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ALMEIDA, Maximiano António. Filho de João Luís de Almeida e de Mariana Jerónima da Rosa, lavradores, residentes em Além. N.p. de Luís Manuel de Almeida e de Maria Rita Alves; n.m. de José Bernardino da Rosa e de Maria Rita Domingues. Nasceu a 8/12/1876 e foi batizado a 10 desse mês. Padrinhos: António Luís Alves, solteiro, e Teresa Almeida, casada, lavradores. // Casou na CRCM a 23/12/1914 com Claudina, de 30 anos de idade, padernense, filha de António José Fernandes e de Maria Cândida Rodrigues. // Faleceu em Paderne a 12/11/1962. // Com geração.
Eugénio de Castro e Almeida concluiu o Curso Superior de Letras de Lisboa (1889), visitando depois Paris, onde sofreu influência dos poetas simbolistas. Foi adido da legação em Viena e professor do ensino secundário em Coimbra. Em 1916 foi-lhe atribuído o título de doutor pela Universidade de Coimbra. Foi conservador do Museu Nacional Machado de Castro (1913), professor da Faculdade de Letras (1914-1939) e da Escola Normal Superior (desde 1915) e director da Faculdade de Letras de Coimbra (1920-1924). Na juventude foi cofundador da revista "Os Insubmissos" (1889). Considerado o pioneiro da poesia simbolista em Portugal, cuja emergência é assinalada pela publicação do seu livro "Oaristos" (1890). Fundou com Manuel da Silva Gaio a efémera revista "A Arte", que dirigiu (1895-1896). A libertação da linguagem poética fez dele um precursor do modernismo português e uma referência do Orpheu. Posteriormente a sua obra tendeu para o neoclassicismo, tornando-se, literariamente, um assumido “reaccionário”. Monárquico, apoiou o Estado Novo. in: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, p. 643