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Claudio Sánchez-Albornoz nasceu em Madrid, a 7 de abril de 1893 e faleceu em Ávila, a 8 de julho de 1984. Foi um eminente historiador medieval espanhol, estadista e presidente do governo republicano espanhol no exílio durante o governo de Francisco Franco.
Membro da Guarda Real da Rainha D. Amélia, estribeiro-mor da Casa Real, comandante do Regimento de Lanceiros N.º 2, antigo Regimento de Cavalaria Lanceiros 2 D'El Rei, primeiro director do Museu Nacional dos Coches, serviu como coronel às ordens do rei D. Carlos I e foi coronel honorário do rei D. Manuel II. Participou na instrução militar dos Príncipes Reais, Luís Filipe e Manuel. Na revolução republicana de 5 de Outubro de 1910, distinguiu-se, junto com Paiva Couceiro, nos combates pelas hostes leais ao Rei com o seu regimento na defesa da monarquia. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfredo_Augusto_de_Albuquerque
Membro do Conselho Monárquico. Membro da Comissão de Verificação de Títulos do Conselho de Nobreza. Membro da Direcção da Causa Monárquica. Fundador do Centro Nacional de Cultura. Vereador da Câmara Municipal de Almada. 10.º Conde de São Miguel. 12.º Conde dos Arcos. 4.º Visconde de Trancoso. Sem geração. Sucedeu-lhe no título de 13º conde dos Arcos seu sobrinho D. Marcos José Wagner de Noronha de Alarcão. In: https://www.geni.com/people/Jos%C3%A9-Manuel-de-Noronha-e-Brito-de-Menezes-de-Alarc%C3%A3o-12-%C2%BA-conde-dos-Arcos/6000000026001861373
René Ursi era irmão de Irene Elisabeth Ursi Martins da Costa e cunhado de Francisco Rodrigues Martins da Costa.
Foi militar e historiador, nasceu em Aveiro, no dia 11 de dezembro de 1890, e faleceu em Lisboa, no dia 29 de dezembro de 1971. Oficial de Artilharia, com o curso da Escola do Exército, participou na Primeira Guerra Mundial. No ano de 1917 foi promovido a capitão, tendo sido demitido, por motivos políticos, no ano de 1919. Foi vogal da Comissão de Censura dos Espetáculos e membro da União Nacional, partido que governou o país durante o Estado Novo. Quando das divisões ocorridas dentro da União Nacional, na segunda metade da década de 1940, protagonizadas por Salazar e Marcello Caetano, Gastão de Melo de Matos foi apoiante deste último, também ele membro da Academia Portuguesa da História, da qual viria a ser presidente em 1948. Por isso, em 22 de janeiro desse ano de 1948, quando se formou o Centro de Ação Popular, um grupo dentro da União Nacional, ligado a Marcello Caetano, Gastão de Melo de Matos foi um dos seus aderentes. Gastão de Melo de Matos distinguiu-se como historiador, sobretudo nas áreas de história militar e de heráldica. In: http://diocese-aveiro.pt/cultura/aveirenses-ilustres-gastao-de-melo-de-matos-militar-e-historiador/
Júlio de Campos e Melo e Matos foi um escritor e jornalista, nasceu no Porto em 12 de maio de 1869, faleceu em 1947. Licenciado em Filosofia, colaborou diversos jornais (Gazeta das Aldeias, A Voz, A Monarquia, O Dia e A Cidade) sobretudo sobre temas relacionados com a lavoura portuguesa. Exerceu também o cargo de Senador, em 1918, eleito pela Liga Agrária do Norte (Porto) e foi Procurador à Câmara Corporativa designado pelo Conselho Corporativo. In: https://app.parlamento.pt/PublicacoesOnLine/OsProcuradoresdaCamaraCorporativa/html/pdf/m/matos_julio_de_campos_e_melo_e.pdf
O Ministério das Colónias, denominação entre 1911 e 1951, foi um departamento ministerial do Governo de Portugal que tinha como responsabilidade a condução das políticas civis especificamente dirigidas aos territórios sob domínio colonial português, incluindo a adaptação e aplicação a esses territórios das políticas que no então território metropolitano da República Portuguesa eram responsabilidade de outros ministérios. A partir de 1951 o departamento passou a designar-se Ministério do Ultramar. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ministério_das_Colónias
Embora a diplomacia seja uma atividade muito antiga, e o seu uso em Portugal remonte aos tempos do Condado Portucalense, a primeira Secretaria de Estado vocacionada para os assuntos de Estado foi criada pelo Rei D. João IV após a Restauração. Através de alvará de 29 de novembro de 1643 foram criadas três secretarias: a Secretaria de Estado, a Secretaria das Mercês e Expediente e a Secretaria da Assinatura. À Secretaria de Estado cabiam as matérias relativas a negociações (tratados, casamentos e alianças), à comunicação com estadistas estrangeiros sobre paz e guerra e ao envio de agentes diplomáticos para o exterior. Mais tarde, no reinado de D. João V, a reorganização da Administração Pública, imposta pela experiência na primeira metade do séc. XVIII, traduziu-se (alvará de 28 de julho de 1736) na criação de três secretarias de Estado – a dos Negócios Interiores do Reino, a da Marinha e dos Domínios Ultramarinos e a dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Os Negócios Estrangeiros e da Guerra mantiveram-se juntos na mesma Secretaria até 1820 (excetuando uma efémera separação, de 6 de janeiro a 28 de julho de 1801). Uma portaria da Junta Provisória do Governo de 27 de setembro de 1820 determinou que os dois ramos da Administração Pública fossem distintos e entregues à direção de pessoas diversas. Esta separação foi confirmada definitivamente pela Carta de Lei de 12 de junho de 1822 e também por alvará de 30 de setembro de 1828. Ao longo do tempo foram atribuídas à Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, através dos diplomas que regularam o seu funcionamento, as matérias que ainda hoje competem ao Ministério dos Negócios Estrangeiros. In: https://www.portaldiplomatico.mne.gov.pt/sobre-nos/quem-somos/historia-do-mne
José Caeiro da Matta foi professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1906-1919) e da Faculdade de Direito de Lisboa. Foi deputado às Cortes pelo Partido Regenerador (1908-1910), envolvendo-se em duelos com Afonso de Espregueira e Moreira Júnior, episódios que desprestigiaram a agonizante monarquia. Após o 5 de Outubro, abandonou a política e dedicou-se exclusivamente à docência. Iniciado na maçonaria em 1910, abandoná-la-ia mais tarde, aproximando-se dos meios católicos, nacionalistas e conservadores. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros no início do Estado Novo (1933-1935), ingressando depois na carreira diplomática, para voltar ao governo só após a segunda guerra mundial. Sócio da Academia das Ciências de Lisboa. in: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, p. 684
Henrique José Monteiro de Mendonça, nasceu a 4 de fevereiro de 1864, faleceu a 1 de novembro de 1942, foi um influente capitalista português e importante proprietário de terras em São Tomé e Príncipe e um dos protagonistas do fenómeno económico que fez com que aquela colónia se tornasse uma das principais produtoras e exportadoras mundiais de cacau no início do século XX. Foi Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, de 1911 a 1913 e de 1930 a 1942, e Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa. In: https://en.wikipedia.org/wiki/Henrique_de_Mendonça
Contém cartões de Simões Raposo para Alfredo Pimenta.
Carlos Pinto da Cruz e Melo foi médico otorrinolaringologista e professor. Cursou medicina na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa e prosseguiu a sua formação em Berlim e Viena. Lecionou otorrinolaringologia na Faculdade de Medicina de Lisboa e foi director do Hospital de Santa Marta (1928-1931). in: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, p. 665
Henrique Lopes de Mendonça foi um militar da Armada, professor, historiador naval, escritor, poeta e dramaturgo. Sócio da Academia das Ciências, de que foi presidente (1915). Foi o autor da letra da marcha “A Portuguesa” (1890), adoptada como hino nacional pela República. Literariamente, foi um dos mais eminentes “lepidópteros”, segundo a terminologia dos homens do Orpheu. in: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, p. 670
António Homem de Melo de Macedo (Toy) (Águeda, Águeda, 13 de Março de 1868 - Lisboa, 23 de Março de 1947) foi um advogado, poeta, escritor e empresário jornalista português. Bacharel formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/António_Homem_de_Melo_de_Macedo
José Augusto Brandão Pereira de Melo (1890-1974) foi capitão miliciano de artilharia. Nascido em Soure, integrou o Corpo Expedicionário Português no 2.º Grupo de Bateria de Artilharia enviado para a frente europeia, onde foi gaseado, voltando do conflito com a Cruz de Guerra da Flandres. Depois de uma experiência como autarca de Penela, foi nomeado governador da Ilha do Príncipe, cargo do qual seria destituído após um polémico relatório, sendo passado à reserva, e integrando os Serviços de Censura. In: http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/EFEMERIDES/IGuerraMundial/IGuerraMundial_monografias_2BibliografiaPortuguesadaGrandeGuerra.htm
Alírio Gomes de Melo, padre, escritor, crítico literário, professor e jornalista, foi um dos fundadores do semanário aveirense Correio do Vouga. Faleceu em Oliveira de Azeméis em 1973. In: http://ww3.aeje.pt/avcultur/avcultur/Calendaveiro/07Jul_30.htm
Afonso Augusto Falcão Cota de Bourbon e Meneses (Lisboa, 20 de fevereiro de 1890 — Lisboa, 8 de setembro de 1948) foi um escritor, jornalista, polemista e militante republicano que se destacou na luta contra a fase inicial do Estado Novo. Inicialmente ligado às correntes do anarcossindicalismo evoluiu para o republicanismo democrático. Ficou, sobretudo, ligado ao jornalismo republicano, tendo-se estreado nas páginas de “A Manhã”, periódico dirigido por Mayer Garção, passando depois pelas redações de “O Mundo”, “Primeiro de Janeiro”, “Voz do Operário” e “Diário de Notícias”, onde se notabilizou com a coluna "Pedras soltas". Grande prosador e polemista, publicou vários ensaios, diversos livros de contos e o poema em prosa “Menino” (1925). In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_Augusto_Bourbon_e_Menezes
Virgínia de Bivar Robertes Rau (Lisboa, Anjos, 4 de dezembro de 1907 - Lisboa, 2 de novembro de 1973) foi uma historiadora portuguesa. Era filha de Luís Rau, Jr. (Lisboa, 26 de Outubro de 1865 - 9 de Julho de 1943), de ascendência Alemã, e de sua mulher (casados em Lisboa a 1 de Março de 1902) Matilde de Bivar de Paula Robertes (Lisboa, 24 de Setembro de 1879 - 23 de Dezembro de 1961), de ascendência Espanhola. Terminou o seu curso dos liceus em 1927, matriculou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mas a partir de 1928 passou a viver no estrangeiro, onde frequentou vários cursos. Em 1939, devido ao início da Segunda Guerra Mundial, regressou a Lisboa, onde recomeçou a frequência da secção de Ciências Históricas e Filosóficas da Faculdade de Letras. Em 1943 concluiu a sua licenciatura, com 16 valores. Em 1947 alcançou o grau de doutora em Ciências Históricas, sendo aprovada com distinção (18 valores). Em 1951 foi aprovada em concurso de provas públicas para professora extraordinária da sua Faculdade, onde no ano seguinte atingiu a cátedra. Fundou e dirigiu o Centro de Estudos Históricos (Instituto de Alta Cultura), anexo à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (atual Centro de História da Universidade de Lisboa), entre 1958 e 1973, tendo sido diretora da Faculdade entre 1964 e 1969. Foi membro da Academia Portuguesa da História. Publicou um vasto conjunto de obras sobre a História Medieval e Moderna em Portugal. https://pt.wikipedia.org/wiki/Virgínia_Rau
Foi uma cientista na área das ciências naturais. Em 1940 decidiu deixar o centro de investigação zoológica da direção da investigação colonial (Junta de Investigações Coloniais), onde se sentia discriminada pelo género como cientista, e disputar o lugar de naturalista no Museu Dr .Museu Álvaro de Castro, localizado em Lourenço Marques (atual Maputo), Moçambique. Aproveitando o conhecimento e as coleções entomológicas de museus e institutos científicos da África do Sul, durante 25 anos (1949-1974) construiu uma carreira científica como investigadora em entomologia e alcançou reconhecimento internacional. Como mulher, no entanto, nunca alcançou cargos superiores na hierarquia do MAC ou no Instituto de Investigação Científica de Moçambique, a pretexto das suas credenciais formais académicas, nomeadamente o facto de ter recebido o título de Doutora com base em sua pesquisa publicada, ao invés de completar um doutoramento. In: https://www.researchgate.net/publication/308365942_Maria_Corinta_Ferreira_1922-2003_Naturalist_at_the_Museu_Dr_Alvaro_De_Castro_Lourenco_Marques_Now_Maputo_Mozambique_1949-1974
É o departamento responsável pela tutela e execução das políticas públicas respeitantes às atividades económicas, especialmente no que diz respeito aos setores do comércio, turismo, serviços, indústria. Ocasionalmente, tutelou também o setor da agricultura e energia. Atualmente tem a nomenclatura de Ministério da Economia e da Transição Digital In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ministério_da_Economia_(Portugal)
Departamento do Governo de Portugal que tem por missão definir e conduzir a política financeira do Estado e as políticas para a Administração Pública. O Ministério das Finanças tem a sua origem nas vedorias da Fazenda criadas no século XIV para gerirem os assuntos financeiros do Estado. Desde 1910 que o departamento tem a denominação de Ministério das Finanças. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ministério_das_Finanças_(Portugal)
Martinho Nobre de Melo (Santo Antão, Cabo Verde, 24 de Dezembro de 1891 — Lisboa, 26 de Dezembro de 1985) foi um intelectual, jornalista e político de origem cabo-verdiana. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e um dos teóricos do corporativismo português. Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, embaixador de Portugal no Brasil e diretor do “Diário de Notícias”. Colaborou nas revistas “Contemporânea” (1915-1926), “A Sátira” (1911) e “Serões” (1901-1911). In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Martinho_Nobre_de_Melo
Nasceu em Paramos, Espinho a 5 de fevereiro de 1917. Licenciado em Filologia Clássica pela Universidade de Coimbra foi reitor do Liceu da Guarda, professor do Colégio Militar, diretor do Instituto D. Manuel II e diretor do “Átrio – Formação e Ensino”, secção de propedêutica do Instituto Superior de Línguas e Administração. Exerceu cargos político-administrativos, como vogal da Comissão Distrital de Lisboa da União Nacional, chefe da secretaria geral do Ministério da Educação Nacional, vogal da Comissão Executiva da Campanha de Alfabetização de Adultos e de secretário-geral da União Nacional do Grémio dos Espetáculos (1951-1965). In: https://app.parlamento.pt/PublicacoesOnLine/DeputadosAN_1935-1974/html/pdf/m/meneses_miguel_augusto_pinto_de.pdf
Natural de Guimarães, formado em Medicina pela Escola Médico-Cirúrgica do Porto, Presidente da Sociedade Martins Sarmento (1894-1895, 1899-1901, 1905-1907, 1918-1919), presidente da Câmara Municipal de Guimarães, procurador à Junta Distrital, director e professor da Escola Industrial Francisco de Holanda, médico dos hospitais da Misericórdia de São Francisco e de São Domingos. Notável orador, foi um destacado vulto da política local. Assinou com Alberto Sampaio, o "Relatório da Exposição Industrial de Guimarães de 1884". Fez parte do grupo de vimaranenses na célebre questão política entre Guimarães e Braga (1885), in: CONDE DE MARGARIDE: Correspondência Política (1870-1918) / Abel Rodrigues. Lisboa: Alêtheia Editores, 2015, p. 253.
Presidente do Tribunal Mixt, Alexandria, Egito
José Vitorino de Pina Martins, foi um filólogo e investigador português, estudioso da cultura portuguesa e europeia do Renascimento, autor de mais de duas centenas de estudos históricos e bibliográficos em português, francês, italiano e inglês, publicados desde 1960. Cultivou também a ficção e o memorialismo. Nasceu em Penalva de Alva, a 18 de janeiro de 1920, faleceu em Lisboa, a 28 de abril de 2010. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pina_Martins
Primogénito do Dr. Joaquim José de Meira e de D. Adelaide Sofia da Silva Monteiro, nasceu na residência familiar sito na rua de D. João I, zona central de Guimarães. Nessa cidade realizou os estudos primários e liceais no Colégio de S. Dâmaso (1891-1896), antes da partida para o Porto para frequentar o curso preparatório ao curso cirúrgico-médico na Academia Politécnica do Porto (1896-1899) e na Escola Politécnica de Lisboa (1899-1900), findo os quais ingressou na Escola Médico-Cirúrgica do Porto (1900-1906). Nesta instituição obteve o respectivo diploma superior com a classificação de 16 valores, após defesa da dissertação inaugural O concelho de Guimarães (1907) avaliada com a classificação máxima de 20 valores. Passado um ano iniciaria aí a sua carreira académica: lente substituto da secção cirúrgica (1908), substituto da cadeira de Medicina Legal e da director da Morgue do Porto (1909), aquando da elevação a Universidade do Porto nomeado professor ordinário de Farmacologia e Ciências Naturais (1911), ainda que mantendo as anteriores funções lectivas. Entretanto, no interregno entre o final do curso e o início do magistério superior, regressou à terra natal onde acumulou durante cerca de um ano as profissões de médico particular, jornalista, clínico no Hospital de S. Domingos e professor no Liceu Nacional de Guimarães. Do matrimónio celebrado com D. Madalena Baptista Sampaio nasceram dois filhos, tendo apenas a filha Virgínia Adelaide sobrevivido à infância. Já desde jovem revelara uma inteligência, memória e cultura literária excepcionais, assinando quase sempre sob pseudónimos, artigos e sonetos em periódicos como o “Comércio de Guimarães”, “O Independente”, “A Alvorada”, “O Comércio do Porto”, entre outros, fundando o seu próprio jornal de arte e crítica “A Parvónia”. No ocaso da vida começava a afirmar-se como reputado historiador e escritor. Na primeira mais orientada para a História da Medicina assinou com Maximiano Lemos uma nova série dos "Arquivos da História da Medicina Portuguesa", reviu muitos dos mitos historiográficos vimaranenses na “Revista de Guimarães” e na “Gazeta dos Hospitais do Porto” e chegou a ser convidado para suceder ao Abade de Tagilde na continuação dos “Vimaranis Monumenta Historica” pela Sociedade Martins Sarmento. Já como literato encoberto sob outros nomes, surpreenderia todos com os seus "pastiches" pela imitação perfeita do estilo literário de autores antigos e modernos em composições originais: Fernão Lopes, Camões, Bocage, Antero de Quental, Camilo Castelo Branco, Gil Vicente, António Nobre, Arthur Conan Doyle num leque heterogéneo de personalidades. Esta sua capacidade e criativade literária acabaram por o mitificar como um médium capaz de reencarnar os espíritos desses autores, como defendia fantasiosamente o Coronel José Augusto Feure da Rosa, facilmente contestado pelos testemunhos dos seus conterrâneos. Bem como pelo próprio sentido de humor refinado e sarcástico de João de Meira, que enviava para os periódicos tais inéditos com explicações plausíveis, mas que não deixavam de indiciar a sua real autoria pelos elementos fornecidos. O seu "pastiche" mais famoso por ter perdurado várias décadas erroneamente atribuído foi o poema "A Loira" de Cesário Verde, quase sempre incluído nas antologias compiladas do poeta, até à sua análise e identificação como apócrifo em 1958 por Joel Serrão. Faleceu a 25 de Setembro de 1913 em Gominhães, aos 32 anos de idade, encontrando-se sepultado em túmulo raso no adro da Capela de Nossa Senhora do Bom Despacho. A sua obra foi alvo de publicações póstumas pela Sociedade Martins Sarmento e o seu nome recordado numa rua e agrupamento de escolas de Guimarães e no Museu de História da Medicina Maximiano Lemos da U.Porto. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joao_Monteiro_de_Meira
Nascido em 1906 na Cidade de Ponta Delgada, Carlos Pavão de Medeiros foi médico hidrologista formado em Medicina na Universidade de Coimbra que fixou residência no pitoresco Lugar de Várzea, freguesia de Ginetes. In: http://correiodosacores.pt/NewsDetail/ArtMID/383/ArticleID/14125/Este-e-outros-tempos
António Paulo Menano, nasceu em Fornos de Algodres, a 5 de maio de 1895, faleceu em Lisboa a 11 de setembro de 1969, foi um intérprete da Canção de Coimbra, compositor e médico. Licenciou-se em Medicina da Universidade de Coimbra, exercendo a profissão de médico na sua terra natal, mas sem desligar do meio artístico e académico. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/António_Menano
Francisco Paulo Menano (Fornos de Algodres, 26 de fevereiro de 1888 — Lisboa, 11 de novembro de 1970) foi um guitarrista, compositor e cantor que se destacou como compositor de fado de Coimbra. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira de magistrado judicial que terminou como juiz desembargador no Tribunal da Relação de Lisboa. Também se dedicou à música coral, tendo participado na refundação do Orfeon Académico de Coimbra. Foi irmão do também fadista António Menano. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Menano
O Museu Nacional Soares dos Reis foi mandado organizar oficialmente entre 9 e 11 de abril de 1833, por iniciativa do regente D. Pedro, Duque de Bragança. Está instalado no Palácio dos Carrancas, que foi residência de Manuel Mendes de Morais e Castro, na freguesia de Miragaia, na cidade e Distrito do Porto, em Portugal. Trata-se de um museu de belas artes, artes decorativas e arqueologia. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_de_Soares_dos_Reis
“Luís Cabral de Oliveira de Moncada ou Luís Cabral de Moncada GOSE • GCSE (Lisboa, 19 de Outubro de 1888 - Coimbra, 9 de Abril de 1974) foi um jurista e professor de Direito da Universidade de Coimbra. Doutorado em Direito em 1919, Professor Catedrático desde 1924, lecionou História do Direito Romano, História do Direito Português, Noções Fundamentais de Direito Civil e Filosofia do Direito e do Estado. Notabilizou-se pelas suas publicações na área da filosofia e da história do Direito. Cursou os estudos liceais no Colégio de São Fiel, licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, concluindo o curso no ano de 1911. No ano seguinte (1912) ingressou na magistratura do Ministério Público onde permaneceu em funções entre 1913 e 1918. Doutorou-se em 1919, na Universidade de Coimbra, defendendo uma dissertação intitulada A Reserva Hereditária no Direito Romano, Peninsular e Português, sendo nesse ano contratado como docente daquela Universidade. A sua carreira de docente na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra levou-a a ser nomeado professor catedrático em 1924, passando a dirigir as cadeiras de História do Direito. Apesar de inicialmente dedicado ao estudo dos aspetos histórico-jurídicos, alargou o seu ensino à filosofia, desenvolvendo parte da sua obra no campo do estudo da Filosofia do Direito e do Estado, criando em 1937 uma cadeira que reintegrou aquelas matérias no ensino universitário português. Exerceu as funções de director da Faculdade de Direito (1955 a 1958) e de vice-reitor da Universidade de Coimbra (1932 a 1940). Por proposta de Portugal, foi juiz (1934 a 1936) no Tribunal Internacional do Sarre criado pela Sociedade das Nações. A 17 de Março de 1938 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 6 de Junho de 1969 foi elevado a Grã-Cruz da mesma Ordem.” In: https://pt.linkfang.org/wiki/Luís_Cabral_de_Oliveira_de_Moncada
Foi um pianista, compositor, maestro e musicógrafo. Nasceu em São Tomé, São Tomé e Príncipe, a 22 de Abril de 1868, faleceu em Lisboa, a 1 de Junho de 1948. Estudou no Conservatório Nacional de Lisboa, então designado Conservatório Real de Lisboa. Destacou-se no piano, tendo composto a sua primeira peça musical com 5 anos de idade. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vianna_da_Motta#Biografia
A Organização Nacional Mocidade Portuguesa, vulgarmente conhecida apenas como Mocidade Portuguesa, era uma organização juvenil do Estado Novo. Foi criada pelo Decreto-Lei n.º 26 611, de 19 de maio de 1936, em cumprimento do disposto na Base XI da Lei n.º 1941, de 19 de abril de 1936. Pretendia abranger toda a juventude, escolar ou não, e destinava-se a «estimular o desenvolvimento integral da sua capacidade física, a formação do carácter e a devoção à Pátria, no sentimento da ordem, no gosto da disciplina e no culto do dever militar.»[3]. A ela deveriam pertencer, obrigatoriamente, os jovens dos sete aos catorze anos. Em 25 de abril de 1974, a Junta de Salvação Nacional procedeu à sua extinção imediata através do Decreto-Lei n.º 171/74], da mesma data. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mocidade_Portuguesa
É uma organização secular católica portuguesa sem fins lucrativos. A sua fundação é normalmente atribuída ao dia 15 de agosto de 1498, sendo a primeira das Santas Casas de Misericórdia de Portugal. Nessa data, a Rainha D. Leonor instituiu a Irmandade de Invocação a Nossa Senhora da Misericórdia, na Sé de Lisboa. Com uma obra e experiência ímpares, adquiridas ao longo de séculos, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é hoje uma instituição de referência na sociedade portuguesa. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Casa_da_Misericórdia_de_Lisboa
Nasceu em Barcelona, a 30 de outubro de 1912, faleceu a 30 de janeiro de 1991. É considerado o mais importante filósofo catalão desde Raimundo Lúlio e o pensador espanhol mais original da segunda metade do século XX. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Barcelona, exerceu a docência em várias universidades da França, Cuba, Chile e Estados Unidos, país em que se estabeleceu em 1947 fugindo do regime franquista. Na América, foi professor no Bryn Mawr College de 1949 até aposentar-se em 1981. Desde então, foi professor visitante em várias universidades americanas e europeias, recebendo o título de “doutor honoris causa” em várias delas. https://pt.wikipedia.org/wiki/José_Ferrater_Mora
Mário Augusto de Miranda Monteiro foi deputado às Cortes por Portimão (1901) e por Portalegre de 1904 a 1910, nas listas do Partido Regenerador. Foi o último presidente da Câmara Municipal de Nisa sob a monarquia. Eleito senador pelo Alentejo em 1918, nas listas monárquicas. Em 1912 foi advogado de conspiradores monárquicos presos pelas autoridades republicanas. Pertenceu à Cruz Nacional Nun’Álvares (1927), organismo assistencial da Cruzada Nacional Nun’Álvares. Primeiro presidente do conselho distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados (1929-1932). Membro do Instituto de Coimbra. in: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, pp. 673-674
Nasceu em Coimbra a 20 de novembro de 1896. Licenciou-se em direito pela Universidade de Coimbra. Foi professor de Oliveira Salazar, nascendo daí uma longa amizade, que se traduziu na ocupação de lugares chave na área da economia e finança. Nessa linha de atuação, é nomeado em 17 de julho de 1929, administrador com funções de Vice-Presidente do Conselho de Administração e em 20 de abril de 1932 foi nomeado Administrador-Geral. Em janeiro de 1959 viria a cessar funções, por aposentação. Exerceu também cargos no Ministério das Finanças como subsecretário de Estado e como Presidente da Comissão de Reforma Orçamental. Faleceu em 1971. In: https://www.cgd.pt/Institucional/Patrimonio-Historico-CGD/Presidentes-Caixa/Pages/Guilherme-Moreira.aspx
Foi um escritor e jornalista que nasceu em Albergaria-a-Velha, a 24 de Agosto de 1911, e faleceu a 13 de Dezembro, 1984. Fundou o jornal Beira-Vouga que saiu pela primeira vez em 13 de Abril de 1941, mas acabou por abandonar a direção do jornal "Beira-Vouga" em Maio de 1946. Lançou vários livros: "Dança de Nuvens", em 1943; "Alarme Na Cidade do Porto" e "Brilham Estrelas ao Longe”, em 1947; "Folhas Soltas do Meu Diário", em 1948. Licenciou-se em direito pela Universidade de Coimbra. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasco_de_Lemos_Mourisca
Nasceu em Lisboa, a 18 de agosto de 1909, foi escritor, poeta e jornalista. Trabalhou como secretário de redação do jornal Novidades, fundou e dirigiu o jornal infantil “O Papagaio” e foi diretor do “Diabrete” e do gabinete de programação da “Emissora Nacional”, onde produziu diversos programas radiofónicos. Estreou-se na literatura com o livro de poemas “Asas de Ícaro” (1926), mas foi na literatura infantil que se celebrizou. Em 1982 foi distinguido com o Grande Prémio da Literatura Infantil, da Fundação Calouste Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra literária. Faleceu a 17 de abril de 1989. In: https://www.wook.pt/autor/adolfo-simoes-muller/9222
Alberto de Monsaraz (Lisboa, 28 de Fevereiro de 1889 — Lisboa, 23 de Janeiro de 1959), o 2.º conde de Monsaraz, foi um político e poeta cultor do parnasianismo histórico. Militante monárquico, opôs-se ativamente ao regime republicano, o que o forçou repetidamente ao exílio. Aderiu ao movimento do Integralismo Lusitano tendo dirigido os seus órgãos de imprensa, nomeadamente A Monarquia e Nação Portuguesa, tornando-se numa das suas figuras centrais. Após a instauração do regime do Estado Novo, assumiu as funções de secretário-geral do Movimento Nacional-Sindicalista, liderado por Francisco Rolão Preto, acabando por ser novamente forçado ao exílio quando o movimento foi proscrito pelo regime salazarista. In:https://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_Monsaraz
Gustavo Cordeiro Ramos foi ministro da instrução pública, em 1928-1929 e em 1930-1933. Cabe-lhe a institucionalização da Universidade Técnica de Lisboa, um modelo que retira a ligação do sistema de ensino superior agrícola e comercial aos ministérios económicos e que leva a fortes protestos das forças vivas, nomeadamente da lavoura, dado que se quebra uma tradição provinda da monarquia liberal e da I República. Destaca-se, depois, como presidente do Instituto de Alta Cultura. Autor de Alguns Aspetos sobretudo Literários do Moderno Nacionalismo Alemão, Lisboa, 1934. Foi Procurador à Câmara Corporativa. In: http://www.politipedia.pt/ramos-gustavo-cordeiro-1888-1974/
Nasceu em Lisboa a 2 de setembro de 1889, faleceu em Coimbra, a 1977. Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra, a sua carreira como professor passou também pela faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Exerceu também os cargos de Bibliotecário da Faculdade de Direito, Diretor da 1.ª Secção do Instituto Jurídico e Vogal honorário da Junta de Educação Nacional. Presidiu à Comissão encarregada da publicação dos Documentos Medievais Portugueses da Academia Portuguesa da História. Obteve as distinções Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Santiago de Compostela e Grande Prémio Nacional de Cultura. In: https://www.uc.pt/fduc/corpo_docente/galeria_retratos/paulo_merea
Domingos Leite Castro nasceu a 13 de outubro de 1846 na freguesia de Nossa Senhora da Oliveira, em Guimarães, sendo seus pais António Leite de Castro, bacharel em Direito, nascido em Cramarinhos, Felgueiras, e D. Ana Emília da Costa Vaz Vieira, nascida no Campo da Feira, na freguesia de Nossa Senhora da Oliveira, em Guimarães. Homem abastado, soube educar-se, tornando-se uma figura importante no cenário cultural vimaranense. Dinamizador infatigável da Sociedade Martins Sarmento, Domingos Leite de Castro esteve sempre presente nas principais intervenções da SMS e que muito definiram a vocação matricial da Associação: a homenagem a Francisco Martins Sarmento, a promoção da instrução popular, a defesa do património local e o desenvolvimento social e cultural do concelho de Guimarães. Foi o primeiro diretor da Biblioteca da SMS e o principal impulsionador da Revista de Guimarães, da qual foi também diretor e colaborador assíduo, tendo publicado diversos artigos sobre Etnografia, Arqueologia e História, assim como textos de natureza biográfica e de reflexão sobre administração pública. Trabalhou com Francisco Martins Sarmento, Abade de Tagilde, Alberto Sampaio e Albano Bellino na organização do Museu Arqueológico e Numismático, e foi o proponente da primeira exposição concelhia em Portugal, a Exposição Industrial de Guimarães, de 1884. Domingos Leite Castro foi também Presidente da SMS no período conturbado de 1911 a 1914. Com uma intensa e diversificada intervenção na vida cívica vimaranense, Domingos Leite de Castro foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, Presidente da Associação dos Proprietários e Lavradores de Guimarães, integrou o Sindicato Agrícola de Felgueiras, o Centro do Partido Progressista em Guimarães e fez parte de diversas Comissões de Recenseamento. Colaborou em diversas publicações periódicas vimaranenses, nomeadamente no 17 de Julho, órgão oficial do partido progressista de Guimarães, no Ecco Popular, de feição progressista, Echos de Guimarães, de orientação monárquica, assim como nas folhas únicas Guimarães-Andaluzia (em benefício das vítimas dos terramotos de Andaluzia, 1885) e Aurora da Penha, folha organizada em benefício dos melhoramentos da Penha (1886 - 1887). Domingos Leite de Castro faleceu na manhã do dia 10 de setembro de 1916, em Cramarinhos, no concelho de Felgueiras. In: https://msarmento.org/sms/fundadores/
O fabrico da moeda, sendo uma atividade fabril de importância capital, obrigou desde cedo à organização administrativa e funcional do trabalho dos chamados moedeiros, classe organizada corporativamente e privilegiada por um conjunto de concessões e regalias de exceção, reunidas num códice ainda hoje existente no Arquivo Histórico da Casa da Moeda, com o título de Livro de Rezisto dos Privilegios, Liberdades e Izençois que os Senhores Reys destes Reynos Tem Concedido aos Officiais e Moedeiros da Sua Caza da Moeda. O primeiro privilégio nele transcrito data do reinado de D. Dinis (1324) e o último do reinado de D. João V (1751). O primeiro Regimento conhecido da Casa da Moeda data de 1498 e foi-lhe conferido por D. Manuel. Estabelece como figura principal o Tesoureiro, responsável por todos os valores que na casa entravam (metal) e saíam (moeda). Além deste, havia ainda os seguintes oficiais: 2 Juízes (depois Mestres) da Balança, 1 Escrivão, 2 Ensaiadores, 2 Fundidores, 1 Abridor de cunhos, 2 Guardas da fornaça, 1 Comprador, 3 Salvadores, 1 Alcaide e 1 Vedor, para além dos 104 moedeiros ditos do «número». Os aperfeiçoamentos na arte da amoedação a partir de finais do século XVII determinaram a revisão da legislação vigente e levaram à publicação, em 1686, por D. Pedro II, do Regimento que S. Magestade que Deos Guarde Manda Observar na Casa da Moeda. Mantém-se o cargo de Tesoureiro, com as funções que já tinha, e cria-se o cargo de Provedor como responsável máximo pela instituição. Em 1845, com o Decreto de 28 de julho, dá-se a fusão da Casa da Moeda com a Repartição do Papel Selado, sob uma mesma Administração-Geral, e a Casa da Moeda passa a designar-se Casa da Moeda e Papel Selado. Com a introdução em Portugal, em 1853, dos selos postais, a Casa da Moeda e Papel Selado passa também a fabricar valores postais e sofre nova remodelação pelo Decreto de 7 de dezembro de 1864. Em finais do século XIX a empresa ganha uma posição de maior relevo na garantia de qualidade dos metais nobres, quando, em 1882 as Contrastarias ficam subordinadas à Administração-Geral da Casa da Moeda e Papel Selado. Esta passou a fiscalizar a indústria e comércio de ourivesaria em Portugal, função que ainda mantém. Já no século XX a Casa da Moeda viu os seus serviços reestruturados sucessivamente em 1911, 1920, 1929 e 1938, fundindo-se finalmente, em 1972, com a Imprensa Nacional. In: https://www.incm.pt/portal/incm_hcm.jsp
Semanário Nacionalista. Diretor: Hugo de Almeida. Editor: António Lino. Saiu o primeiro número em 11-01-1936 e terminou com o número 35, em 12 de Setembro do mesmo ano. Em 9 de Setembro de 1937 saiu o número 36, para garantia do título. In: https://www.csarmento.uminho.pt/site/s/hemeroteca/page/ber-o-da-grei
Mais conhecido por Hipólito Raposo, licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi um dos fundadores do movimento político-cultural auto-intitulado Integralismo Lusitano e da revista Nação Portuguesa, órgão do movimento integralista. Também teve colaboração nas revistas "O Occidente" (1878-1915), "Serões" (1901-1911), "A Farça" (1909-1910), "Contemporânea" [1915]-1926), Atlântida (1915-1920), entre outras. Diretor do periódico "A Monarquia", à frente do qual teve um papel relevante no Pronunciamento Monárquico de Monsanto, ocorrido em 1919. Foi condenado a uma pena de prisão.Cumprida a pena, partiu para Angola (1922-1923), onde exerceu advocacia em Luanda. De regresso a Portugal, continuou a exercer a profissão de advogado e afirmou-se como líder destacado e ideólogo do Integralismo Lusitano. Em 1930 recusou colaborar com a União Nacional, defendendo que essa devia ser a posição dos monárquicos, e opôs-se à institucionalização do regime do Estado Novo. Em 1950 foi um dos subscritores do manifesto Portugal restaurado pela Monarquia, uma tentativa de reatualização doutrinária do movimento integralista. in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3lito_Raposo