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Oferece os cinco volumes de "História Geral do Brasil". Informa que vai para Lisboa. Conta que Artur Maciel lhe escreveu, mas não deu qualquer esperança. Avisa que procurará Alfredo Pimenta em Lisboa.
Justifica o adiamento do seu regresso a Portugal. Descreve o seu projeto de realizar uma mensagem de homenagem a Salazar, patrocinada pelas Associações Portuguesas no Pará. Põe à consideração de Alfredo Pimenta a comunicação do conteúdo da carta a António Ferro.
Informa que um acontecimento inesperado o obriga a uma viagem ao Brasil e a abandonar o lugar no SPN. Envia a cópia da carta que escreveu a António Ferro. Contém cópia da carta para António Ferro, justificando a sua saída do SPN e assegurando o trabalho, sem remuneração, até à véspera da partida para o Brasil.
Identifica-se e declara a sua admiração por Alfredo Pimenta. Conta que António Mendes, repórter do jornal "Folha do Norte", insultou Alfredo Pimenta e que ele próprio tomou a sua defesa num artigo. Revela os pseudónimos com que assina os artigos. Critica a colónia monárquica no Pará. Envia também um artigo sobre Sidónio Pais. Esclarece os conhecimentos que tem sobre a doutrina da Action Française. Transmite o interesse do diretor do jornal "Estado do Pará" numa colaboração de Alfredo Pimenta. Envia dez escudos destinados a uma assinatura do "Diário Nacional". Contém um P.S., informando que envia todos os jornais por intermédio de António Neves.
Condena a agressão de que foi vitima Alfredo Pimenta. Questão do Aquilino Ribeiro (n.1885; m.1963) - Alfredo Pimenta publica no jornal O Dia uma crítica pouco elogiosa à qualidade literária de Aquilino Ribeiro, considerando-o um autor “menor” e apresentando as suas razões. Em 16 de Abril de 1923, quando Alfredo Pimenta subia a rua Garrett (Lisboa), Aquilino Ribeiro segue-o e desfecha-lhe uma bengalada que o atingiu na cabeça, obrigando-o a receber curativo numa farmácia perto e no posto da Misericórdia. O autor da agressão foi conduzido ao Governo Civil por uma autoridade policial, tal como Alfredo Pimenta, para que este apresentasse queixa, o que não fez, dizendo que não conhecendo o personagem que o agredira sem qualquer interpelação ou confronto visual não podia, em boa consciência, indicar quem seria, embora inúmeras testemunhas do facto lho tivessem dito. Deste modo, Aquilino Ribeiro foi posto em liberdade e Alfredo Pimenta seguiu para casa, onde durante dias recebeu inúmeras provas de solidariedade, nomeadamente cartas e telegramas(...) A imprensa do país de todos os quadrantes políticos noticiou o incidente, condenando-o.
Conta que está de cama e em casa da irmã, no Porto. Informa que já foram pedidos os cinco volumes da "História Geral do Brasil" e que depois lhos remeterá. Pede a intervenção de Alfredo Pimenta junto de Artur Maciel e António Ferro para lhe conseguir nova colocação.
Afirma ter esperança de voltar a Portugal no fim do ano e que, nessa altura, procurará Alfredo Pimenta. Conta que Artur Maciel do SPN referiu a possibilidade de lhe arranjar qualquer coisa no seu regresso a Portugal. Lamenta a inexistência de propaganda do Estado Novo no Pará e revela o seu projeto de redigir uma mensagem a Salazar.
Agradece a Alfredo Pimenta e informa que, graças à sua intervenção, foi informado que tem à disposição um lugar no arquivo do SPN. Relata a Alfredo Pimenta os encontros e as conversas por causa da definição do vencimento.
Agradece a carta de Alfredo Pimenta e informa que tem de adiar a ida à Torre do Tombo.
Identifica-se e relembra os contactos mantidos. Pede a Alfredo Pimenta para o atender.