Search results

296 records were found.

Manifesta a sua indignação pelo procedimento da Academia [Portuguesa] da História para com Alfredo Pimenta. Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Postal com a imagem da Costa do Sol, Parque do Estoril. Manifesta apoio a Alfredo Pimenta na questão do Cardeal Patriarca de Lisboa. Questão do Cardeal Patriarca de Lisboa - Em 30 de julho de 1943 o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, envia a todas as freguesias da sua diocese uma Carta Episcopal em que denuncia Alfredo Pimenta como escritor perigoso, por causa do artigo "Contra ou a favor do Comunismo", publicado na Esfera, ano III, nº 50, de 5 de julho de 1943, em que desmentia a solene afirmação do Papa sobre a existência da perseguição religiosa na Alemanha. Esta nota foi lida em todas as missas.
Trata da questão do Cardeal Patriarca de Lisboa. Questão do Cardeal Patriarca de Lisboa - Em 30 de julho de 1943 o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, envia a todas as freguesias da sua diocese uma Carta Episcopal em que denuncia Alfredo Pimenta como escritor perigoso, por causa do artigo "Contra ou a favor do Comunismo", publicado na Esfera, ano III, nº 50, de 5 de julho de 1943, em que desmentia a solene afirmação do Papa sobre a existência da perseguição religiosa na Alemanha. Esta nota foi lida em todas as missas.
Lamenta que o seu artigo não tenha saído no "Correio da Manhã". Informa sobre a sua chegada a Lisboa. Contém um P.S. a destacar o viva a D. Manuel II pelo Arcebispo de Évora.
Tece comentários sobre o livro de Alfredo Pimenta acerca da questão com o bispo de Bragança.
Envia o artigo do "Correio de Coimbra" e dá sugestões a Alfredo Pimenta para responder. Refere as transcrições do seu artigo.
Comunica o envio do seu artigo sobre o livro de Alfredo Pimenta e informa sobre o impacto que este teve nos jornais do Norte.
Pede para Alfredo Pimenta lhe enviar a carta que publicou no "Correio da Manhã" sobre o caso do Centro. Revela terem-lhe contado que um bispo do Norte detestava o Gambôa. Contém um P.S. a questionar o Pacto de Paris.
Informa estar doente. Esclarece sobre o caso do jornal de António de Vasconcelos, a sua colaboração e o seu afastamento.
Comenta a situação política e menciona o pedido de demissão [do Conselho Político da Causa Monárquica].
Refere a vida sossegada que leva afastado do jornalismo diário. Contesta a crítica que Alfredo Pimenta lhe fez por ter recomendado um romance. Solidariza-se com Alfredo Pimenta na aversão à literatura. Comenta a situação política.
Desabafa sobre a vida de Lisboa. Aconselha alguns livros. Pergunta por novidades políticas e por Homem Cristo.
Critica o governo de Óscar Carmona, comparando-o a uma farmácia de província. Revela uma conversa que teve com Pinheiro Torres e transmite as suas opiniões sobre ele.
Pede a opinião de Alfredo Pimenta sobre a política monárquica e sobre a intervenção da Igreja contra a Action Française. Elogia o artigo sobre o plebiscito espanhol.
Comunica o seu casamento e apresenta a noiva. Pede as impressões de Alfredo Pimenta sobre o "Correio da Manhã", a Causa Monárquica e a Action [Francaise].
Informa que entregou a mensagem de Alfredo Pimenta a Alberto Pires de Lima e agradece o depoimento para o inquérito do "Diário de Notícias". Tece comentários sobre a Acção Nacional.
Avisa quando sai o depoimento de Alfredo Pimenta e pede um retrato para o acompanhar. Sugere que faça uma revisão da prova.
Informa sobre a situação do livro de Alfredo Pimenta, na Atlântida, e o início de um jornal integralista dirigido por Alberto Pires de Lima.
Explica a razão do seu silêncio. Refere as informações dadas por Caetano [Beirão].
Pergunta a opinião de Alfredo Pimenta sobre as revelações de Caetano [Beirão].
Agradece as palavras por ocasião do seu casamento. Informa que vai para o estrangeiro.
Pede notícias de Alfredo Pimenta e comentários sobre o momento político. Informa o envio de dois livros: um seu e um do avô da mulher.
Comenta o livro de Alfredo Pimenta e a questão filosófica. Expõe as condições que tornariam viável a Causa Monárquica.
Esclarece a sua crítica à obra "D. João III", publicada no "Diário da Manhã". Refere outros artigos. Reage com indignação ao assassínio de Sotelo.
Refere a sua ansiedade perante a situação espanhola. Informa que o "Diário de Notícias" foi castigado pelo governo.
Manifesta a sua satisfação pelo apoio da Tertúlia ao seu conflito com Botelho Moniz. Refere o artigo de Alfredo Pimenta com as amputações sugeridas por Pestana Brito. Mostra-se apreensivo com a viagem para Itália.
Refere o seu livro, a provável mudança de Alfredo Pimenta para o 1.º andar e a doença da mulher. Menciona a situação em Espanha, as Comissões de Londres e a atitude de Itália e da Alemanha.
Comenta a sua saída do Secretariado da Propaganda Nacional. Faz referência aos prémios e às obras a concurso. Antecipa a guerra europeia.
Refere a questão do Toque de Clarinete e justifica porque não se manifestou. Relembra a publicação de "Rumo da Juventude" e da carta que enviou para "A Voz" com a sua defesa e apoio a Alfredo Pimenta.
Apoia Alfredo Pimenta a propósito de um ataque de que este foi alvo e menciona a intenção de lhe fazer uma homenagem.
Revela a sua surpresa pela atitude do tio, refletida na carta enviada a Alfredo Pimenta, que contraria o que lhe havia dito. Refere a conversa com João Amaral e a necessidade de fazer algo que contrarie a corrente da imprensa.
Tece comentários sobre Miguel Braga a propósito de um cartão que este enviou a Alfredo Pimenta. Manifesta a sua perturbação com Trindade Coelho.
Pede a Alfredo Pimenta para guardar as encomendas até ele chegar.
Agradece o envio da carta de Salazar e tece comentários. Contesta o termo «hitleranismo». Comenta a posição de vários países.
Tece comentários sobre o artigo «Galicismos» e concorda com a posição de Alfredo Pimenta relativamente à necessidade de renovação e enriquecimento da língua. Critica o purismo.
Informa que já fez publicar o artigo recebido e que enviou o jornal.
Faz referência a tumultos que cessaram e a um novo período de sossego. Devolve o papel enviado por Alfredo Pimenta sobre os tumultos do dia 3 de outubro. Contém o papel, assinado por Alfredo Pimenta, a pedir desculpa pelo estilo do amigo que escreveu o texto.
Agradece as palavras de Alfredo Pimenta. Desabafa sobre a dor e o sofrimento causados pela morte de um filho.
Refere os assuntos que esteve a tratar em Lisboa. Destaca Salazar no panorama político e refere o fim do sindicalismo.
Refuta a divisão da sua amizade em «antigamente e agora», como afirma Alfredo Pimenta.
Atenua o pessimismo de Caetano Beirão e considera que, apesar de criticar a Causa Monárquica, a ideia monárquica é possível em Portugal. Relata um episódio sobre a intervenção e a influência da censura.
Faz referência à crise no “Diário da Manhã” e relata um encontro que teve com António Ferro.
Dá informações sobre o seu livro. Revela um encontro com Rolão Preto. Questiona a realização dos decretos corporativos feitos por Augusto da Costa.
Trata do desencontro entre o correio e a passagem de Alfredo Pimenta por Coimbra a caminho da Casa da Madre de Deus.
Comenta o trabalho que tem tido no “Diário da Manhã”. Tece comentários elogiosos ao discurso de Salazar.
Comunica que dissipou as dúvidas que tinha e anuncia que a ditadura está «fixe».
Enuncia todos os trabalhos que tem para fazer. Reitera sua confiança e esperança na situação política.
Agradece a oferta de "Carta à Rainha" e tece comentários. Lamenta o estado da Causa Monárquica.
Agradece a oferta de "A democracia nova" e "Os criminosos de guerra e os outros". Deseja boa Páscoa.
Agradece a oferta do estudo sobre a Batalha de Ourique e elogia-o. Anuncia o envio da conferência que realizou em Évora.
Contesta a profecia de Alfredo Pimenta de um novo ciclo igual ao de 1919/1920. Pede mais esclarecimentos sobre a questão das eleições por sufrágio universal. Critica e lamenta a existência da censura.
Informa sobre o andamento do seu romance. Comenta a remodelação no governo.
Indigna-se com a Causa Monárquica. Informa que está a escrever um romance e desvenda o conteúdo e o tema. Refere um episódio pitoresco passado no Porto.
Avisa que está à espera de carta de Alfredo Pimenta e sugere um encontro no Porto.
Envia um abraço pelas "Páginas Minhotas" e elogia o trabalho. Refere a indignação de Fernando Campos com o novo elenco dirigente da Causa Monárquica. Comenta a atitude de Armando da Silva.
Relembra os tempos da Acção Realista e as conversas ao telefone. Comenta e critica a reunião de Mafra. Destaca a coincidência de opiniões sobre o Trindade e expõe a sua.
Refere o prazer que sente com a evocação dos tempos da Acção Realista. Critica alguns elementos da Causa Monárquica. Indica várias possibilidades para se encontrarem no Porto.
Contesta a declaração de Alfredo Pimenta que se afirma impressionado com «o silêncio absoluto» sobre a sua ação doutrinadora. Responde às queixas de Alfredo Pimenta sobre os amigos.
Reitera as palavras que escreveu no seu livro a respeito de Alfredo Pimenta. Declara o seu interesse em saber a opinião de Alfredo Pimenta sobre o Trindade.
Enaltece a atitude de Alfredo Pimenta em relação à agressão de Aquilino Ribeiro e condena a agressão. Questão do Aquilino Ribeiro (n.1885; m.1963) - Alfredo Pimenta publica no jornal O Dia uma crítica pouco elogiosa à qualidade literária de Aquilino Ribeiro, considerando-o um autor “menor” e apresentando as suas razões. Em 16 de Abril de 1923, quando Alfredo Pimenta subia a rua Garrett (Lisboa), Aquilino Ribeiro segue-o e desfecha-lhe uma bengalada que o atingiu na cabeça, obrigando-o a receber curativo numa farmácia perto e no posto da Misericórdia. O autor da agressão foi conduzido ao Governo Civil por uma autoridade policial, tal como Alfredo Pimenta, para que este apresentasse queixa, o que não fez, dizendo que não conhecendo o personagem que o agredira sem qualquer interpelação ou confronto visual não podia, em boa consciência, indicar quem seria, embora inúmeras testemunhas do facto lho tivessem dito. Deste modo, Aquilino Ribeiro foi posto em liberdade e Alfredo Pimenta seguiu para casa, onde durante dias recebeu inúmeras provas de solidariedade, nomeadamente cartas e telegramas(...) A imprensa do país de todos os quadrantes políticos noticiou o incidente, condenando-o.
Critica o artigo do bispo de Bragança no jornal "Novidades" e comenta o artigo de Alfredo Pimenta na Acção Realista. Refere o seu livro novo.
Esclarece a sua posição em relação aos jornais "A Época" e "Correio do Minho". Comenta uma leitura que fez e destaca uma passagem sobre a oposição entre direito católico e democracia moderna. Trata da resposta do bispo de Bragança ao livro de Alfredo Pimenta.
Refere o artigo sobre o livro de Alfredo Pimenta e esclarece alguns pontos. Salienta as especificidades do público do Norte. Esclarece um comentário anterior sobre o tom usado por Alfredo Pimenta no livro.
Justifica-se por não se ter despedido de Alfredo Pimenta e agradece a visita. Informa sobre o seu artigo. Comenta a nota do jornal "Novidades". Deseja boas festas.
Pergunta a opinião sobre o jornal que envia, elogia o artigo de Caetano Beirão e pede o livro "Política".
Protesta por não ter notícias de Alfredo Pimenta. Comenta a situação da Causa Monárquica, questiona uma intenção de Pinheiro Torres e pede esclarecimentos.
Manifesta o seu desalento pela situação política. Refere a necessidade de libertar a Causa Monárquica da carga liberal. Comunica o envio de um artigo seu sobre a Action Française. Contém o recorte do artigo.
Refere-se à Acção Realista Portuguesa como um movimento póstumo devido à moleza e à ambiguidade do rei. Dá a sua opinião sobre João do Amaral.
Pergunta sobre a possibilidade de escrever uns artigos na "Época" em resposta a Homem Cristo Filho.
Informa que a sua proposta de publicação de um volume com os artigos doutrinários e políticos de Alfredo Pimenta foi aceite. Descreve as movimentações que tomou nesse sentido.
Justifica o seu atraso em responder a Alfredo Pimenta por ter ficado noivo. Informa que irá a Lisboa.
Informa sobre o andamento da edição do livro de Alfredo Pimenta. Pede informações sobre a doutrina política de S. Tomás. Comenta o estado da Causa Monárquica.
Acusa a receção do original, agradece as informações, avisa que vai a Coimbra e que entregará o livro ao editor.
Indigna-se com a atitude de A. da Silva e Costa Pinto contra Alfredo Pimenta. Pede informações sobre S. Tomás.
Trata da publicação do livro de Alfredo Pimenta. Salienta a coincidência de assuntos com o seu livro.
Manifesta a sua satisfação por ter sido incluído na Junta Diretiva da Liga. Expõe a sua indignação pelas críticas injustas que Alfredo Pimenta lhe fez.
Contesta a afirmação de que desconheceria a ação e a obra de Alfredo Pimenta e expõe os seus argumentos.
Revela a sua confiança na Junta Diretiva. Manifesta a sua estupefação ao saber que a Liga de Ação Integralista se dissolveu e que Alfredo Pimenta pediu a demissão da Junta Diretiva. Pede explicações.
Trata da questão da demissão de Alfredo Pimenta da Junta Diretiva. Anuncia que irá declarar o abandono da atividade política. Revela descrença na Causa Monárquica.
Refere as cartas recebidas de Alfredo Pimenta e avisa que os livros irão em breve.
Avisa Alfredo Pimenta que, em Coimbra, não receberam o seu artigo.