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Grémio Alentejano. Sediada na Rua das Portas de Santo Antão, nº 58, na freguesia de Santa Justa, no concelho de Lisboa. Anteriormente situada na Rua Eugénio dos Santos, nº 58, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, no concelho de Lisboa. Alteração de estatutos em 1932-10-20, 1941-06-27, 1960-07-30, 1988-05-20, 1997-05-20. Natureza da Associação: desenvolvimento regional. Data da constituição da Associação: 10 de junho de 1923.
Maria Baptista dos Santos Guardiola (Bragança, 13 de Janeiro de 1895 — Lisboa, 27 de Setembro de 1987) foi uma professora e política do tempo do Estado Novo, que, entre outras funções de relevo, ao ser eleita em 1934 para a I Legislatura da Assembleia Nacional foi uma das primeiras mulheres portuguesas a ocupar um assento parlamentar. Era licenciada em Matemática pela Universidade de Coimbra e professora e reitora do Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho e vogal do Conselho Superior de Instrução Pública. Ideologicamente próxima dos ideais do Estado Novo, desempenhou as funções de comissária nacional da Mocidade Portuguesa Feminina, organismo que dirigiu por mais de três décadas, e de vice-presidente da Obra das Mães pela Educação Nacional. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Baptista_dos_Santos_Guardiola
Nascido na cidade do Porto a 7 de Setembro de 1898, António Luís Gomes era filho do prestigiado republicano Dr. António Luís Gomes (Ministro da 1.ª República e Reitor da Universidade de Coimbra) e irmão do Dr. Ruy Luís Gomes (professor catedrático da Faculdade de Ciências do Porto e primeiro reitor desta Universidade no pós-revolução). Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra a exemplo de seu pai e aí concluiu o bacharelato em Direito. Com a criação da 1.ª Faculdade de Letras do Porto, foi convidado, logo em 1919, para professor contratado do 2.º Grupo (Filologia Românica) e, posteriormente, em 1921, foi nomeado professor ordinário, regendo as cadeiras de Literatura Portuguesa e Geografia Política e Económica. Na sequência da campanha difamatória "Homem Cristo" contra a instituição, rescindiu o seu contrato em 1923 para prosseguir a carreira de magistrado no Ministério Público, em Mogadouro, mais tarde assumindo o cargo de Procurador da República no Tribunal das Execuções. Por convite de Salazar, em 1933, foi nomeado secretário-geral do Ministério das Finanças (até 1940) e diretor-geral da Fazenda Pública, promovendo a criação do Arquivo Histórico do Ministério das Finanças, da Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra e a reorganização da Direção dos Palácios Nacionais. Fez parte de várias comissões públicas nomeadas pelo Governo, tendo sido membro da mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (1940) e da direção da Caixa de Previdência dos Empregados da Assistência Pública (1944). Em paralelo, foi nomeado presidente do Conselho Administrativo da Fundação da Casa de Bragança, em 1945. Neste pelouro, desempenhou uma importante ação administrativa e cultural, nomeadamente através do incentivo à produção científica e artística da Casa de Bragança. No âmbito da assistência pública e da promoção da instrução, foi, também, fundador da Obra Social de S. Martinho da Gândara. Até à Revolução de 1974, manteve as funções de administrador do Banco de Portugal, cargo do qual foi exonerado, passando a dedicar-se à restauração dos direitos da Fundação da Casa de Bragança. Faleceu na cidade de Lisboa a 2 de Janeiro de 1981. In: https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=docentes%20e%20estudantes%20da%20primeira%20flup%20-%20ant%c3%b3nio%20lu%c3%ads%20gomes
José Maria Gomes foi cónego da Insigne e Real Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e professor do Liceu de Guimarães. Era um homem de espírito inquieto e desempoeirado de atitudes. Temido como polemista, alcançou projecção como deputado pelo Partido Evolucionista chefiado por António José de Almeida. Foi professor de Alfredo Pimenta no Colégio de S. Nicolau, que dirigiu. In: Publicada in: Cartas dos Outros para Alfredo Pimenta / Arquivo Municipal Alfredo Pimenta. Guimarães: Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, 1963, p. 51
Pere Bosch i Gimpera ou Pedro Bosch-Gimpera nasceu em Barcelona, em 1891, e doutorou-se em Letras em 1911 e em História em 1913, com a pretensão de chegar a ser professor de grego. De 1911 a 1914, estudou como bolsista de Filologia grega, Pré-História e História Antiga em Berlim, com uma das bolsas de estudo concedidas pela Junta de Ampliação de Estudos. O conselho de Willamovitz-Moelendorf fê-lo mudar da língua e literatura helênicas para a Arqueologia pré-histórica. De 1916 a 1939 foi catedrático de História Antiga e Média na Universidade de Barcelona. Na mesma época desempenhou o cargo de diretor do Serviço de Investigações Arqueológicas do Institut d'Estudis Catalans. Dirigiu a seção arqueológica dos museus de Barcelona entre 1916 e 1931, foi decano da Faculdade de Filosofia e Letras de 1931 a 1933 e reitor da Universidade entre 1933 e 1939. Implicado na política catalã, foi Conselheiro de Justiça da Generalitat da Catalunha no Governo de Lluís Companys. Também exerceu a sua docência nas universidades de Berlim (1921), Edimburgo (1936), Oxford (1939-1941), Paris (1961) e Heidelberg (1966), entre outras universidades europeias. Desde 1941, foi professor da Universidade Nacional Autônoma do México e da Escola Nacional de Arqueologia, cargos que desempenhou até a sua morte, em 1974. Adicionalmente, foi professor da Universidade da Guatemala (1945-1947), diretor da Divisão de Filosofia e Humanidades da Unesco (1948-1953) e secretário geral da União de Ciências Antropológicas e Etnológicas (1953-1966) In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pere_Bosch
Contém carta de Fernando Benedito Gomes para Alfredo Pimenta, pedindo-lhe que o ajude a arranjar um emprego.
Criada em 23 de julho de 1927, é a Associação de Classe dos Livreiros de Portugal que substitui a Associação de Livreiros de Lisboa; Em 1931 realizam-se as primeiras Feiras do Livro de Lisboa e Porto; Em 1939 a Associação transforma-se em Grémio Nacional dos Editores e Livreiros; A partir de maio de 1974 passa a designar-se Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL). A 4 de Maio de 1995 a APEL é reconhecida como Pessoa Coletiva de Utilidade Pública, nos termos de Decreto de Lei nº 460/77 de 7 de novembro. In: http://www.apel.pt/pageview.aspx?pageid=14&langid=1
Franz-Paul de Almeida Langhans (1908-1986) foi durante uma década secretário pessoal do professor doutor António de Oliveira Salazar (1951-1961), passando depois a quadro da Fundação Gulbenkian e desenvolvendo trabalhos na Heráldica Corporativa e na área dos primeiros estudos de antropologia luso-atlântica, como Estudo do Homem Português, 1968 e Estudo das Maneiras de Viver do Homem Luso-Português, 1970. In: https://www.arquipelagos.pt/imagem/salazar-um-homem-superior-franz-paul-de-almeida-langhans-edicoes-contra-corrente-2017-portugal/
O Instituto de Investigação Científica de Bento da Rocha Cabral (mais conhecida simplesmente como Instituto Rocha Cabral) é uma fundação portuguesa com sede em Lisboa, de utilidade pública e sem fins lucrativos, criada em 1922 em cumprimento da disposição testamentária de Bento da Rocha Cabral, tendo por objetivo "a realização de trabalhos de investigação científica, principalmente no campo das ciências biológicas" (dos Estatutos). Inicialmente com quatro secções (Fisiologia, Histologia, Química Biológica e Bacteriologia) evoluiu posteriormente no sentido da Bioquímica, da Investigação Teórica (Computacional) e da História e Filosofia das Ciências. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Rocha_Cabral
Gualdino Gomes foi um homem de letras, era amigo de Fialho de Almeida, Oliveira Martins (com quem trabalhou no Repórter), Marcelino Mesquita, Fortunato da Fonseca, Teixeira Gomes, Raul Proença, Aquilino Ribeiro e outros. Foi bibliotecário da Biblioteca Nacional de Lisboa, onde integrou o chamado “Grupo da Biblioteca”. Próximo do grupo de fundadores da "Seara Nova" e frequentador das tertúlias literárias dos cafés do Chiado e da Baixa, chamavam-lhe “pontífice de café”. Frequentou a tertúlia do Café Montanha nos anos 20-30. Não se considerava um escritor e deixou uma obra bastante exígua. Publicou o periódico maledicente "Balas de Papel" (1891-1892). In: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, p. 654
Nasceu em Ninho de Açor, Castelo Branco, a 17 de agosto de 1900, faleceu em Vila Nova de Mil Fontes, a 1988. Foi Cónego e Arcediago da Catedral de Beja. O seu percurso iniciou com a entrada para o seminário do Fundão, em outubro de 1915, onde conclui a 22 de dezembro de 1923. Em Setembro de 1925 chega a Beja, para assegurar o cargo de Vice-Reitor do Seminário Diocesano em Serpa, onde para além deste cargo começa a escrever para o " Notícias de Beja", e dar aulas de ciências, de Francês e de religião e moral, entre outras atividades de cariz religioso e moral. Em 1942, fundou a Colónia Balnear de Nossa Senhora de Fátima, inicialmente somente feminina, em Vila Nova de Milfontes. Como académico, frequentou a Universidade de Estrasburgo, em 1937, durante algum tempo, mas a eclosão da 2ª. Guerra Mundial obrigou-o a deixar França, pelo que teve de ir para a Universidade de Coimbra, onde viria a doutorar-se em Direito Canónico com a tese "Situação Jurídica da Igreja em Portugal". Elevado à dignidade de Monsenhor, escreveu para numerosos jornais, traduziu 8 volumes de Tihamer Toth e deixou-nos um livro de carácter autobiográfico: "Testemunho de um sacerdote", em 1983. Agraciado em 15 de Março de 1965, pela República Portuguesa com o título de Comendador da Ordem de Benemerência. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Maria_Lourenço
Instituição centenária, a Liga Africana acolheu figuras de proa do nacionalismo angolano que foram pedras basilares na construção de Angola como nação independente, servindo as autoridades coloniais como referência da promoção social dos “nativos”. A instituição era usada pelas autoridades portuguesas como demonstração da sua “atividade virtuosa de promoção social dos nativos de Angola”, explica o médico Carlos Mariano, professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto. Por lá passaram Óscar Carmona, em 1938, Craveiro Lopes, em 1954 e o último Presidente do Estado Novo português, Américo Tomas. E enquanto os membros da agremiação clamavam por maior justiça social e por liberdade, as autoridades coloniais tentavam atrair os dirigentes da Liga “para as teorias reformistas de integração de Angola no império português”. In: https://observador.pt/2020/11/10/liga-africana-a-casa-do-nacionalismo-angolano/
Nasceu no Porto, foi professor universitário e político ligado ao Estado Novo, exerceu diversos cargos de responsabilidade política nos governos liderados por António de Oliveira Salazar, entre os quais o de Ministro das Finanças (1940-1950) e o de presidente da Junta Central da Legião Portuguesa e da União Nacional. Foi o principal expoente da teoria corporativa portuguesa. Era Monárquico. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/José_Pinto_da_Costa_Leite
Duarte Leite Pereira da Silva (Porto, 11 de Agosto de 1864 — Lousada, 29 de setembro de 1950, conhecido apenas por Duarte Leite, foi um professor, historiador, diplomata e político republicano português dos tempos da Primeira República. Foi professor da Academia Politécnica do Porto onde regeu, de 1886 a 1911, as cadeiras de Geometria descritiva, Astronomia e Geodesia. Simultaneamente foi diretor do diário A Pátria. A partir de 1906 exerceu diferentes cargos políticos: vereador da Câmara Municipal do Porto e, em seguida, Ministro das Finanças no governo presidido por João Chagas. De 16 de Junho de 1912 a 9 de Janeiro de 1913 foi Primeiro Ministro num governo que integrou democráticos, evolucionistas e unionistas. De 1914 até 1931 foi embaixador de Portugal no Brasil. A 17 de Agosto de 1922 foi Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.[1] A partir de 1931 passou a viver na sua casa de Meinedo (Douro), onde escreveu alguns livros sobre História de Portugal assim como sobre a história dos Descobrimentos portugueses. Os seus estudos sobre os descobrimentos portugueses deram origem a uma monografia em dois volumes intitulada História dos descobrimentos. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Leite
Nasceu em Vila Real, Mesão Frio, a 31 de dezembro de 1878, faleceu em Marco de Canavezes, Várzea da Ovelha, a 29 de agosto de 1943.
Organização miliciana portuguesa criada em 1936 e que perdurou até ao 25 de abril de 1974, a Legião Portuguesa dependia dos ministérios do Interior e da Guerra. A sua criação favoreceu a subordinação do Exército ao Estado Novo. A Legião estendeu a sua organização aos diversos distritos, onde era chefiada por um comandante distrital. As estruturas locais eram compostas por batalhões, terços, lanças, secções e quinas. A Legião dispunha de vários serviços, como o Serviço de Informações, a Brigada Naval e a Força Automóvel de Choque. In: https://www.infopedia.pt/$legiao-portuguesa-(1936)
David Lopes frequentou a Escola de Línguas Orientais, onde adquiriu conhecimentos científicos e metodologias de investigação ao nível da linguística e da historiografia. Depois de concluir o Curso Superior de Letras, começou a sua carreira de professor liceal, ensinando francês, e mais tarde passou para o ensino superior, lecionando primeiro literatura francesa e, numa fase posterior, o árabe. Seduzido pela ação dos portugueses no norte de África e pela leitura de Alexandre Herculano (aliás, consagraria um importante estudo à presença dos árabes na obra deste escritor), David Lopes dedicou o seu trabalho de investigação científica à história dos muçulmanos e à língua árabe. Daí que nas suas obras a dimensão histórica e a dimensão filológica se apresentem sempre entrelaçadas. Ao longo de uma carreira brilhante, David Lopes adquiriu vários títulos académicos, tornando-se sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa, académico fundador da Academia Portuguesa de História e sócio estrangeiro da Academia Árabe de Damasco. in: https://www.infopedia.pt/$david-lopes
Professora de instrução primária de Alfredo Pimenta.
Ester Leão nasceu em Lisboa, em 1892 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1971, foi atriz, diretora, professora de técnica vocal e encenadora. Estudou teatro em Paris, mas fixou-se no Brasil onde dirigiu “Teatro do Estudante”, orientou os alunos nas técnicas de interpretação, dirigiu também vários espetáculos noutras companhias, marcando presença no teatro brasileiro dos anos 40 e 50. In: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa349645/esther-leao https://www.museudatv.com.br/biografia/esther-leao/
Fundador do Diário de Lisboa (1921-1990) e redator principal de "A Pátria", cargo que ocupou até 1921, ano em que fundou o Diário de Lisboa, de que foi logo diretor durante 35 anos. Colaborou em diversas publicações periódicas como a revista Arte & vida (1904-1906), Atlântida (1915-1920) e no Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas (1941-1945). A 9 de Junho de 1941 foi feito Comendador da Ordem Militar de Santiago da Espada. In: https://pt.wikipedia.org
Samuel Domingos Maia de Loureiro, nasceu em Ribafeita, Viseu, a 14 de Fevereiro de 1874, faleceu em Lisboa, a 11 de Novembro de 1951, foi um médico, jornalista e escritor português. Formado pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, foi Médico dos Hospitais Civis e exerceu o lugar de diretor da consulta de crianças do Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos. Como Jornalista, desenvolveu uma prodigiosa atividade no jornal "O Século", principalmente em artigos de fundo, e noutros jornais muito assiduamente, como o "Jornal de Notícias", a revista "Illustração Portuguesa", o "Diário Popular", etc. Em 1943, é sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, que em 1936 atribui-lhe o Prémio Ricardo Malheiro pelo romance Dona sem dono. Foi diretor da Companhia de Seguros Sagres. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Samuel_Maia
Nasceu em Lisboa, em 08 de Fevereiro de 1898, faleceu a 1 de setembro de 1972. Licenciado em Direito, pela Universidade de Lisboa (1919), foi um dos mais ilustres políticos e banqueiros do tempo do Estado Novo. De entre a sua vasta biografia destaca-se a sua atividade no Ministério das Colónias e no Banco Nacional Ultramarino. In: https://www.cgd.pt/Institucional/Patrimonio-Historico-CGD/Estudos/Pages/Francisco-Vieira-Machado-Governador-BNU.aspx
Contém cartão de António Pinto Machado para Alfredo Pimenta.
Luísa da Conceição Cardoso de Macedo Martins de Menezes, nasceu em 4 de Março de 1867 , filha primogénita de Luís Cardoso Martins da Costa Macedo e Ana Júlia Rebelo, Senhora da Casa da Ribeira em São João da Ponte Guimarães, onde consagrou uma capela à Sagrada Família (compra efetuada pelo 1º conde Margaride ao seu primo co-irmão Eduardo Martins de Queirós Montenegro, em 1900), Dedicou-se a muitas obras de caridade: asilos, irmandades, nomeadamente da Conferência de S. Vicente de Paula, etc. Morreu solteira na Casa da Ribeira, S. João da Ponte a 9 agosto de 1936, sem geração. In: Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes - Os Condes de Margaride e a sua descendência, 1ª edição, Lisboa: Instituto D. João VI, 2007
João Felgueiras Cardoso de Macedo Martins e Menezes, 12.º Senhor da Casa de Margaride, filho de João Cardoso de Macedo Martins de Menezes e de Helena Madalena de Soutomaior Felgueiras. In: Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes - Os Condes de Margaride e a sua descendência, 1ª edição, Lisboa: Instituto D. João VI, 2007, p. 51.
José Pedro Machado (Faro, 8 de novembro de 1914 — Lisboa, 26 de julho de 2005) foi um professor, filólogo, linguista, historiador, dicionarista, camonista, bibliógrafo e arabista português. Formado em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa (1939), onde foi discípulo do arabista David Lopes, é também formado em Ciências Pedagógicas pela Universidade de Coimbra (1948). Assistente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1942-1943), funções que a seu pedido deixou de exercer, foi professor do ensino técnico a partir de 1949 e, desde antes mesmo de formado, membro da Comissão de Redacção do Vocabulário e do Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa (1938-1940). A sua carreira de arabista inicia-se em 1939, com a publicação de Alguns Vocábulos de Origem Arábica, e reafirma-se logo no ano seguinte com a tese de licenciatura, Comentários a Alguns Arabismos do “Dicionário” de Nascentes. Como filólogo, o seu primeiro trabalho, Curiosidades Filológicas, data de 1940, seguindo-se-lhe, em 1942, O Português do Brasil. Historiador, bibliógrafo, publica os seus primeiros trabalhos nessas áreas respectivamente em 1940 e 1941. Como dicionarista, revelar-se-ia um dos maiores da língua portuguesa, logo quando subscreveu a 10ª edição, em 12 vols., 1948-1959, do Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de António Morais Silva. Nesta obra, de que António Pedro seria a um tempo editor e mecenas, José Pedro Machado teve a colaboração de Augusto Moreno e Cardoso Júnior, mas é ao seu paciente labor que se deve um tal monumento ainda hoje inultrapassado. José Pedro Machado editou o Cancioneiro de Évora (1951) e, de colaboração com sua esposa, Elsa Paxeco, o Cancioneiro da Biblioteca Nacional, em 8 vols. (1949-1964). Publicou ainda a Bibliografia de David Lopes (1967) e, em 3 vols., os Dispersos de D. Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1969-1972). A sua bibliografia ultrapassa a centena de títulos, não contando com as mais de seis centenas de crónicas em jornais, revistas e boletins diversos. https://www.cnc.pt