Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
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Participa que o Macedo vai para Lisboa e pergunta se quer que ele leve alguma coisa da Casa da Madre de Deus.
Trata do projeto da [amnistia], das certidões e da posse do João Martins , da notícia publicada no "Século" sobre a Torre do Tombo e da notícia do jornal "A Voz" sobre a data da descoberta do Brasil.
Trata da posse de João Martins para o cargo de presidente da Câmara Municipal de Guimarães.
Declara que a "Brotéria" devia ter dado mais destaque ao prefácio de Alfredo Pimenta. Refere-se à posse do Salazar. Pergunta em que está a trabalhar. Afirma que a "Revista de Guimarães" é muito espanhola e que o próximo número ainda será mais. Fala do Paes e Sousa.
Fala do trabalho dos "Índices". Refere-se ao pedido do Arcipreste para, no dia do Corpo de Deus, dar a bênção duma janela do Arquivo. Presta informações sobre a mudança do chefe da redação e do diretor do "Correio do Minho".
Trata de uma obra sobre a toponímia de Bragança. Comenta a falta de dinheiro na C. G. de Depósitos.
Pede notícias de Alfredo Pimenta.
Declara que vai datilografar o resto das Páginas Minhotas". Refere-se ao orago da freguesia de Tagilde.
Pede para assinar uma ordem de pagamento.
Pede para lhe indicar onde se adquire o trabalho de Alfredo Pimenta intitulado"Idade Média".
Informa sobre os trabalhos que compõem o Boletim [de Trabalhos Históricos].
Trata de um assunto caráter financeiro.
Presta informações sobre a publicação da tradução da "Germânia" do Tácito. Tece comentários críticos a Mariano Felgueiras. Comenta a política nacional. Fala da obrigatoriedade dos senhorios apresentarem declarações das rendas das casas arrendadas.
Trata das declarações obrigatórias para a contribuição das casas arrendadas. Reporta-se à campanha de Mariano [Felgueiras] sobre os prejuízos causados à cidade de Guimarães.
Trata da intervenção de Alfredo Pimenta quando a União se dirigir ao Ministro para resolução de um assunto respeitante a Guimarães.
Refere-se à de visita de dois vimaranenses ao Abade Baçal, a Trás-os Montes, e à viagem de Alfredo Pimenta para Guimarães. Fala do Schulter.
Tece comentários elogiosos ao artigo de Alfredo Pimenta, publicado no jornal "A Nação" sobre política internacional.
Trata dos novos Estatutos da Sociedade [Martins Sarmento]
Trata da pesquisa sobre a doação de D. Afonso I e mulher, em 1173, ao mosteiro de Santo André de Tolões e de política de Israel. Tece comentários críticos ao artigo de A. L. de [Carvalho].
Informa que o Joaquim Manso vai fazer uma conferência sobre Guilherme de Faria, na Sociedade. Refere-se ao Xico Aldão. Tece comentários elogiosos ao artigo de Alfredo Pimenta sobre divórcio publicado no jornal "A Voz". Reporta-se aos trabalhos para publicação n.º 2 do Boletim. Pede para classificar umas obras da Biblioteca Sarmento. Alude à questão entre o “Correio do Minho" e " Jornal de Notícias" do Porto a propósito dos placards deste último.
Fala de Alfredo Manuel.
Participa que enviou o "Janeiro" e um recorte do "Comércio do Porto" e que fica à espera das lições de Alfredo Pimenta sobre política nacional e internacional. Refere-se à política externa portuguesa, nomeadamente com o Brasil.
Pedido de legalização de um cidadão.
Relata o seu passeio pelos montes de Atães. Pede indicações para a elaboração dos índices do Boletim [de Trabalhos Históricos]. Fala acerca o prometido artigo de Alfredo Pimenta sobre Espanha e sobre política internacional.
Trata da mudança de presidente da Junta da Providência do Minho, da informação sobre os Mosteiros, do padre Costa ao jornal "Janeiro" e à Academia Portuguesa da História.
Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Informa que o Carlos Saraiva proferiu uma conferência onde teceu comentários elogiosos a Alfredo Pimenta.
Refere-se à censura de Braga, às provas da capa do Boletim [de Trabalhos Históricos] e aos trabalhos para o próximo Boletim. Contém uma carta do diretor do Museu Regional de Alberto Sampaio, Alfredo Guimarães, sobre uns documentos enviados ao Augusto Castro.
Trata do discurso sobre política dum orador num almoço em Braga e da nomeação de Paulo de Sousa para presidente da Câmara de Guimarães.
Faz referência à Mensagem de Alfredo Pimenta lida por Manuel Araújo num almoço e ao futuro do jornal "A Nação".
Tece comentários elogiosos ao artigo de Alfredo Pimenta, dirigido ao Cardeal [Cerejeira], sobre política internacional.
Trata da proposta de Manuel Alves de Oliveira sobre toponímia e do artigo publicado no jornal "A Voz" intitulado "O Mundo em Guerra".
Refere-se a assuntos relacionados com as propriedades de Alfredo Pimenta. Manifesta contentamento com os projetos profissionais de Alfredo Pimenta. Pede informações sobre a data da publicação do primeiro artigo de Alfredo Pimenta na secção "Bagatelas". Solicita o "Bazar" de 17 de fevereiro de 1939 para copiar.
Refere-se à revista "Seara Nova", ao João Aldão ao artigo de Alfredo Pimenta intitulado "Gil Vicente e Erasmo", publicado na revista "Gil Vicente". Pede para lhe oferecer a sua publicação "Cartas Monárquicas escritas ao estudante Caetano de Melo Beirão".
Trata da transcrição de um pergaminho e do pedido de um caseiro. Contém uma carta manuscrita de Vasco Martins sobre o referido pedido.
Refere-se à conferência que Alfredo Pimenta proferiu no Ateneu Comercial de Braga. Pedido de emprego.
Fala das notícias do dia, das conferências de Alfredo Pimenta e da publicação do "Livro de Mumadona".
Tece comentários críticos a um artigo dum anónimo da redação do jornal "Diário de Lisboa", que atribui a autoria a um poema de António Nobre a Gomes Leal. Fala do convite do Rotary Clube para um almoço no restaurante Jordão e do regresso de Xico ALdão.
Participa que vai tratar do assunto e que escreve no dia seguinte.
Tece comentários críticos à atitude do Alfredo Guimarães sobre a bandeira e sobre a monografia. Relata a conversa com o João Rocha acerca das notícias emitidas pela rádio.
Participa que envia os artigos do Padre Miguel. Tece comentários elogiosos aos dois artigos de Alfredo Pimenta publicados na revista "Esfera" e pede a devolução do que enviou para ficar na Biblioteca dos Autores Vimaranenses, na Sociedade. Pergunta se a "Brotéria" sempre publica a defesa de Alfredo Pimenta.
Trata da transcrição da Bula do Sixto 4.º e do artigo do A. L. sobre o fim da leitura domiciliária.
Trata de pedido de emprego.
Trata da revisão dumas provas tipográficas.
Descreve a cerimónia do Corpo de Cristo.
Participa que envia as cópias e pede um exemplar do livro de Alfredo Pimenta "Mensagem ao Lugar Tenente de El-rei".
Agradece os jornais e as coisas que o Delfim mandou. Declara que estava a tratar das cartas de Alberto de Oliveira. Desculpa-se por só ir ao Arquivo na terça de manhã. Informa que lhe telefonará de Guimarães.
Trata de um assunto financeiro.
Declara que vai enviar o vale.
Refere-se à revisão de umas provas tipográficas. Tece comentários críticos à resposta do Couto ao João Rocha. Elogia o discurso de Salazar.
Tece comentários elogiosos ao artigo de Alfredo Pimenta, publicado no jornal "A Nação" e críticos ao Cabral Nascimento pela confusão que fez com o nome do João Lúcio.Pede um favor para um amigo.
Agradece a ajuda ao neto do antigo caseiro. Fala sobre política europeia.
Fala de heranças. Pedido de emprego
Agradece o empenho de Alfredo Pimenta em relação ao lugar de servente. Refere-se a um assunto de natureza económica. Manifesta o seu descontentamento com o engano do Álvaro Neves. Reporta-se aos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. Tece comentários críticos ao discursos do brasileiros proferido na Academia. Contém o recibo da quota anual de Alfredo Pimenta para a Casa dos Pobres.
Trata da carta do Pontes que devolve e de um trabalho de Alfredo Pimenta que datilografou.
Trata do almoço do jornal "a Nação", em Braga, de um antigo presidente da Câmara Municipal de Guimarães e da política francesa e da espanhola.
Trata do trabalho de Alfredo Pimenta, da certidão e do orçamento para as obras no telhado na Casa da Madre de Deus.
Refere-se a um assunto de natureza financeira, às revistas "Cuadernos" e "Hispania". Tece comentários críticos ao artigo em louvor do Comendador, da autoria do padre de São Torcato. Comenta os acontecimentos políticos na Checoslováquia. Participa que envia o opúsculo de António de Azevedo sobre o colosso de Pedralva.
Refere-se às obras na Madre de Deus, ao opúsculo XIII dos Estudos e ao novo trabalho de Alfredo Pimenta sobre o Cardeal Saraiva. Tece comentários elogiosos às palavras de Alfredo Pimenta que o João Rocha vai mandar para a Emissora. Fala da receção em Roma do representante da Germânia e das palavras do Führer. Contém uma carta de Manuel Martins sobre as obras da Madre de Deus e outra de Manuel Silva sobre o seu livro intitulado: "Dume e o seu primeiro Bispo".
Participa que recebeu, da livraria Clássica Editora, o livro de Garrett. Interroga-o sobre a tiragem do livro "Carta de Feudo a Claraval". Pergunta se falou com o João Aldão acerca do Arquivo e do novo presidente da Câmara Municipal de Guimarães.
Fala da publicação do memorial do Antonino Dias, do orçamento para o "Livro da Mumadona" e do Vocabulário Ortográfico resumido
Trata do orçamento para o Livro da Mumadona. Desfaz um equívoco sobre o Comendador Gordo. Fala da promoção de Alfredo Pimenta a primeiro conservador na Torre do Tombo, do futuro marido de uma filha e do ofício ao Diretor Geral da Fazenda Pública.
Fala da viagem de Alfredo Pimenta a Guimarães. Tece comentários elogiosos ao artigo de Alfredo Pimenta publicado no jornal "A Nação", a criticar João de Meira.
Refere-se ao caso entre de Alfredo Pimenta e a Academia [Portuguesa da História], ao estado de saúde do João Rocha dos Santos, ao Alfredo Guimarães e às notícias sobre o funeral do Abel Salazar.
Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Participa que ficou admirado com os corte da Censura no artigo de Alfredo Pimenta sobre história medieval. Tece comentários elogiosos à carta de Alfredo Pimenta publicada na "Mensagem" e comunica que vai sugerir ao Manuel Alves de Oliveira para a republicar na revista "Gil Vicente". Conta como foi o seu dia.
Trata do envio da carta para o Walter Lobe.
Trata da atualização dos valores do seguro, da tomada de posse do novo presidente J. Martins, do Índice do Boletim, do desentendimento entre Alfredo Pimenta e o jornal "Século" sobre a Torre do Tombo e do jornal com a referência à data da descoberta do Brasil.
Pergunta a razão pela qual o jornal "Nação" esteve para suspender a sua publicação. Refere que o chefe da secretaria da Câmara de Guimarães assina os ofícios sem reparar nos erros ortográficos e que o presidente passa muito tempo sem vir a Guimarães. Fala da expansão do comunismo. Tece comentários ao artigo do Pereira de Matos publicado no D. Nacional.
Refere-se ao artigo de Alfredo Pimenta sobre a doutrina católica.
Informa-o sobre a escadaria dos Paços. Participa que vai enviar um recorte do jornal "Janeiro" que publica alguns versos da poesia de Alfredo Pimenta intitulada "Saudando". Fala da certidão que o coronel Amaral lhe pediu.
Refere-se à cópia do documento sobre os Paço dos Duques que o A. L. de Carvalho deu ao António Lino e à cópia de um documento do livro de atas duma Sociedade Patriótica. Pede 5 exemplares do livro de Alfredo Pimenta intitulado "Onde nasceu Portugal". Fala da impressão de um livro. Contém umas carta da Litografia Nacional do Porto.
Trata da do envio das cópias do artigo de Alfredo Pimenta, do recibo do Faria, das certidões, do ofício da Direção Geral do Ensino Superior e das Belas Artes e do jornal "Nação".
Pergunta se quer que envie o caderno das dignidades da Colegiada. Refere-se às obras na casa de Alfredo Pimenta, à publicação do decreto do Arquivo, ao comentário de Alfredo de Alfredo Pimenta ao discurso do Salazar e à ida do dono da tipografia à Torre do Tombo.
Trata da restituição de livros à biblioteca da Sociedade Martins Sarmento, da vimaranis, e do livro Garrett.
Trata da imprensa vimaranense, da ausência dos livros de Alfredo Pimenta nas livrarias vimaranenses e dos recentes acontecimentos da Segunda Guerra Mundial.
Trata do seu regresso a Guimarães.
Participa que vai devolver o rádio. Pede para lhe indicar um médico especialista, em Lisboa. Refere-se ao caso entre Alfredo Pimenta e a Academia [Portuguesa da História] e à venda de documentos antigos da Real Colegiada de Guimarães.
Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Faz referência à certidão, à resposta da Fotografia Guedes e à homenagem ao Merlin.
Acusa a receção da carta e do dinheiro. Participa que não encontrou o Esteves de Aguiar.
Refere-se à visita de Alfredo Pimenta a Guimarães, ao livro de Alfredo Pimenta "Fuero Real", ao artigo sobre o Arquivo para publicar no "Diário de Minho" e ao caso do professor de Canto coral.
Refere-se aos livros de Fidelino de Figueiredo sobre a História da Literatura Clássica, Romântica e Realista, aos novos ministros [Fernando Andrade Pires de Lima] e a Teófilo Duarte, ao livro com os dispersos de Vergílio Correia e à vacatura do cargo de Governador Civil.
Trata da autoria dum folheto.
Faz referência a um assunto de carácter financeiro e à transcrição dum pergaminho. Pergunta se existe na Torre do Tombo o Tombo da Comenda de Souto (Guimarães) e se decidiu algo em relação à sua colaboração no semanário do Lança.
Tece comentários elogiosos ao livro da autoria do Costa Brochado sobre o Norton de Matos. Comenta a colaboração do Cardeal [Cerejeira] no jornal do Antonino [Notícias de Guimarães].
Pede que consulte o Alfredo Manuel ou o Sá Tinoco sobre direitos sucessórios. Declara que envia um número do jornal "Notícias de Guimarães" que está esgotado. Informa sobre o estado de saúde do seu cunhado e sobre o manifesto das pipas de vinho.
Lamenta a morte de Adolfo Hitler.
Declara que envia a certidão para assinar e devolver. Comunica as contas. Refere-se ao artigo de Prevenção de Alfredo Pimenta.Tece comentários ao artigo do Eduardo Brazão sobre a Senhora Infanta, publicado na "Voz".
Pergunta se recebeu o seu telegrama sobre a servente e a sua carta no dia seguinte. Pede para remeter o nome do protegido. Pergunta se recebeu o Roteiro da Exposição das Cortes. Fala sobre o Boletim do Arquivo. Pergunta se conhece alguma crítica ao estudo de Alfredo Pimenta na Monografia. Contém uma carta dos caseiros, João Batista e Ana Maria, sobre os pagamentos e sobre os estragos provocados por um antigo caseiro.
Agradece a resposta à consulta do advogado sobre heranças. Fala da avaria do telefone e apresenta uma conta.
Trata da marcação de uma reunião com Salazar a fim de obterem subsídio para a conclusão das obras do edifício da Sociedade [Martins Sarmento]. Fala da Câmara de [Guimarães]. Participa que se o João Aldão for a Braga que também vai.
Refere que esta carta é confidencial.
Fala do autor do artigo sobre os Paços do Concelho, do Rotary Club e da notícia sobre o a reunião do [jornal] "Nação" em Braga e do subsídio para o Boletim [de Trabalhos Históricos].
Pede para informar o João Ribeiro sobre a personalidade de Alfredo Guimarães. Refere dois nomes para o cargo de Governador Civil de Braga. Tece comentários elogiosos a um artigo de Alfredo Pimenta publicado no jornal "A Nação". Questiona-o sobre a forma como se escreve uma palavra em latim. Fala duma escritura de hipotética.
Refere-se à política internacional, à Academia [Portuguesa da História] e ao almoço da "Nação" em Braga.
Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Tece comentários críticos ao diretor do "Correio do Minho".
Trata da sua estadia na Póvoa de Varzim. Tece comentários críticos ao jornal "Janeiro" pela notícia sobre um pugilato no Toural.
Tece comentários elogiosos ao artigo de Alfredo Pimenta que envia juntamente com a certidão. Fala do Lopes Vieira e dos exemplares do opúsculo de Alfredo Pimenta que remeteu ao Alves de Oliveira e ao padre Luís.
Participa que envia os opúsculos. Pede para mandar alguns exemplares das "Festas Centenárias". Tece comentários elogiosos à reportagem do "Diário de Lisboa" sobre S. Carlos, ao discurso do Dantas sobre do encerramento da Expo e ao artigo de Augusto de Castro também sobre a Expo. Pergunta se recebeu a prova da capa do Boletim e pede para a devolver com urgência.
Tece comentários elogiosos ao discurso de Fernando Campos sobre Alfredo Pimenta. Faz referência aos comentários de Domingos Maurício acerca dos livros de Alfredo Pimenta, ao discurso de Salazar e ao acidente do João Rocha. Pergunta se sabe quem ocupará o cargo de Governador Civil de Braga. Fala sobre a carne congelada importada da Argentina.
Participa que o artigo de Alfredo Pimenta publicado na "Nação" é muito oportuno dado a invasão de marujos americanos em Lisboa.
Trata do imposto complementar e da estrada de São Torcato. Contém uma carta de João Martins sobre o Merlin.
Tece comentários críticos às palavras do Fernando Amado. Manifesta o seu inconformismo com silêncio dos amigos de Alfredo Pimenta em relação às referidas palavras. Participa que depois do esclarecimento de Alfredo Pimenta sobre o silêncio dos amigos, lamenta que a amizade seja de duas espécies.
Participa que foi dar um passeio par espairecer e manda cumprimentos a todos. Pergunta se tem publicado algum artigo no jornal " A Voz" e porque motivo não lhe tem escrito.
