Search results

62 records were found.

Instrumento de prazo de umas casas na vila de Guimarães que faz Pedro Domingues mercador, morador na Rua de Valededonas e Isabel Álvares a Martim Afonso, tecelão e sua mulher Mécia Gonçalves, moradores na dita vila, em cujas casas os ditos Martim Afonso e mulher já moram, com a renda anual de sete […] em moeda antiga, pagos por dia de São Miguel de Setembro. Foram testemunhas Afonso sapateiro, genro de Afonso Vasques e outros.
Doação à Confraria de Santa Maria dos Sapateiros que fazem Álvaro Gomes e sua mulher Isabel Mendes de metade do Lugar de São Francisco onde está o Pombal situado além do Rio de Couros, junto com a Quinta de Vila Verde. A herdade fora recebida de seus pais e sogros Mendo Afonso e Inês Eanes, que, por sua vez, haviam recebido de João Gonçalves o pequeninho sapateiro e de Francisca Afonso sua mulher. Foram testemunhas presentes Pedro Álvares, Fernão Vaz e outros. Segue-se tomada de posse a 1 de Abril de 1476 no lugar e casa de São Francisco, sendo testemunhas João Anes genro de Nuno d’Avis e Afonso Gonçalves sapateiro.
Documento de renúncia de um prazo da Rua Nova do Muro que faz Estevão Anes, celeiro, morador na Rua Nova, a favor da Confraria de Santa Maria dos Sapateiros. E logo a Confraria fez novo prazo a João André e a sua mulher Constança Anes, moradores na dita rua. Foram testemunhas Álvaro Afonso, alfaiate.
Carta de renunciação de direito de casas sitas na Rua de Gatos que faz Afonso Anes à Confraria de Santa Maria dos Sapateiros, na mão de seu mordomo. Afonso Anes disse que não queria as ditas casas e delas abria mão. E logo o mordomo da Confraria recebeu a renunciação. Foram testemunhas Martim Anes, Afonso Lourenço e outros.
Emprazamento que faz a Confraria de Santa Maria dos Sapateiros a Afonso Anes e sua mulher Senhorinha Martins de metade de uns pardieiros e estrebarias onde morou a Pinheirinha e Fernão Gonçalves, azemel, com a renda de três maravedis e quarta em dinheiro da moeda antiga ou o valor dela. O dito prazo tinha andado em pregão há sete semanas e não acharam quem mais desse. Foram testemunhas Gil Vasques, Abade, Martim Loução, Domingos Alcaide.
Sentença de Fernão Esteves juiz da vila a favor da Confraria dos Sapateiros pelo não pagamento da renda de um prazo de umas casas na Rua Nova, feito a João Afonso Castelão e Domingas Martins sua mulher, alegando que as condições do prazo não lhes eram favoráveis. O mordomo da Confraria Fernão Galego toma posse das ditas casas. Foram testemunhas Gaspar de São Torcato, Gaspar Alvares, e outros.
Emprazamento de três vidas que faz a Confraria de Santa Maria dos Sapateiros a Afonso Anes corrieiro e sua mulher Domingas Domingues de umas casas com dois pelames, junto aos de Vicente Fernandes que são da dita confraria. Foram testemunhas presentes Afonso Migueis, Domingos João, sapateiros, João Pires Galeguinho, mercador e outros confrades da dita Confraria.
Demanda e sentença de Pedro Anes, juiz de Guimarães sobre o pagamento de uma gateira que fica junto às casas em que morou João Domingues e a Albergaria da Confraria. A demanda era entre o Cabido de Guimarães e a Confraria de Santa Maria dos Sapateiros e foi procurador do Cabido Pedro Pires, clérigo e como representante da Confraria Gonçalo Pais, mordomo da dita Confraria. Foram testemunhas Pedro Anes de Candoso, João Soares, Gonçalo Peres Cónego e outros.
Doação de umas casas à Confraria de Santa Maria dos Sapateiros que faz Domingos Romão e sua mulher Sanctia Comba. As ditas casas ficam na Rua de Ooyrem diante das casas de Pedro do Souto e a casa do Vrassegoa. Foram testemunhas Vicente Anes, Gonçalo Anes, André Pires e João Soares.
Instrumento de apessoamento que faz Vasco Anes a João Vasques, que deixara em seu testamento por pessoeira sua mulher Aldonsa Vasques num emprazamento que pertence à Igreja de São Romão de Arões de umas casas que estão na dita vila. Ela não aceita o dito apessoamento e por isso Vasco Anes nomeia em terceira pessoa João Vasques seu cunhado, com a condição que o mesmo cumpra e guarde todas as condições do prazo. Foram testemunhas Luís Anes, Gonçalo Anes, Gomes Martins, barbeiro, moradores nesta vila.
Instrumento de treslado de uma sentença de um libelo entre a Confraria dos Sapateiros e Lourenço Esteves, tabelião na vila, por causa de uma herdade na freguesia de Santa Eulália de Fermentões. Foram testemunhas Afonso Pires, Nuno de Avis e Fernão de Freitas tabeliães e Luís Vasques tabelião na dita vila.
Renúncia do prazo do Casal do Outeiro na freguesia de Santa Eufémia à Confraria de Santa Maria, que faz Pedro Afonso e sua mulher Margarida Gonçalves, moradores nessa freguesia, declarando que não o podem lavrar nem nele morar, nem pagar renda. A Confraria aceitou a renúncia e logo faz novo prazo a João Anes do Carvalhal, morador na mesma freguesia e a Margarida Fernandes sua mulher com a renda de cento de sessenta reais brancos. Foram testemunhas Vasco Lopes e Afonso Anes, moradores na dita vila.
Instrumento de avença, contrato e prazo de umas casas que faz a Confraria dos Sapateiros a Margarida, solteira, filha de Afonso Lourenço, ferrador, feito na Rua da Sapateira, na porta da Capela da Albergaria Os confrades contaram os dinheiros que Afonso Lourenço devia à confraria, pelas casas em que morava, e que não havia pago à Confraria. Afonso Lourenço renunciou nas mãos da confraria todo o direito que tinha nas casas e pediu que fizessem prazo delas à sua filha Margarida e logo as emprazaram. Foram testemunhas João Gonçalves genro de Beatriz Gomes e Fernão Anes, genro do dito João Martins confrade sapateiro.
Instrumento de doação que faz Vasco Afonso, alfaiate, à Confraria de Santa Maria dos Sapateiros da sua parte da herdade que tem na freguesia de Santa Maria de Silvares. Foram testemunhas Gonçalo Álvares ourives e Álvaro Gonçalves sapateiro.
Instrumento de convença e obrigação por um escambo entre a Confraria de Santa Maria dos Sapateiros e Pedro Vaz e sua mulher Aldonsa Vaz. Estes fizeram escambo de metade das suas casas sitas na Rua dos Mercadores à dita Confraria pelo Pomar do Souto na freguesia de São Miguel do Inferno, com sua devesa e leiras, que lhes deixara Fernão Anes, regatão, foreiras a El Rei, de cujo foro a Confraria se pretende desonerar. Foram testemunhas Pedro Anes mercador, Afonso Luís tabelião, João Martins corrieiro e outros.
Prazo de duas casas terreiras na rua de Valdedonas na vila de Guimarães que faz a Colegiada de Santa Maria de Guimarães a Pedro Domingues e sua mulher Catarina de Freitas, moradores na dita rua, com a condição que em seis anos façam a casa sobradada e que paguem a renda e pensão ao Cabido por dia de São Miguel de Setembro. Foram testemunhas Gonçalo Esteves, escrivão da Correição, Lopo de Castro vassalo de el Rei e outros.
Instrumento de quitação entre o Abade de São Tomé de Abação João de Freitas e João Vasques, ferrador. O Abade de São Tomé de Abação declara ter recebido de João Vasques ferrador, morador na vila de Guimarães, todas as rendas que este deveria pagar à sua igreja pela Leira do Agro de Alvito e do Campo que chamam o Carreiro. Foram testemunhas Gil Esteves de Cabo de Vila e Vasco Martins, morador no dito lugar da Herdade, freguesia da dita Igreja de São Tomé.
Imposição de dez soldos sobre umas casas na Rua do Gado pelo óbito do marido de Margarida Anes padeira, para a Confraria de São Francisco. Foram testemunhas Domingos Domingues e outros.
Emprazamento de uma casa que a Confraria do Serviço de Santa Maria dos Sapateiros de Guimarães faz a Mécia Martins e a seu filho João Anes na esquina a par da Albergaria. Foram testemunhas presentes Martim Afonso escudeiro, Afonso Geraldes, Geraldo Esteves tabeliães, Domingos André, Geraldo Fernandes e Pedro Portela, confrades da dita Confraria.
Carta de compra do casal do Pombal na freguesia de Santo Estevão de Briteiros feita por João Gonçalves a [ilegível].
Carta de escambo que faz o cabido de umas casas sitas na Rua de Valdedonas por uma herdade a Pedro Domingues, mercador e sua mulher Catarina de Freitas. Estes trazem umas casas na dita rua que são do cabido e entendendo ser em prol da Igreja faziam escambo dessas casas pela herdade que possuem fora da vila. Foram testemunhas Diogo Martins, Afonso Lourenço, João Martins Abade de São Lourenço de Riba de Selho, Álvaro Leitão, e outros.
Instrumento de renunciação de prazo que faz Gil Lourenço cavaleiro, Alcaide de Miranda de umas casas que trazia emprazadas na Rua Nova do Muro à Confraria de Santa Maria dos Sapateiros, em que vivia o caldeireiro.
Doação de metade de umas casas e seu enchido que fez a mulher de Gonçalo de Freitas, viúva, ao Mestre Tomás, alfaiate do Conde, casado com a sua filha Beatriz Gonçalves de Freitas. Foram testemunhas André Anes, criado do dito Senhor Conde, Gonçalo Sela, morador na dita vila, Afonso Gonçalves irmão de João Afonso, carniceiro na vila.
Treslado de uma carta de privilégio de el rei D. João I para que não tomem nada aos clérigos contra as suas vontades ante o juiz Afonso Anes mercador, lida nos paços do Concelho da Vila de Guimarães, subscrita por João Afonso, bacharel do desembargo de El Rei.
Prazo que faz a Confraria de Santa Maria dos Sapateiros a João de Basto, sapateiro e sua mulher Catarina Martins, de dois pelames com a renda de quarenta pretos por ano, em moeda antiga, pagos por dia de São Miguel. O Prazo é feito no Rocio do Mosteiro de São Francisco, perante o tabelião João Anes, o juiz, mordomo e confrades da Confraria.
Arrendamento por nove anos que faz Gil Lourenço, cavaleiro, Alcaide de Miranda de uma casa e camareta na Rua da Judiaria a […] Dias, judeu morador em Guimarães, onde agora vive, com a camareta de cima, assim e pela guisa que a trazia Isac alfaiate da mão de Antão Gonçalves. Foram testemunhas Fernão Durães, sobrinho do dito Gil Lourenço, Afonso Anes, alfaiate e outros.
Prazo de umas casas em que mora Gil Lourenço e que foram de Gonçalo Anes Rangel, que faz a Confraria de Santa Maria dos Sapateiros a Gil Martins, Abade. Foram testemunhas Vasco Gonçalves missa, João Domingos papeiro.
Carta de renúncia de direito de um campo com pardieiro que faz Catarina Peres à Confraria de Santa Maria dos Sapateiros, seguido de novo prazo em três vidas do mesmo campo com seu pardieiro a Afonso Anes e sua mulher Maria de Freitas. Foram testemunhas Pantalião Gonçalves, Domingos Domingues e outros.
Emprazamento de umas casas na Rua dos Gatos que faz a Confraria de Santa Maria dos Sapateiros, sobre a qual recebe também renda a Confraria de São Domingos. Emprazou em nome e como procurador da Confraria o mordomo Diogo Vicente a Vasco Martins, e residia nas ditas casas Lourenço Gonçalves. Cabe à Confraria de São Domingos um maravedi e quarta de moeda e dez pretos à Confraria dos Sapateiros. Foram testemunhas Gonçalo Esteves, Afonso Domingues da freguesia de São Miguel de Creixomil e Gonçalo Geraldes da freguesia de São Martinho de Candoso e Gonçalo Martins ferreiro.
Prazo de uma casa e pelames na Rua dos Couros que faz a Confraria dos Sapateiros de Guimarães a João Lourenço sapateiro e a sua mulher Maria Martins. Situa-se a dita casa junto à parede descendo as lajes que foram de Vicente Pires. Foram testemunhas Lopes André, mercador, Domingos Domingues e outros sapateiros.
Carta de doação à Confraria de Santa Maria dos Sapateiros de cinquenta soldos de senso de uns pelames que foram de João Martins que fazem Geraldo Martins paliteiro e sua mulher Margarida Martins irmã do dito João Martins. Tomaram posse do senso Estevão Martins e Francisco Anes, mercadores, confrades da dita confraria. Foram testemunhas Domingos Martins paliteiro e outros.
Prazo de umas casas na Rua da Sapateira a [ilegível]. Foram testemunhas Tomé Afonso, Estevão Alvaraes, Estevão Pires, tabeliães, Pedro Pires, cónego e Domingos.
Leitura pública do testamento de Domingas Domingues mulher que foi de Martim Garcia, no alpendre da Igreja de Santa Margarida da vila do Castelo de Guimarães estando presentes Domingos Pires sapateiro, mordomo da Confraria de Santa Maria dos Sapateiros de Guimarães, na defesa dos direitos da dita Confraria e contra qualquer determinação que a prejudicasse.
Carta de doação que faz Maria Afonsa Salseira à Confraria dos Clérigos de Santa Maria de Guimarães de umas casas que partem de uma parte com as casas onde mora Vasco Gomes e da outra parte com as casas em que mora Domingos Pires. Foram testemunhas Martim Peres Abade de Barqueiros, Gonçalo Martins, clérigo do coro da igreja de Santa Maria, e outros.
Doação de um marco de prata à Confraria de Nossa Senhora dos Sapateiros imposta sobre umas casas na Rua Nova do Muro que fez Maor Anes manceba de Francisco Migueis com condição de a acolherem como confrada. Foram testemunhas Bartolomeu Pires, Geraldo Esteves, Lourenço Esteves, clérigos.
Testamento de Domingos Peres, casado com Geralda Peres, moradores na Rua da Caldeiroa. Deixa por testamenteira sua mulher e refere as disposições dos ofícios, distribuição dos bens pelos filhos e genros e as dívidas. Foram testemunhas presentes Geraldo Anes, Estevão Peres, capelão de São Paio, Rui Velho, Gonçalo Pascoal, João Martins, Domingos d`Aldão, João Vicente, João Vinagre, Gonçalo Anes, Domingos Martins o Gago e Estevão Peres.
Instrumento de outorga de nove pretos que dá Domingas Domingues mulher de Martim Garcia do Castelo em cada ano, além dos trinta pretos que já lhe haviam imposto, pelo casal que a dita Confraria comprou. Foram testemunhas Diogo Fernandes, Afonso de Paiva e outros.
No verso pode ler-se: Escritura de escambo com Gil Lourenço de uma casa na Rua dos Gatos por um maravedi na Rua da Sapateira.
Carta de venda de quarenta pretos do Casal da Quintã na freguesia de São João de Gondar, que faz Aldonsa Vasques, viúva, a Pedro Domingues mercador e sua mulher Catarina de Freitas, e que está emprazado a Álvaro Afonso. Foi testemunha Álvaro Lourenço e outros.
Instrumento de treslado de um alvará de Aires Gomes da Silva, regedor da casa do cível de Lisboa, onde doa a Quinta de Gominhães a Gil Pires de Sande e a sua mulher Inês Pires, sua criada pelo muito serviço que Pedro Lourenço Fraião, pai de Inês Pires fez a Aires Gomes da Silva. Foram testemunhas João Vasques prior novo do mosteiro de Vilarinho e Fernão Vasques, Pedro Anes capelão na igreja de Santa Maria da dita vila e Afonso Geraldes.
[…] Feito no Paço da Vila de Guimarães, pelo Tabelião Pedro Anes […] Foram testemunhas Estevão Peres, Fernão Afonso, Rui Lourenço, tabeliães.
Renúncia de prazo do casal da Rua de Couros que faz Maria Graces, moradora no dito casal à Confraria de Santa Maria, que logo emprazou a Fernão Vaz e a Inês Gonçalves sua mulher, com a condição que nele morem pessoalmente e lhe façam benfeitorias, e paguem de renda por dia de São Miguel cento e dezasseis reais brancos de moeda corrente. Foram testemunhas os confrades e Pedro Álvares.
Doação ao Hospital da Confraria de Santa Maria dos Sapateiros de três covas de jazigo que faz João Anes, sapateiro. As ditas covas estão na crasta da Igreja de Santa Maria da Oliveira na vila de Guimarães, estando uma delas sepultada sua mulher Margarida Anes. Foram testemunhas Fernão Gil sapateiro da torre velha e Gonçalo Anes, sapateiro da rua da sapateira moradores na dita vila.
Prazo de umas casas na Rua da Queimada que faz a Confraria de Santa Maria dos Sapateiros a Inês Pires. Partem as casas de uma parte com casas em que vive João Quem faz artins, sapateiro e da outra com o Rocio e por detrás entestam com o enxido de Afonso Alvares, sapateiro e pagará de renda cento e sessenta reiais. Foram testemunhas Francisco Gonçalves filho de Bartolomeu e Gonçalo Anes, sapateiro genro de Luiz Anes moradores na dita vila.