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António Lourenço Farinha (Sertã, Várzea dos Cavaleiros, Mosteiro de São Tiago, 15 de Abril de 1883 - Lisboa, Anjos, depois de 15 de Abril de 1985), foi um padre e missionário português. Estudou no Real Colégio das Missões, de Cernache do Bonjardim. No fim do curso, seguiu, na qualidade de Missionário do Real Padroado, para a antiga colónia de Moçambique, onde esteve e trabalhou de 1907 a 1918, e onde se dedicou à evangelização e à alfabetização. Estudou conscienciosamente o Landim, e ali compôs e publicou uma Gramática desta língua, assim como, também, alguns livros de Catecismo, entre os quais um Catecismo Chironga-Português. Quanto esteve em Moçambique, de 1907 a 1919, foi Coadjutor da Missão de Matutuíne, no Rio Maputo, Pároco de São Miguel de Manhiça, e da Sé de Moçambique, Superior da Missão de Manhiça, da qual foi fundador, e Secretário da Prelazia. No regresso a Portugal, foi convidado e colocado, em 1919, pelo Ministro e no Ministério das Colónias, depois Ministério do Ultramar, como 3.º Oficial, encarregado, na sua Repartição de Justiça e Cultos, mais tarde de Justiça, Instrução e Missões, do expediente relativo a Missionários, e a desempenhar as funções de Chefe, as quais desempenhou durante vários anos. Colaborou em revistas de Missões, mormente no "Missionário Católico", e, também, com algumas outras revistas e jornais, como a "Revista Colonial", os "Anais da Propagação da Fé", o "Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa", "Novidades" (Suplemento Letras e Artes), "Lúmen", "Volumus", de Cucujães, e "Das Artes e História da Madeira", do Funchal,[6] e publicou várias obras, entre as quais a que segue. Trabalho muito notável é a monografia da sua própria terra: A Sertã e o seu Concelho, editada em 1930. Esta obra relata aspetos da História, Cultura, Etnografia e Lendas deste Concelho. Coligiu apontamentos e documentou-se pacientemente, nos arquivos públicos, para escrever a História das Missões Portuguesas, publicada em 1942, em dois volumes, pela Agência Geral das Colónias com o título, o 1.º Volume, A Expansão da Fé na África e no Brasil: Subsídios para a História Colonial, o 2.º Volume, A Expansão da Fé no Extremo Oriente: Subsídios para a História Colonial (1942). In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Louren%C3%A7o_Farinha
António de Portugal de Faria filho de Augusto de Faria, 1.º visconde de Faria, foi o 2.º visconde de Faria e marquês de Faria, título que lhe foi atribuído por breve de Leão XIII. Nasceu em 1868 e faleceu em 1937. Foi cônsul, secretário do comissário português na Exposição Universal de Paris, etc. Integrou várias associações científicas. In: https://www.aatt.org/site/index.php?op=Nucleo&id=1617
A Fundação da Casa de Bragança MHIH é uma fundação com fins culturais, religiosos, artísticos e sociais, com objetivos de beneficência e de utilidade pública, sediada em Portugal. Foi instituída como "pessoa colectiva de substrato patrimonial, de direito privado e utilidade pública" pelo Decreto-Lei n.º 23240, de 21 de Novembro de 1933, para dar cumprimento à cláusula 14ª do testamento de 20 de Setembro de 1915, do último rei do Reino de Portugal. D. Manuel II, que reinou em Portugal de 1908 até à implantação da República, dizia aí que "todas as minhas coleções constituam um Museu, para utilidade de Portugal, minha bem amada Pátria". Daí o seu património ter sido constituído pelos seus bens pessoais, após ter falecido, que eram bens integrantes do património da Casa de Bragança, onde se incluíam o Paço Ducal de Vila Viçosa e muitas propriedades espalhadas pelos Concelhos de Vila Viçosa, Estremoz, Portel, Vendas Novas, Ourém e Lisboa, entre outras. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_da_Casa_de_Bragan%C3%A7a
Jordão de Freitas foi o 1.º diretor da Biblioteca da Ajuda, após a Proclamação da República (1918-1936). In: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/recursos/bibliotecas-dgpc-apresentacao/biblioteca-da-ajuda/
Agostinho José Fortes, catedrático, nasceu em Mourão em 26 de Outubro de 1869, vindo a morrer em Lisboa no dia 10 de Março de 1940. Nasceu em Mourão a 26 de Outubro de 1869. Após concluir o Curso Superior de Letras, concorreu em 1904 à regência da cadeira de História Antiga, Medieval e Moderna, prosseguindo a sua carreira universitária na Faculdade de Letras, de que foi secretário e dirigiu interinamente. Lecionou em diversos estabelecimentos de ensino, tendo fundado a Escola Estefânia, em Arroios. Republicano convicto, de tendência socializante, foi vereador da Câmara Municipal de Lisboa na primeira vereação republicana e organizador do primeiro congresso municipalista português. Após a implantação da República, presidiu, durante seis anos, à Junta Geral do Distrito de Lisboa. Eleito senador em diversas legislaturas. Foi um dos oradores da sessão solene de homenagem a Afonso Costa, presidida por Bernardino Machado e promovida pela Liga Republicana das Mulheres Portuguesas. A ele se deve a elaboração dos primeiros estatutos da Biblioteca Operária Oeirense, fundada no dia 17 de Julho de 1933, e que desde logo se tornou um local de debate e de promoção cultural. Publicou numerosas obras, tendo fundado a coleção Biblioteca de Educação Nacional. Morreu em Lisboa a 10 de Março de 1940. In: http://www.fmsoares.pt/aeb/crono/biografias?registo=Agostinho+Fortes
Duarte do Amaral Pinto de Freitas (Guimarães, São Sebastião, Casa do Guardal, 7 de Maio de 1871 - Guimarães, 29 de Dezembro de 1963/29 de Janeiro de 1964) foi um militar e político português. Filho de Francisco Pinto de Carvalho do Amaral e Freitas (Guimarães, São Sebastião, Casa do Guardal, 20 de Junho de 1825 - Guimarães, São Sebastião, 1 de Abril de 1884), Senhor da Casa de Guardal, da Casa da Caldeiroa, do Paço Meão e da Casa do Barreiro, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Juiz, e de sua mulher (Guimarães, São Sebastião, 20 de Dezembro de 1866/3 de Março de 1867) Maria Arminda de Sampaio Leite Ferreira (Felgueiras, Vila Fria, Casa da Eira, 20 de Novembro de 1846 - Guimarães, 2 de Maio de 1914), Senhora da Casa da Eira em Felgueiras, e neto paterno de João Pinto de Carvalho Teixeira de Sousa da Silva e de sua mulher Maria da Alegria Peixoto do Amaral e Freitas. Senhor da Casa de Salgueiro, em Santo Adrião, Vila Nova de Famalicão, da Casa da Eira, em Vila Fria, Felgueiras, e da Casa de Castelães, em Guimarães. Coronel de Infantaria, Comandante Militar do Distrito de Braga e das Forças do Norte que dominaram a Revolta de Fevereiro de 1927, antigo Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Diretor e Presidente da Sociedade Martins Sarmento.[2][3] Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e Grande-Oficial da Ordem Militar de Avis, condecorado com a Ordem do Elefante Branco do Sião e com as Medalhas Comemorativas das Campanhas de África (Angola e Moçambique), onde serviu sob as ordens de Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque, etc. Casou em Guimarães, Oliveira do Castelo, na Igreja de São Miguel do Castelo, a 6 de Maio de 1899 com Ana Mendes Ribeiro de Oliveira (Guimarães, São Sebastião, 28 de Outubro de 1877 - Felgueiras, Vila Fria, Casa da Eira, 7 de Março de 1956), filha de António Mendes Ribeiro (Guimarães, São Sebastião, 5 de Março de 1817 - Guimarães, São Sebastião, 31 de Março de 1887), Industrial, Diretor do Banco Comercial de Guimarães, Vereador da Câmara Municipal de Guimarães, etc., Comendador da Ordem Militar de Cristo e Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, e de sua segunda mulher Francisca Augusta de Oliveira (Guimarães, São Paio, 19 de Setembro de 1839 - 6 de Julho de 1879). Foi seu filho Duarte Pinto de Carvalho de Freitas do Amaral In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_do_Amaral_Pinto_de_Freitas
Nasceu a 1 de setembro de 1915 em Aldeia do Bispo, concelho de Sabugal. Estudou no seminário de Évora, tendo sido ordenado sacerdote em 1938. Além de padre, foi professor em Évora e Elvas e concluiu, em 1948, o curso superior de Pedagogia e Psicologia Aplicada à Educação na Universidade Católica de Lovaina, Bélgica. Pediu à Santa Sé dispensa do exercício ativo do sacerdócio em 1953, dedicando-se ao ensino e à investigação psicopedagógica. Faleceu a 15 de dezembro de 1990 In: https://colegiovascodagama.pt/back/assets_back/upload_outros_documentos/zips/dr_nabais_biografia1.pdf
Nasceu no Porto a 18 de maio de 1891. Licenciou-se em medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Foi professor catedrático de Anatomia Cirúrgica. Fundou o Laboratório de Embriologia e Teratologia Experimentais e os Laboratórios de Cirurgia Experimental e de Radiologia. Ao longo da sua carreira desempenhou cargos públicos relevantes. Foi bibliotecário e diretor da FMUP, diretor do Instituto de Anatomia dessa Faculdade (depois da jubilação de J. A. Pires de Lima, em 1947), presidente da direção da Associação Médica Lusitana, Secretário da Delegação do Porto da Junta de Educação Nacional e membro da comissão técnica para a reorganização do ensino universitário, vogal da Comissão Técnica para a construção dos Hospitais Escolares de Lisboa e Porto e Presidente da Comissão Instaladora do Hospital de S. João (nomeado em 1954). Produziu trabalhos científicos sobre anatomia e cirurgia experimental e estudos sobre História Médica. Colaborou em inúmeras publicações periódicas portuguesas e estrangeiras, como os "Anais Científicos da Faculdade de Medicina do Porto", os "Anais da Faculdade de Medicina do Porto", o "Portugal Médico", o "Boletim Geral de Medicina e Farmácia", a "Ilustração Moderna", o "Boletim da Câmara Municipal do Porto" e a "Revista Ibero Americana de Medicina y Terapeutica Físicas". Faleceu a 16 de novembro de 1963, no Hospital de S. João, no Porto. In: https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=antigos%20estudantes%20ilustres%20-%20hern%c3%a2ni%20bastos%20monteiro
Leo Negrelli nasceu em Trieste e morreu em Espanha, em 1974. Desempenhou um papel importante na década de 1920 como o principal elo de ligação na Itália de Hermann Göring. Em 1926 tornou – se diretor da “Alpenzeitungo”, jornal alemão publicado sob os auspícios do governo fascista italiano para a província de Bolzano. No verão de 1929, Leo Negrelli estava encarregado de um programa de radiodifusão experimental destinado a italianos residentes na América e nas colônias ítalo-africanas. Na Segunda Guerra Mundial, Leo Negrelli foi adido de imprensa na República Social Italiana . Após a Segunda Guerra Mundial, Negrelli emigrou para a Espanha, onde permaneceu como um ponto de referência para vários expatriados de direita que viviam lá. Na Espanha, Negrelli, foi editor do jornalVoce dell'Occidente , teve contatos com Yves Guérin-Sérac chefe da Aginter Press .
Alberto Eduardo Valado Navarro nasceu no Porto em 1 de abril de 1891, faleceu em Lisboa a 18 de agosto de 1972. Licenciado em direito pela Universidade de Coimbra, exerceu essencialmente a carreira de advogado, à exceção dos anos de 1923 a 1925, em que foi vereador da Câmara Municipal de Lisboa. In: https://app.parlamento.pt/PublicacoesOnLine/DeputadosAN_1935-1974/html/pdf/n/navarro_alberto_eduardo_valado.pdf
A agência Havas é criada, em 1935, por Charles Louis Havas sob a denominação de “Political Notes Agency”. É a primeira agência de notícias do mundo a utilizar uma rede de correspondentes e tradutores. Notícias da França e de toda a Europa chegam a Paris via trem e pombos-correio. em 1845 utilizam pela primeira vez o telegrafo e, em 1896 a agência instala sua sede na Place de la Bourse, em Paris. Em 1940 a nova legislação divide a Havas numa empresa de venda de espaço publicitário, que mantém o nome Havas, enquanto a divisão de notícias torna-se o Escritório Francês de Informação (OFI). In: https://www.afp.com/pt/afp-em-datas
Henrique Lopes Perdigão nasceu na cidade do Porto em 1888. Partiu em criança para o Brasil e aí permaneceu cerca de duas décadas. Regressou a Portugal em 1923, dedicou-se a um projeto cultural fundando, em 1942, a Livraria Latina Editora, com o compromisso no campo editorial e na difusão da língua portuguesa. Na sua bibliografia, consta algumas obras e a colaboração em várias publicações periódicas, nomeadamente no Diário do Porto entre 1926 e 1927, no Século em 1928, n’O Comércio do Porto entre 1930 e 1931, sendo ainda representante no Porto da revista Fémina em 1934. Morreu, em 21 de setembro de 1944, num acidente de avião na Baía, Brasil. In: https://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/1716/1/A_RosarioBarbosa_2013.pdf
Eduardo Nunes Pereira nasceu em Câmara de Lobos, a 23 de novembro de 1887 e faleceu no Funchal, a 3 de março de 1976. Como padre, celebrou a sua primeira missa nova na igreja de São Sebastião, matriz da terra natal, no dia 13 de junho de 1913. Exerceu diferentes cargos públicos, entre eles o de vice-presidente da Juventude Católica Portuguesa, procurador da Junta Geral do Distrito, diretor do Colégio Lisbonense e professor do Liceu Nacional do Funchal. Foi membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de São Fernando da cidade de Cadiz (equivalente a Honoris Causae), do Instituto Genealógico Brasileiro (São Paulo), do Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia de Lisboa e da Ordem do Infante D. Henrique. Desta instituição, recebeu a Comenda Infante D. Henrique. Assinou inúmeros artigos em jornais e revistas literárias portuguesas e do estrangeiro, sobre os mais diversos assuntos nacionais e internacionais. Também, distinguiu-se como chefe de redação, diretor da imprensa madeirense e com a publicação de vários livros. In: https://abm.madeira.gov.pt/wp-content/uploads/2019/12/IDD-n.º-124-ENP-Eduardo-Nunes-Pereira.pdf
inicialmente designado Lyceu Central da 3.ª Zona Escolar de Lisboa, em 20 de Janeiro de 1906, começou por estar instalado provisoriamente (três meses) no Liceu do Carmo, no Palácio Valadares. Em 1 de Março desse mesmo ano, as aulas foram transferidas para um edifício alugado na Rua do Sacramento à Lapa, que se veio a mostrar pouco adequado, levando à compra de um terreno e à construção de um edifício de raiz, da autoria do arquitecto Ventura Terra. O novo edifício abriu as portas a 17 de Novembro de 1911, passando-se então a chamar Lyceu Central de Pedro Nunes. No ano lectivo de 1930, é classificado como liceu normal, com a missão de apoiar a formação de professores. A sua designação passa a ser Liceu Normal de Lisboa (Pedro Nunes), alterada em 1937 para Liceu Pedro Nunes. Em 1956, mudou novamente a designação, desta vez para Liceu Normal de Pedro Nunes e, finalmente, em 1978 para Escola Secundária de Pedro Nunes que ainda hoje se mantém. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Liceu_Pedro_Nunes
João António de Matos Romão (N. Gáfete-Crato, 1882; ob. Lisboa, 1960). Docente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Escola Normal Superior, nas cadeiras de Filosofia, Psicologia, Lógica, História da Filosofia, Filosofia da Ciência e Psicologia Experimental (UC). In: http://memoria.ul.pt/index.php/Romão,_João_António_de_Matos
Filho de Manuel de Albuquerque, pelo que o seu nome civil completo foi Manuel de Albuquerque Júnior, nasceu na cidade da Covilhã a 18 de dezembro de 1843. Foi nomeado Prior da Colegiada por Carta de 6 de setembro de 1885, tomando posse do cargo em 28 de setembro do mesmo ano e nele permanecendo até à extinção da Colegiada, em 1912. Faleceu em Guimarães no dia 11 de fevereiro de 1912. In: https://www.amap.pt/static/uploads/c/bth/1986/bth1986_2.pdf
Era através da Junta Central das Casas do Povo que o estado apoiava as casas do povo e velava pelo prosseguimento dos seus fins.
Contém cartão de Rocha Dragas para Alfredo Pimenta, acerca da venda de umas cadeiras e de um armário.
António de Magalhães Barros de Araújo Queirós (Ponte de Lima, 19 de março de 1882 - Subportela, 19 de junho de 1961), conhecido por Conselheiro António de Magalhães ou simplesmente por Visconde de Cortegaça de quem se achava representante, foi magistrado, escritor e investigador de genealogia. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1906 e seguiu a carreira da Magistratura, até atingir o topo em 1 de Outubro de 1947 como Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça. Foi presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, membro do Instituto Histórico do Minho e Cidadão Honorário de Vieira do Minho. https://pt.wikipedia.org/wiki/António_de_Magalhães_Barros_de_Araújo_Queirós
Nasceu em Milheirós de Poiares (Santa Maria da Feira) a 14 de julho de 1906, e faleceu a 25 de janeiro de 1967. Entra no Seminário de Vilar no ano letivo 1923-1924 para o primeiro ano do antigo curso de preparatórios. Logo demonstra dotes de grande aplicação ao estudo. Toda a vida académica seria marcada por provas evidentes de afeição ao trabalhe. Recebe prémios literários como testemunho gratificante do esforço demonstrado. Em 1926 matriculou-se em teologia no Seminário Maior do Porto. Era Vice-Reitor o Cónego Dr. António Ferreira Pinto, e foram seus professores também: António Bernardo da Silva (1872-1932); Manuel Maria Ferreira da Silva (1888-); Francisco Correia Pinto (1P73- -1952); Manuel Pereira Lopes (1880-1969); João Francisco dos Santos (1891 -); António Joaquim Pereira; Manuel José de Sousa (18^1-). Eram professores, desde 1926, de canto gregoriano e música: Vitorino Caetano Martins Pereira e de cerimónias: José Marques da Silva. Foi dos alunos mais altamente classificados. Recebeu a 14 de Outubro de 1928, em sessão solene, o diploma de aprovação plena destes anos que constituíam o curso de Teologia. É ordenado padre poucos dias depois, a 21 de Outubro. E a bispo D. António Barbosa Leão (1919-1929) e coadjutor D. António Augusto Castro Meireles, que foi quem o ordenou. No dia da ordenação celebrou a primeira missa na qual pregou o seu condiscípulo P. Moreira das Neves, ainda diácono. As qualidades demonstradas pelo novo sacerdote levam o bispo a pedir-lhe para aprofundar os estudos em Roma. Desde a vinda de Roma até ser eleito Bispo dedicou o tempo ao estudo da história da teologia e do pensamento católico português. Gastou alguns destes anos (1933-1938) «distribuindo avaramente as horas pelo cumprimento dos [...] deveres e pelo trabalho persistente da preparação da tese» . Tinha, o ainda P. Sebastião, «consciência plena do valor do apostolado intelectual». E este desejo não era uma pura veleidade teórica, pois sustentava-a um homem que fundia «as suas resoluções numa persistência metálica». A determiná-lo para este trabalho não esteve um simples «impulso carnal», mas uma «convicção cada vez mais radicada no meu espírito de que neste quartel do século XX [1925-1950] se precisa muito de um forte movimento intelectual de doutrinação filosófica e teológica bem orientada». Era um projeto que animava estes anos de investigação, quase uma «cruzada espiritual», no clima de «bem doseado nacionalismo» para «atrair para as fileiras da vanguarda a juventude» e daí convencer as elites e conquistar a multidão. Defende que a Teologia é essencial a uma Universidade. In: https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/4914/1/LS_S2_06_20CarlosAMAzevedo.pdf