Search results

3,039 records were found.

O Internato Municipal de Guimarães começou a funcionar no ano letivo de 1911-1912, no antigo mosteiro de Santa Clara, com o objetivo de acolher os alunos do liceu. As regras de admissão dos alunos consistiam numa joia de entrada de cinco mil réis, no primeiro ano (mil réis nos seguintes) e uma anualidade, referente à hospedagem, de cem mil réis, repartida por três prestações. Lavadeira, engomadeira e explicações eram pagas à parte. Poderiam ser admitidos até cinco alunos pobres naturais de Guimarães, que frequentariam o Internato a expensas da Câmara. Funcionou até 1968, altura em que foi desalojado para a instalação do ciclo preparatório e também pela transferência dos serviços municipais para Santa Clara. In: http://araduca.blogspot.com/2013/08/efemeride-do-dia-o-internato-de-mariano.html
"A primeira «elite» de mulheres que lutou contra a ditadura no pós-guerra nasceu no Movimento de Unidade Democrática Juvenil (MUDJ, 1946-1957), escola de formação de quadros políticos, intelectuais, ativistas, do tempo da ditadura e da democracia. […] Filhas de burgueses — juízes, conservadores, médicos, advogados, militares ou empresários —, filhas de oposicionistas, republicanos sobretudo, à procura de respostas políticas novas, diferentes das de seus pais. O pós-guerra deu sinais de mudança na relação entre rapazes e raparigas, e elas foram a primeira geração a participar na luta política em pé de (relativa) igualdade. Escolarizadas, muitas universitárias, elas mobilizaram operárias e trabalhadoras rurais para o MUDJ, com a sua capacidade de liderança e de organização." https://static.fnac-static.com/multimedia/PT/pdf/9789722528870.pdf
A ASSOCIAÇÃO DE SOCORROS MÚTUOS ARTÍSTICA VIMARANENSE é uma associação mutualista, fundada em 1866, com estatuto de IPSS, e que tem como objetivos estatutários a prestação de apoio na doença e na morte aos seus associados e familiares, bem como outros fins de natureza social, cultural, educacional e cívica. Tendo sido fundada em 1866, a ASMAV é a mais antiga associação civil de Guimarães. No momento presente, a ASMAV presta apoio social aos seus associados através de subsídios de funeral e na doença, bem assim como desenvolve programas de natureza educacional, cultural e cívica. Uma vez que a associação declinou de modo muito acentuado desde os anos 70 até ao final dos anos 90, o seu número de sócios decresceu acentuadamente e o seu património degradou-se, então, de modo notável. No início do século XXI novos corpos sociais recuperaram o seu ativo patrimonial principal, o seu edifício sede, diminuindo os seus recursos financeiros mas qualificando decisivamente a sua principal infraestrutura. No momento presente, a ASMAV tem vindo a desenvolver um importante programa de atividades culturais, cívicas e recreativas. In: https://associativismo.guimaraes.pt/associacao/1944/associacao-de-socorros-mutuos-artistica-de-vimaranense/quem-somos
Foi um advogado, jornalista e político que se notabilizou como um dos fundadores do Partido Progressista, ao qual presidiu a partir da morte de Anselmo José Braamcamp (1885). Foi deputado, ministro e presidente do Conselho de Ministros em diversas ocasiões, incluindo durante o ano de 1890, quando a 11 de Janeiro Portugal recebeu o ultimato britânico, do qual resultou a queda do seu governo e o início de uma longa crise política que desembocou na implantação da República Portuguesa a 5 de Outubro de 1910. Foi ainda par do Reino, conselheiro de Estado; director-geral dos Próprios Nacionais; vogal do Supremo Tribunal Administrativo e governador da Companhia Geral de Crédito Predial Português. in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Luciano_de_Castro
A Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses foi a principal operadora do transporte ferroviário em Portugal. Fundada em 11 de Maio de 1860, pelo empresário espanhol José de Salamanca y Mayol, com o nome de Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, tendo alterado a sua designação após a Implantação da República Portuguesa, em 5 de Outubro de 1910. Na primeira metade do Século XX passou por um processo de expansão, tendo assimilado várias empresas ferroviárias privadas, e os caminhos-de-ferro que tinham estado sob a gestão do Governo Português. No entanto, os efeitos da Segunda Guerra Mundial, e o avanço dos transportes rodoviário e aéreo deterioraram de tal forma a sua situação económica que, após a Revolução de 25 de Abril de 1974, foi necessário nacionalizar a Companhia, transformando-se numa nova instituição, denominada de Caminhos de Ferro Portugueses. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_dos_Caminhos_de_Ferro_Portugueses
Miguel António do Carmo de Noronha de Paiva Couceiro foi um militar e administrador colonial português que, entre outras funções, foi governador de Diu. Na vida civil foi industrial (fabricação de açúcar de cana), dirigiu a Companhia Colonial do Búzi em Moçambique e fundou a Açucareira de Moçambique. É também autor de obras de carácter histórico, heráldico e genealógico. Foi o 4º conde de Paraty. in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Ant%C3%B3nio_do_Carmo_de_Noronha_de_Paiva_Couceiro
Emília da Anunciação Carvalho Félix era filha do então, 1.º sargento de artilharia 3, Joaquim Félix e de Emília da Anunciação Carvalho Félix e irmã da escritora e tradutora Adelaide da Piedade Carvalho Félix, In: https://adstr.dglab.gov.pt/wp-content/uploads/sites/3/2015/05/Adelaide-F%C3%A9lix-bio.pdf
João Maria Rodrigues Martins da Costa nasceu, em 3 de dezembro de 1911. Era filho de José Rodrigues Martins da Costa e de Conceição Freitas Ribeiro. Casou com Rosa Martins Peixoto Villas-Boas Norton Brandão, em 1943. Foi Presidente da Câmara Municipal de Guimarães entre 1949-1951 e 1963-1965 e está associado a muitos projetos do concelho de Guimarães, um deles foi a construção da central de captação de água no Rio Ave, em Santo Tirso de Prazins. Faleceu na sua casa em Aldão em 24 de outubro de 2007. Maria Teresa Brandão Martins da Costa. Guimarães. Junho 2021
António Cassiano Pereira de Sousa Neves foi médico, tisiólogo, higienista, professor e político. Possuía uma das maiores clínicas de Lisboa. Especialista de tuberculose e saúde pública. Lecionou no curso de medicina sanitária da Faculdade de Medicina de Lisboa. Dirigiu vários sanatórios e dispensários e foi provedor da Assistência Pública de Lisboa e presidente da comissão executiva da Assistência Nacional aos Tuberculosos. Presidente da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa. Eleito deputado à Cortes pelo Partido Progressista (1905), que abandonou quando da dissidência liderada por José de Alpoim. Aderiu à República e foi brevemente governador civil de Lisboa num governo de Bernardino Machado (1914) e, depois, no do general Pimenta de Castro (1915). Publicou várias obras sobre a tuberculose e medicina sanitária. in: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, p. 665
José Cassiano Neves nasceu a 08 de abril de 1907 em São Sebastião da Pedreira, Lisboa. Faleceu a 08 de março de 2015. Era filho António Cassiano Pereira de Sousa Neves e de Maria Da Palma Mercedes del Pilar Petrus. Casou com Leonor Maria Penalva Mascarenhas. In: https://www.geni.com/people/José-Cassiano-Neves/6000000025223148789
Neto de uma portuguesa de Ponte de Sôr e de um espanhol de Badajoz, fixados em Olivença, Ventura Abrantes nasceu no seio de uma família oliventina pró-portuguesa. A família acabou por decidir fixar-se em Portugal, segundo os seus biógrafos por ser mal vista pelas autoridades espanholas. Em Portugal estabeleceu-se como livreiro, representando o país nas exposições livreiras de Sevilha, Barcelona e Florença. Em 1938 fundou uma organização que daria origem, em 1945, ao Grupo dos Amigos de Olivença. Um de seus feitos mais notáveis na Questão de Olivença foi ter convencido o ministro da Justiça português, Manuel Gonçalves Cavaleiro de Ferreira, a conceder automaticamente a nacionalidade portuguesa a todos os oliventinos que o solicitassem. O seu livro "O Património da Sereníssima Casa de Bragança em Olivença", continua a ser um dos livros mais importantes sobre a história da Olivença portuguesa. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventura_Ledesma_Abrantes
Alfredo Manuel Pimenta, filho de Alfredo Augusto Lopes Pimenta, nasceu em 1907. Foi casado com Maria Clarisse Tavares Heitor Viegas, natural de Abrantes. Advogado.
A Academia das Ciências de Lisboa GCSE (ACL) é uma instituição científica portuguesa. Entre outras missões cabe à Academia incentivar a investigação científica, estimular o estudo da língua e literatura portuguesas e promover o estudo da história portuguesa e das suas relações com outros países. A Academia é o órgão consultivo do Governo em matéria linguística. A Academia deve coordenar a sua ação com a Academia Brasileira de Letras e com a rede das academias europeias e mundiais, incluindo os países de língua oficial portuguesa e os núcleos portugueses no estrangeiro. A Academia foi fundada no reinado de D. Maria I de Portugal e D. Pedro III de Portugal, a 24 de dezembro de 1779, em pleno Iluminismo, como Academia Real das Ciências de Lisboa. Com o beneplácito da rainha, os seus fundadores foram, respetivamente o seu primeiro presidente e grande mentor o 2.º Duque de Lafões e o primeiro secretário o Abade Correia da Serra, que eram férreos opositores do regime do marquês de Pombal. A criação deste estabelecimento insere-se numa corrente antipombalina, claramente, contra o estudo das humanidades, que o Marquês fizera questão em manter. Na altura foram criadas com duas classes, umas de Ciências e outra de Belas Letras. Em 1783, D. Maria I e D. Pedro III declararam-se protetores da Academia que, desta forma, recebeu o título de Real Academia. No século XIX, a meados da década de 30, a Academia empenhou-se na plantação de oliveiras por todo o país e na criação de uma aula de Zoologia, orientada pelo Padre Joseph Mayne. Em 1851, tinha duas classes autónomas que publicavam os seus próprios boletins: Letras e Ciências. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_das_Ci%C3%AAncias_de_Lisboa
Um dos mais populares dirigentes do Partido Republicano, desde muito novo manifestou ideias republicanas. Era ainda aluno de Medicina em Coimbra quando publicou no jornal académico Ultimatum um artigo que ficou famoso, intitulado «Bragança, o último», que foi considerado insultuoso para o rei D. Carlos. Defendido por Manuel de Arriaga, acabou condenado a três meses de prisão. Depois de terminar o curso, em 1895, foi para Angola e posteriormente estabeleceu-se em S. Tomé e Príncipe, onde exerceu medicina até 1903. Regressando a Lisboa nesse ano, foi para França onde estagiou em várias clínicas, regressando no ano seguinte. Montou consultório, primeiro na Rua do Ouro, depois no Largo de Camões, entrando então na política activa. Foi candidato do Partido Republicano em 1905 e 1906, sendo eleito deputado nas segundas eleições realizadas neste ano, em Agosto. Em 1906, em plena Câmara dos Deputados, equilibrando-se em cima duma das carteiras, pede aos soldados, chamados a expulsar os deputados republicanos do Parlamento, a proclamação imediata da república. No ano seguinte adere à Maçonaria. Os seus discursos inflamados fizeram dele um orador muito popular nos comícios republicanos. Foi preso por ocasião da tentativa revolucionária de Janeiro de 1908, dias antes do assassinato do rei D. Carlos e do príncipe Luís Filipe. Posto em liberdade, continuou a sua acção demolidora pela palavra e pela pena, sobretudo enquanto director do jornal Alma Nacional. Ministro do Interior do Governo Provisório, foi depois várias vezes ministro e deputado, tendo fundado em Fevereiro de 1912 o partido Evolucionista, que dirigirá, partido republicano moderado organizado em torno do diário República, que tinha criado em Janeiro de 1911, e que também dirigia, opondo-se ao Partido Democrático de Afonso Costa, mas com o qual porém se aliou no governo da União Sagrada, em Março de 1916, ministério de que foi presidente. Em 6 de Agosto de 1919 foi eleito presidente da República e exerceu o cargo até 5 de Outubro de 1923, sendo o único presidente que até 1926 ocupou o cargo até ao fim do mandato. Nestas funções foi ao Brasil em visita oficial, para participar no centenário da independência da antiga colónia portuguesa. A sua eloquência e a afabilidade do seu trato fizeram daquela visita um êxito notável. Durante o seu mandato deu-se a Revolução de Outubro de 1922, em que foram assassinados, por opositores republicanos, o chefe do governo da altura, António Granjo, assim como Machado dos Santos e Carlos da Maia. Nomeou 16 governos durante o seu mandato. Os seus amigos e admiradores levantaram-lhe uma estátua em Lisboa, de autoria do escultor Leopoldo de Almeida e do arquitecto Pardal Monteiro, e coligiram os seus principais artigos e discursos em três volumes, intitulados Quarenta anos de vida literária e política, obra publicada em 1934. In: Joel Serrão (dir.): Pequeno Dicionário de História de Portugal, Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1976
Manuel Lopes de Almeida nasceu em Benavente a 16 de Agosto de 1900 e faleceu em Coimbra, a 15 de Dezembro de 1980, foi um político e professor universitário português. Licenciou-se em Ciências Históricas e Geográficas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 1929. Entre 1927 e 1929 foi leitor de Português em Hamburgo e em 1930 entra para o corpo docente da Universidade de Coimbra como professor auxiliar. Em 1934 torna-se chefe de gabinete do Ministro da Educação. Em 1937 é eleito para a Assembleia Nacional onde é primeiro secretário. Em junho de 1940 foi nomeado Diretor-geral interino do Ensino Superior e Belas Artes e em agosto Secretário de Estado da Educação Nacional cargo em que se manteve até Fevereiro de 1945. A partir de 1945, foi diretor da Biblioteca Geral da Universidade cargo que exerceu até à jubilação em 1970. Foi membro da Comissão Nacional do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique, colaborando com o padre António Joaquim Dias Dinis e com Idalino Ferreira da Costa Brochado na elaboração da Monumenta Henricina. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Lopes_de_Almeida
Esposa de José Augusto Moreira de Almeida. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Augusto_Moreira_de_Almeida
'Vasco Botelho de Amaral, nascido em Lisboa, em 1912, faleceu em 1980 na mesma cidade. Notabilizou-se pelas suas "Palestras de Língua Portuguesa" emitidas durante cerca de 30 anos aos microfones do Rádio Clube Português e ainda no Programa Português da BBC de Londres. No seguimento de uma das suas "Palestras", foi fundada em 1949 a Sociedade da Língua Portuguesa, tendo sido o Professor Doutor Hernâni Cidade o seu primeiro presidente. Em 1953 fundou, na cidade que o viu nascer, o Centro Internacional de Línguas, primeiro instituto em Portugal para o ensino prático de idiomas, cujo cargo de diretor ocupou até ao final da sua vida.  A par disso, entre um vasto número de obras levadas ao prelo, colaborou regularmente com diversos jornais e revistas, entre os quais se destacam o Diário Popular, o Diário de Notícias, a Revista Lusitana, a Revista Ocidente e a Revista de Portugal.' In: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/autores/vasco-botelho-de-amaral/93/pagina/1
João de Sande Magalhães Mexia Aires de Campos nasceu em Coimbra a 11-5-1877, faleceu na Ota, Alenquer a 22-12-1952. Foi o 2º Conde do Ameal. Filho de João Maria Correia Aires de Campos, 1.º Conde do Ameal, e Maria de Sande Mexia Aires de Campos. Casou com Maria Benedita Barbosa Falcão de Azevedo e Bourbon que nasceu em Coimbra a 9-8-1879, faleceu na Ota, Alenquer, a 22-12-1957. Foram Condes do Ameal. In: https://www.geni.com/people/Jo%C3%A3o-Ayres-de-Campos-2-%C2%BA-Conde-do-Ameal/6000000021134418063
Juvenal Henriques de Araújo nasceu a 21 de Novembro de 1892, no Funchal, na ilha da Madeira. Filho de João Isidoro de Araújo Figueira e de Virgínia Gomes Henriques de Araújo, teve raízes familiares em Câmara de Lobos e foi irmão de Alberto de Araújo. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra em 1914. Foi professor do ensino técnico, sindicalista, advogado, administrador bancário, proprietário agrícola e senador pelos católicos durante era da Primeira República Portuguesa. Juvenal de Araújo foi presidente da Associação Comercial do Funchal. Durante o Estado Novo, foi deputado na Assembleia Nacional nas suas 3 primeiras legislaturas, entre 1935 e 1945. Colaborou na revista católica Lusitânia In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Juvenal_de_Ara%C3%BAjo
Domingos de Gusmão Araújo cursou letras e direito, esteve exilado na Bélgica após o 5 de Outubro, depois de ter pegado em armas contra a república. Com outros estudantes exilados influenciados por Charles Maurras (Rolão Preto e Luís de Almeida Braga), fundou e dirigiu a revista monárquica Alma Portuguesa (1913), onde pela primeira vez apareceu a expressão “Integralismo Lusitano”. Participou na fundação do movimento do Integralismo Lusitano e foi secretário do órgão desta, a revista Nação Portuguesa (1922-1923). Foi um dos animadores da revista Ordem Nova (1926-1927), autoproclamada “reaccionária”, que num dos seus números, pela pena de Marcelo Caetano, se regozijou pela cremação dos “livros imorais” apreendidos pelas autoridades em 1923. in: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, pp. 634-635
Quando o Palácio do Campo das Princesas foi reformado, no ano de 1922, foram jogados milhares de documentos (considerados apenas como "papéis velhos") no rio Capibaribe, que pertenciam ao acervo histórico do Estado, e que vinham sendo arquivados desde a administração do Conde da Boa Vista, ano de 1842. Diante da própria necessidade, foi no governo do Desembargador José Neves Filho - interventor federal no Estado de Pernambuco -, no dia 4 de dezembro de 1945, que o Arquivo Público Estadual (APE) foi criado, mediante o Decreto-Lei 1.265. Isto pretendeu dar um basta à destruição dos documentos do Governo, e abrir um espaço para todos os indivíduos que desejassem consultá-los. In: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=351
O Arquivo da Direcção Geral da Fazenda Pública foi reorganizado pelo Decreto-Lei n.º 28.187, de 17 de Novembro de 1937, passando a denominar-se Arquivo Histórico do Ministério das Finanças, continuando a cargo da referida Direcção Geral mas dependendo tecnicamente da Inspecção Superior das Bibliotecas e Arquivos. Pelo Decreto-Lei n.º 32.322, de 15 de Outubro de 1942 e pelo Decreto n.º 32.341, de 30 de Outubro do mesmo ano, verificou-se nova reorganização e regulamentação da Inspecção Geral de Finanças. Os serviços da Direcção Geral da Fazenda Pública sofreram uma nova reorganização com o Decreto-Lei n.º 37.249, de 28 de Dezembro de 1948, pelo qual foram distribuídos os serviços a cargo da Repartição do Tesouro e do Património por quatro secções respetivamente, e ainda estabeleceu que o Arquivo Histórico do Ministério das Finanças superintenderia tecnicamente no arquivo dos serviços centrais da Direcção Geral. In: https://digitarq.arquivos.pt/details?id=4224306
José de Arruela nasceu em Ovar, no largo de Arruela, a 5 de Junho de 1881, e faleceu a 28 de Julho de 1960. Era filho de Caetano Luís Basto Ferreira - natural de Estarreja, jornalista, escrivão de Direito e, posteriormente, fundador, diretor e gerente, em Lisboa, do Correio Nacional - e de Maria Cândida Homem de Macedo da Câmara e Mota de Sousa Ribeiro Ferreira. Foi casado com Ana Maria Pinheiro de Melo Arruela, filha de Bernardo Pinheiro de Melo, 1º conde de Arnoso, de quem teve vários filhos, entre os quais Maria José de Arruela Azevedo Gomes e Maria Cândida de Arruela de Sousa Ribeiro. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra (1906), e estabeleceu-se como advogado em Lisboa. Destacou-se pela ampla amnistia que conseguiu para os marinheiros do couraçado Vasco da Gama, que se revoltaram no ano de 1908, pela intervenção desenvolvida através do jornal O Século. Em 1913 filiou-se no Partido Monárquico, tendo sido preso várias vezes por ações desenvolvidas pelo partido. Foi presidente da Comissão de Organização Política da Causa Monárquica, fundador do Centro Monárquico de Lisboa e diretor do Diário da Manhã, jornal oficioso da Causa Monárquica. Dedicou-se à defesa, em tribunal, de monárquicos - refira-se o julgamento no Tribunal das Trinas - e republicanos. Acabada a 2ª Guerra Mundial, seguiu ativamente os julgamentos de Nuremberga. Realizou várias conferências, que decorreram no Instituto de Coimbra, em Lisboa, no castelo de São Jorge e na sua própria residência. Foi colaborador de jornais como o Século, Diário de Notícias, Época, Dia, Nação e Voz, e diretor da revista A Voz do Direito. Desenvolveu ainda outra atividade literária, tendo publicado A Monarquia e a República: o programa do Diário da Manhã, de Lisboa, 1914; A tragédia nacional: Alemanha e Portugal, cuja segunda edição é de Coimbra, 1940; Uma trepa histórica, (polémica com o Dr. Alfredo Pimenta), publicado em Coimbra, em 1942; O equilíbrio peninsular, publicado em Coimbra, em 1944; O imperativo geográfico de uma aliança, publicado em Coimbra, em 1945; publicou ainda dois livros de poesia: Contrastes e Convulsões da Pátria. In: https://digitarq.arquivos.pt/details?id=4206401
Miguel Jerónimo Artigas Ferrando ( Blesa , Teruel , 29 de setembro de 1887 - Madri , 10 de março de 1947 ) foi um bibliotecário e estudioso espanhol , diretor da Biblioteca Menéndez Pelayo de Santander em 1915 e da Biblioteca Nacional em 1930, além de membro da Real Academia Espanhola desde 1935. Era filho de Pedro Artigas Pérez. In: https://es.wikipedia.org/wiki/Miguel_Artigas