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Pede a Alfredo Pimenta para combinar com os colegas a convocação de uma reunião. Informa que a situação melhorou, sob o ponto de vista integralista.
Apresenta-se desanimado com as duas últimas reuniões. Considera que terão de ser violentos para conseguir alguma coisa, caso contrário, mais vale a liquidação da Causa [Monárquica]. Descreve de que forma se devem organizar e quais as comissões. Discorda da não intervenção do rei na transformação da Causa [Monárquica].
Confirma as informações dadas anteriormente e fornece novos detalhes acerca de T[rindade] Coelho. Fala da consequência das crises sucessivas e da falta de doutrina para defender a ditadura.
Pede a Alfredo Pimenta que faça uma listagem dos livros sobre os assuntos que interessem a D. Duarte.
Comenta a mudança ministerial. Contesta a forma como Oliveira Salazar escolhe o seu núcleo. Destaca a oportunidade de reunir os monárquicos para redigir uma nota oficiosa.
Informa da demissão de fachada de T[rindade] C[oelho] e do pretexto para protestar contra a maçonaria. Pede sigilo.
Elogia o artigo publicado n’ “A Voz”, de 4 de fevereiro de 1932, no qual Alfredo Pimenta dá um conselho ao governo.
Analisa a questão da pertença dos bens da Casa de Bragança. Envia um recorte com uma crítica ao opúsculo “A quem pertence a Casa de Bragança”, de Alfredo Pimenta.
Tece elogios sobre o opúsculo de Alfredo Pimenta com a resposta às cartas de Martins de Carvalho.
Tece comentários sobre o livro “Nas vésperas do Estado Novo”, de Alfredo Pimenta.
Conta que foi acompanhar D. Duarte a um almoço ao Palácio de Buckingham e destaca a relevância do caso para a monarquia.
Sugere que Alfredo Pimenta escreva um “memorandum” para entregar a Oliveira Salazar, expondo a finalidade nacional que a solução monárquica representa
Tece comentários sobre a atitude de Oliveira Salazar face aos vários países europeus.
Devolve uma carta de José Vaz Bacelar em que este o critica por um artigo publicado n’ “A Voz”.
Refere que, ao contrário da opinião discordante de Alfredo Pimenta, tem recebido muitas manifestações de apoio.
Trata da orientação seguida pela Causa Monárquica, destaca algumas iniciativas defendidas por Alfredo Pimenta de que discorda. Descreve o que tem feito em prol da Causa Monárquica.
Acusa a receção da carta de Alfredo Pimenta e declara a estranheza que esta lhe provocou. Justifica as suas intenções.
Tece comentários sobre as reações às festas de comemoração do centenário. Critica a falta de coesão dos monárquicos.
Defende a necessidade do regresso à monarquia, faz várias críticas ao Estado Novo e ao sistema governativo de Portugal. Felicita Alfredo Pimenta pelo contributo que teve em relação ao convite feito pelo governo à Casa de Bragança.
Comenta o discurso de Oliveira Salazar e lamenta a sua atitude para com os monárquicos.
Refere o facto de a candidatura do general Norton de Matos prever uma consulta sobre o regime republicano ou monárquico. Destaca o papel que os monárquicos têm para provar que a monarquia é a melhor solução.
Dá indicação que chegou de Lisboa e que não se esqueceu do seu pedido. Faz referência às últimas notas oficiosas e à forma como estas lhe deixam indignado.
Declara que a falta de Alfredo Pimenta na reunião em casa do conde de Mafra foi muito sentida e transmite o que aí se passou.
Envia o manifesto que elaborou quando fundou as Juventudes Monárquicas, a carta de aprovação do lugar-tenente do rei, Aires d’ Ornelas, e a carta de aprovação do padre Domingos. Pede a devolução dos documentos.
Indica como se encontra e espera, em breve, poder agradecer pessoalmente as gentilezas de Alfredo Pimenta.
Sugere que Alfredo Pimenta fale com o [Sucena] acerca do papel financeiro que este deve desempenhar. Inclui postal de Manuel Burnay a demonstrar que recebeu as notas de Alfredo Pimenta.
Menciona que, ao estar com Lucas, este lhe disse que os [miguelistas] aceitaram as bases propostas, concordaram com as vantagens dum acordo e ficaram de dar resposta brevemente. Transmite que, como resultado, haverá a suspensão forçada do jornal.
Relata o que ouviu acerca do Conselho Político e pede a Alfredo Pimenta que escreva a El-Rei. Prevê que se tenha que expor a situação ao público em geral.
Incita-o a ver alguns recortes de jornais do dia que envia em anexo e a reparar na falta de interesse dos mesmos no pacto dinástico, justamente no dia de aniversário e alcance da maioridade do herdeiro. Destaca o facto de o “Correio da Manhã” ser dirigido pelo Conselho Político e a entrega da fotografia para publicar no artigo. Dá a sua opinião sobre o conteúdo dos jornais.
Profere que tem conversado com vários integralistas sobre a possibilidade de acordo e denota que, na maioria, são unânimes na necessidade de fusão entre os elementos. Sugere a criação de uma comissão consultiva e, em simultâneo, de uma comissão executiva e como estas poderiam ser constituídas.
Noticia que Agres escreveu a dizer que ia a [Fulwell Park] receber instruções, que [Pequito R.] não sabia de nada do que o rei mandou dizer nem recebeu nenhuma carta e que a entrevista dos miguelistas ao “Diário de Lisboa” foi imaginação de alguém. Sugere que se faça uma manifestação de força, reunindo um congresso de delegados integralistas.
Informa que Luís Charters acaba de lhe contar sobre o modo de pensar e a opinião de El-Rei e comenta. Diz a Alfredo Pimenta que escreveu a El-Rei a contar o que ficou resolvido na Comissão e que enviou a plataforma dos integralistas e miguelistas.
Informa que esteve com João Coutinho e que ficou animado por ele apenas estar a aguardar certas formalidades para a proclamação. Receia que seja preciso ceder para obter o [rótulo] de Causa Monárquica, que está nas mãos de [João] Coutinho. Menciona que, no Porto, nem todos foram maus conselheiros, indica como exemplo, Pinto de Mesquita.
Revela que esteve com Caetano Beirão, A. Reis e Santos Silva e que pensaram em enviar uma mensagem a D. Duarte. Sugere a ocasião e o portador da mensagem e solicita que seja Alfredo Pimenta a redigi-la. Menciona que levou Gaspar Praça Nespereira ao J. Coutinho e o conde de [Arrochella] ao [Monsaraz] para ver se existe entendimento.
Distingue república de monarquia. Admite o fim da monarquia institucional mas não da monarquia orgânica. Acredita que as opiniões de ambos coincidem e deseja encontrar-se para conversar com Alfredo Pimenta e outros amigos, com o intuito de saber qual a atitude perante a liquidação mal executada da ditadura.
Informa Alfredo Pimenta que o Conselho pediu a demissão. Sugere a Alfredo Pimenta uma orientação para escrever nos jornais.