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Luís Cardoso Martins da Costa Macedo e Ana Júlia Rebelo Cardoso casaram, em 5 de julho de 1866, capela da Casa da Portela, São Jorge de Selho, Guimarães. Ambos transformaram a Casa do Carmo na “sala de visitas” de Guimarães, abrindo as suas portas para receber reis, príncipes, altos dignitários da igreja, ministros de Estado e aristocratas. Dos seis filhos, os cinco homens casaram, à exceção da primogénita, Luísa da Conceição. As alianças matrimoniais destes atestaram a consolidação de uma mobilidade social ascendente. In: Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes - Os Condes de Margaride e a sua descendência, 1ª edição, Lisboa: Instituto D. João VI, 2007
Ana Júlia Rebelo Cardoso de Menezes, 9ª Senhora da Capela de Santo António, em S. João Baptista de Arroios, Vila Real (por renúncia de seu irmão D. João e partilhas legais), nasceu em 3-8-1838, em S. Pedro de Vila Real, filha de Bernardino Felizardo Rebelo Carvalho, proprietário e alferes de cavalaria, reformado dos Dragões de Chaves, e de Matilde Carolina Cardoso de Menezes Girão, Em 5-7-1866, casou com Luís Cardoso Martins da Costa Macedo, 1º Conde e 1º Visconde de Margaride, na capela da Casa da Portela, São Jorge de Selho, Guimarães. Herdou os morgadios de seus pais. Faleceu, em 31-12-1911, na Casa do Carmo, Santa Maria de Oliveira do Castelo, Guimarães. in: CONDE DE MARGARIDE: Correspondência Política (1870-1918) / Abel Rodrigues. Lisboa: Alêtheia Editores, 2015.
Luís Cardoso Martins da Costa Macedo, 1º visconde (1872) e 1º conde de Margaride (1877), filho de Henrique Cardoso de Macedo e Ludovina Araújo Martins da Costa, nasceu em 1836, na Casa da Veiga, e faleceu em 1919, na Casa do Carmo, em Guimarães. Casou, em 1866, com Ana Júlia Rebelo Cardoso de Meneses, Senhora da Capela de Arroios, em Vila Real. Deste casamento nasceram seis filhos: Luísa, Henrique, José, João, Luís e Alberto. De espírito conservador, militou no Partido Regenerador e foi uma figura próxima de Fontes Pereira. Recebeu, na sua Casa do Carmo, com a maior dignidade, os reis D. Luís, D. Carlos e D. Manuel II. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Coimbra, foi, acima de tudo, um homem político, devotado à sua terra e ao país, com uma atividade pública intensíssima: Foi Membro do Conselho de Sua Majestade, Par do Reino, Governador Civil do Distrito de Braga (1871-77) e do Porto (1878-79), Presidente da Câmara Municipal de Guimarães (1870; 1878; 1887-1892) e Procurador de Guimarães na Junta Geral do Distrito de Braga (1883-1885), para além de dirigente de várias associações e coletividades, nomeadamente Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães (1880-81) e da Real Irmandade de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos (1888-89). A ele se deve a reorganização da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, bem como a modernização da cidade de Guimarães. Foi um dos visados no conflito Braga-Guimarães, o qual acabou por dar origem à autonomia administrativa do concelho de Guimarães. in: CONDE DE MARGARIDE: Correspondência Política (1870-1918) / Abel Rodrigues. Lisboa: Alêtheia Editores, 2015.