Search results

79 records were found.

Comenta a demissão de António Cruz, os intervenientes e todas as movimentações em torno do caso. Contém referências a António Ferro, Salazar e Diniz Bordalo Pinheiro, entre outros.
Aborda a recusa do "Diário de Lisboa" em publicar uma carta que, posteriormente, viria a ser publicada no "Correio do Minho".
Refere a sua candidatura à Junta de Freguesia. Disponibiliza-se para, dado o estado de saúde de Alfredo Pimenta, fazer a revisão das provas. Comenta as indicações de uma circular da censura.
Informa ter conseguido o exemplar da “Tradição” pretendido por Alfredo Pimenta. Faz considerações sobre o que chama: “falecimento do bastião da democracia”.
Envia votos de Boas Festas. Faz referência ao facto de um artigo seu ainda não ter sido publicado.
Informa que envia, logo que possa, um exemplar da “Tradição”.
Pede a Alfredo Pimenta que interceda junto da Esfera, para que seja publicado um artigo seu sobre a questão do feriado de 8 de Dezembro.
Informa ter seguido as recomendações de Alfredo Pimenta, passando o original à máquina. Critica os directores dos jornais.
Envia a Alfredo Pimenta um artigo e informa já ter enviado outro para a tipografia a propósito da conferência «Palavras à juventude». Contém um recorte com o artigo intitulado «À mocidade que pensa».
Faz referência ao projecto de constituir uma sociedade de ações para editar “A Nação”.
Convida Alfredo Pimenta a estar presente, em Braga, num encontro de camaradas d’ "A Nação". Refere que tal seria uma honra; no entanto, se não for possível, pede que este lhes envie uma saudação que será lida na altura dos discursos.
Aborda o conflito entre Carlos Menezes e António Lencastre. Refere a intenção de publicar umas palavras que disse numa sessão comemorativa do 28 de maio. Contém um cartão da Direção dos Serviços de Censura para Alfredo Pimenta.
Dá informações sobre o autor do artigo da “Tradição”, sobre as reacções que provocou entre pimentistas e sardinhistas e próximo artigo que lhe enviará.
Indica uma reportagem, publicada no Jornal de Notícias, em homenagem ao Abade do Baçal, em que é citada uma opinião de Alfredo Pimenta sobre a obra deste.
Mostra-se satisfeito pelo interesse demonstrado por Alfredo Pimenta em relação a um artigo de sua autoria. Apresenta as razões para o título dado ao artigo e defende os seus ideais como católico, monárquico e contra o comunismo.
Agradece e comenta a oferta dos exemplares de "Cartas Monárquicas" e de "Para a história da Academia Portuguesa da História". Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Refere os esclarecimentos prestados a alguns indivíduos em relação a posições de Alfredo Pimenta. Dá notícias de Eduardo D`Orey.
Acusa receção da carta, informando tê-la dado a ler ao interessado. Agradece em nome dos dois. Refere a devolução da carta de Rui Ulrich. Contém uma carta para Alfredo Pimenta de Rui Ulrich a esclarecer todo o processo de admissão de candidatos na faculdade.
Manifesta-se conformado com a inviabilidade da sua pretensão relativamente ao "Diário de Notícias", no Porto.
Pede ajuda a Alfredo Pimenta para conseguir trabalho no "Diário de Notícias".
Agradece a direção de Caetano Beirão, diz esperar pelo artigo d’ "A Voz" e assegura o envio das provas. Aborda a conferência de Miguel Trigueiros.
Refere-se à questão do "Diário Nacional" e à sua situação de repórter.
Contém referências ao episódio da bandeira da restauração e à prisão de Alfredo Pimenta. Questão da bandeira da restauração - Durante as comemorações dos Centenários, em 1940, Alfredo Pimenta içou na janela da sua casa de Lisboa, na Rua Pinheiro Chagas n.0 16, 10 andar, uma bandeira da Restauração (com o escudo e a coroa sobre fundo inteiramente branco). O mesmo fez na janela da varanda da Casa da Madre de Deus, em Guimarães, como atesta o 'bilhete postal' com a fotografia da casa, que mandou imprimir e utilizou durante muitos anos. Em 1942 deu-se o de passar em frente da janela da Rua Pinheiro Chagas o Ministro do Interior, Pais de Sousa. Viu a bandeira e achou por bem mandar prender Alfredo Pimenta, que passou um dia e uma noite esquadra da Alcântara, sendo solto em seguida. A bandeira ainda continuou içada na Casa da Madre de Deus durante vários anos, enquanto o escritor ali permanecia nos 4 meses de verão.
Informa Alfredo Pimenta da divulgação do opúsculo e da questão com Sardinha em Coimbra. Refere a indiferença, o desconhecimento e as opiniões sobre António Sardinha entre os estudantes. Sugere a Alfredo Pimenta o envio de alguns exemplares para serem distribuídos. Questão sobre António Sardinha e o grupo dos trinta e seis - Esta questão deve-se à conferência proferida no Gabinete Português de Leitura do Recife, em 1 de março de 1943, por Guilherme Auler, professor catedrático de História do Brasil na Faculdade de Filosofia do Recife, acerca de António Sardinha em que, citando António Sardinha no livro Purgatório das Ideias, caracteriza Alfredo Pimenta (A.P.) sob o ponto de vista literário de “histrionismo”e bric-á-braquismo literario. A. P. explica o sentido daquelas expressões e insurge-se contra o facto de o conferencista o ter nomeado apenas para o denegrir, quando havia inúmeros escritos e factos demonstrando o apreço em que Sardinha o tinha, até ao confronto das orientações de ambos quanto ao problema do regime monárquico em Portugal. Com efeito, Sardinha, em relação à restauração da monarquia, propunha o rompimento com o Rei D. Manuel II, enquanto ele defendia, em obediência aos princípios, a lealdade ao Rei. A propósito da invetiva de Guilherma Auler, Alfredo Pimenta mostra a dor sentida através dos tempos por ter sido, em certos meios monárquicos, desde a morte de Sardinha, subalternizado como doutrinador monárquico em face deste. Faz então a apreciação crítica da obra literária, histórica e doutrinária de Sardinha com uma grande severidade e rigor. Termina, comparando a vida de ambos, realçando a dureza da sua e as oportunidades que teriam facilitado a vida daquele. Este estudo teve o efeito de uma bomba nos meios monárquicos, tendo vários Integralistas reunido trinta e seis personalidades que assinaram um curto manifesto em que acusavam Alfredo Pimenta de ausência de senso moral e o consideravam profissional de escândalo. Esta questão dividiu a opinião pública interessada, que tomou partido ou a favor de A . P. ou a favor dos Trinta e Seis.
Agradece a forma como foi tratado e relata a viagem de regresso. Informa o envio de um cartão seu com os números de telefone e as horas de contacto.
Agradece a oferta do exemplar de "Carta a Sua Majestade a Rainha Senhora D. Amélia", elogia-o e lamenta que não seja tornado público para esclarecer posições. Manifesta a intenção de o visitar na Madre Deus, com Diogo Cabral e o Menezes.
Contém referências à polémica entre Lello Portela e Diogo Cabral a respeito da Causa Monárquica.
Comenta as dificuldades em obter respostas de António Ferro e outros episódios passados com o Secretário da Propaganda Nacional. Comunica a sua resolução de desistir da publicação da carta aberta na "Esfera". Justifica a atuação da Junta do Porto em relação a Diogo Cabral.
Refere ter lido «A propósito de António Sardinha» e «Paiva Couceiro». Anuncia para breve uma posição oficial por escrito da Causa Monárquica. Aborda a demissão de Alfredo Pimenta do Conselho Cultural da Causa. Questão sobre António Sardinha e o grupo dos trinta e seis - Esta questão deve-se à conferência proferida no Gabinete Português de Leitura do Recife, em 1 de março de 1943, por Guilherme Auler, professor catedrático de História do Brasil na Faculdade de Filosofia do Recife, acerca de António Sardinha em que, citando António Sardinha no livro Purgatório das Ideias, caracteriza Alfredo Pimenta (A.P.) sob o ponto de vista literário de “histrionismo”e bric-á-braquismo literario. A. P. explica o sentido daquelas expressões e insurge-se contra o facto de o conferencista o ter nomeado apenas para o denegrir, quando havia inúmeros escritos e factos demonstrando o apreço em que Sardinha o tinha, até ao confronto das orientações de ambos quanto ao problema do regime monárquico em Portugal. Com efeito, Sardinha, em relação à restauração da monarquia, propunha o rompimento com o Rei D. Manuel II, enquanto ele defendia, em obediência aos princípios, a lealdade ao Rei. A propósito da invetiva de Guilherma Auler, Alfredo Pimenta mostra a dor sentida através dos tempos por ter sido, em certos meios monárquicos, desde a morte de Sardinha, subalternizado como doutrinador monárquico em face deste. Faz então a apreciação crítica da obra literária, histórica e doutrinária de Sardinha com uma grande severidade e rigor. Termina, comparando a vida de ambos, realçando a dureza da sua e as oportunidades que teriam facilitado a vida daquele. Este estudo teve o efeito de uma bomba nos meios monárquicos, tendo vários Integralistas reunido trinta e seis personalidades que assinaram um curto manifesto em que acusavam Alfredo Pimenta de ausência de senso moral e o consideravam profissional de escândalo. Esta questão dividiu a opinião pública interessada, que tomou partido ou a favor de A . P. ou a favor dos Trinta e Seis.
Aborda a questão dos apoiantes de Inglaterra, referida por Alfredo Pimenta, a propósito do discurso de Salazar. Relata os acontecimentos no Porto.
Envia o artigo «Páginas de Sangue» cuja publicação foi recusada pelo "Correio do Minho". Revela a intenção de aceitar uma colaboração condicionada nesse jornal. Informa que enviou aquele artigo para o semanário "Reconquista", de Castelo Branco. Artigo «Páginas de Sangue» sobre o General Pétain e a França republicana.
Relata uma ida de Diogo Cabral à secção de censura do Porto. Contém uma referência a assuntos e pessoas (António Sardinha) que a censura não deixa passar.
Comenta a receção do opúsculo no Porto. Refere um artigo de sua autoria enviado para a "Revista Portuguesa".
Informa ter falado com Tavares Martins sobre os exemplares do opúsculo. Demonstra interesse em estar com Alfredo Pimenta numa vinda ou passagem deste pelo Porto.
Agradece as informações sobre a passagem de S.[ua] M.[ajestade] por Lisboa. Apresenta justificações para não estarem nas livrarias exemplares do opúsculo.
Anuncia envio de um exemplar do jornal "Tradição", com uma apreciação de António Lencastre ao artigo de Almada e Menezes. Pede confirmação de uma vinda de Alfredo Pimenta ao Porto.
Agradece a oferta dos três opúsculos. Refere a intenção de António Lencastre de publicar, no jornal "Tradição", a transcrição de um artigo que a censura suspendeu.
Comunica o envio de um exemplar do jornal "Tradição".
Lamenta não ter encontrado Alfredo Pimenta para o abraçar. Informa enviar uma cópia de um artigo publicado no "Diário do Minho" cuja autoria atribui a Aníbal Mendonça.
Tece comentários à obra "Fuero Real de afonso X, o Sábio" .
Comunica o envio do artigo que escreveu a propósito da conferência de Alfredo Pimenta “Palavras à juventude”.
Revela dúvidas em relação a uma passagem de «Palavras à juventude», pondo a hipótese de ser uma gralha. Informa não ter exemplares para enviar. Faz referência ao artigo intitulado «Monarquia e República» que publicou no jornal "A Voz".
Agradece a intenção de Alfredo Pimenta em ver publicado algo seu. Informa ter pedido ao jornal "A Voz" para publicar o artigo «Monarquia e República». Contém um P.S. a comentar o artigo de Alfredo Pimenta no jornal "A Voz".
Lamenta ter enviado para o jornal "A Voz" o seu artigo «Monarquia e República».
Informa que se encontrou com António Cruz e tratou da conferência.
Elogia as produções de Alfredo Pimenta e identifica uma gralha tipográfica num texto de uma conferência.
Pede a Alfredo Pimenta para interceder a favor de um amigo junto do presidente do júri que examina as provas de aptidão de ingresso na Faculdade de Direito, em Coimbra.
Pede a Alfredo Pimenta para interceder junto do novo Diretor da Censura para a publicação de um artigo.
Relata a viagem de Guimarães para o Porto. Contém referências à "Revista Portuguesa".
Informa o envio do último n.º da "Esfera". Manifesta a sua satisfação pela forma como foi recebido e tratado em casa de Alfredo Pimenta.
Expõe a sua situação como desempregado e pede ajuda a Alfredo Pimenta para encontrar uma solução.
Revela expectativa em relação à orientação que António Ferro dará ao jornal "A Tarde".
Comunica o envio das provas de um artigo seu que devia sair na revista Gil Vicente, mas que foi suspenso pela censura. Faz referência aos critérios dos censores.
Esclarece Alfredo Pimenta sobre o livro de Caetano Beirão.
Pede a Alfredo Pimenta para lhe indicar onde poderá consultar a obra de Maurras. Ressalva que se trata de um colega «mais ou menos comunista» que andam a «catequizar».
Comenta a transcrição de uma circular da maçonaria, extraída de um jornal espanhol.
Agradece a publicação do seu artigo na "Esfera" e questiona-o sobre a possibilidade de o publicar na "Revista Portuguesa".
Identifica Ernesto da Silva Barros como um dos apoiantes na manifestação de simpatia de que Alfredo Pimenta foi alvo. Comenta o último artigo de Alfredo Pimenta.
Justifica-se por não ter escrito ultimamente e comunica o envio das separatas.
Dá conta das várias versões que correm acerca da prisão de Alfredo Pimenta, no decurso do episódio da bandeira. Informa ainda sobre outro boato sobre o rei e a indiferença que este teria manifestado pela comunicação feita, em português, pelo Papa. Questão da bandeira da restauração - Durante as comemorações dos Centenários, em 1940, Alfredo Pimenta içou na janela da sua casa de Lisboa, na Rua Pinheiro Chagas n.0 16, 10 andar, uma bandeira da Restauração (com o escudo e a coroa sobre fundo inteiramente branco). O mesmo fez na janela da varanda da Casa da Madre de Deus, em Guimarães, como atesta o 'bilhete postal' com a fotografia da casa, que mandou imprimir e utilizou durante muitos anos. Em 1942 deu-se o de passar em frente da janela da Rua Pinheiro Chagas o Ministro do Interior, Pais de Sousa. Viu a bandeira e achou por bem mandar prender Alfredo Pimenta, que passou um dia e uma noite esquadra da Alcântara, sendo solto em seguida. A bandeira ainda continuou içada na Casa da Madre de Deus durante vários anos, enquanto o escritor ali permanecia nos 4 meses de verão.
Relata, em pormenor, as campanhas de iniciativa particular levadas a cabo nas ruas do Porto para acabar com a propaganda inglesa e alemã nas montras e casas.
Pretende um artigo publicado na "Esfera" sobre «Os criminosos de guerra e os neutros». Anuncia a publicação, no jornal "Tradição", de um artigo sobre Alfredo Pimenta.
Deseja boa viagem e as melhoras, em virtude de não poder cumprimentá-lo na passagem para Lisboa.
Afirma ter sabido por Carlos Menezes que Alfredo Pimenta estava doente e espera que tudo tenha passado. Anuncia a intenção de ir, juntamente com Diogo Cabral, à Madre de Deus.
Esclarece alguns equívocos e reitera a sua admiração por Alfredo Pimenta. Aborda o caso de António Cruz.
Refere uma conferência que teria dado na Junta Escolar Monárquica, subordinada ao tema «Função social da mulher», e a proposta de Eugénio da Cunha e Freitas para que fosse publicada.
Comunica o envio do jornal com a nota «Paiva Couceiro» a vermelho. Manifesta a intenção de se deslocar a Coimbra.
Solicita a Alfredo Pimenta esclarecimentos sobre a presença do rei, juntamente com a mulher de Pétain, no encontro entre Franco e Salazar e sobre o casamento do rei no Brasil. Comenta o «Eu e as novidades» e informa sobre o «Resposta à letra» ao jornal "Novidades", de Caetano Beirão.
Comunica o envio do opúsculo de Caetano Beirão. Justifica o atraso com os exames.
Informa ter dado a ler a carta de Alfredo Pimenta a vários amigos. Lamenta que a censura não permita a publicação do manifesto. Refere que o capitão Costa Pinto está a escrever um panfleto contra Alfredo Pimenta. Envia os cumprimentos da parte do capitão José Gonçalves de Andrade.