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PEN (abreviatura de Poets, Essayists and Novelists, frequentemente usado: International PEN ou PEN club) é um clube internacional de escritores fundado em 5 de outubro de 1921 pela escritora inglesa Catherine Amy Dawson Scott. O romancista e dramaturgo inglês John Galsworthy foi o primeiro presidente da organização, que visa promover a literatura, defender a liberdade de expressão e estabelecer uma comunidade internacional de escritores. Em Portugal, só depois de várias tentativas em 1935-1938, 1945 e 1963-1964, foi possível a fundação do atual P.E.N. Clube Português em 15 de Novembro de 1974. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/PEN_(clube) e https://pt.wikipedia.org/wiki/PEN_Clube_Português#Uma_primeira_tentativa_de_fundação_entre_1935-1938
Luís Cristiano Cinatti Keil (1881–1947) foi um importante conservador de arte português, colaborador de José de Figueiredo na organização do Museu Nacional de Arte Antiga, e autor de numerosa obra de investigação e crítica de arte. Luís Keil era o terceiro filho do compositor, pintor, poeta e coleccionador Alfredo Keil e de Cleyde Maria Margarida Cinnatti. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Keil
Martinho Augusto Ferreira da Fonseca foi um bibliográfico, bibliófilo e publicista, fundou a Sociedade de Bibliófilos Barbosa Machado. Dos seus trabalhos salientam-se Subsídios para um dicionário de pseudónimos, iniciais e obras anónimas de escritores portugueses; o Atlas dos Visconde Santarém, entre outras In: Cartas dos Outros para Alfredo Pimenta / Arquivo Municipal Alfredo Pimenta. Guimarães: Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, 1963, p. 395
José de Almeida Eusébio (1881-1945) foi um advogado, político e jornalista. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, cidade onde exerceu a advocacia até 1926, mudou-se então para a Covilhã, onde foi Presidente da Câmara Municipal e dirigiu o semanário Notícias da Covilhã até 1930. Foi Ministro da Justiça entre 1931 e 1932, passando depois a exercer o cargo de diretor da Cadeia Penitenciária de Lisboa, em que se evidenciou. A 5 de Outubro de 1930 foi feito Comendador da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo e a 1 de Abril de 1932 foi elevado a Grã-Cruz da mesma Ordem. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Almeida_Eus%C3%A9bio
Licenciado em Medicina pela Escola Médico-Cirúrgica do Porto, especializou-se em Medicina Hidrológica ou Termal. Foi Director Clínico do estabelecimento termal do Mourisco, em Vizela, de que o seu pai era proprietário. No campo político, durante a Monarquia Constitucional, foi militante e dirigente local do Partido Regenerador, tendo sido Vereador da Câmara Municipal de Guimarães nos mandatos de 1902-1904, 1905-1907 e 1908-1910. Com o advento da República, não se filia imediatamente num partido político. No entanto, acaba por filiar-se no Partido Evolucionista por volta de 1912 ou 1913. Nesse partido virá a ser um dos homens-forte no Distrito de Braga, sobretudo a partir de 1916, constituindo-se como um dos principais apoios nesse distrito do líder nacional do partido e futuro Presidente da República, António José de Almeida. Em 1919 é eleito Senador da República, cargo que virá a exercer até 1921. Em maio desse ano assume o cargo de Governador Civil de Braga, que irá ocupar durante apenas algumas semanas. No campo cívico e social, foi um dos principais impulsionadores do estabelecimento do Hospital de Vizela, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vizela, benemérito dos Bombeiros de Vizela e de diversas outras instituições. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Armindo_de_Freitas_Ribeiro_de_Faria
Carlos Augusto Pereira, nasceu na Madalena, Lisboa, a 20 de maio de 1870?, e faleceu no Estoril, Cascais, a 26 de setembro de 1941. Foi diretor do Banco Comercial de Lisboa em 1901 e diretor delegado da CAL, Companhia das Águas de Lisboa, de 1919 a 1941. Apoiante de João Franco, do Partido Regenerador Liberal, foi eleito deputado por Viseu nas eleições de 1906. In: https://www.epal.pt/EPAL/menu/epal/quem-somos/órgãos-sociais/gestores-da-cal-à-epal https://www.geni.com/people/Carlos-Augusto-Pereira/6000000019967760926 https://www.jornaldenegocios.pt/weekend/as-50-grandes-familias-da-economia-portuguesa/detalhe/queiroz-pereira-tudo-comecou-nas-aguas-na-banca-e-nos-petroleos
Veva de Lima é o pseudónimo literário de Genoveva Lima Mayer, mulher de Rui Ulrich, professor e financeiro de reconhecido mérito - que acidentalmente foi um brilhante embaixador de Portugal junto do Reino Unido - e mãe de Maria Ulrich, a fundadora da famosa escola de educadoras infantis. Nasceu em Lisboa em 3 de Novembro de 1861 e faleceu nesta cidade em 8 de junho de 1963. Ficou conhecida por receber a elite intelectual e social de Lisboa em sua casa — o Palácio Ulrich, mais conhecido como Casa Veva de Lima, no Campo de Ourique — um dos últimos salons littéraires que a capital portuguesa teve. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Veva_de_Lima
Luís Pastor de Macedo (1901- 1971), comerciante, autarca, deputado e olisipógrafo. Começou a sua vida profissional no estabelecimento comercial da família, A Casa dos Panos, estabelecimento da Rua dos Fanqueiros que fechou portas já no início do século XXI. Publicou a sua primeira obra olisipográfica O Terramoto de 1755 na freguesia da Madalena em 1929 a que se seguiram algumas dezenas de títulos, alguns dos quais sobre as freguesias da Baixa e da sua envolvente. Colaborou com vários outros autores, nomeadamente com Augusto Vieira da Silva, Gustavo de Matos Sequeira, Norberto de Araújo, Rodrigues Cavalheiro. Colaborou ainda no Diário de Lisboa, n’O Século, na Revista Municipal, nos Anais das Bibliotecas, Arquivo e Museus Municipais, ambos da Câmara Municipal de Lisboa e no Boletim Cultural da Junta Distrital de Lisboa. A par da sua actividade de comerciante e de olisipógrafo, Luís Pastor de Macedo integrou como vogal a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa, entre 1933 e 1935, voltando à autarquia em 1947, como vice-presidente, cargo que manteve até 1959. Na sua actuação enquanto autarca, destaca-se em 1933 a aprovação da sua proposta de criação dos Serviços Culturais, apresentada em Sessão de 11 de Maio. Nos dois períodos em que esteve na Câmara dedicou particular atenção às questões culturais, à realização das festas da cidade e à organização de várias exposições de carácter olisiponense. Foi ainda de sua iniciativa o impulso dado às publicações da autarquia a qual viria a ser a editora de alguns dos seus títulos, bem como de outros olisipógrafos. A sua dedicação ao conhecimento da Cidade levou-o a ser um dos fundadores do Grupo Amigos de Lisboa, constituído em 1936, e onde desempenhou o cargo de secretário-geral do Grupo, participou activamente nos trabalhos das várias secções que o Grupo então tinha, propôs e promoveu diversas iniciativas para a defesa do património da Cidade e para o conhecimento da sua história e foi um colaborador assíduo da revista Olisipo. Mas a obra pela qual é mais conhecido do grande público é a que se ocupa do estudo da Toponímia de Lisboa – Lisboa de lés-a-lés. Subsídios para o estudo das vias públicas da cidade, publicada pela primeira vez entre 1940 e 1943, e reeditada nos anos sessenta e oitenta do século XX. Organizado em cinco volumes e ordenado alfabeticamente, Lisboa de lés-a-lés procura dar a conhecer a origem de topónimos lisboetas, no seguimento da publicação da obra de Gomes de Brito Ruas de Lisboa. In: https://toponimialisboa.wordpress.com/2019/02/07/rua-luis-pastor-de-macedo/
Alberto Pereira Pinto de Aguiar (Porto, 22 de Setembro de 1868 - Porto, 27 de Abril de 1948) foi um analista, médico e professor universitário português. Frequentou a Escola Médico-Cirúrgica do Porto onde, em 1893, obteve a licenciatura. Ainda nesta mesma escola defende, em 1896, a dissertação inaugural, "As leucomainas e em especial importância das leucomainas urinarias na explicação da toxicidade das urinas. Toxicidade d'urinas normaes e de tuberculosos", sob a orientação de Maximiano Lemos. Em 1899 apresenta a sua tese de doutoramento intitulada: "Cellula hepatica e crase urinaria. Contribuição para a diagnose urologica das lesões funcionais do fígado" (Porto, Typographia Occidental). Desempenhou funções de docente na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e de diretor em laboratórios públicos e privados. Ajudou a fundar a Casa dos Filhos dos Soldados, situada na Rua de Cedofeita, no Porto. Foi apelidado de "Patriarca da Bioquímica Portuguesa" por ser considerado o precursor do estudo e investigação em Bioquímica. Entre 1 de janeiro e 30 de junho de 1926 foi Presidente do Senado da Câmara Municipal do Porto. Em resultado do seu trabalho foi agraciado com as comendas da Ordem do Mérito e da Ordem Militar de Cristo, em 5 de outubro de 1930 e em 31 de março de 1921, respetivamente. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_de_Aguiar
Pedro Teotónio Pereira foi um político e diplomata português, nasceu em Lisboa a 7 de novembro de 1902, faleceu também em Lisboa, a 14 de fevereiro de 1972. Licenciado em Matemáticas Superiores pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, cedo se fez notar. Salazar reconhecendo a sua competência, nomeia-o por diversas vezes para vários cargos, dos quais se destacam, a nomeação em 1936 para Ministro do Comércio e Indústria, cargo que ocupou até 1937, e a nomeação para embaixador em Madrid a 20 de maio de 1938. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Teotónio_Pereira
A imprensa da Universidade de Coimbra é uma criação do Marquês de Pombal, datada de 1772 e enquadrável na profunda reforma da instituição universitária. Considerando que a Real Officina da Universidade, fundada alguns anos antes com o espólio do Colégio das Artes e com tipos provenientes da imprensa do Mosteiro de Santa Cruz, não estava à altura da Universidade, Sebastião José optou pela sua extinção e pela fundação de uma nova e mais ambiciosa Imprensa ou Tipografia Académica.Serviram-lhe de instalação provisória o claustro da Sé Velha e, depois, diversas construções nas proximidades da antiga catedral. Em Abril de 1774, o Reitor D. Francisco de Lemos enviava ao Marquês exemplares dos primeiros livros impressos na IUC. A partir daqui, a história da Imprensa tornou-se uma história de sucesso que em muitos momentos se articula com a própria história política e cultural portuguesas: Guerras Peninsulares, Lutas Liberais, Lei das Rolhas, tudo isso passou pelos prelos da IUC, que em 1910 seria dinamizada com a publicação de novas revistas e projectos científicos. Deste espírito foi um intérprete sábio o Doutor Joaquim de Carvalho, lente ilustríssimo de Filosofia da Faculdade de Letras, intelectual republicano e liberal, que desde Julho de 1921 dirigiu a Imprensa. Infelizmente, em Junho de 1934, Salazar decretou a extinção da IUC, num acto claramente político e autoritário, dirigido contra a notável produção editorial e impressora de um organismo que o Estado Novo tinha dificuldade em fiscalizar, mas que visava também, pessoalmente, um republicano histórico e demoliberal, maçon e promotor da Universidade Livre, homem de grande prestígio intelectual como era o Doutor Joaquim de Carvalho. O silenciamento da Imprensa da Universidade de Coimbra durou 64 anos, altura em que foi refundada. In:https://www.uc.pt/rualarga/anteriores/26/26_11
Era uma revista mensal, editada entre 1926 e 1932, de arte profusamente ilustrada com fotografias, mapas e desenhos a negro, dedicou-se a publicar artigos e estudos sobre monumentos nacionais, incidindo principalmente sobre os de estilo românico. Foi seu fundador José Marques Abreu (1879-1958). In: https://livrariafernandosantos.com/produto/ilustracao-moderna/ http://www.livraria-varadero.com/m/info/ILUSTRACAO-MODERNA-2300.html
Instituído em 1936 no palacete da Rua do Salitre, a função primária do Instituto era efetivamente a de acompanhar as diretivas da conhecida “Accademia Reale”, órgão de cultura do governo fascista onde pertenciam muitos dos intelectuais e escritores da época. Atualmente, tem como objetivo promover e divulgar a língua e a cultura italiana em Portugal através da organização de eventos culturais que promovam a circulação de ideias, artes e ciências. In: https://iiclisbona.esteri.it/iic_lisbona/pt/istituto/chi_siamo/storia
Maria Leontina Mendes Ferreira Cabral Hogan, mais conhecida por Leontina de Cabral Hogan, nome que usava e apelidada pelos amigos de Leo (Santa Maria Maior, Funchal, 6 de janeiro de 1886 — Benfica, Lisboa, 18 de janeiro de 1943), foi uma médium, espírita, espiritualista e ativista feminista portuguesa. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Leontina_de_Cabral_Hogan
Os Hospitais Civis de Lisboa foram criados em 1914, pelo Decreto nº 1:137, de 27 de Novembro de 1914, publicado em 3 de Dezembro, promulgado por Manuel de Arriaga e, extintos pelo Dec. Lei nº 27/2013, de 19 de Fevereiro, assinado por Aníbal Cavaco Silva, ficando assim a um ano de atingir o centenário, ao invés do que é voz corrente. Todavia, aquela designação já era anteriormente usada como, por exemplo, no relatório de Curry Cabral “O Hospital Real de S. José e Annexos”, publicado em 1910, onde o termo aparece por diversas vezes. In: http://www.chlc.min-saude.pt/historia/artigos/a-sociedade-medica-dos-hospitais-civis-de-lisboa/
O Instituto de Coimbra foi uma academia científica, literária e artística fundada em Coimbra em 1852, no contexto da Regeneração, e que se manteve em atividade até 1982. A sua última revisão estatutária, datada de 1967, definia o objeto e ação do Instituto como a promoção e o desenvolvimento das ciências, das letras e das artes e a valorização da cultura portuguesa. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_de_Coimbra
Filho de José Ricardo da Costa da Silva Antunes (7 de Fevereiro de 1831 — 7 de Agosto de 1906) e de sua mulher (1860) Maria da Conceição do Canto e Castro Mascarenhas Valdez (24 de Outubro de 1825 — Lisboa, 20 de Abril de 1892). Frequentou o Colégio Luso-Britânico e a Real Escola Naval. Foi oficial da Armada, percorrendo todo o Império Português, atingindo o posto de Almirante. Casou em 1891 com Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim (Lisboa, 13 de Junho de 1865; 18 de Janeiro de 1946), irmã do 1.º Visconde de Idanha e sobrinha paterna do 1.º Visconde de Vila Boim, de quem teve três filhos, deixando geração até hoje. Em 1892, foi nomeado governador de Moçambique. Em 1908 foi Deputado. No início da República, dirigiu a Escola de Alunos Marinheiros, em Leixões, e chefiou o Departamento Marítimo do Norte. Em 1915, dirigiu a Escola Prática de Artilharia Naval. No governo de Sidónio Pais foi nomeado diretor dos Serviços do Estado-Maior Naval e secretário de Estado da Marinha. Tomou posse como ministro da Marinha, a pedido de Sidónio Pais, a 9 de Setembro de 1918, tendo-lhe sucedido depois do atentado que vitimou o ditador. Durante o seu mandato sucederam-se duas tentativas de revolução. A primeira, em Santarém, em Dezembro de 1918, foi liderada pelos republicanos Cunha Leal e Álvaro de Castro. A segunda, em Janeiro de 1919, de cariz monárquico, liderada por Paiva Couceiro, que, por algum tempo manteve a "Monarquia do Norte" fez ressaltar a sua posição sui generis: sendo monárquico, como Presidente da República, reprimiu violentamente um movimento daqueles com quem partilhava convicções. Foi Cavaleiro da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em 1891 e Grã-Cruz da Real Ordem Militar da Torre e Espada em 1894. Faleceu aos 71 anos de idade, encontrando-se sepultado no Cemitério dos Prazeres. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_do_Canto_e_Castro
Júlio da Costa Pinto, nasceu na freguesia de Salvador, Torres Novas, em 1883. Foi um capitão português que se envolveu em incursões, revoltas e movimentos, tendo sempre em vista a causa monárquica, valendo-lhe a prisão por diversas vezes. Faleceu a 24 de Julho de 1969, no Hospital de São José em Lisboa. In: https://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/capitao-julio-da-costa-pinto-secretario-611502
Nascido em S. Romão de Arões, concelho de Fafe, a 11 de Março de 1868 […] Foi uma das grandes figuras da Guimarães empresarial da primeira metade do século XX. Estabeleceu-se como comerciante em Guimarães nos finais do século XIX. A iluminação pública da cidade, alimentada a eletricidade, foi inaugurada em 16 de Agosto de 1903 e em 1907 a concessionária, uma empresa inglesa de Manchester, associou-se a Bernardino Jordão. Este adquiriu a concessão e instalou uma fábrica de eletricidade em 1909 nos terrenos de Vila Flor, onde ainda hoje está instalada a EDP. No período da República obteve ainda a concessão das Caldas das Taipas. Exerceu cargos de direção política no Partido Republicano e foi Procurador à Junta Distrital de Braga em representação de Guimarães. Na República foi quase sempre apoiante de Mariano Felgueiras, mas teve grandes “guerras” com uma Câmara republicana, opositora de Mariano, em 1920-1922, mas estas agudizaram-se no período do “Estado Novo” com quase todas as Câmaras a procurarem a municipalização da iluminação pública e do fornecimento de eletricidade para o comércio e indústria. Ganhou porém todas essas “guerras”. Em 1936, a Câmara decidiu municipalizar os serviços de eletricidade. Ao mesmo tempo, Guimarães chorava a não existência de um Teatro na cidade, enquanto os cinemas de Vizela e Fafe anunciavam em placards no centro de Guimarães os filmes que exibiam. Bernardino Jordão avançou para a construção de um Teatro, em Janeiro de 1937, como resposta. Em 21 de Novembro de 1938, o Teatro foi inaugurado, mas o Governo só autorizou que tivesse a denominação “Teatro Martins Sarmento” recusando o nome “Teatro Jordão”. Mas poucos dias depois, ganhava a “guerra” da luz com a nomeação de um novo Presidente da Câmara e com a alteração da decisão da municipalização, sendo-lhe atribuída nova concessão. Projetou ainda a construção de um Hotel em Vila Flor, onde hoje está instalado o CCVF, e a instalação de um Teleférico para a Penha, o que não concretizou. A cidade só veio a ter um Hotel nos anos 70 e o Teleférico nos anos 80. Em Maio de 1940 faleceu vítima de um ataque súbito quando passeava com amigos no Jardim Público (hoje Alameda de S. Dâmaso) em vésperas das “Centenárias de 1940” que tiveram lugar em Guimarães. https://www.freg-urgezes.pt/index.php/personalidades/ https://www.amap.pt/static/uploads/c/bth/2010-2011/bth2010-2011_4.pdf
Guerra Junqueiro foi um alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta português. Considerado o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada "Escola Nova". Poeta panfletário, a sua poesia ajudou a criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República. Entre 1911 e 1914 assumiu o cargo de embaixador de Portugal na Suíça (o título era "ministro de Portugal na Suíça"). Guerra Junqueiro formou-se em direito na Universidade de Coimbra. https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Junqueiro
A Junta Autónoma de Estradas foi um organismo com autonomia administrativa e contabilidade própria criada pelo Decreto-Lei 13:969, de 20 de Julho de 1927, do Ministério do Comércio e Turismo. Segundo o Decreto-Lei, a ele foi atribuída a "construção de modernas pavimentações, a reconstrução das antigas em grandes troços, a reparação e construção das obras de arte mais importantes e o estudo e construção das grandes extensões de estradas que faltam para concluir a rede do Estado. A 25 de Junho de 1999, a JAE é dissolvida e são criadas três novas entidades. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Junta_Autónoma_de_Estradas
Maria Isabel Guerra Junqueiro filha de Guerra Junqueiro nasceu em Viana do Castelo em 1880 e faleceu no Porto a 2 de Janeiro de 1974. Casou com Luís Pinto de Mesquita Carvalho. In: https://etc.pt/VP/ler_seccao280f3.html?diranter300%2A4%7C2
Criada pelo Decreto-Lei n.º 26.180 de 7 de Julho de 1936, a Junta representou a planificação integrada da investigação científica, por forma a alcançar a efetiva ocupação científica do ultramar. Assumiu a tutela e coordenação das missões científicas às colónias, alargando a ciência colonial a novos domínios, resgatando Portugal do atraso relativamente a outras potências coloniais europeias. Passou a contemplar no seu espectro, novas “missões científicas” no âmbito das ciências sociais e humanas, especialmente no domínio da antropologia e etnografia, para o que incorporou nos seus quadros especialistas do terreno e académicos. Com a Junta nasceu um novo impulso que se traduziu nos anos imediatamente seguintes na criação de novas missões científicas às colónias e relançamento de outras já existentes, que permitissem alcançar os seus objetivos em torno do conhecimento científico do ultramar, divulgando esses estudos, através de profícuas publicações. In: https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/11701.pdf
Nasceu em Lisboa, a 15 de julho de 1886. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra (1909), foi advogado, deputado e provedor da Misericórdia de Lisboa. In: https://ruascomhistoria.wordpress.com/2020/11/03/quem-foi-quem-na-toponimia-do-municipio-de-vila-real-3/ https://app.parlamento.pt/PublicacoesOnLine/DeputadosAN_1935-1974/html/pdf/p/pinto_antonio_de_sousa_madeira.pdf
José Neves Henriques (1916 - 2008), professor de português e filólogo. Licenciado em Filologia Clássica pela Universidade de Lisboa; foi autor de várias obras de referência, entre as quais “Comunicação e Língua Portuguesa” e “A Regra, a Língua e a Norma”. Exerceu diferentes cargos, entre eles o de consultor e membro do Conselho Consultivo do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, foi professor do Colégio Militar de Lisboa, foi membro do Conselho Científico e diretor do boletim da Sociedade da Língua Portuguesa. In: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/autores/jose-neves-henriques/34/pagina/1
Diretor do jornal diário "Correio dos Açores".
É um centro interdisciplinar de intercâmbio científico e cultural com a América Latina, Caraíbas, Espanha e Portugal . Conecta um centro de informações com uma biblioteca especial sobre essas regiões e extensas coleções especiais, um centro de pesquisa e um centro cultural. Está localizado no Kulturforum Berlin perto de Potsdamer Platz e é uma instituição da Fundação do Património Cultural da Prússia. In: https://de.wikipedia.org/wiki/Ibero-Amerikanisches_Institut
Joaquim Alberto Iria Júnior, mais conhecido por Alberto Iria (Olhão, 27 de Dezembro de 1909 - Lisboa, 24 de Fevereiro de 1992), foi um historiador português. Frequentou o Liceu de Faro, a Universidade Clássica de Lisboa e a Faculdade de Letras de Lisboa, onde tirou o curso de Ciências Históricas e Filosóficas em 1936. Também concluiu o curso de Bibliotecnia e Arquivologia na Universidade de Coimbra. Laborou no Arquivo Histórico do Ministério das Finanças, como bibliotecário na Biblioteca Nacional da Ajuda, e foi arquivista da Biblioteca da Assembleia da República. Em 1941, prestou o serviço militar em Lagos, tendo publicado alguns artigos na imprensa local. Foi eleito vice-presidente da Assembleia Geral da Juventude Militar Católica de Lagos, tendo colaborado na criação da Confraria de S. Gonçalo de Lagos e no restauro do nicho de S. Gonçalo, no arco com o mesmo nome, junto ao Castelo dos Governadores. Em 1946, tornou-se diretor do Arquivo Histórico Ultramarino, e em 1958, fez parte da delegação do Algarve nas Comemorações Henriquinas. Em 1975, foi nomeado como membro efetivo da Academia de Ciências de Lisboa e em 1984 vice-presidente da Academia Portuguesa de História. Faleceu na cidade de Lisboa, em 24 de fevereiro de 1992. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_Iria
O Integralismo Lusitano (IL) designa um agrupamento sócio-político tradicionalista português e monárquico, activo e influente entre 1914 e 1932 que se opunha à Implantação da República Portuguesa, inclusivamente ao Estado Novo de Oliveira Salazar, à Monarquia Constitucional e Liberalismo. Como movimento político advogava o tradicionalismo mas não o conservadorismo e era contra o parlamentarismo; em vez disso, favorecia a descentralização de poder, o municipalismo, o nacional sindicalismo, a Igreja católica e a monarquia tradicional ou orgânica. Apoiavam o rei deposto, D. Manuel II, embora recusassem o rotativismo dos Partidos ideológicos do final da Monarquia Constitucional, que designavam por "regime das oligarquias partidárias", pretendendo uma Monarquia assente na representação regionalista, municipalista e sindicalista, segundo as antigas tradições da Monarquia portuguesa. Nessa linha defendiam que os partidos políticos não deveriam ter poder de governação ou da administração pública do país, nem assento parlamentar, mas, eventualmente apenas um papel consultivo. Contou entre os seus dirigentes mais destacados Hipólito Raposo, António Sardinha, Luís de Almeida Braga, Alberto Monsaraz, João Mendes da Costa Amaral, Pequito Rebelo e Francisco Rolão Preto. O velho Ramalho Ortigão chegou a aderir, com entusiasmo, ao movimento. In:https://pt.wikipedia.org/wiki/Integralismo_Lusitano
Criado em 1937, a sua missão para além de promoção da língua e da cultura francesas, o Instituto é o lugar privilegiado das trocas e do diálogo franco-português nas áreas da educação, da ciência e da criação artística. In: https://www.ifp-lisboa.com/o-instituto/
Começou a publicar-se, em Aveiro, a 17 de março de 1915, sob a direção de Homem Cristo Filho (1892-1928), que seria também o seu proprietário. Faziam parte do corpo diretivo permanente: António Rocha, como «editor-administrador», e Victor Falcão (1866-1966), que desempenhava o cargo de «secretário-geral» e também redigia artigos. A revista, que se afirmou desde o primeiro dia monárquica, não sobreviveu ao movimento revolucionário dos “jovens turcos” de 14 de maio de 1915, que pôs fim ao governo do general Pimenta de Castro. O último número, o 18.º, saiu com data de 15 de maio. Reapareceu a 6 de abril do ano seguinte (1916), dando continuidade à numeração anterior, mas apresentando um novo subtítulo: «revista monarchica semanal ilustrada». Esta segunda existência terminou uns meses depois, a 16 de Junho, acrescentando ao legado d’ A Ideia Nacional mais 10 edições ou números. In: http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/AIdeiaNacional.pdf
A tipografia “Imprensa Portuguesa” foi fundada em 1864, pelo político e jornalista Anselmo de Morais, com a sua sede inicial na Rua do Bonjardim, tendo mudado a sua morada, mais tarde, para a Rua Formosa, nºs 108-112, para o antigo Palacete do visconde de São Carlos, por onde já tinham passado anteriormente e sucessivamente, o Liceu Central do Porto ou Liceu Portuense, o Colégio Lusitano e, a partir de 1877, o Colégio de S. Lázaro. Ligada ao republicanismo teve relevante atividade editorial. Em 1983, foi adquirida pela Encadernação Manuel Ferreira & Silva, cumprindo por mais alguns anos a função e o espelho da importância da indústria gráfica no Norte do País. Domingos Silva é o sócio principal da tipografia (Imprensa Portuguesa) e a de encadernação (Manuel Ferreira & Silva). In: http://portodeantanho.blogspot.com/2019/10/conclusao.html
Também conhecido por Hospital Militar da Estrela, é o hospital central do Exército Português, localizado na Estrela, junto à Basílica da Estrela, em Lisboa. Além de prestar assistência médica aos militares do Exército, o hospital apoia também, os membros da Marinha, Força Aérea, Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública. O Hospital Militar Principal tem origem no Hospital Militar da Corte fundado em 1624. Em 1836, o hospital instala-se, a título definitivo, no antigo Colégio de Nossa Senhora da Estrela, tendo pertencido à Ordem de São Bento, expandindo-se progressivamente para a cerca do Convento do Sagrado Coração de Jesus, onde ainda hoje se mantém. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hospital_Militar_Principal
É um jornal matutino da Região Autónoma da Madeira. Pertence à empresa Jornal da Madeira, sediada no Funchal. Iniciado como um jornal de expressão católica, actualmente difunde informação regional, nacional e internacional sobretudo destinada à população do arquipélago da Madeira. in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jornal_da_Madeira
Foi um movimento católico reconhecido pela hierarquia eclesiástica em 1950 como setor especializado da Ação Católica. Tinha como objetivo difundir os ensinamentos da Igreja no meio universitário. Chegou a existir com diversas formas e designações numa série de países, ligada à Juventude Estudantil Católica Internacional e mais tarde também ao Movimento Internacional de Estudantes Católicos. Foi dissolvida em 1968. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Juventude_Universitária_Católica
Emil Gesche (1 de agosto de 1871 em Pyritz, Pomerânia; 1 de junho de 1966 no Funchal, Madeira ) era um empresário alemão. Emil Gesche casou com Dorothea Sattler filha de Georg Friedrich Sattler a quem foi concedida a custódia da representação consular da Alemanha na Madeira. Este veio para a ilha em 1860 e em 1876 assumiu o cargo de Cônsul Honorário alemão. Emil Gesche sucedeu-lhe, em 1910. In: https://de.m.wikipedia.org/wiki/Emil_Gesche https://pt.wikipedia.org/wiki/Elisabeth_Gesche
Querubim Vale Guimarães nasceu a 12-03-1880 em Coimbra e faleceu a 25-03-1970. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Foi advogado, agricultor, senador eleito por Aveiro, em representação da minoria monárquica (1922 e 1925) e presidente da Comissão Distrital de Aveiro da União Nacional. In: https://app.parlamento.pt/PublicacoesOnLine/DeputadosAN_1935-1974/html/pdf/g/guimaraes_querubim_do_vale.pdf
La Croix é um jornal católico romano diário de interesse geral francês. É publicado em Paris e distribuído por toda a França. Não está explicitamente à esquerda ou à direita nas principais questões políticas, pelo contrário, o jornal adota a posição da Igreja. No entanto, La Croix não deve ser confundido com um jornal religioso. Os seus tópicos são de interesse geral: notícias do mundo, economia, religião e espiritualidade, pais, cultura e ciência. Quando apareceu em 1880, a primeira versão do La Croix era uma revista mensal de notícias. Em 16 de junho de 1883 passou a jornal diário. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/La_Croix
Ernesto Marçal Martins Gonçalves nasceu a 30 de Junho de 1898, na freguesia do Monte, Funchal. Frequentou o Liceu do Funchal, após o qual enveredou pelo curso de Direito, inicialmente na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, posteriormente na Faculdade de Direito de Lisboa. Em 1919, enquanto na Faculdade de Coimbra, foi diretor da revista Ícaro juntamente com Cabral do Nascimento. Em Lisboa, depois de formado, paralelamente à advocacia, foi novamente diretor de uma revista, desta feita da revista de cultura literária, política, social e económica Acção Realista. Regressou à Madeira desapontado com o insucesso dos movimentos pró-monárquicos nos quais estava engajado. Na sua terra natal continuou a exercer advocacia, além de lecionar no Liceu Jaime Moniz e de ser vogal da Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal. A sua bibliografia encontra-se dispersa por várias publicações periódicas: Arquivo histórico da Madeira; Das artes e da história da Madeira. Na sua maioria, os seus artigos são de cariz histórico, todavia poderá encontrar alguns textos ficcionados, como Páginas de Coimbra e Folhas de cadernos antigos e algumas conferências como O destino da Pátria Portugalense e A família.. In: https://bmfunchal.blogs.sapo.pt/3359.html
José Júlio Leite Lage foi médico pediatra, responsável de pediatria médica no Hospital de D. Estefânia. in: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, p.664
Oliva Correia de Almada Meneses Guerra nasceu em Sintra, a 10-05-1898 e faleceu em Lisboa em 1982. Poetisa, musicóloga (pianista e historiadora de música), professora, desde 1946, de Português e Literatura, do Conservatório Nacional, e Cronista. Era filha de Constâncio Alfredo de Almada Meneses Guerra e de Antónia Augusta Correia. Tinha os cursos superiores de Piano e de Cultura Italiana. In: https://ruascomhistoria.wordpress.com/2018/05/10/recordamos-hoje-a-poetisa-professora-e-musicologa-oliva-guerra-no-dia-em-que-passa-mais-um-aniversario-sobre-o-seu-nascimento/
João Pedro Miller Pinto de Lemos Guerra nasceu em Vila Flor, em 11 de Maio de 1912. Frequentou o curso de Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, desde 1930 obtendo a respetiva licenciatura, em 19 de Dezembro de 1939, com 17 valores. Durante a sua estadia em Coimbra vive na República Transmontana. Neste período, tem uma participação muito ativa na vida académica, tendo sido, nomeadamente, presidente da Associação Académica de Coimbra e do Centro Académico de Democracia Cristã (C.A.D.C.)Entre 1937 e 1938, João Pedro Miller Guerra, José Guilherme de Mello e Castro e Joaquim Duarte de Oliveira iniciam a terceira série do jornal “Via Latina”, sendo seu co-diretor até 1938. Exerce a Neurologia no Hospital dos Irmãos de S. João de Deus, em S. Miguel. Em 1945, é-lhe conferido o título de Especialista em Neurologia. In: https://act.fct.pt/historia-da-ciencia/biografias/joao-guerra/
Joaquim Mendes Guerra nasceu no Casteleiro em 1893, filho de Manuel José Fernandes Mendes Guerra, o maior proprietário da Aldeia à época, também ele natural do Casteleiro e de Emília dos Prazeres Neves Mendes Guerra, natural de Tamanhos no concelho de Trancoso. Joaquim Mendes Guerra foi casado com Maria do Céu Barreiros Guerra, (a “Senhora”) que enviuvou com apenas 52 anos. Em 1913, com vinte anos de idade, estudava em Coimbra, matriculado na Faculdade de Letras. No ano seguinte optou pela Faculdade de Direito. Contemporâneo na Universidade, e em algumas das disciplinas, de António de Oliveira Salazar e Manuel Gonçalves Cerejeira, com quem manteria fortes relações de amizade, Joaquim Mendes Guerra regressaria anos depois ao Casteleiro. Na política, integra a corrente do Integralismo Lusitano, ao invés de seu pai que pertencera ao Diretório do Partido Progressista do Sabugal até 10 de Agosto de 1898. Jornalista fundou a “Gazeta do Sabugal”, com sede no Casteleiro, órgão defensor dos “lavradores do concelho”. A 2 de Janeiro de 1926 toma posse como Presidente da Junta de Freguesia de Casteleiro. Um cargo de curta duração já que, a 30 de Junho do mesmo ano é empossado como Presidente da Comissão Administrativa do Concelho do Sabugal. Até à sua morte, desdobrou-se em múltiplas atividades políticas e, sobretudo, de publicação de artigos em diversos jornais do País. No dia da morte era publicado o seu último artigo no jornal “A Voz”, sobre “Usos e Festas Tradicionais da Beira”. Faleceu a 24 de Janeiro de 1953. In: http://vivercasteleiro.blogspot.com/2014/01/joaquim-mendes-guerra.html
Delfim de Brito Guimarães, natural do Porto, trabalhou na empresa "O Século", primeiro como guarda-livros e mais tarde como administrador. Administrou e reorganizou a revista "Mala da Europa", fundada em 1894. Terá nascido aqui a sua futura atividade como consagrado editor. Alguns anos depois, já no início do século, foi Administrador do Concelho de Ponte de Lima. Depois dedicou-se de novo à área comercial, com interesses numa roça de S. Tomé. Fundou uma Livraria-Editora, através da criação da sociedade "Guimarães, Libânio & Cª", com Libânio da Silva. Dissolvida a sociedade, fundou a sua "Livraria Editora Guimarães". A "Guimarães Editores" que ainda hoje existe. No campo literário, Delfim Guimarães revelou-se um incansável autodidata, que se foi ilustrando e apurando o gosto à medida que progredia na sua formação cultural e literária. Durante o período da sua atividade como técnico e administrador, utilizou o pseudónimo Castro Monteiro para as publicações literárias. Como poeta, publicou uma obra considerável - "Alma Dorida" (1893), "Poemas em Prosa" (1893), "Lisboa Negra" (1893), "Confidências" (1894), "Evangelho: livro de orações" (1895), "Sonho Garrettiano" (1899), "A Virgem do Castelo" (1901), "Outonais" (1903), "Alma Portuguesa: livro de versos" (1913), "Livro do Bebé" (1917), "Aos Soldados Sem Nome" (1921), "Asas de Portugal" (1922), "A Paixão de Soror Mariana" (1926), etc. Com esta variedade de títulos, numa enumeração não exaustiva, o autor revelou uma especial predileção pela escrita poética. in: https://arquivo.cm-pontedelima.pt/pages/895?poi_id=133
Luís Maria da Câmara Pina foi um general português, nasceu em Lisboa, em 19 de Junho de 1904, e faleceu em 19 de Março de 1980. Licenciado em Matemática pela Universidade de Coimbra (1928) e engenharia na Escola Militar (1930), desempenhou cargos de grande relevância. Foi secretário do Ministro das Finanças de Sinel de Cordes (1926), Procurador à Câmara Corporativa (V, IX, X, XI Legislaturas), membro do Conselho Superior do Exército (1957), diretor do Instituto de Altos Estudos Militares (1957) e Chefe do Estado-Maior do Exército (1958-1969). É considerado como um dos altos comandos mais próximos de Santos Costa e da fação mais conservadora do salazarismo. In: https://app.parlamento.pt/PublicacoesOnLine/DeputadosAN_1935-1974/html/pdf/p/pina_luis_maria_da_camara.pdf
Francisco da Luz Rebelo Gonçalves (Santarém, 15 de Novembro de 1907 — 23 de Abril de 1982) foi um professor universitário português e investigador nos domínios da filologia e lexicografia da língua portuguesa. Licenciado e doutor em Filologia Clássica, Rebelo Gonçalves foi professor de Filologia Portuguesa e Filologia Clássica (Língua e Literaturas Grega e Latina) da Universidade de São Paulo entre 1935 e 1938 integrando o grupo de professores estrangeiros que foram convidados para nela ensinar quando da sua fundação. Quando da sua permanência no Brasil integrou o grupo fundador da Casa de Portugal de São Paulo, de que foi o primeiro presidente. Em Portugal ensinou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Na Conferência Ortográfica Luso-Brasileira, que deu origem ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1945, foi o relator por parte da delegação portuguesa. Publicou nos Anuários de 1934 a 1938 da FFLC (atual FFLCH) e nas revistas da FFLC de 1936 a 1937 da USP (Universidade de São Paulo) os artigos "O sonho de D. Manuel", "Camões, Humanista" e "O humanismo de Rui" . Essas correspondências2 nunca foram publicadas, pela dificuldade de se encontrar um editor e um acordo entre a família de Rebelo Gonçalves. Em 1940 foi agraciado com a Ordem do Cruzeiro do Sul, entregue pelo Estado brasileiro. Dizia-se admirador de Afonso Costa. Em 2007 foi celebrado o centenário de seu nascimento. In: https://porticodalinguaportuguesa.pt/index.php/publicacoes/artigos/item/rebelo-goncalves-2
D. António de Lancastre foi, entre outras atividades, médico da Real Câmara e colaborador da Rainha D. Amélia. O médico acompanhou a Família Real em muitas viagens como a viagem que a Rainha D. Amélia fez com os filhos, o Príncipe D. Luís Filipe e o Infante D. Manuel ao Egito. In: https://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/d-antonio-de-lancastre-medico-da-real-266639
Filho do Dr. Francisco Gonsalves, administrador da casa de Cadaval em Tentúgal, legou a seu filho o Dr. Armando Gonsalves a administração do Paço e mais propriedades da casa de Cadaval. Médico Chefe do Sanatório da Quinta dos Vales e Diretor de Dispensário Central Anti-Tuberculoso de Coimbra, com a especialidade de clínica Geral – Doenças Pulmonares. Homem de grande humanidade, prontamente se dedicou a ajudar com cuidados médicos as pessoas com dificuldades económicas da freguesia de Tentúgal e arredores. Abria a sua clínica todos domingos, por volta das sete da manhã até as treze horas, dando desta forma gratuitamente as consultas e em muitos casos pagava os medicamentos e deslocamento a aqueles que nada tinham. António Cavaco ainda se lembra de o Dr. Armando dizer-lhe “o dinheiro dos pobres queima-me a mão”. Em 2003, no dia 6 de Dezembro foi-lhe prestado homenagem ao colocar um busto no largo da Chieira,Tentúgal, em forma de gratidão e lembrança daquele que foi um grande homem. Também o Centro Hospitalar de Coimbra/ Hospital dos Covões, a 29 de Julho de 1978 inaugurarão uma composição escultórica de arte contemporânea do autor Vasco Berardo. In: http://freguesiatentugal.pt/index.php/2016/12/21/dr-armando-gonsalves/
Virgílio Godinho (Ferreira do Zêzere, Portugal 1901 - Castelo Branco, Portugal, 1987) jurista e escritor português. Nasceu em 1901 em Ferreira do Zêzere. Ainda como estudante do liceu em Cernache do Bonjardim funda o semanário Selenita. Em 1932 funda e dirige o O correio da Beira da Sertã. Dirige outros jornais, como o Notícias de domingo de Lisboa, e o semanário Beira baixa de Castelo Branco. Foi escriturário, guarda-livros e professor. Exerce a advocacia em Castelo Branco e mais tarde, em Lisboa. Em 1942 vence o Prémio Ricardo Malheiros com a obra Calcanhar do mundo. Faleceu em 1987 em Castelo Branco. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Verg%C3%ADlio_Godinho