais especificamente, ao Cruzeiro, avistando-se ao fundo o “Chalé” ao lado da palmeira (antigo Grémio da Lavoura). No canto inferior direito vemos inscrita a palavra “Guto”.
Estrada Municipal entre as Estradas Nacionais 18 e 258 por Selmes (Ponte da Ribeira de Selmes). Fotografia proveniente do Serviço de Obras da Câmara municipal de Vidigueira.
Praça da República. Fotografia tirada à Praça da República por António Cunha a partir da Igreja da Misericórdia. Década de 80 do século XX.
Postal de factura da “Mercearia Barradas” (actual Banco Santander Totta). Da esquerda para a direita pode observar-se: Romão Barradas (irmão do dono da loja que, com um carro puxado por um cavalo, abastecia de petróleo, com um bidon, a Vidigueira e as aldeias), João Barradas, desconhecido, desconhecido, António Pinto Esteves (irmão do Augusto fotógrafo e alfaiates), António Rosa (pedreiro), desconhecido, José Francisco Pólvora Barradas (dono da loja), Zé da Cuba, Manuel Gatinho (abastecendo o seu carro). Na fachada da mercearia encontrava-se a seguinte informação: "José F. Pólvora Barradas - Casa fundada em 1921 - Fazenda, Mercearias, Louças, Vidros e outros artigos - Correspondente bancário e de seguros, Sub. Depositário - Shell Gazolina, petróleo e óleos".
Largo da feira. Fotografia ao antigo local onde era realizada a feira. Actualmente é a área ajardinada Frei António das Chagas, existindo acima desta um posto de abastecimento de combustível e o parque infantil.
Fotografia tirada junto à fachada da Mercearia Barradas, estando visível o canto da casa da D. Maria de Aires (do lado esquerdo), ainda sem os azulejos amarelos que a individualizam, e a bica da cascata, ao fundo. São visíveis várias crianças a circular. Fotografia original cedida pelo Sr. José Augusto Barradas ao Museu Municipal de Vidigueira.
Fotografia do Monte das Cortes de Baixo em Selmes. Ao fundo, próximo dos casões, podemos observar a presença de cerca de quatro pessoas, embora de forma pouco perceptível que permita identificá-las.
Escola Básica e Integrada Frei António das Chagas em Vidigueira. Remonta, possivelmente, ao princípio da década de 80 do século XX. No canto inferior esquerdo consta a seguinte inscrição referente ao fotógrafo ou casa de fotografia: "Fonseca - Beja". Fotografia proveniente da Fotopax de Beja.
Vista da Rua do Infante, anteriormente designada de Rua dos Balcões, em Vila de Frades, no ano de 1955. O topónimo que outrora foi atribuído a esta rua, é facilmente perceptível pela presença dos ditos balcões, com rampas ou degraus, que permitem colmatar o desnível existente no terreno, facilitando o acesso às moradias aí existentes. Do lado direito destaca-se a presença de uma chaminé tradicional e já em extinção designada de chaminé de ressalto ou de escuta.
Casa solarenga da família Silva, na rua Longa em Vidigueira, onde se encontra instalada a Farmácia Silva e onde existiu outrora a Papelaria Mimosa, conforme constatamos através da inscrição na parede. Na fachada sobressaem os motivos decorativos e ornamentais visíveis por cima das janelas de sacada e no cunhal. À porta da papelaria vemos três pessoas, um homem a ler o jornal, parecendo tratar-se do proprietário da papelaria, António José Rosa Bastos, e duas mulheres cuja identidade desconhecemos.
Vista sobre a aldeia de Alcaria da Serra, captada na direcção de Marmelar. Ao fundo, sensivelmente ao centro, podemos ver a Igreja Matriz. O verso da fotografia apresenta um carimbo onde se pode ler: “Selecção Fotográfica Pigassou & C.ª Lda”.
Jardim Frei António das Chagas, em Vidigueira. Vulgarmente conhecido e apelidado de "Jardim da Shell", pela proximidade com o posto de abastecimento de combustíveis da marca contíguo ao espaço. Anteriormente e até meados do século XX, este espaço albergou as feiras que aqui tinham lugar, no chamado “Rossio do Castelo”. Captada na década de 1980.
Fotografia captada junto à “Cascata”, no Largo da Matriz e Largo 5 de Outubro, destacando-se, ao centro, um homem caminhando e puxando dois animais equestres. Ao fundo pode ver-se a antiga mansão dos fidalgos Figueira Villanova Sotto Mayor. São visíveis montes de terra ou areia e pedras, o que indicia que estariam a decorrer algumas obras nos arruamentos.
Fontanário em Vila de Frades. Abastecimento de água a Vila de Frades – Fontanário.
Arco de entrada na Quinta do Carmo, que se forma do prolongamento dos seus muros. Visualizamos um certo aspecto militar pela simulação de guarita existente. Está presente um brasão composto por 5 castelos, encimados por um outro de maior dimensão. Abaixo está presente um pequeno painel de azulejos, assinado por Júlio Ribeiro, onde se pode ler “És amigo? Entra amigo! O pão que temos aqui, neste pequenino abrigo, também chega para ti.”. No canto inferior esquerdo consta a seguinte inscrição referente ao fotógrafo ou casa de fotografia: "Fonseca - Beja". Fotografia proveniente da Fotopax de Beja.
Bairro Fundo Fomento à Habitação (bairro Dr. Covas Lima). Fotografia focada na construção do bairro Dr. Covas Lima em Vidigueira. À direita vemos a lateral do restaurante “Encruzilhada” onde surgem encostados três homens. Próximo do muro vemos dois carros estacionados. Do lado esquerdo da fotografia, observamos o aspecto do antigo cruzamento de ligação a Cuba e Alvito (para a esquerda) e a Évora (para a direita). No canto inferior direito vemos inscrita a seguinte informação respeitante ao fotógrafo e à casa de fotografia: "Fonseca - Beja".
Ribeira de Selmes. Fotografia da Ribeira de Selmes (junto à estrada entre Vidigueira e Alcaria da Serra, a cerca de 2km da primeira localidade), sendo visível um espelho de água existente, junto ao qual observamos um homem a cavalo e dois a pé. Mais ao fundo vemos uma mulher a caminhar. Do lado direito encontramos roupa estendida a secar em cima das formações rochosas, bem como, duas crianças. Vemos ainda um homem encostado ao moinho. A colina, em frente, de onde descem as águas, é dominada por arvoredo, contudo, é perceptível o miradouro que ainda hoje em dia lá existe.
Palacete em selmes. Situado no actual Largo 25 de Abril, em Selmes, pertenceu à Sra. D. Maria José Acabado Quintão Pereira, proprietária também do Monte das Cortes de Baixo, Monte da Fareleira, Monte da Andreza, Monte do Barbelau e arrendatária do Monte da Matosa. Neste dito palacete funcionou a Casa do Povo, uma oficina de teares, uma cantina e, foi ainda, mais recentemente, sede da Associação Mirante. Vemos um homem junto à casa, tratando-se do Dr. Quintino Pereira, e constatamos que, no canto superior direito está a seguinte marca de fotógrafo “J.M. Soares - Lisboa”. No canto inferior direito observa-se a inscrição a caneta da data “1939”.
Construção do Caminho Municipal de Alcaria da Serra a Moura.
Vista geral das vilas de Vidigueira e de Vila de Frades tirada do cimo da colina da Ermida de S. Pedro.
Estação de tratamento de águas residuais de Vidigueira. A sua construção e entrada em funcionamento terá ocorrido por volta da década de 70 do século XX, estando localizada em terreno nas proximidades do cemitério, do quartel dos bombeiros voluntários e do pomar municipal. Na fotografia é visível uma vasta área, plana e desbravada, correspondente à ETAR, mais precisamente ao reservatório das águas residuais, e avista-se, ao fundo, algum arvoredo, casario da vila e a serra do Mendro serpenteando no horizonte. Fotografia proveniente do Serviço de Obras da Câmara municipal de Vidigueira.
Vista parcial de rua de Alcaria da Serra. Domina o casario e como cenário vemos as encostas da serra onde a localidade se ergue e vive apoiada.
Frontaria do cemitério de Vidigueira, onde sobressai a igreja de S. João Baptista.
Parque infantil de Marmelar onde se destaca, ao fundo, o depósito de abastecimento de água.
Monte com contrafortes na freguesia de Vila de Frades.
Fotografia de uma sala de aula da escola primária e pré-primária de Marmelar. É visível algum equipamento e mobiliário habitual no contexto escolar, nomeadamente, o quadro, as mesas e cadeiras e ainda trabalhos dos alunos afixados.
Fotografia captada no Largo 25 de Abril, em Selmes, do campo de basquetebol que aí se localizava, nas traseiras da escola primária, visualizando-se vários telhados com destaque para as traseiras do palacete que funcionou como cantina, Casa do Povo e sede da Associação Mirante. Década de 1980.
Palacete em selmes. Situado no actual Largo 25 de Abril, em Selmes, pertenceu a Maria José Acabado Quintão Pereira, proprietária também do Monte das Cortes de Baixo, Monte da Fareleira, Monte da Andreza, Monte do Barbelau, Monte da Cabrita, Monte da Cegonha, Moinho Branco (Vidigueira), Monte da Rasquinha (Santana) e arrendatária do Monte da Matosa. Neste dito palacete funcionou a Casa do Povo, uma oficina de teares, uma cantina e, foi ainda, mais recentemente, sede da Associação Mirante.
Vista da ermida de Santo António dos Açores em Vila de Frades. O cenário é dominado pelo arvoredo e pela colina que alberga a ermida no seu topo.
Fachada do edifício dos Paços do Concelho, Câmara Municipal de Vidigueira. É possível ver, embora parcialmente, a arborização da Praça da República, onde constava um marco de correio, e vários veículos estacionados à frente do edifício público. Visualizam-se várias pessoas na Praça, quer sentadas, quer em pé.
Registo fotográfico identificado como “Pavimentação de ruas na vila de Vidigueira – Largo Frei António das Chagas – Faixa de calçada entre o Largo e a Estrada Nacional 18”. Podemos visualizar, à esquerda, o Mercado Municipal, ao centro o jardim Frei António das Chagas e à direita a estrada ladeada pelo casario.
No site da Ordem dos Arquitectos, a presente imagem estava identificada como "Janela com grade em Selmes".
Reservatório para abastecimento de água a Pedrógão do Alentejo. A fotografia é dominada pelo céu e pela colina ou terreno inculto, sobressaindo ao centro o referido reservatório.
Reservatório para abastecimento de água ao domicílio da freguesia de Vila de Frades.
Captação de água ou poço da Mangancha. Neste registo, além do poço podemos ver três homens a caminhar em direcção ao mesmo, desconhecendo-se as respectivas identidades. Fotografia proveniente do Serviço de Obras da Câmara municipal de Vidigueira.
Paisagem da vila de Vidigueira captada da ermida de S. Pedro. Além da Vidigueira, à direita vislumbra-se o casario também da vizinha Vila de Frades. Como fundo, além do céu, vemos o ondular da serra, correspondendo o ponto mais alto ao local onde se ergue a ermida de Santo António.
Vista parcial do Bairro Fundo Fomento à Habitação (Bairro Dr. Covas Lima) em Vidigueira, após o acabamento das primeiras casas que foram construídas, por volta de 1990.
Fotografia captada da Estrada de Portel para a Rua do Castelo, podendo ver-se como seria de esperar pelo topónimo indicado, a torre de menagem ou “castelo” no cimo.
A presente fotografia, com o número de inventário SIPAFOTO.00171760, foi identificada como "Castelo da Vidigueira – 1968", referindo-se em concreto à janela manuelina que foi colocada junto ao castelo. Trata-se de uma janela de estilo manuelino, lavrada em pedra e com uma fiada de quadrifólios na sua face exterior. Encontrava-se no muro da propriedade da família Passanha Pereira, em Vila de Frades, protegida por uma grade que impedia o acesso. Nos anos antecedentes à comemoração do quinto centenário do nascimento de D. Vasco da Gama, foi constituído o Grupo dos Amigos Pró-Castelo (presidido por Cândido Augusto da Costa Marrecas), cujos membros, compartilhavam objectivos e incorporavam a Comissão Municipal de Arte e Arqueologia (presidida pelo vereador José Francisco da Rosa Pires ("Zé Coelhinho") e que contava com nomes ou personalidades locais (tais como, o padre Francisco de Jesus Paulo, António José Rosa Bastos, Arlindo Maria Ruivo e José Mendes Pereira, entre outros), solicitou ao proprietário, evocando a sua importância histórica e respeito pela proveniência, que a janela fosse colocada junto da torre de menagem que, também nessa altura, foi alvo de intervenção de reconstrução e recuperação, incluindo na mesma a pedra de armas dos Gamas (que servia, na altura, de encosto de banco de jardim). O então presidente da Câmara Municipal de Vidigueira, o Dr. Joaquim Jorge de Carvalho, constituiu, igualmente, uma comissão concelhia para as celebrações do 5º centenário (com os nomes já acima indicados), que ficou responsável pela elaboração do programa. Este presidente de câmara foi sucedido pelo Dr. Constâncio Dionísio Dias que acompanhou o processo e a fase final das comemorações.
No site da Ordem dos Arquitectos, a presente imagem estava identificada como "Moinho da ribeira de Selmes". Registo fotográfico do moinho que existiu outrora na ribeira de Selmes, sensivelmente a meio caminho entre Vidigueira e Alcaria da Serra. Na data em que foi tirada a fotografia já se encontrava em ruína e actualmente apenas são visíveis as fundações. No princípio e em meados do século XX, segundo testemunhos orais, este local era muito procurado para passeios e para a lavagem e secagem de roupa.
No site da Ordem dos Arquitectos, a presente imagem estava identificada como "Interior da casa Sotto Mayor – Pormenor da chaminé". Este registo fotográfico, foi captado no interior da casa de habitação situada no Largo 5 de Outubro, em Vidigueira, vulgarmente designado de Largo da Cascata (pela proximidade com a bica ou fontanário da Cascata), habitação de grande dimensão paralela aos lugares de táxi. É possível visualizarmos uma chaminé de grande dimensão, possuindo dois nichos a ladear o espaço da fogueira que supostamente, tendo em conta os orifícios presentes abaixo dos mesmos, serviriam para cozinhar ou aquecer os alimentos nos tachos ou panelas. São visíveis vários objectos comuns e típicos de uma cozinha ou chaminé, nomeadamente, fogareiros, o varredouro, uma trempe, um cântaro, uma panela em ferro, um candeeiro a petróleo, um fogão de ferro a lenha, várias cadeiras baixas com fundo de buinho, uma mesa e um louceiro. É de destacar que na própria chaminé consta uma porta de acesso a outra divisória e o chão é de tijoleira.
Bica do Poço Novo (Largo Visconde da Ribeira Brava). Fontanário que ocupa posição central no jardim sito no Largo Visconde da Ribeira Brava, vulgarmente conhecido pela sua anterior designação – Largo do Poço Novo. A fazer jus a esta designação, conotada com a prévia existência de um poço, bem como, com a abundância de água nesta vila, foi aqui erguida a presente fonte. Embora neste registo fotográfico o jardim surja arborizado mas sem arbustos ou flores, actualmente, embora destas torneiras já não brote o precioso líquido, o verde e o colorido das flores é uma constante, traduzindo-se num prazenteiro espaço de lazer. São visíveis algumas habitações e à esquerda o portão da oficina de ferreiro de José António Palhete Pereira ("Antúnio").
Palacete em selmes. Situado no actual Largo 25 de Abril, em Selmes, pertenceu a Maria José Acabado Quintão Pereira, proprietária também do Monte das Cortes de Baixo, Monte da Fareleira, Monte da Andreza, Monte do Barbelau, Monte da Cabrita, Monte da Cegonha, Moinho Branco (Vidigueira), Monte da Rasquinha (Santana) e arrendatária do Monte da Matosa. Neste dito palacete funcionou a Casa do Povo, uma oficina de teares, uma cantina e, foi ainda, mais recentemente, sede da Associação Mirante.
No cartão onde se encontra aplicada a fotografia pode ler-se a seu respeito a seguinte informação: "Pavimentação de ruas na vila de Vidigueira; Largo Frei António das Chagas – Bifurcação das Ruas do Matadouro e das Olarias".
Vista parcial da Rua Longa em Vidigueira. À direita podemos ver parte da fachada da antiga Sociedade União Recreativa Vidigueirense, enquanto que, à esquerda existia na altura, a Sapataria Calhau. Esta estreita e serpentina rua, fazendo jus ao nome, era grande no tamanho e também na actividade comercial e recreativa. Aqui existiu outrora uma alfaiataria/retrosaria, a sede do Clube de Futebol Vasco da Gama de Vidigueira (antiga sede da Sociedade Protectora da Filarmónica e actual Centro Social), a chapelaria Moderna de António Jacinto Caetano (“Roxo”), a sociedade Círculo Operário (actual Centro Multifacetado), o Café Portugal, o Café Pátria, mercearias, farmácias, entre outros estabelecimentos que aqui fizeram negócio e vida, terminando este arruamento na Praça Vasco da Gama.
Este edifício público estava localizado, sensivelmente, a meio da actual Rua do Matadouro, que se estende do Mercado Municipal à saída de Vidigueira para Vila de Frades, vulgarmente conhecida por “Estrada Velha”. Aqui se realizavam, por um lado, o abate de animais e, por outro lado, a lavagem da roupa. No canto inferior esquerdo vemos, inscrita a caneta, a data de 1928, aqui colocada por António dos Santos Matos Rosa que a tirou nessa data, tendo sido divulgada mais tarde através de um postal realizado a partir desta fotografia. Ao centro, próximo da entrada principal e do tanque de lavagem, podemos observar, altaneiro, um catavento que permitia bombear a água. Neste registo são visíveis alguns homens junto à entrada, bem como, inúmeras mulheres e crianças em redor do “lago”.