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João Camilo Félix Correia, jornalista e escritor, nasceu na Amadora, a 15-05-1901, e faleceu em Lisboa, a 18-06-1969. Frequentou o Liceu e foi empregado de Comércio. Defensor da causa monárquica, entrou aos 17 anos para a Redação de “A Monarquia” e, a partir de 1922 foi Redator do “Diário de Lisboa”, depois de ter passado pelo jornal da tarde O Liberal. De 1934 a 1957, desempenhou o cargo de Chefe de Redação do “Jornal do Comércio e das Colónias”. Em 1940 assumiu a direção da revista “A Esfera”, paga pela propaganda alemã nazi. Militante do Integralismo Lusitano, tomou parte ativa em movimentos de carácter nacionalista e monárquico. Foi Diretor do Sindicato dos Profissionais da Imprensa de Lisboa, sócio fundador e membro da primeira direção do Sindicato Nacional dos Jornalistas, sob a égide do corporativismo salazarista. In: https://ruascomhistoria.wordpress.com/2019/04/25/quem-foi-quem-na-toponimia-do-municipio-de-amadora/
Miguel Aleixo António do Carmo de Noronha (Lisboa, 17 de Janeiro de 1850 - Lisboa, 14 de Maio de 1932), 3.º conde de Paraty, foi um aristocrata, advogado, político e diplomata português. Foi embaixador e ministro plenipotenciário nas mais importantes cortes da Europa e no Brasil. Na política foi deputado às Cortes, eleito pelo Partido Progressista, e Par do Reino por sucessão de seu pai. Colaborou com múltiplos artigos, quase sempre anonimamente, na imprensa de Lisboa, Porto e Braga, e publicou algumas obras sobre diplomacia. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Aleixo_Ant%C3%B3nio_do_Carmo_de_Noronha
Ladislau Patrício foi um médico, humanista e escritor, nasceu na Guarda, a 7 de dezembro de 1883, faleceu em 25 de dezembro de 1967. Licenciado em medicina pela Universidade de Coimbra, exerceu cargos associados à medicina, docência e de direção. Envolveu-se na política e na literatura, teve vários livros publicados e chegou a ser Presidente da Comissão Municipal Republicana do Concelho da Guarda. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ladislau_Patrício
António Augusto Esteves Mendes Correia nasceu no Porto, Vitória, 4 de Abril de 1888 e faleceu em Lisboa, 7 de Janeiro de 1960, foi um antropólogo português, médico, professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto na cadeira de Antropologia, mais conhecido internacionalmente por ter sugerido, em 1925, a hipótese de um povoamento da América ter acontecido a partir da Austrália, com base em estudos que efetuou sobre populações nativas da Patagónia e Terra do Fogo. As suas conclusões apontavam para várias semelhanças físicas, linguísticas e etnográficas entre estas populações e os aborígenes australianos. Entre elas o grupo sanguíneo, as formas cranianas, palavras comuns, as construções e o uso do bumerangue. Era filho de António Maria Esteves Mendes Correia, Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo, e de sua mulher Etelvina Esteves Marques. Foi Presidente da Câmara Municipal do Porto entre 23 de Maio de 1936 e 13 de Agosto de 1942 e Deputado à Assembleia Nacional entre 1945 e 1956. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Mendes_Correia
Emile Corra foi director da Revue Positiviste International, presidente do Comité de Direcção da Sociedade Positivista de Paris, e figura de grande influência entre os seguidores dessa filosofia, sobretudo através do seu discutido «Le Role Social des Morts». In: Publicada in: Cartas dos Outros para Alfredo Pimenta / Arquivo Municipal Alfredo Pimenta. Guimarães: Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, 1963, p. 195
Atriz portuguesa, de nome completo Beatriz da Conceição Costa, nascida em 14 de dezembro de 1907, em Charneca do Milharado, e falecida em 15 de abril de 1996, em Lisboa, no Hotel Tivoli. Oriunda de família muito pobre, era analfabeta quando iniciou a sua carreira artística, tendo sido por iniciativa própria que começou a estudar. Estreou-se em 1923, como corista, na revista Chá e Torradas, mediante uma carta de apresentação da atriz Ema de Oliveira que a recomendou ao empresário António de Macedo. Gradualmente, foi ganhando alguma projeção e, numa digressão ao Brasil, em 1924, surpreendeu o público com a revista Fado Corrido, onde celebrizou a canção Mademoiselle Garoto. Em 1927, começou a utilizar a franja que a deixaria famosa. Nesse mesmo ano, estreou-se em cinema, num filme mudo realizado por Rino Lupo: O Diabo em Lisboa. Seguiram-se os filmes Fátima Milagrosa (1928), onde dançou um tango com um então jovem Manoel de Oliveira, Lisboa, Crónica Anedótica (1930), de Leitão de Barros, e A Minha Noite de Núpcias (1931), de Alberto Cavalcanti. A sua popularidade disparou em flecha, quando protagonizou, ao lado de Vasco Santana, o filme A Canção de Lisboa (1933), onde desempenhava a ingénua costureira Alice, tendo popularizado o tema musical A Agulha e o Dedal. Seguiu-se a participação no filme O Trevo de Quatro Folhas (1936), de Chianca de Garcia, e numa revista que fez história: Arre Burro (1936), que permaneceu dois anos em exibição. Voltou ao cinema três anos depois, com mais uma personagem emblemática: a lavadeira Gracinda em A Aldeia da Roupa Branca (1939). Entre 1939 e 1949, passou a viver no Brasil, onde gozou duma extraordinária popularidade, muito devido à canção Tiro-Liro-Liro. Regressou ao Parque Mayer, em 1949, aí continuando a trabalhar até 1960, ano em que se despediu dos palcos com a revista Está Bonita a Brincadeira (1960). Até ao fim da sua vida, recusou liminarmente todos os convites para regressar ao teatro de revista, alegando que o género se encontrava em decadência. Viveu no Hotel Tivoli até ao seu último dia de vida sem mais voltar ao espetáculo. A única exceção foi o concurso televisivo Prata da Casa (1980), apresentado por Fialho Gouveia, onde Beatriz Costa estava integrada no júri, ao lado de personalidades como Alexandre O'Neill e Branquinho da Fonseca. Publicou alguns livros, como Sem Papas na Língua (1975), Quando os Vascos Eram Santanas...e Não Só (1978) e Mulher sem Fronteiras (1981). In: https://www.infopedia.pt/$beatriz-costa
Leonilda Moreira de Sá e Costa nasceu no Porto em 1882 e faleceu na mesma cidade em 1963. Era filha de Bernardo Valentim Moreira de Sá e Felicidade Nogueira Molarinho. Casou com Luís António Ferreira da Costa. In: https://www.geni.com/people/Leonilda-Moreira-de-S%C3%A1/6000000072822447016
Júlio Dias da Costa fez parte, com Alfredo Pimenta, do grupo «Os Intransigentes», constituído por 160 estudantes, em 1907, após a greve académica de Coimbra. Tornou-se um investigador esclarecido e apaixonado admirador da obra de Camilo Castelo Branco. Reuniu as obras de Camilo em vários volumes "Dispersos de Camilo", publicados em 1925 e 1926, em Coimbra, pela Imprensa da Universidade. Desempenhou funções de escrivão do Tribunal da relação de Lisboa e foi secretário (1912-13) do Ministro das Finanças, chefe de Gabinete (1917-18) do Ministro da Justiça.
Alberto Mário de Sousa Costa foi secretário da Tutoria Central da Infância de Lisboa (por ele criada no Ministério da Justiça em 1911) e, depois, do Tribunal do Comércio. Publicou vasta obra literária como contista, romancista, cronista e dramaturgo e deixou colaboração em revistas como "Serões", "Ilustração Portuguesa" e "Atlântida". In: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, pp. 648
Bernardo Xavier da Costa Coutinho nasceu em Ferreirim a 05 de maio de 1909 e faleceu no Porto a 03 de maio de 1987, foi um padre católico, historiador e professor português. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Xavier_Coutinho
Francisco Manuel Homem Cristo, mais conhecido por Homem Cristo Filho, foi um intelectual e escritor português, defensor das correntes nacionalistas que levaram ao fascismo italiano, do qual era fervoroso admirador, e aos diversos nacionalismos europeus. Distinguiu-se em Coimbra onde fundou o semanário republicano "A Verdade", colaborou no diário República e nos jornais franceses "Eclair" e "Intransigent". Fundou e dirigiu a revista Ideia Nacional (1915) e o jornal Restauração. In: Cartas dos Outros para Alfredo Pimenta / Arquivo Municipal Alfredo Pimenta. Guimarães: Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, 1963, p. 81
Augusto Gomes de Castro Ferreira da Cunha nasceu na freguesia de São Paio, Guimarães a 17 de janeiro de 1899 e faleceu a 29 de dezembro de 1977. Era filho de José Augusto Ferreira da Cunha e de Ana Mendes da Cunha e Castro. Licenciou-se em Medicina e Doutorou-se com a tese “A reacção de Kahn no diagnóstico da sífilis”, trabalho do Laboratório de Bacteriologia da Universidade do Porto. Foi presidente da Sociedade Martins Sarmento, ministro da Ordem Terceira de São Francisco, diretor Clínico do Hospital da Misericórdia de Guimarães, diretor dos Serviços Médico-Sociais de Guimarães, presidente da Direção e da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Guimarães e da Conferência de São Vicente de Paulo, em São Paio. Foi presidente da Câmara Municipal de Guimarães no período entre 14 de maio de 1951 a 26 de setembro 1954. In: https://ruascomhistoria.wordpress.com/2019/07/18/quem-foi-quem-na-toponimia-do-municipio-de-guimaraes/
Luís Vaz de Carvalho Crespo filho de António Cândido Gonçalves Crespo e Maria Amália Vaz de Carvalho nasceu a 24 de junho de 1878, em Lisboa e faleceu a 27 de julho de 1959, em Cascais. Casou com Maria do Carmo da Guerra Quaresma Viana. In: https://www.geni.com/people/Lu%C3%ADs-de-Carvalho-Crespo/6000000084826059654
Francisco Homem de Cristo cedo abandonou os estudos, assentando praça no ano de 1876, numa altura em que sonhava abraçar uma carreira militar. Manteve-se nesta até 1908, ocupando o posto de tenente. Apesar desta sua carreira castrense, fundou, em 1882, o jornal "O Povo de Aveiro", do qual foi proprietário, diretor e redator durante mais de 50 anos. Homem Cristo era, de resto, o único redator da publicação. Nele sublimou a sua verve corrosiva e mordaz, de combatente das liberdades e feroz antifascista, criticando a monarquia, mas não tendo nunca perdido o ensejo de fustigar os republicanos. Escreveu também para "O Século", dirigido na altura por Magalhães Lima. Republicano convicto, pertenceu, apesar de crítico pontual, ao diretório do Partido Republicano, ao lado de nomes como Teófilo Braga, Manuel de Arriaga ou Jacinto Nunes, entre outros. Depois da proclamação da República em 1910, exilou-se em Paris, onde continuou a dirigir e a escrever para o seu jornal "O Povo de Aveiro". Este semanário, apesar de local, tinha uma grande tiragem e vendas muito significativas, tendo mesmo chegado a competir com jornais nacionais, em boa parte devido aos artigos frontais, atrevidos e cáusticos de Homem Cristo, considerado o maior panfletário português do século XX. Regressou a Portugal ainda na Primeira República, assistindo aos acontecimentos que verteram na ascensão do regime ditatorial em Portugal, que uma vez mais combateu. Pedagogo de reconhecido mérito, foi também um regionalista entusiasta, tendo desempenhado o cargo de presidente da Junta Autónoma da Ria e Barra de Aveiro, de fevereiro de 1925 a dezembro de 1930. Deixou-nos ainda alguns títulos, como "Os Acontecimentos de 31 de Janeiro" e a "Minha Prisão"; "Banditismo Político"; "Cartas de Longe"; "Monárquicos e Republicanos"; "Notas da Minha Vida e do Meu Tempo", para além de ter colaborado em várias obras de carácter enciclopédico. in: Porto Editora - Homem Cristo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/$homem-cristo
José Maria Braga da Cruz (São Pedro de Maximinos, Braga, 6 de Maio de 1888 - 1979) foi um jurista e político ligado aos partidos católicos durante a Primeira República Portuguesa e depois ao Estado Novo. Formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Coimbra em 1911 e iniciou a sua vida profissional como advogado e notário em Braga. Em 1921 foi eleito deputado nas listas do Centro Católico Português à Câmara dos Deputados pelo círculo eleitoral de Braga, na mesma eleição em que Oliveira Salazar foi eleito deputado pelo círculo eleitoral de Guimarães. Após a instauração do regime do Estado Novo foi eleito deputado à Assembleia Nacional logo na I legislatura (1935-1938), sendo sucessivamente reeleito até 1953. Ao longo das cinco legislaturas em que foi deputado na Assembleia Nacional assumiu diversos cargos e foi um dos deputados mais interventivos, com numerosas propostas. Em 1947 foi agraciado pelo papa Pio XII com a comenda da Ordem de São Gregório Magno. Em 1950 foi nomeado juiz conselheiro do Tribunal de Contas, onde se reformou em 1953. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Maria_Braga_da_Cruz
Amílcar da Silva Ramada Curto foi um dos líderes da greve estudantil de 1907. Como advogado, interveio em alguns processos-crime célebres. Foi republicano e membro da Carbonária sob a monarquia. Durante a 1.ª República, foi deputado pelo Partido Republicano e, depois, pelo Partido Socialista Português, partido que liderou a partir de 1920. Foi ministro das Finanças e do Trabalho (1919 e 1920). Foi maçon desde 1903 e presidente do Conselho da Ordem (Grande Oriente Lusitano) nos anos 30. Colaborou em vários jornais, como o Diário de Lisboa e o Jornal de Notícias. Autor de vasta obra dramática de cunho realista-naturalista, visando a crítica dos costumes, inspirada na sua actividade forense. In: Barreto, José. 2016. "Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923". Pessoa Plural, p. 648
Duarte Nuno de Bragança (Seebenstein, 23 de setembro de 1907 - Ferragudo, Lagoa, 23 de dezembro de 1976), foi um pretendente miguelista ao título de Duque de Bragança e pretendente ao trono de Portugal. Era filho de Miguel Januário de Bragança e da princesa Maria Teresa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Nuno_de_Bragan%C3%A7a
Augusta Vitória Guilhermina Antónia Matilde Luísa Josefina Maria Isabel de Hohenzollern-Sigmaringen era a única filha do príncipe Guilherme de Hohenzollern-Sigmaringen e da princesa Maria Teresa de Bourbon-Duas Sicílias. No dia 4 de setembro de 1913, em Sigmaringen, aos vinte e dois anos, casou-se com D. Manuel II, o destronado Rei de Portugal, que era seu primo de segundo grau, pois ambos eram bisnetos da rainha D. Maria II de Portugal, sendo Augusta Vitória neta da infanta D. Antónia de Bragança. Seu casamento com D. Manuel II não gerou descendentes, e ela ficou viúva em 1932. Como o rei estava exilado na Inglaterra e como a monarquia havia sido formalmente abolida em Portugal, D.ª Augusta Vitória nunca recebeu oficialmente o título de rainha, embora, mesmo no exílio na Inglaterra, fosse assim tratada pelos monárquicos. Em 23 de abril de 1939, D. Augusta Vitória, aos quarenta e oito anos, casou-se com o conde Karl Robert Douglas, natural de Constança, Suíça. Douglas, que completaria cinquenta e nove anos no dia seguinte ao matrimónio, era divorciado de Sofie von Fine Blaauw. O segundo casamento também não teve descendência, e ela ficou, novamente, viúva em 1955. Faleceu aos setenta e seis anos de idade, em Münchhof, em Eigeltingen. Seu corpo foi enterrado no castelo de Langenstein, propriedade da família Douglas em Hegau. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Augusta_Vitória_de_Hohenzollern-Sigmaringen
José do Nascimento Ferreira Dias Júnior (Lisboa, 11 de Outubro de 1900 — 19 de Novembro de 1966) foi um engenheiro e professor português, considerado o mentor do setor elétrico nacional. Grande impulsionador da industrialização do país, foi ministro da Economia entre os anos de 1958 e 1962. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/José_Ferreira_Dias
Contém carta e cartão de Artur Dionísio para Alfredo Pimenta, solicitando-lhe colaboração para um número comemorativo do jornal Asas.
Segundo filho do rei D. Carlos e de D. Amélia de Orleães, nasceu em Lisboa, em 19 de março de 1889, e morreu em Twickenham, Inglaterra, em 2 de julho de 1932. Trigésimo quarto e último rei de Portugal (1908-1910), ficou conhecido pelo cognome de "o Desventuroso". Casou em setembro de 1913 com a sua prima D. Vitória Augusta de Hohenzollern-Sigmaringen, não tendo deixado descendência. Aclamado rei em 1908, após o assassinato de seu pai e irmão, o seu reinado enfrentou duas graves questões: a questão Hinton e a do Crédito Predial. No primeiro caso, um grande industrial inglês, residente na Madeira, reclama uma indemnização do Estado Português em virtude de uma suposta revogação do monopólio do açúcar, a qual, em virtude da pressão diplomática da Inglaterra, viria a ser concedida. A questão do Crédito Predial deve-se a um desfalque naquela instituição por negligência de importantes figuras do regime. Em agosto de 1910, realizam-se eleições, em resultado das quais o Partido Republicano duplica o seu número de deputados no Parlamento. A 3 de outubro rebenta uma insurreição republicana em Lisboa que viria a triunfar no dia 5 de outubro. Em consequência, o último monarca português saiu do Palácio das Necessidades, foi para Mafra e daí para a Ericeira, onde embarcaria para o exílio em Inglaterra., onde embarcaria para o exílio em Inglaterra. In: D. Manuel II in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult. 2019-12-16 12:39:14]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$d.-manuel-ii
Contém carta de António Davin para Alfredo Pimenta, oferecendo o seu ex-líbris e pedindo o de Alfredo Pimenta.
Nasceu a 14 de Janeiro de 1880, na freguesia de Santa Maria Maior, concelho de Covilhã, e faleceu em Évora a 28 de Setembro de 1952; era filho de David Francisco Eloy e de D. Maria Amélia Henriques da Silva. Após ter concluído os seus estudos primários, efetuou o curso secundário nos Liceus do Carmo, em Lisboa, e no da Guarda. Prosseguiu os seus estudos em Coimbra, onde obteve o diploma de bacharel de Direito, em 1902. Aí conheceu um grupo de condiscípulos ilustres, que mais tarde se notabilizaram quer na administração pública, quer como poetas, escritores ou jornalistas. Quando terminou os estudos universitários, regressou à sua terra natal, onde iniciou a advocacia como adjunto do dr. Claudino Olímpio. Mas como esta profissão não lhe dava certas regalias, recorreu aos concursos do Registo Predial, onde foi bem-sucedido. Entretanto, como a sua colocação estivesse demorada, foi colocado sucessivamente em Gouveia, Cartaxo e Campo Maior, como administrador do concelho. Somente algum tempo depois foi colocado em Alfândega da Fé e Vila Viçosa. Depois, foi para Castelo Branco, onde desempenhou o lugar de 1º oficial do Governo Civil. A 16 de Fevereiro de 1912, foi promovido no lugar de Secretário do Governo Civil de Évora, donde foi transferido a seu pedido para Santarém. Mas, acabou por regressar a Évora e a 16 de Novembro de 1919 realizou um seu antigo sonho - criou e fundou o Grupo Pró-Évora, cujo objetivo era defender o património artístico e monumental de Évora. In: https://www.e-cultura.pt/patrimonio_item/13204
Maria Amélia Luísa Helena de Orleães GCNSC (Twickenham, 28 de setembro de 1865 — Le Chesnay, 25 de outubro de 1951) foi rainha de Portugal. Durante a sua vida, Amélia perdeu todos os seus familiares diretos: defrontou-se com o assassinato do marido, o rei Carlos I, e do filho mais velho, Luís Filipe (episódio conhecido como regicídio de 1908); vinte e quatro anos mais tarde, recebeu a notícia da morte do segundo e último filho, o futuro rei Manuel II; e também ficou de luto com a morte de sua filha, a infanta Maria Ana de Bragança, nascida em um parto prematuro, e, em 1920, com a morte do cunhado, o infante Afonso, Duque do Porto, único irmão do rei D. Carlos I. Ela foi o único membro da família real portuguesa exilada após a implantação da república - facto ocorrido a 5 de outubro de 1910 - que visitou Portugal em vida, bem como o último membro a morrer, aos oitenta e seis anos. Amélia de Orleães viveu sofridas décadas de exílio, entre Inglaterra e França, onde aguentou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Esta frase estava entre as suas últimas palavras: "Quero bem a todos os portugueses, mesmo àqueles que me fizeram mal"
Carlos Fernandes de Passos nasceu em Porto a 24 de Dezembro de 1890 e faleceu na mesma cidade, em 18 de Julho de 1958, foi um historiador, jornalista e publicista, que colaborou na monumental História de Portugal dirigida por Damião Peres e também nas revistas Terra portuguesa (1916-1927) e Revista Municipal da Câmara Municipal de Lisboa. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_de_Passos
Nasceu no Funchal a 18 de Janeiro de 1879 e faleceu em Lourenço Marques a 15 de Julho de 1922. Licenciado em Medicina (1905) e Filosofia (1899) em Coimbra. Desempenhou os cargos de juiz presidente do Tribunal de Árbitros Avindores de Lisboa (1910 a 14 de Janeiro de 1911), de director da Casa Pia de Lisboa (1911), de provedor central da Assistência de Lisboa (22 de Julho de 1911 a 16 de Junho de 1912) e de ministro do Fomento no ministério presidido por Duarte Leite Pereira da Silva (16 de Junho de 1912 a 9 de Janeiro de 1913). Ocupou ainda o cargo de director do Instituto de Reeducação dos Mutilados da Guerra e de vogal do Conselho Superior de Instrução Pública. Foi também vereador na Câmara Municipal de Lisboa (1908-1911) e deputado ao Congresso da República (1921-1922). Foi uma figura de grande complexidade intelectual, um homem da ciência e um dos introdutores em Portugal do estudo e ensino das crianças com deficiência e do ensino científico dos surdos-mudos, para além de fundar na Casa Pia o Instituto Jacob Rodrigues Pereira de ensino para esses segmentos infantis. Desenvolveu ainda estudos médicos e científicos acerca da gaguez. Veio a suicidar-se em Lourenço Marques a 14 de Julho de 1922. In: http://mosca-servidor.xdi.uevora.pt/arquivo/?p=creators/creator&id=683
O 1.º Visconde de Figanière, foi um diplomata e historiador. Nasceu em Nova Iorque, a 2 de outubro de 1827, faleceu em Paris em 1908. Publicou diversas obras de cariz histórico. Foi ministro plenipotenciário na Rússia. Recebeu o título de visconde por decreto de 25 de Maio de 1870, concedido por D. Luís I. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Frederico_Francisco_Stuart_de_Figanière_e_Morão
Manuel Gonçalves Cavaleiro de Ferreira GCC (Bragança, Parada, 19 de Dezembro de 1911 — Lisboa, 27 de Abril de 1992) foi um professor de Direito e jurisconsulto português Licenciou-se com 19 valores, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1932, onde obteve o doutoramento, em 1933. Foi nomeado procurador da República junto do Tribunal da Relação do Porto, em 1939, e contratado como professor auxiliar da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1940. Ascendeu a professor extraordinário de Ciências Jurídicas, em 1943, e a professor catedrático, em 1944. Destacou-se sobretudo no ensino do Direito Penal, ramo em que influenciou a doutrina jurídica e assinou várias obras. Foi ministro da Justiça do Governo de António de Oliveira Salazar, de 6 de setembro de 1944 a 7 de agosto de 1954. Nessa qualidade foi responsável pela reforma prisional, pela regulamentação do Habeas Corpus e pela construção de diversos tribunais, não obstante a falta de meios. A 1 de Agosto de 1953 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em 1972 seria um dos fundadores da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, onde lecionaria até ao fim da sua carreira. Na sequência do 25 de Abril de 1974 foi saneado da Universidade de Lisboa, viajando para o Brasil, onde regeu uma pós-graduação em Filosofia do Direito, entre 1976 e 1977, na Universidade Federal de Pernambuco. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Cavaleiro_de_Ferreira
António Júlio de Castro Fernandes (Lisboa, 2 de Junho de 1903 — Lisboa, 1975) foi um economista, banqueiro, político e ideólogo do corporativismo português. Esteve ligado aos sectores da extrema-direita portuguesa no período da transição para o Estado Novo e foi um dos mais ativos propagandistas do corporativismo fascista. Foi dirigente da Cruzada Nacional Nun’Álvares nos últimos anos da Primeira República Portuguesa e um dos fundadores do Movimento Nacional-Sindicalista (1932)]. Aderiu à Revolução Nacional, e entre muitas outras funções de relevo, foi Subsecretário de Estado das Corporações e Previdência Social (1944 a 1948) e Ministro da Economia (1948 a 1950) do governo de Oliveira Salazar, presidente da Comissão Executiva da União Nacional (1958 a 1961 e 1965 a 1968), deputado à Assembleia Nacional e procurador à Câmara Corporativa. Dedicou-se à banca, tendo sido administrador do Banco Nacional Ultramarino. In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_J%C3%BAlio_de_Castro_Fernandes
Jorge Viterbo Ferreira nasceu a 12-04-1898 e faleceu em 1948. Foi vereador e presidente substituto da Câmara Municipal do Porto, diretor do Instituto do Vinho do Porto, presidente do Grémio dos Exportadores do Vinho do Porto e vogal da Comissão Consultiva da UN do Porto (1946). In: https://app.parlamento.pt/PublicacoesOnLine/DeputadosAN_1935-1974/html/pdf/f/ferreira_jorge_viterbo.pdf
A European Revue era uma revista mensal alemã conservadora, que surgiu em 1925 tendo-se mantido até 1944, e representou a ideia da unificação europeia. A partir de 1933 a revista ficou cada vez mais sob o domínio do governo alemão, que a financiou e a converteu num instrumento de "propaganda discreta, especialmente no exterior". Os fundadores da revista e da “série European Review” foram o jornalista austríaco Karl Anton Rohan e a filha e patrona do industrial renano Lilly von Mallinckrodt-Schnitzler. Rohan também foi o editor, tendo abandonado o cargo no final de 1936. Joachim Moras foi editor, entre 1938 e 1942, juntamente com Axel von Freytagh-Loringhoven presidente do conselho editorial. In: https://de.m.wikipedia.org/wiki/Europäische_Revue
A 5 de Julho de 1935, a Direcção do Instituto de Arqueologia, História e Etnografia (IAHE) reunia-se para aprovar os estatutos de uma revista científica sua sufragânea, cuja existência estava já prevista em 1933 (decreto nº 22.338, de 13 de Março, fundador do Instituto). Por sugestão de uma das suas principais figuras, Manuel Heleno Júnior, foi decidido atribuir-se-lhe o nome de Ethnos, mote grego que significa “cultura” ou “raça”, estando, portanto, em consonância semântica com a proposta científica do IAHE.