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Domingos Cardoso de Macedo, filho primogénito de Domingos José Cardoso de Macedo e Maria Rosa de Figueiredo das Neves estava destinado a ser o herdeiro universal. Obteve importantes cargos nas estruturas militares e governativas de Guimarães. A 3 de Março de 1819, sucedeu na casa pela carta de confirmação de bens, com base na escritura de 12 de janeiro de 1818. Casou, em 1818 com Luísa Rosa Araújo Martins da Costa, filha de Luís Martins da Costa, senhor da Casa de Minotes e Joana Maria de Araújo. Nesta altura, a Casa do Carmo transformou-se, aos poucos, no centro da vida familiar, tendo o casal, mesmo sem geração, construído o terceiro andar na casa. Na década de quarenta, a casa do Carmo detinha um grande significado na vida política e social vimaranense como comprovam as visitas D. Frei Jerónimo do Barco da Soledade, antigo bispo de Cabo Verde (1818-1829), e do conde do Tojal, João Gualberto de Oliveira, ministro da Fazenda. Domingos faleceu no Carmo, em 31 de janeiro de 1849, tendo nomeado sua mulher sua herdeira e usufrutuária da quinta de Margaride, deixando a raiz desses bens a seu irmão ou a um filho deste. Sem geração. In: MENEZES, Luís Cardoso de Menezes Ferreira - O armigerado Domingos José Cardoso de Ma-cedo (1733-1796): A linha varonil e das armas de 1770. "Boletim de Trabalhos Históricos". ISSN 0871-7478 vol VIII: 2019.
Rosa Emília de São José Cardoso, filha de Domingos José Cardoso de Macedo, 4º senhor de Margaride e senhor da Casa do Carmo, e de Maria de Rosa Figueiredo das Neves, 5ª senhora de Margaride. Nasceu na Casa de Margaride em São Romão de Mesão-Frio, Guimarães, em 24-10-1783 e faleceu na Casa do Carmo, em Santa Maria de Oliveira do Castelo, Guimarães a 26-3-1870. Foi religiosa professa e Abadessa do Real Convento de Santa Clara de Vila do Conde, donde se retirou por doença e Breve Apostólico. In: MENEZES, Luís Cardoso de Menezes Ferreira - O armigerado Domingos José Cardoso de Ma-cedo (1733-1796): A linha varonil e das armas de 1770. "Boletim de Trabalhos Históricos". ISSN 0871-7478 vol VIII: 2019
Luísa Rosa de Araújo Martins da Costa (1775-1854), Senhora da Casa de Minotes, por morte de todos os seus irmãos, era filha de Luís Martins da Costa e Joana Maria de Araújo, senhora das quintas de Aldão e Penouços em Aldão, Minotes, Paço de baixo, lage e Quintas em Fermentões, Penagache em Pencelo, Paço e Pinadurfe em S. João da Ponte, Aléns e Fatozins em São Lourenço de Selho, Paço em Briteiros, Serbais em Lamassais, Cimo de Vila e Pomarinho em Prazins, Tulhas, Passinhos e Bouça em Corvite, muitas em S. Torcato, moinhos no Rio Selho, casas em Guimarães, tudo neste termo, casas e prazos no Porto e Braga, tapadas no Sameiro, etc. Casou, em 1818, com Domingos Cardoso de Macedo, 6º senhor da Casa de Margaride e senhor da casa do Carmo, tendo sido nomeada, pelo marido, herdeira e usufrutuária da quinta de Margaride como a 7ª Senhora da Casa Margaride. Não tiveram descendência. Morreu em 1854, sobrevivendo a todos os irmãos, que deles herdou uma enorme fortuna, que deixou ao cinco sobrinhos (quinta de Minotes, Aldão e Penouços, Paço de Baixo, Laje e Quintãs), cabendo à sua sobrinha e cunhada, Luísa Ludvonida, a herança que o seu marido lhe deixara, com a obrigatoriedade de a passar ao seu descendente direto, que viria a ser Luís Cardoso Martins da Costa, 1º Conde Margaride. In: MENEZES, Luís Cardoso de Menezes Ferreira - O armigerado Domingos José Cardoso de Ma-cedo (1733-1796): A linha varonil e das armas de 1770. "Boletim de Trabalhos Históricos". ISSN 0871-7478 vol VIII: 2019.
Henrique Cardoso de Macedo, filho de Domingos José Cardoso de Macedo, e Luísa Ludovina Araújo Martins da Costa, da Casa de Minotes, casaram em 25-5-1835, na igreja de São Miguel de Creixomil, Guimarães. Pela escritura de dote de 23/5/1835, Henrique levava para o casal a quinta da Mouta, em Polvoreira, a do Carvalho e a de Subribas, em São Miguel do Paraíso, e uma casa antiga na rua Escura de Guimarães e Luísa Ludovina, de modos vitorianos, apresentava as quintas que comprara com a parte dos legados de seus tios Gualter, Domingos Luís e Francisco: a do Loureiro Novo, em Fermentões, a da Cal, em Urgezes, e a da Arrifana, em Pinheiro, para além de 11.400$000 réis espalhados a juros e outros 6.000$000 em metal. Os bens dos Cardoso de Macedo, do prazo de Margaride, estavam à época nas mãos do seu irmão Domingos. Foram viver para a Casa da Veiga, na freguesia de Fementões, a qual receberam por doação da mãe e irmãos de Luisa Ludovina. Em 1854, após a morte de Luísa Rosa de Araújo Martins da Costa, mulher do irmão de Henrique, e tia de Ludovina receberam a casa do Carmo e a quinta de Margaride. Tiveram dois filhos: Luís Cardoso Martins da Costa Macedo, o primogénito e sucessor, que viria a ser o 1º visconde e 1º conde de Margaride e Domingos Cardoso Martins da Costa Macedo, que faleceu aos 21 anos. De salientar que os dois casamentos dos Margarides em Minotes, numa mesma geração, fariam cair na casa do Carmo a imensa fortuna construída pelos Martins no Brasil. MENEZES, Luís Cardoso de Menezes Ferreira - O armigerado Domingos José Cardoso de Ma-cedo (1733-1796): A linha varonil e das armas de 1770. "Boletim de Trabalhos Históricos". ISSN 0871-7478 vol VIII: 2019. RODRIGUES, Abel - "A Casa do Carmo (Guimarães). Forum 41, Jan-Jun 2007.pág. 173-218
Henrique Cardoso de Macedo filho de Domingos José Cardoso de Macedo, 4º senhor de Margaride e senhor da Casa do Carmo e de Maria de Rosa Figueiredo das Neves, 5ª senhora de Margaride. Nasceu na Casa do Carmo em Santa Maria de Oliveira do Castelo, Guimarães a 19-8-1795 e aí faleceu em 8-12-1875. Fidalgo cavaleiro da Casa Real, 8º Senhor da Casa de Margaride, do prazo de Pombal em São Torcato, de Bouça em Santa Maria de Corvite e do Eido das Cartas e terras aforadas à Câmara (por testamento da sua cunhada Luísa Rosa), e quintas de Mouta, em Polvoreira, do Carvalho e Sub-Ribas em São Miguel do Paraíso. Frequentou, até 1820, o Seminário de Braga, terminando com distinção o curso teológico, havendo recebido as ordens menores conferidas pelo Arcebispo de Braga, Primaz das Espanhas, D. José da Costa Torres. Por divergências com a sua irmã, Rosa Emília de São José Cardoso, Abadessa do Real Mosteiro de Vila do Conde, abandonou a ideia de tomar as ordens sacras e desistiu da vida eclesiástica. Mas, talvez a principal razão da sua recusa em seguir a vida eclesiástica tenha estado relacionada com a perspectiva de se poder realizar um segundo casamento na casa de Minotes, bem como, com a“obrigatoriedade” de assegurar a perpetuação da família Cardoso de Macedo, uma vez que o seu irmão Domingos não havia legado descendência. Casou, em 25-5-1835 com Luísa Ludovina Araújo Martins da Costa, na igreja de São Miguel de Creixomil, Guimarães, com quem teve dois filhos: Luís Cardoso Martins da Costa Macedo, que viria a ser o 1º visconde e 1º conde de Margaride e Domingos Cardoso Martins da Costa Macedo, que faleceu aos 21 anos. Em 1854, recebeu a casa do Carmo e a quinta de Margaride. In: MENEZES, Luís Cardoso de Menezes Ferreira - O armigerado Domingos José Cardoso de Ma-cedo (1733-1796): A linha varonil e das armas de 1770. "Boletim de Trabalhos Históricos". ISSN 0871-7478 vol VIII: 2019.
Domingos Cardoso de Macedo, nasceu em 03-12-1780, filho primogénito de Domingos José Cardoso de Macedo e Maria Rosa de Figueiredo das Neves estava destinado a ser o herdeiro universal. Obteve importantes cargos nas estruturas militares e governativas de Guimarães. Foi nomeado sargento-mor agregado das Ordenanças, em 1806, tendo sido promovido a capitão-mor, em 1813. Posteriormente, em 1813, foi eleito vereador para vereador da Câmara Municipal de Guimarães, tendo-se destacado ao longo de mais de uma década no exercício das suas funções. Entre 1816 e 1817, desempenharia o cargo de provedor da Irmandade de Nossa Senhora da Consolação dos Passos. Era um devoto miguelista em terra de miguelistas, tendo sido agraciado com a Real Efígie, em 1829. A sua inclinação política trouxe-lhe dissabores tanto a nível político como familiar: em 1 de abril de 1827 foi preso com outras personalidades e enviado à Relação do Porto; e no plano familiar, debateu-se sempre com o seu irmão mais novo, Henrique, que defendia as ideias liberais. Casa em 1818 com Luísa Rosa Araújo Martins da Costa, filha de Luís Martins da Costa e Joana Maria de Araújo. A Casa do Carmo transformou-se, aos poucos, no centro da vida familiar, tendo o casal, mesmo sem geração, construído o terceiro andar na casa. Na década de 1840, a casa passou a ter uma dinâmica social assinalável, como o comprovam as visitas de Frei Jerónimo do barco da Soledade, antigo Bispo de cabo Verde (1818-1829), e de João Gualberto de Oliveira, conde do Tojal, ministro da Fazenda. Domingos faleceu no Carmo, em 31 de janeiro de 1849, tendo nomeado sua mulher sua herdeira e usufrutuária da quinta de Margaride, deixando a raiz desses bens a seu irmão ou a um filho deste. In: MENEZES, Luís Cardoso de Menezes Ferreira - O armigerado Domingos José Cardoso de Ma-cedo (1733-1796): A linha varonil e das armas de 1770. "Boletim de Trabalhos Históricos". ISSN 0871-7478 vol VIII: 2019.