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Reafirma a sua amizade por Alfredo Pimenta e pede autorização para fazer uma visita à Casa da Madre Deus. Conta que, por intermédio de João Manuel Leite de Castro, soube da solução do problema dos ouvidos de Alfredo Pimenta. Faz referência à notícia publicada nos jornais sobre a dissolução do partido socialista e questiona Alfredo Pimenta sobre o facto de este ter colocado D. Henrique à cabeça dos reis afonsinos na obra “Elementos”.
Combina uma ida à Casa da Madre Deus e avisa que João Manuel Leite de Castro também irá. Declara que a juventude está ao lado daqueles que os orientam no caminho da honra.
Esclarece que teve uma colite e regozija-se com as melhoras de Alfredo Pimenta. Conta que tem boas perspetivas de conseguir os livros de Alfredo Pimenta. Faz referência ao período eleitoral e enaltece os vinte anos de administração de Salazar.
Agradece a oferta de uns livros e a recomendação de outros. Contém um P.S. comunicando o envio, como oferta, de “D. João VI do Sr. Marquês do Lavradio”.
Informa que uma doença do pai o impediu de escrever mais cedo. Felicita Alfredo Pimenta pela nomeação para diretor da Torre do Tombo e pela carta, transcrita no “Diário de Lisboa”, em que Alfredo Pimenta critica a proposta apresentada por Botelho Moniz na Assembleia Nacional. Lamenta que, no Porto, não exista nenhum jornal monárquico. Faz referência à eventual publicação de um terceiro volume de “Estudos Filosóficos e Críticos”.
Pede a Alfredo Pimenta para confirmar se recebeu a correspondência enviada anteriormente.
Felicita Alfredo Pimenta pelo “D. João III”. Enaltece o papel de Alfredo Pimenta na defesa intransigente do nacionalismo. Contesta a ilustração do povo. Elogia as capacidades de Salazar e repudia o comunismo e a democracia. Pede várias obras a Alfredo Pimenta.
Justifica o seu silêncio por ter estado doente. Faz votos para o total restabelecimento de Alfredo Pimenta.
Agradece a resposta de Alfredo Pimenta e expressa a emoção sentida. Combina um dia para visitar Alfredo Pimenta na casa da Madre Deus.
Pede a Alfredo Pimenta conselhos sobre o valor dos livros “Relações externas de Portugal - Reinado de D. João V”, de Eduardo Brazão, A idade maçónica, de Lusol. Relembra os pedidos de algumas obras da autoria de Alfredo Pimenta e pede para este lhe indicar obras sobre a maçonaria e o comunismo. Considera que o homem nunca atingirá a plenitude da sabedoria e transcreve umas frases de Gilbert Keith Chesterton do livro “Orthodoxy”.
Informa Alfredo Pimenta que tem participado numas reuniões na Junta Escolar do Porto (Causa Monárquica) nas quais se tem defendido a criação de um bloco anticomunista independente dos ideais monárquicos ou republicanos. Pede a Alfredo Pimenta um conselho sobre o bloco anticomunista e sobre a posição de D. Duarte e a de Salazar. Pede a Alfredo Pimenta pra lhe indicar a melhor forma para adquirir o estudo “Criminosos de Guerra” e para informar qual o número da Acção em que saiu o artigo «A Inquietação da Juventude».
Dá informações e esclarecimentos sobre as reuniões na Junta Escolar do Porto (Causa Monárquica). Insinua a provável interferência da Acção Católica ou de Marcelo Caetano. Expressa as suas desconfianças em relação à U[nião] N[acional] e destaca uma série de dúvidas que tem em relação a comportamentos políticos. Considera que pretendem atraiçoar Salazar. Contém um P.S. no qual renova o pedido para o artigo «A Inquietação da Juventude». Contém um cartão da Junta Escolar do Porto (Causa Monárquica) a convidar para uma conferência.
Faz referência ao falecimento da avó. Felicita Alfredo Pimenta pelos últimos artigos publicados n’ “A Nação”. Refere que conseguiu adquirir duas obras de Alfredo Pimenta e pede uma indicação para conseguir o opúsculo “O Foral de Chaves”. Destaca que gostaria de visitar Alfredo Pimenta na Casa da Madre Deus.
Marca um encontro. Enaltece Alfredo Pimenta. Fala de uma obra, de um artigo de Alfredo Pimenta e da declaração do comissário italiano a Wishinky.