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Participa que lhe envia uns recortes de artigos de jornais que considera de interesse e pergunta se deseja o livro "Chamavam-me Cassandra!" de Geneviève Tabouis.
Associam-se à homenagem prestada pelos companheiros do Norte [a Alfredo Pimenta].
Avisa sobre o seu regresso a Lisboa. Conta que vai voltar a estudar, o que lhe vai ocupar muito tempo. Faz referência à prisão de Bento Caraça e à existência de uma lista de assinaturas, iniciada por Pulido Valente, para enviar ao chefe de Estado como forma de protesto contra a demissão de Bento Caraça.
Informa que a BBC se dedicou, numa emissão, a Alfredo Pimenta e à sua obra. Critica a emissora. Faz referência a um número da revista de Arruela na qual o contra o comunismo, opúsculo de Alfredo Pimenta, é criticado. Lamenta a inércia da censura.
Dá conta de alguns percalços que estão a dificultar a composição do opúsculo. Informa que a cópia da carta enviada ao “Correio do Minho” já está na tipografia. Queixa-se da censura.
Informa que não tencionam publicar a resposta do “Correio do Minho” à carta de Alfredo Pimenta, mas que têm interesse em publicar a réplica de Alfredo Pimenta. Relata que a Polícia Internacional e de Defesa do Estado foi à tipografia Astória fazer inquirições, levou duas provas e não autorizou a publicação. Informa que, devido ao seu estado de saúde, se vai afastar por um tempo e indica os nomes das pessoas que o substituem.
Manifesta a sua estranheza por Alfredo Pimenta não ter recebido o jornal e assegura que tomou todas as providências para que o semanário fosse enviado. Sublinha o interesse do jornal na colaboração de Alfredo Pimenta. Dá informações sobre o correspondente do jornal em Espanha a propósito de uma carta enviada por este.
Envia a relação dos livros, folhetos, jornais e revistas proibidos pela censura. Revela as informações que obteve em relação a uma reunião de jornalistas do Porto que não chegou a acontecer. Refere o nome de Jaime Brasil como maioral.
Envia um recorte do jornal “O Século” com um anúncio a um filme americano. Transmite a informação que lhe deram que a Action Française está a publicar-se.
Envia artigos e dois panfletos comunistas escolhidos entre os muitos que circulam no Barreiro.
Felicita Alfredo Pimenta pela nomeação para primeiro conservador da Torre do Tombo. Envia dois exemplares de um jornal.
Trata do envio de um original datilografado para revisão e posterior entrada na tipografia. Declara a intenção de apresentar o opúsculo como Edição de Autor.
Manda um abraço pelo epílogo do caso com a Academia [Portuguesa] da História. Pergunta onde poderá encontrar o parecer e o despacho do ministro. Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Reporta-se ao desfalque do [José] O' Neill e às suas repercussões no Jornal "A Nação".
Refere-se à pretensão do Lança e do Ulisses [Cortez] de colocaram o semanário ["A Nação"] na dependência da Sociedade Nacional Editora.
Reporta-se à reunião sobre a entrega de dinheiro do casal von Angern ao seu irmão João.
Informa que envia umas revistas e pede a sua devolução depois de lidas.
Trata da devolução a Alfredo Pimenta do original sobre a Academia Portuguesa de História e a prova do artigo sobre a UNO.
Indica que desconhece as decisões da censura em relação à carta. Informa que Matos Gomes e O’Neill ficaram de tratar da questão do opúsculo.
Faz referência ao jantar em homenagem a Alfredo Pimenta. Informa que não voltou ao jornal e que não voltará a dar-lhe a assistência de outros tempos.
Pede a Alfredo Pimenta para lhe ceder a «1.ª folha solta dos “Anais da Academia da História”».
Trata da suspensão dos artigos de Alfredo Pimenta pela censura. Relata a conversa que manteve com eles. Pede para confirmar umas palavras da carta de Alfredo Pimenta que não entendeu. Faz referência ao diretor da “Vitória” e aos artigos que este publicou.
Dá notícias do seu estado de saúde. Trata da publicação de artigos e de outros visados pela censura. Presta esclarecimentos sobre os artigos publicados a propósito de Almerindo Leça. Relata um episódio sobre a inclusão, no jornal, de um artigo sobre questões políticas de Aveiro e que acabou por ser retirado por pressão do governador civil de Aveiro e do ministro do Interior.
Queixa-se da intervenção da censura que mutilou um artigo, tornando-o impossível de publicar. Faz um elogio à clandestinidade como forma de gozar de impunidade. Manifesta-se desesperançado na publicação do artigo «Repelindo uma infâmia». Transmite uma notícia sobre a mobilização da Albânia e Jugoslávia junto à fronteira grega e a eventual invasão da Grécia.
Informa sobre a saída dos artigos no próximo número e a interferência da censura. Tece comentários sobre o Múrias e sobre o jornal “A Voz”. Esclarece o papel e influência que tem dentro do jornal em resposta a uma carta de Maria de Jesus Atalaia. Informa que já não é possível acrescentar mais nada ao número do jornal. Menciona a revista “Vértice” e transcreve um período com uma referência a Alfredo Pimenta. Contém a carta de Maria de Jesus Atalaia, manifestando o seu desagrado em relação ao jornal “A Nação”.
Conta que tem um emprego novo que lhe ocupa muito tempo. Dá informações sobre o processo de composição de artigos. Faz referência às reações ao banquete de Plínio Salgado. Contém um P.S. indicando o local de trabalho.
Informa o valor do orçamento para a impressão do opúsculo. Justifica os atrasos e isenta-se de responsabilidades. Informa que os artigos para os próximos números aguardam o visto da censura. Envia uma carta de Figueroa, de Madrid.
Dá informações sobre a publicação do opúsculo. Regozija-se com o abrandamento da censura e a consequente saída de artigos sem cortes. Anuncia alguns artigos para um próximo número.
Trata da publicação de artigos, faz referência ao artigo «O voto das mulheres» que passou sem cortes e ao artigo «A dignidade da imprensa» que está na tipografia. Informa que os artigos de João Gomes Ribeiro deixaram de se publicar por vontade de O’Neill. Indica que arranjou o exemplar da “Seara Nova”.
Acusa a receção das cartas de Alfredo Pimenta. Informa que foram tomadas providências para enviar o jornal e refere que o artigo «Dignidade da Imprensa» saiu sem cortes.
Acusa recepção das cartas de Alfredo Pimenta e avisa que vai escrever.
Acusa a receção das cartas de Alfredo Pimenta. Informa que foram tomadas providências para enviar o jornal e refere que o artigo «Dignidade da Imprensa» saiu sem cortes.
Regozija-se por ter visto a colaboração de Alfredo Pimenta n’ “A Mensagem”. Faz votos para que “A Mensagem” mantenha o rumo e não se desvirtue.
Envia os livros pedidos por Alfredo Pimenta. Informa que prometeram arranjar-lhe a biografia de Prestes e o “Manifesto”, de K. Marx.
Trata de questões relacionadas com o artigo «Na hora da tragédia», a inserir na brochura “Um Novo Direito Internacional”.
Envia uma circular do Grémio Nacional dos Editores e Livreiros. Indica um livro que julga poder interessar a Alfredo Pimenta e disponibiliza-se para o adquirir. Transmite informações que lhe deram sobre a situação do semanário “A Nação”.
Dá conta que o seu artigo sobre o livro de Costa Brochado sairá n’ “A Mensagem”. Sugere a Alfredo Pimenta que contacte os rapazes de Coimbra para tratar da publicação de um artigo. Conta que encontraram moedas antigas ao escavarem a terra da quinta dos pais.
Informa que o artigo sobre D. Afonso Henriques está pronto mas ficou muito grande. Anuncia que procurará Alfredo Pimenta na Torre [do Tombo].
Envia dois artigos publicados no “Diário da Manhã” e uma circular do Grémio Nacional dos Editores e Livreiros. Queixa-se de não ter notícias de Coimbra. Contém a circular do Grémio indicando os livros, folhetos, jornais e revistas proibidos.
Envia um recorte do “Diário da Manhã”. Relata a conversa que teve com Eduardo Frias sobre as restrições nas despesas, supressão de páginas e despedimentos no jornal. Revela um boato sobre uma reunião de uma «Acção qualquer coisa», à qual Alfredo Pimenta assistira e dispensara toda a simpatia.
Acusa a receção das cartas de Alfredo Pimenta. Queixa-se do silêncio de Amândio César. Esclarece a razão da mudança de Eduardo Frias do “Diário da Manhã” para o “Diário Nacional”.
Envia sete números da “Acção” com sete artigos da séria «Memórias de um passado recente». Dá informações pouco lisonjeiras de Costa Júnior e relata o percurso como jornalista. Refere que O’Neill enviou uma carta ao diretor da censura. Dá boas informações de Carlos Guerra de Oliveira e exorta Alfredo Pimenta a escrever-lhe para “A Mensagem”, da qual é editor.
Avisa que enviou um número da “Acção” que publicava o artigo de Costa Júnior. Tece comentários sobre o artigo «Monárquicos sem doutrina» com o qual manifesta o seu acordo. Transmite as notícias recentes sobre “A Mensagem!”. Faz referência a Caetano Beirão. Comenta questões políticas relacionadas com a demissão de Marcelo Caetano. Critica a Acção Popular e as reuniões habituais.
Compromete-se a enviar o Estatuto do Oficial do Exército. Transmite informações sobre a relação conturbada entre a Acção Popular, a União Nacional e o Ministério da Guerra. Critica a França e os franceses e faz referência a jornais franceses e a artigos lá publicados. Conta o que soube de João Valério. Informa que “A Brisa” é uma revista de Coimbra.
Envia o artigo publicado n’ “O Século” e manifesta a consolação por ver que afinal sempre tiveram razão. Avisa que depois escreverá a dizer quem é João Valério.
Solicita que se informe sobre notícias acerca do diretor e que aguarde carta.
Pede a Alfredo Pimenta que interceda a favor de um amigo seu que precisa de uma equivalência, mediante despacho do ministro da Educação, ao curso de Engenharia para poder obter colocação compatível. Envia a fatura dos livros e comunica o valor pedido pela datilógrafa para fazer o trabalho.
Combina uma forma de mostrar a Alfredo Pimenta os recortes das entrevistas publicadas no jornal brasileiro. Avisa que terá novidades porque vai estar com Camilo de Mendonça.
Trata da entrega dos exemplares do opúsculo e da distribuição pelas tipografias. Envia um livro entregue por Nepelli.
Solicita que se informe sobre notícias acerca do diretor e que aguarde carta.
Agradece os bons conselhos de Alfredo Pimenta e a oferta dos seus préstimos. Envia três jornais a Alfredo Pimenta. Faz referência à notícia do afastamento de António Baião e questiona quem será o sucessor.
Deseja a Alfredo Pimenta boa estadia no Minho. Elogia os quatro artigos de Alfredo Pimenta publicados n’ “A Nação”. Comenta as notícias sobre uma provável remodelação ministerial. Considera que, em termos políticos, a situação está péssima.
Faz referência a uma carta que enviou à imprensa sobre a receção de Norton, a qual receia ter-se extraviado. Relata o que lhe contou Carlos Ornelas sobre o jantar da Tábua Rasa. Indica vários nomes de participantes. Informa sobre a publicação de alguns artigos seus.
Esclarece o carácter da sua colaboração no “Diário da Manhã”. Assegura que não seria colaborador de um jornal se tivesse que pôr em causa a sua admiração e amizade por Alfredo Pimenta. Transmite os receios de O’Neill de que o artigo «Manifesto ao País», de Alfredo Pimenta, não seja autorizado pela censura. Relata as polémicas entre Raul Machado e Silva Dias e a interferência do cardeal. Revela a quem pertence o pseudónimo Paulo de Senna. Faz referência ao seu artigo e à improbabilidade de ser publicado por ser muito extenso.
Tece comentários sobre Correia Marques. Revela uma declaração de Rolão Preto na qual este dizia saber, de fonte segura, que Fernando de Sousa tinha recebido libras inglesas. Elogia Alfredo Pimenta pelo artigo «Paiva Couceiro e Norton de Matos». Conta que lhe disseram que alguns serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros seriam reformados, especialmente os consulares, e, dada a sua paixão por essa carreira e o conselho do amigo sobre a necessidade de arranjar «apadrinhamento», recorre a Alfredo Pimenta.
Envia os dois últimos números do semanário francês “Les lettres françaises”. Ironiza acerca da democracia francesa.
Pergunta a opinião de Alfredo Pimenta sobre o artigo de M. Anselmo. Informa que já tem a “Monarquia”, de Charles Petrie. Refere que tem andado afastado e, por isso, não sabe novidades. Contém uma folha com transcrições de jornais.
Pede a opinião sobre um editorial seu. Refere a entrada das coisas na tipografia e a saída do jornal.
Recomenda Manuel Tavares Rebelo para contínuo do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Dá informações sobre o recomendado.
Envia as provas do opúsculo e do prefácio de “Francisco Sanchez”. Refere a data provável para a saída dos primeiros exemplares.
Indica que apenas o “Ya” traz alguma coisa sobre a morte de A. Gonzalez Palência. Pede para o avisar se o prefácio já estiver pronto.
Envia um livro e o troco do dinheiro para pagar outro livro.
Faz referência à possibilidade de ir para Angola, às dificuldades que tem enfrentado e à falta de amigos influentes. Critica o sistema político, os dirigentes, a falta de reformas e o marasmo. Informa que surgiu a oportunidade de lançar uma coleção de volumes e convida Alfredo Pimenta para colaborar consigo.
Trata da edição do volume com a colaboração de Alfredo Pimenta. Esclarece pormenores.
Trata da coleção que vão editar, envia as provas para Alfredo Pimenta escrever o prefácio e dá informações sobre o conteúdo, a capa e a data de saída. Faz referência ao projeto de um novo jornal monárquico.
Conta que encontrou um artigo de Alfredo Pimenta escrito em 1947 que nunca foi publicado, o qual considera muito interessante mas tem uma folha em falta. O artigo é uma defesa do cardeal ante as calúnias de Silva Dias. Refere a intenção de fazer um jantar, em outubro.
Envia o “Testamento político de Mussolini” para Alfredo Pimenta prefaciar. Informa que possui as “Leis de Verona” e alguns exemplares de jornais fascistas publicados em Itália, de 1943 a 1945, que põe à disposição de Alfredo Pimenta. Dá informações sobre como será a edição portuguesa.
Justifica-se por não ter escrito e informa que mudou de casa. Faz votos pelo restabelecimento de Alfredo Pimenta. Comunica a nova morada e põe a sua casa à disposição de Alfredo Pimenta.
Manifesta a sua satisfação pela notícia de ter chovido abundantemente no Minho. Relata os trabalhos que tem estado a fazer e os artigos que escreve para o “Correio do Minho”, um trabalho que servirá de introdução à publicação de um original americano que será editado em português. Conta que recebeu um convite para ir trabalhar para Angola, ideia que não lhe agradou mas que pondera. Contém um P.S. perguntando a opinião de Alfredo Pimenta sobre o “Diário do Norte”.
Envia o resto do material. Conta que ficou surpreendido com a quantidade de erros da datilógrafa. Envia o “Diário da Manhã” com as palavras proferidas por Marques de Carvalho no banquete de homenagem ao governador civil do Porto. Avisa que um amigo seu irá procurar Alfredo Pimenta na Torre do Tombo. Pergunta se o opúsculo com as palavras proferidas por Alfredo Pimenta na Torre do Tombo já está pronto.