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Pede autorização para publicar o trabalho “Alma minha Gentil”, de Alfredo Pimenta, na revista “Gil Vicente” e expõe o motivo.
Convite para o jantar de homenagem ao Dr. Rocha dos Santos.
Agradece, em seu nome e no da Comissão, a vinda de Alfredo Pimenta ao jantar de homenagem ao Dr. Rocha dos Santos. Informa que Alfredo Pimenta está inscrito na lista dos oradores.
Informa que não foi possível fazer a substituição dos trechos cortados pelos de Alfredo Pimenta porque a impressão já estava feita. Supõe que Alfredo Pimenta já tenha recebido as sessenta separatas que lhe foram remetidas. Contém uma carta da Direção dos Serviços da Censura indicando os cortes necessários para o artigo ser publicado e a refutar a afirmação de que a Censura protege Rodrigues Lapa.
Refere que ficou satisfeito por Alfredo Pimenta ter gostado do papel para as separatas, que já deu instruções à tipografia e que já deve ter o «Aléo» que mandou pelo Rodrigo Pimenta.
Informa que a separata já está pronta e que remeteu os exemplares desejados por Alfredo Pimenta. Avisa que a revista deverá sair no princípio de janeiro. Sugere a Alfredo Pimenta um artigo sobre Azevedo Coutinho.
Participa que discorda da opinião de Alfredo Pimenta em relação a [António] Sardinha e a [Paiva] Couceiro e explica porquê. Questão sobre António Sardinha e o grupo dos trinta e seis - Esta questão deve-se à conferência proferida no Gabinete Português de Leitura do Recife, em 1 de março de 1943, por Guilherme Auler, professor catedrático de História do Brasil na Faculdade de Filosofia do Recife, acerca de António Sardinha em que, citando António Sardinha no livro Purgatório das Ideias, caracteriza Alfredo Pimenta (A.P.) sob o ponto de vista literário de “histrionismo”e bric-á-braquismo literario. A. P. explica o sentido daquelas expressões e insurge-se contra o facto de o conferencista o ter nomeado apenas para o denegrir, quando havia inúmeros escritos e factos demonstrando o apreço em que Sardinha o tinha, até ao confronto das orientações de ambos quanto ao problema do regime monárquico em Portugal. Com efeito, Sardinha, em relação à restauração da monarquia, propunha o rompimento com o Rei D. Manuel II, enquanto ele defendia, em obediência aos princípios, a lealdade ao Rei. A propósito da invetiva de Guilherma Auler, Alfredo Pimenta mostra a dor sentida através dos tempos por ter sido, em certos meios monárquicos, desde a morte de Sardinha, subalternizado como doutrinador monárquico em face deste. Faz então a apreciação crítica da obra literária, histórica e doutrinária de Sardinha com uma grande severidade e rigor. Termina, comparando a vida de ambos, realçando a dureza da sua e as oportunidades que teriam facilitado a vida daquele. Este estudo teve o efeito de uma bomba nos meios monárquicos, tendo vários Integralistas reunido trinta e seis personalidades que assinaram um curto manifesto em que acusavam Alfredo Pimenta de ausência de senso moral e o consideravam profissional de escândalo. Esta questão dividiu a opinião pública interessada, que tomou partido ou a favor de A . P. ou a favor dos Trinta e Seis.
Refere que, por razões inclusas no postal da tipografia, que junta, é impossível publicar o trabalho de Alfredo Pimenta no fascículo a sair. Pede para opinar sobre o assunto.
Agradece a carta de Alfredo Pimenta, bem como “A resposta aos 36 e Contra o Comunismo”. Lamenta e discorda do caso dos «36» e da resposta de Alfredo Pimenta. Elogia os comentários feitos às “Encíclicas”.
Acusa a receção das cartas e da conferência sobre [Guerra] Junqueiro. Refere que esteve em Braga a assistir às comemorações do 28 de maio e destaca a boa disposição de Salazar. Pede a Alfredo Pimenta que se interesse pela colocação de duas raparigas e emprego para Esteves de Aguiar. Contém uma relação dos dados das raparigas e um memorial de Augusto Sá de Esteves Aguiar.
Participa que envia provas do artigo «Infantas de Portugal».
Agradece a oferta da página solta dos “Anais” da tristemente célebre «Academia Portuguesa da História». Tece comentários à defesa de Alfredo Pimenta sobre o caso da Academia Portuguesa da História. Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Pede para rever as provas do artigo sobre Carlos Malheiro Dias publicado “n’ A Voz”, o qual pretende transcrever na revista “Gil Vicente”. Felicita pelo artigo publicado n’ “A Voz” sobre a monarquia. Participa que aguarda a conferência do Porto.
Pedido de recomendação. Revela a Alfredo Pimenta a intenção de propor, numa das sessões da Câmara, que seja atribuído o nome de Guilherme de Faria à praceta formada pelas casas da Federação das Caixas de Previdência e o nome do conde de Arnoso a uma das ruas.
Agradece o opúsculo de Alfredo Pimenta com as palavras que proferiu aquando da sua tomada de posse como diretor da Torre do Tombo. Manifesta a sua concordância com a exposição de Alfredo Pimenta, ao “Diário de Lisboa”, sobre a proposta de Jorge Botelho Moniz.
Trata da entrega de livros. Dá informações sobre umas escolas relacionadas com o pedido para a servente.
Participa que estará presente na conferência que Alfredo Pimenta irá proferir em Braga. Fala de uma autorização de embarque para o Pará.
Participa que oferece os volumes da “Historia de la Universidad” de “Santiago de Compostela”. Pede uma resposta a Alfredo Pimenta sobre uma recomenda e sobre as razões porque se lembrou de propor o nome do conde de Arnoso para uma das novas ruas. Manifesta a sua solidariedade contra o ataque ao retrato de Alfredo Pimenta exposto na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Reclama por uma resposta de Alfredo Pimenta para o caso de Esteves de Aguiar.
Participa que envia dois volumes e o requerimento da pretendente ao lugar de servente das Escolas de Creixomil. Pede desculpas pela impertinência.
Trata das alterações para o fascículo e do conteúdo da separata. Lamenta as informações sobre o “Diário Nacional”.
Comunica que envia as segundas provas e indica que concorda com as pretensões de Alfredo Pimenta quanto à ortografia. Tece comentários sobre o “Diário Nacional”. Concorda com a opinião de Alfredo Pimenta no que se refere à política.
Participa que envia as provas que recebeu da tipografia. Pergunta a opinião sobre a saída para breve do “Diário Nacional”, dirigido por João de Mendonça. Faz referência ao facto de a remodelação ministerial ter sido bem recebida pelos monárquicos. Pede para dar as indicações para a capa e para dizer o número de separatas pretendidas.
Agradece a oferta de “Os Processos Jornalísticos” que recebeu por intermédio de Rodrigo Pimenta. Faz referência à atitude do “Correio do Minho”.
Trata do envio de exemplares. Dá informações sobre a “Aliança Peninsular”.
Manifesta a sua indignação com a tipografia porque não cumpriram as instruções dadas. Informa que não fizeram tiragem para venda por se tratar de um poema de caráter íntimo. Elogia os artigos de Alfredo Pimenta publicados em “A Nação”. Pergunta a sua opinião sobre a monarquia em Espanha.
Agradece o poema de Alfredo Pimenta e o novo trabalho, o qual será publicado no próximo número.
Agradece a Alfredo Pimenta a sua intervenção. Pergunta quando regressa à Madre Deus.
Pede a Alfredo Pimenta que interceda junto do filho, Alfredo Manuel, pelo deferimento de uma pretensão.
Participa que envia as provas tipográficas de “Alma minha Gentil” para revisão. Comunica que espera as provas e as indicações para o rosto e a capa da separata.
Agradece a autorização para aumentar o número de exemplares da separata da revista "Gil Vicente". Participa que envia as segundas provas e que assim que tiver o frontispício e a capa, remeterá.
Pede um trabalho para o fascículo especial da revista “Gil Vicente” consagrado às comemorações centenárias.
Pedido de transcrição de uma notícia bibliográfica do folclore açoriano para um colaborador dos Açores.
Participa que remete as provas tipográficas do artigo de Alfredo Pimenta e um postal curioso pelo que revela da mentalidade dos católicos franceses acerca da guerra em Espanha. Pergunta se será possível conseguir o que Rui Galvão deseja.
Agradece o interesse demonstrado pelo caso de Rui Galvão [de Carvalho]. Faz referência ao postal de França. Pede a devolução das provas da sua palestra.
Agradece as palavras que Alfredo Pimenta escreveu para o seu trabalho. Pede permissão para alterar a data e participa que fez as alterações em conformidade com os esclarecimentos de Alfredo Pimenta.
Informa que recebeu uma carta de Rui Galvão de Carvalho e pede notícias sobre o caso a Alfredo Pimenta.
Informa que Rui Galvão de Carvalho foi nomeado professor de Liceu de Ponta Delgada. Pede a intervenção de Alfredo Pimenta para que Rui Galvão de Carvalho consiga uma colocação na Direção Escolar do distrito. Envia as provas da sua palestra e pede para Alfredo Pimenta escrever algumas palavras para a separata e fazer uma correção.
Pede a intervenção de Alfredo Pimenta para conseguir a reparação de uma injustiça de que tem sido alvo Rui Galvão de Carvalho, repetidamente preterido em vários lugares a que concorre por o acusarem de comunista. Agradece a colaboração sobre Gil Vicente. Anuncia o envio breve de provas.
Avisa Alfredo Pimenta que a censura de Braga suspendeu a publicação do trabalho. Refere que fica a aguardar as resoluções da censura, o que vai provocar atraso na saída da revista.
Refere a intervenção da censura na homenagem a Eugénio de Castro.
Trata do envio de provas e de exemplares da separata. Tece comentários elogiosos aos artigos “d’ A Nação”.
Envia as provas do artigo para revisão e pede para as devolver diretamente à tipografia Minerva.
Agradece o artigo para a “Gil Vicente” e participa que envia as provas. Comunica que, por intervenção da censura, já pode incluir o “Teófilo Braga” no fascículo a sair. Refere que não mandou compor a nota e explica porquê.
Remete as provas do trabalho sobre Eugénio de Castro e o «Aléo», do qual destaca o artigo «Duas páginas».
Participa que envia provas do frontispício e da capa da separata. Informa que vão consagrar um fascículo a Alberto Sampaio, para o qual conta com a colaboração de Alfredo Pimenta.
Trata do envio e da destribuição de exemplares da separata. Relembra a colaboração para o fascículo dedicado a Alberto Sampaio.
Informa que tem andado a dar a conhecer aos signatários do telegrama os agradecimentos do rei. Agradece as impressões transmitidas sobre a rainha. Pede novidades dos meios políticos da capital sobre o casamento e a possibilidade da restauração.
Envia um abraço de indignado protesto contra o que fizeram a Alfredo Pimenta na sua chegada a Lisboa. Manifesta-se apreensivo com os acontecimentos internacionais. Informa que a censura não autorizou a transcrição do “Casamento Real” na revista “Gil Vicente”. Questão da bandeira da restauração - Durante as comemorações dos Centenários, em 1940, Alfredo Pimenta içou na janela da sua casa de Lisboa, na Rua Pinheiro Chagas n.0 16, 10 andar, uma bandeira da Restauração (com o escudo e a coroa sobre fundo inteiramente branco). O mesmo fez na janela da varanda da Casa da Madre de Deus, em Guimarães, como atesta o 'bilhete postal' com a fotografia da casa, que mandou imprimir e utilizou durante muitos anos. Em 1942 deu-se o de passar em frente da janela da Rua Pinheiro Chagas o Ministro do Interior, Pais de Sousa. Viu a bandeira e achou por bem mandar prender Alfredo Pimenta, que passou um dia e uma noite esquadra da Alcântara, sendo solto em seguida. A bandeira ainda continuou içada na Casa da Madre de Deus durante vários anos, enquanto o escritor ali permanecia nos 4 meses de verão.
Participa que envia as provas do artigo de Alfredo Pimenta para revisão.
Deseja uma Páscoa feliz e envie as provas da “Estilística”.