Search results

2 records were found.

Delfim de Brito Guimarães, natural do Porto, trabalhou na empresa "O Século", primeiro como guarda-livros e mais tarde como administrador. Administrou e reorganizou a revista "Mala da Europa", fundada em 1894. Terá nascido aqui a sua futura atividade como consagrado editor. Alguns anos depois, já no início do século, foi Administrador do Concelho de Ponte de Lima. Depois dedicou-se de novo à área comercial, com interesses numa roça de S. Tomé. Fundou uma Livraria-Editora, através da criação da sociedade "Guimarães, Libânio & Cª", com Libânio da Silva. Dissolvida a sociedade, fundou a sua "Livraria Editora Guimarães". A "Guimarães Editores" que ainda hoje existe. No campo literário, Delfim Guimarães revelou-se um incansável autodidata, que se foi ilustrando e apurando o gosto à medida que progredia na sua formação cultural e literária. Durante o período da sua atividade como técnico e administrador, utilizou o pseudónimo Castro Monteiro para as publicações literárias. Como poeta, publicou uma obra considerável - "Alma Dorida" (1893), "Poemas em Prosa" (1893), "Lisboa Negra" (1893), "Confidências" (1894), "Evangelho: livro de orações" (1895), "Sonho Garrettiano" (1899), "A Virgem do Castelo" (1901), "Outonais" (1903), "Alma Portuguesa: livro de versos" (1913), "Livro do Bebé" (1917), "Aos Soldados Sem Nome" (1921), "Asas de Portugal" (1922), "A Paixão de Soror Mariana" (1926), etc. Com esta variedade de títulos, numa enumeração não exaustiva, o autor revelou uma especial predileção pela escrita poética. in: https://arquivo.cm-pontedelima.pt/pages/895?poi_id=133