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Elogia o opúsculo “Contra a Democracia”, de Alfredo Pimenta, e comenta a situação de Espanha.
Alerta para uma campanha internacional a ser movida pela maçonaria e Koninform contra Salazar e em defesa de Norton de Matos. Defende que os monárquicos devem votar nas presidenciais. Informa a renovação da assinatura do “Observatore Romano”. Contém um P.S. sobre a Ribeirinha.
Refere que Salazar passará a ser o seu Ministro [dos Negócios Estrangeiros] devido à saída de Caeiro da Mata para Paris, enquanto representante de Portugal na Conferência do Plano Marshall. Reitera a sua vontade em ir para Madrid. Lamenta a intervenção da censura no discurso de Alfredo Pimenta.
Dá conhecimento da saída da sentença e da reposição da situação. Agradece a confiança de Alfredo Pimenta e manifesta a sua gratidão a Salazar.
Dá conhecimento que o seu processo está concluído e que pode retomar a carreira. Considera ter direito a uma reparação moral e política e expõe as razões. Explica a impossibilidade de voltar a Roma e pede a Alfredo Pimenta para interceder, junto de Salazar, para que seja enviado para a embaixada em Madrid.
Refere ainda não ter recebido a nota de culpa, mas consta-lhe que o processo tem a ver com as contas da viagem Vigo-Roma. Comenta a falta de camaradagem de Faria e Marcelo Matias. Esclarece todo o procedimento relacionado com o câmbio e faturas. Considera o processo infundado e acredita na sua ilibação, apesar da humilhação.
Dá conta do processo disciplinar que foi instaurado contra si pelo próprio Presidente do Conselho, no exercício de funções de Ministro Interino dos Estrangeiros, com suspensão de vencimento e exercício. Refere as suas movimentações para reparar a questão. Informa que os artigos do “Observatore Romano” são impossíveis de obter porque revelam a anterior posição da Santa Sé, agora aliada a Truman.
Comunica o envio de uma assinatura do “Observatore Romano”. Diz começar a detestar Roma e queixa-se das dificuldades económicas. Disponibiliza-se para procurar os artigos do Conde de la Torre.
Informa que irá pedir o livro “Libertação do Brasil do jugo lusitano”, pretendido por Alfredo Pimenta, a Guilherme de Auler. Informa ainda ter escrito para “A Nação” um artigo intitulado «Mestre Alfredo Pimenta».
Sugere a Alfredo Pimenta onde poderá encontrar os livros que pretende. Comenta a atitude de Almeida Braga. Elogia o artigo de Alfredo Pimenta contra o comunismo.
Tece comentários sobre os deveres dos católicos e a responsabilidade da Inglaterra e da América no avanço do comunismo. Lamenta o desaparecimento da importância política da Alemanha.
Manifesta a sua satisfação por o seu artigo ter agradado a Alfredo Pimenta. Pede para este lhe enviar a carta publicada n’ “A Nação”.
Esclarece que o seu artigo censurado não condenava o regime de Salazar, mas tão só as figuras subalternas. Expõe a razão para a perda do Brasil. Refere as ambições de Teotónio Pereira. Revela o quanto os artigos de Alfredo Pimenta foram apreciados em Espanha.
Tece comentários acerca dos estudos de Alfredo Pimenta sobre António Sardinha, Paiva Couceiro e o livro de Gilberto Osório. Expõe as consequências que as críticas de Alfredo Pimenta irão ter no Brasil. Questão sobre António Sardinha e o grupo dos trinta e seis - Esta questão deve-se à conferência proferida no Gabinete Português de Leitura do Recife, em 1 de março de 1943, por Guilherme Auler, professor catedrático de História do Brasil na Faculdade de Filosofia do Recife, acerca de António Sardinha em que, citando António Sardinha no livro Purgatório das Ideias, caracteriza Alfredo Pimenta (A.P.) sob o ponto de vista literário de “histrionismo”e bric-á-braquismo literario. A. P. explica o sentido daquelas expressões e insurge-se contra o facto de o conferencista o ter nomeado apenas para o denegrir, quando havia inúmeros escritos e factos demonstrando o apreço em que Sardinha o tinha, até ao confronto das orientações de ambos quanto ao problema do regime monárquico em Portugal. Com efeito, Sardinha, em relação à restauração da monarquia, propunha o rompimento com o Rei D. Manuel II, enquanto ele defendia, em obediência aos princípios, a lealdade ao Rei. A propósito da invetiva de Guilherma Auler, Alfredo Pimenta mostra a dor sentida através dos tempos por ter sido, em certos meios monárquicos, desde a morte de Sardinha, subalternizado como doutrinador monárquico em face deste. Faz então a apreciação crítica da obra literária, histórica e doutrinária de Sardinha com uma grande severidade e rigor. Termina, comparando a vida de ambos, realçando a dureza da sua e as oportunidades que teriam facilitado a vida daquele. Este estudo teve o efeito de uma bomba nos meios monárquicos, tendo vários Integralistas reunido trinta e seis personalidades que assinaram um curto manifesto em que acusavam Alfredo Pimenta de ausência de senso moral e o consideravam profissional de escândalo. Esta questão dividiu a opinião pública interessada, que tomou partido ou a favor de A . P. ou a favor dos Trinta e Seis.
Trata do envio e entrega do livro de Alfredo Pimenta a Guilherme Auler, no qual está a resposta ao estudo daquele sobre António Sardinha. Questão sobre António Sardinha e o grupo dos trinta e seis - Esta questão deve-se à conferência proferida no Gabinete Português de Leitura do Recife, em 1 de março de 1943, por Guilherme Auler, professor catedrático de História do Brasil na Faculdade de Filosofia do Recife, acerca de António Sardinha em que, citando António Sardinha no livro Purgatório das Ideias, caracteriza Alfredo Pimenta (A.P.) sob o ponto de vista literário de “histrionismo”e bric-á-braquismo literario. A. P. explica o sentido daquelas expressões e insurge-se contra o facto de o conferencista o ter nomeado apenas para o denegrir, quando havia inúmeros escritos e factos demonstrando o apreço em que Sardinha o tinha, até ao confronto das orientações de ambos quanto ao problema do regime monárquico em Portugal. Com efeito, Sardinha, em relação à restauração da monarquia, propunha o rompimento com o Rei D. Manuel II, enquanto ele defendia, em obediência aos princípios, a lealdade ao Rei. A propósito da invetiva de Guilherma Auler, Alfredo Pimenta mostra a dor sentida através dos tempos por ter sido, em certos meios monárquicos, desde a morte de Sardinha, subalternizado como doutrinador monárquico em face deste. Faz então a apreciação crítica da obra literária, histórica e doutrinária de Sardinha com uma grande severidade e rigor. Termina, comparando a vida de ambos, realçando a dureza da sua e as oportunidades que teriam facilitado a vida daquele. Este estudo teve o efeito de uma bomba nos meios monárquicos, tendo vários Integralistas reunido trinta e seis personalidades que assinaram um curto manifesto em que acusavam Alfredo Pimenta de ausência de senso moral e o consideravam profissional de escândalo. Esta questão dividiu a opinião pública interessada, que tomou partido ou a favor de A . P. ou a favor dos Trinta e Seis.
Afirma o seu carácter frontal e combativo, expresso na tese que apresentou no 2.º Congresso da União Nacional. Comenta a resposta dada por Alfredo Pimenta ao «grupo recreativo dos 36».
Faz revelações confidenciais a Alfredo Pimenta sobre a carreira diplomática, as injustiças e desconsiderações que tem sofrido. Critica Marcelo Matias, Sousa Cruz e António Ferro. Revela a polémica com Teotónio Pereira e o processo disciplinar que lhe foi instaurado por Salazar.
Tece comentários sobre o folheto “Nos escombros da Nação”, de Alfredo Pimenta. Refere que a Europa necessita de ordem e destaca o perigo da democracia. Comenta o discurso de Truman. Destaca os serviços que tem prestado ao longo dos cinco meses em que tem exercido interinamente as funções de Chefe de Missão. Manifesta preocupação com a sua futura colocação, pedindo a Alfredo Pimenta que interceda junto de Salazar para ir para Madrid. Contém um P.S. com informações sobre Nunes da Silva.
Destaca o apoio dado por Alfredo Pimenta, a recuperação da consideração de Salazar e o retorno à carreira diplomática.
Deseja boas festas. Destaca o apoio que Alfredo Pimenta lhe prestou durante o processo disciplinar. Faz referência ao procedimento de O’Neill. Informa da renovação da assinatura do “Observatore Romano”.
Elogia o poema que Alfredo Pimenta lhe enviou. Esclarece a questão da valorização da lira. Antecipa a suspensão de seis meses imposta por Salazar.
Descreve a sua situação decorrente de um artigo, intitulado «Razões leais e desleais», que escreveu para A Nação e que terá provocado a sua colocação na Secretaria de Estado, em Lisboa. Revela a sua desilusão pelo esforço despendido durante os dez anos em que serviu Salazar, os serviços que prestou e a injustiça de que é alvo. Faz uma referência ao discurso do Papa em que este proclama a Guerra Santa contra o comunismo.
Trata da questão da sua ida para a Secretaria de Estado, em Lisboa, como facto consumado. Faz referência aos 30 dias de licença retirados por conveniência de serviço. Agradece o apoio de Alfredo Pimenta e aponta como causa para a sua situação os ataques que fez a António Ferro, Teotónio Pereira e Marcelo Matias.
Tece comentários sobre a questão da Academia Portuguesa da História a propósito do folheto de Alfredo Pimenta. Manifesta-se solidário com Alfredo Pimenta. Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Elogia os escritos e o carácter de Alfredo Pimenta.
Confessa o seu desânimo por o Estado português não o chamar a servir a pátria em Portugal, impondo-lhe o «exílio doirado» da diplomacia. Revela amargura em relação a Salazar. Defende a monarquia e refere o convívio com os reis e com infanta D. Filipa, no Brasil.