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Agradece a carta de Alfredo Pimenta. Refere que a reitoria do Liceu de Viseu lhe ocupa o tempo todo, impedindo-o comentar várias publicações. Conta que pediu a equiparação a bolseiro para acabar os seus trabalhos. Avalia a publicação de alguns manuscritos e de um trabalho seu sobre o assunto.
Acusa a receção do estudo de Alfredo Pimenta sobre o soneto «Alma minha gentil» e a revelação da “Antologia Quinhentista”. Refere que conhece o artigo da revista “Gil Vicente” graças ao catálogo feito pelo empregado da biblioteca da Faculdade de Letras. Informa que não têm o”Boletim de La Real Academia Española”. Declara ser um cético em relação a manuscritos camonianos. Tece comentários sobre vários manuscritos.
Justifica o engano que fez com que não enviasse o 10.º fascículo das “Rimas”. Participa que envia uma errata das “Rimas”. Indica a data do seu doutoramento.
Conta que já leu o XXII dos “Estudos Históricos”, apesar de ainda não o ter agradecido. Agradece a oferta e a dedicatória. Declara o interesse que tem em ler o livro “Duarte Darmas e o seu Livro das Fortalezas”. Analisa os pormenores dos trabalhos de Alfredo Pimenta que mais aprecia. Avisa que espera a saída do 13.º fascículo das “Rimas” para o enviar juntamente com o 12.º fascículo. Refere que devem faltar três fascículos para acabar a coleção.
Acusa a receção do opúsculo “O Descobrimento do Brasil”, de Alfredo Pimenta, e tece comentários sobre a tese intencionista e a tese do acaso. Participa que envia mais um fascículo das “Rimas”.
Tece comentários sobre o trabalho acerca de António Sardinha, aceita as razões de Alfredo Pimenta mas confessa a amargura que sentiu ao ler. Destaca a dificuldade de atacar um mito. Questão sobre António Sardinha e o grupo dos trinta e seis - Esta questão deve-se à conferência proferida no Gabinete Português de Leitura do Recife, em 1 de março de 1943, por Guilherme Auler, professor catedrático de História do Brasil na Faculdade de Filosofia do Recife, acerca de António Sardinha em que, citando António Sardinha no livro Purgatório das Ideias, caracteriza Alfredo Pimenta (A.P.) sob o ponto de vista literário de “histrionismo”e bric-á-braquismo literario. A. P. explica o sentido daquelas expressões e insurge-se contra o facto de o conferencista o ter nomeado apenas para o denegrir, quando havia inúmeros escritos e factos demonstrando o apreço em que Sardinha o tinha, até ao confronto das orientações de ambos quanto ao problema do regime monárquico em Portugal. Com efeito, Sardinha, em relação à restauração da monarquia, propunha o rompimento com o Rei D. Manuel II, enquanto ele defendia, em obediência aos princípios, a lealdade ao Rei. A propósito da invetiva de Guilherma Auler, Alfredo Pimenta mostra a dor sentida através dos tempos por ter sido, em certos meios monárquicos, desde a morte de Sardinha, subalternizado como doutrinador monárquico em face deste. Faz então a apreciação crítica da obra literária, histórica e doutrinária de Sardinha com uma grande severidade e rigor. Termina, comparando a vida de ambos, realçando a dureza da sua e as oportunidades que teriam facilitado a vida daquele. Este estudo teve o efeito de uma bomba nos meios monárquicos, tendo vários Integralistas reunido trinta e seis personalidades que assinaram um curto manifesto em que acusavam Alfredo Pimenta de ausência de senso moral e o consideravam profissional de escândalo. Esta questão dividiu a opinião pública interessada, que tomou partido ou a favor de A . P. ou a favor dos Trinta e Seis.
Justifica a demora em acusar a receção do trabalho “Duarte Darmas e o seu Livro das Fortalezas”, de Alfredo Pimenta. Queixa-se de muito trabalho por estar com o encargo da “Grammaire Portugaise”.
Relata a conversa tida com Damião Peres sobre o caso das “Rimas”. Tece comentários sobre o estudo de Alfredo Pimenta acerca da doação de Vila do Conde a Maria Paes, a Ribeirinha.
Acaba com a questão sobre a venda do exemplar das "Rimas". Tece comentários sobre o artigo de Alfredo Pimenta no jornal "A Nação" sobre o homem da rua nacionalista. Declara a sua convicção de que o rumo das coisas não será alterado.
Faz referência ao preço da obra “Rimas” e esclarece o que combinou, na altura, com a editora. Combina com Alfredo Pimenta o envio de um volume por quinhentos escudos. Salienta que não pretende vender volumes das “Rimas”.
Esclarece a questão do preço da obra “Rimas”. Faz referência à informação dada por Damião Peres e Cerdeira de que as Rimas eram vendidas juntamente com “Os Lusíadas”. Estranha que as Rimas não estejam no catálogo, de junho de 1948, da livraria Sá da Costa.
Tece comentários sobre o preço que a obra “Rimas” atingiu. Destaca todas as dificuldades que passou para escrever a obra para acabar a ver o dinheiro a ir para o editor. Anuncia que a Portucalense vai fazer uma publicação do “Gil Vicente”, editada por si, e promete um exemplar para Alfredo Pimenta. Combina o envio do volume das “Rimas”.
Justifica o seu silêncio pelo excesso de trabalho com os trabalhos de publicação do primeiro fascículo da “História da Literatura”, além das frequências. Transmite o que falou com Torquato Soares sobre o envio da revista.
Participa que um dos exemplares da “História da Literatura” está reservado para Alfredo Pimenta. Pergunta quais as obras que já enviou. Manifesta a sua surpresa pelo interesse de Alfredo Pimenta pelos seus artigos de mil novecentos e trinta e um. Põe à disposição de Alfredo Pimenta e ressalva a amizade que o liga ao cardeal.
Agradece a Alfredo Pimenta por se ter lembrado do seu nome para colaborar num trabalho. Declara ter ficado descansado em relação à questão do soneto de Camões. Faz revelações sobre o caso do doutoramento de M. Barbosa.
Agradece a oferta de Alfredo Pimenta. Tece comentários elogiosos sobre o poema de Alfredo Pimenta. Expõe uma discordância técnica sobre o sistema estrófico.
Agradece a carta de Alfredo Pimenta e felicita-o pelo êxito alcançado. Faz referência à transcrição do soneto «Alma minha gentil». Trata do envio de fascículos. Alude às provas de doutoramento de Miranda Barbosa.
Tece comentários sobre um artigo que leu sobre Camões, nas “Novidades”. Revela, particularmente, que o doutoramento de M. Barbosa foi rodeado de circunstâncias estranhas. Analisa uma frase de um soneto de Camões.
Esclarece um comentário. Afirma que leu o “Parecer” e que tem o exemplar.
Agradece o aviso de Alfredo Pimenta. Faz referência à conferência de J. Dantas, na Academia.
Participa que Mário Brandão não tem escrito porque tem andado ocupado, juntamente com Rocha Madaíl, com a instalação do novo Arquivo. Conta que teve notícias da Academia. Faz referência à nomeação de Alfredo Pimenta.
Analisa a questão de uma data atribuída a uma cantiga. Contesta a argumentação de Carolina [Michaëlis]. Agradece a colaboração de Alfredo Pimenta e assegura que ela será referida numa nota de um fascículo da “História da Literatura”.
: Manifesta a sua satisfação por Alfredo Pimenta concordar em inserir o nome na sua nota «A data da mais antiga canção de amor». Atribui a Alfredo Pimenta a confirmação científica. Concorda com Alfredo Pimenta em relação a Carolina [Michaëlis]. Conta que esteve com o Brandão e lamenta não ter conseguido nada da parte deste. Questiona sobre a publicação do “Cancioneiro”.
Faz referência às suas novas funções na “Biblos”, depois de Paiva Boléo ter cessado as funções. Refere as alterações a fazer na secção «Publicações recebidas». Sugere alguns professores para fazerem a apreciação do trabalho de Alfredo Pimenta.
Pede a Alfredo Pimenta para devolver umas folhas para poder enviar-lhe, de seguida, o 15.º fascículo e umas reimpressões.
Esclarece o que sucedeu com a nota bibliográfica e as dificuldades tidas no final das “Rimas”. Comunica que vai dirigir a edição de “Gil Vicente” e assegura que Alfredo Pimenta a irá receber.
Tece comentários sobre o livro “Paisagem de Orquídeas”, de Alfredo Pimenta, e sugere-lhe que reedite os seus livros de versos ou que faça uma antologia. Declara a sua admiração e gratidão por Alfredo Pimenta. Relata os problemas que aconteceram com o seu prefácio. Agradece as palavras de Alfredo Pimenta.
Acusa a receção do opúsculo “Contra o comunismo”, de Alfredo Pimenta. Declara a sua concordância com a campanha levada a cabo por Alfredo Pimenta contra o comunismo. Comenta a posição que os jornais franceses tiveram no decorrer da guerra em Espanha. Comunica que seguiu, com muita atenção, o confronto feito por Alfredo Pimenta às Encíclicas sobre a relação entre a Alemanha e o catolicismo. Assume que não é nazi. Considera que a avaliação do momento que atravessam deve ser deixado para os homens do futuro.
Participa que devolve uma carta. Contém uma carta da livraria Tavares Martins informando sobre o preço das "Rimas".
Tece comentários sobre os artigos de Alfredo Pimenta publicados n’ “A Nação”. Faz referência ao esvaziamento político provocado por Salazar e à passividade dos portugueses. Crítica os poderes instalados. Refere a candidatura de Norton de Matos à Presidência da República. Dá informações sobre os “Autos de Gil Vicente”, de Révah. Conta que interrompeu Os gatos. Aconselha Alfredo Pimenta a pedir as “Rimas” à livraria Tavares Martins
Trata do pedido de recomendação de Alfredo Pimenta. Tece comentários críticos à Academia Portuguesa da História por ter demitido Alfredo Pimenta e pede-lhe para ser suficientemente magnânimo para que a Academia não saia desprestigiada. Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Participa que estava certo que Alfredo Pimenta compreendia a razão de não ter aparecido um artigo de crítica sobre os livros de Alfredo Pimenta e a perplexidade do novo secretário da redação. Pergunta se Alfredo Pimenta terá ensejo de ver o que Torcato de Sousa escreveu na “História da Administração”, onde se refere ao livro de Alfredo Pimenta. Transmite a sua opinião acerca do apoio de Lopes e Almeida a Torcato Soares para sócio efetivo da Academia [Portuguesa da História]. Comenta o artigo de Alfredo Pimenta, publicado n’ “A Nação”, sobre a importância que Alfredo Pimenta dá a um ato de justiça.
Tece comentários elogiosos ao opúsculo “A Carta de Feudo a Claraval”, Alfredo Pimenta. Participa que foi feita justiça a Alfredo Pimenta ao vencer, em recurso hierárquico, o caso da Academia. Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Fala sobre o caso entre a Academia [Portuguesa da História] e Alfredo Pimenta. Questão da Academia Portuguesa da História - Em 12 de maio de 1943, Alfredo Pimenta apresenta à Academia Portuguesa de História um trabalho sobre a necessidade de se repor a verdadeira data da descoberta do Brasil. Aguardou resposta, mas a única correspondência que recebeu foi uma circular da Academia a participar que nenhum académico poderia apresentar comunicações no período antes da ordem do dia. Desde logo, soube que aquela circular lhe era dirigida, pois era o único académico que adotava este procedimento. Não deu importância ao conteúdo da circular, pois o que lhe interessava era receber resposta da sua proposta de trabalho da reposição da data do descobrimento do Brasil. Indagou a Academia sobre este assunto, que retorquiu não terem recebido o trabalho em apreço. A partir desse momento, Alfredo Pimenta fica indignado e declara que não voltava aos trabalhos na Academia enquanto que a doutrina da circular não fosse retirada (académicos não poderem intervir antes da ordem do dia). Em 21 de Junho de 1946, de acordo com o artº 14º dos Estatutos da Academia Portuguesa de História, aceitou a renúncia de Alfredo Pimenta de académico, com a justificação de que não frequentava as sessões nem colaborava há mais de três anos. Alfredo Pimenta nunca teve intenção de renunciar e protesta junto de várias entidades sobre esta decisão do Conselho da Academia. Recorre ao Supremo Tribunal Administrativo, mas a sua pretensão é rejeitada no acórdão de 25 de julho de 1947. Este Tribunal considera-se incompetente em razão da matéria para conhecer o fundo da questão. Alfredo recorre ao Ministério da Educação Nacional e, em 29 de agosto de 1947, a Direção Geral do Ensino superior e das Belas Artes, emite um parecer acompanhado pelo despacho ministerial favorável à pretensão de Alfredo Pimenta restituindo-lhe a cadeira.
Tece comentários elogiosos à obra "Fuero Real [de Afonso X, O Sábio – Versão Portuguesa do séc. XIII publicada e comentada por A.P.]" e agradece a oferta da mesma.
Comenta o opúsculo de Alfredo Pimenta na polémica relativa a António Sardinha. Revela concordância com a opinião referente ao “Iberismo”. Questão sobre António Sardinha e o grupo dos trinta e seis - Esta questão deve-se à conferência proferida no Gabinete Português de Leitura do Recife, em 1 de março de 1943, por Guilherme Auler, professor catedrático de História do Brasil na Faculdade de Filosofia do Recife, acerca de António Sardinha em que, citando António Sardinha no livro Purgatório das Ideias, caracteriza Alfredo Pimenta (A.P.) sob o ponto de vista literário de “histrionismo”e bric-á-braquismo literario. A. P. explica o sentido daquelas expressões e insurge-se contra o facto de o conferencista o ter nomeado apenas para o denegrir, quando havia inúmeros escritos e factos demonstrando o apreço em que Sardinha o tinha, até ao confronto das orientações de ambos quanto ao problema do regime monárquico em Portugal. Com efeito, Sardinha, em relação à restauração da monarquia, propunha o rompimento com o Rei D. Manuel II, enquanto ele defendia, em obediência aos princípios, a lealdade ao Rei. A propósito da invetiva de Guilherma Auler, Alfredo Pimenta mostra a dor sentida através dos tempos por ter sido, em certos meios monárquicos, desde a morte de Sardinha, subalternizado como doutrinador monárquico em face deste. Faz então a apreciação crítica da obra literária, histórica e doutrinária de Sardinha com uma grande severidade e rigor. Termina, comparando a vida de ambos, realçando a dureza da sua e as oportunidades que teriam facilitado a vida daquele. Este estudo teve o efeito de uma bomba nos meios monárquicos, tendo vários Integralistas reunido trinta e seis personalidades que assinaram um curto manifesto em que acusavam Alfredo Pimenta de ausência de senso moral e o consideravam profissional de escândalo. Esta questão dividiu a opinião pública interessada, que tomou partido ou a favor de A . P. ou a favor dos Trinta e Seis.
Presta esclarecimentos sobre o envio de uma obra feita pelo padre Dias Dinis. Agradece a nota bibliográfica sobre Camões e comenta-a.
Analisa a questão de Alfredo Pimenta com a Academia da História. Destaca a atitude de Caetano Beirão e de João Amaral. Agradece as referências feitas ao seu nome, por Alfredo Pimenta, a propósito do filme “Camões”.
Tece comentários críticos sobre a resposta de Duarte Leite ao seu folheto e informa que enviou uma carta sobre o assunto a Correia Marques, para publicar n’ “O Bazar”. Informa que enviou a Alfredo Pimenta os três primeiros fascículos das Rimas. Esclarece a colaboração que manteve com Damião Peres. Avalia os sonetos que incluiu no trabalho que fez. Analisa o caso Álvares da Cunha – Faria e Sousa. Destaca a dificuldade que teve em aproximar-se da ortografia d’ “Os Lusíadas” através da indisciplina ortográfica dos editores.
Agradece as palavras de Alfredo Pimenta relativas ao seu trabalho sobre Antero. Salienta a comunhão de opiniões entre os dois. Refere as explicações que terá de fazer na introdução. Informa que a resposta de Duarte Leite ao seu folheto está pronta e destaca a possibilidade de ser arrasado na Revista da “Universidade de Coimbra”.
Trata dos seus trabalhos sobre os sonetos de Camões. Queixa-se da dificuldade da tarefa que tem.
Agradece o interesse demonstrado por Alfredo Pimenta pelos seus trabalhos.
Acusa a receção da carta de Alfredo Pimenta e declara a satisfação sentida com o seu aplauso. Envia a separata da “Brotéria”. Presta esclarecimentos sobre “Francisco Rodrigues Lobo”, de Carlos Alberto Ferreira. Indica a pouca disponibilidade que tem para fazer revisão do trabalho de Alfredo Pimenta.
Pede desculpa pelo erro que cometeu no exemplo do soneto «Doce contentamento já passado».
Participa que envia mais um fascículo das “Rimas”. Informa que recebeu carta de Carlos Alberto Ferreira. Relata o que se passou entre Carlos Alberto Ferreira e Rebelo Gonçalves por causa do prefácio de um trabalho.
Tece comentários elogiosos sobre o estudo “As ilhas dos Açores”, de Alfredo Pimenta. Refere que, de todos os estudos históricos de Alfredo Pimenta, este é o seu preferido. Contém um cartão-de-visita indicando a nova morada.
Avisa que, no dia seguinte, enviará o 8.º fascículo das “Rimas”. Refere que, logo que termine uns trabalhos, pensará na introdução.
Agradece e comenta as palavras de Alfredo Pimenta, na «Cultura», dedicadas ao seu trabalho. Refere que tem outro trabalho pronto e avisa que enviará o 9.º fascículo das “Rimas”.
Acusa a receção dos trabalhos “A propósito de António Sardinha e Paiva Couceiro” e tece comentários sobre eles e sobre os acontecimentos que lhes dizem respeito. Questão sobre António Sardinha e o grupo dos trinta e seis - Esta questão deve-se à conferência proferida no Gabinete Português de Leitura do Recife, em 1 de março de 1943, por Guilherme Auler, professor catedrático de História do Brasil na Faculdade de Filosofia do Recife, acerca de António Sardinha em que, citando António Sardinha no livro Purgatório das Ideias, caracteriza Alfredo Pimenta (A.P.) sob o ponto de vista literário de “histrionismo”e bric-á-braquismo literario. A. P. explica o sentido daquelas expressões e insurge-se contra o facto de o conferencista o ter nomeado apenas para o denegrir, quando havia inúmeros escritos e factos demonstrando o apreço em que Sardinha o tinha, até ao confronto das orientações de ambos quanto ao problema do regime monárquico em Portugal. Com efeito, Sardinha, em relação à restauração da monarquia, propunha o rompimento com o Rei D. Manuel II, enquanto ele defendia, em obediência aos princípios, a lealdade ao Rei. A propósito da invetiva de Guilherma Auler, Alfredo Pimenta mostra a dor sentida através dos tempos por ter sido, em certos meios monárquicos, desde a morte de Sardinha, subalternizado como doutrinador monárquico em face deste. Faz então a apreciação crítica da obra literária, histórica e doutrinária de Sardinha com uma grande severidade e rigor. Termina, comparando a vida de ambos, realçando a dureza da sua e as oportunidades que teriam facilitado a vida daquele. Este estudo teve o efeito de uma bomba nos meios monárquicos, tendo vários Integralistas reunido trinta e seis personalidades que assinaram um curto manifesto em que acusavam Alfredo Pimenta de ausência de senso moral e o consideravam profissional de escândalo. Esta questão dividiu a opinião pública interessada, que tomou partido ou a favor de A . P. ou a favor dos Trinta e Seis.
Agradece as palavras de Alfredo Pimenta. Destaca a crítica de Révah. Faz referência a exames e a propostas aprovadas pelo Conselho. Deseja boas festas.
Esclarece Alfredo Pimenta sobre a homenagem que será feita a Gomes Teixeira pela Universidade de Coimbra para comemorar o centenário do seu nascimento. Desmente que tenha subido ao palácio.
Tece comentários acerca da conferência de Alfredo Pimenta sobre Guerra Junqueiro. Exprime a sua posição em relação a Gil Vicente.
Congratula-se com o estado de saúde de Alfredo Pimenta. Dá informações pormenorizadas sobre a existência, na Biblioteca da Universidade, de uns códices e de uns documentos que encontrou.
Dá informações sobre as descobertas feitas no “Códice” sobre as cartas de D. Pedro.
Agradece a Alfredo Pimenta as felicitações pela sua elevação a catedrático. Destaca o apoio e a consideração de Alfredo Pimenta. Dá informações de outros concorrentes.
Deseja felicidades e prosperidades para o novo ano. Refere a dificuldade que tem cada vez que recebe os trabalhos de Alfredo Pimenta na “Biblos” porque não sabe a quem entregá-los. Informa que o Ruas foi para Paris.
Faz referência ao seu trabalho na faculdade. Informa que ainda só folheou o livro de Alfredo Pimenta.
Tece comentários sobre o opúsculo “Na Torre do Tombo”, o discurso da tomada de posse de Alfredo Pimenta como diretor.
Tece comentários sobre os concursos da Universidade e avalia a força da corporação universitária. Dá informações sobre as fotografias para a “História da Literatura”. Pede a Alfredo Pimenta um exemplar de um opúsculo.
Tece comentários sobre o opúsculo “A Firma”..., de Alfredo Pimenta. Critica J.B.M. e felicita Alfredo Pimenta por denunciar o perigo. Dá informações sobre a prova de um candidato a um concurso na Universidade.
Acusa a receção dos exemplares do livro de Alfredo Pimenta. Avisa sobre o envio do 7.º fascículo, com duas páginas sobre a data.
Faz referência ao esforço de escrever uma “História da Literatura”. Trata do envio de alguns tomos da “Peregrinação”.
Trata da questão da Academia de História. Faz referência à atitude de Lopes de Almeida.
Trata do envio de documentos e obras. Faz referência à intenção de Alfredo Pimenta de se manter em silêncio e exprime a sua convicção de que este necessita do combate.
Relata, com bastante pormenor, as relações dentro da Universidade, a cordialidade, a deferência, os confrontos, as preferências. Esclarece o que se passou na sua entrada para a vida universitária.
Agradece as considerações de Alfredo Pimenta. Informa que enviará uma capa das “Rimas”.
Justifica a omissão do seu colega Boléo. Elogia a resistência de Alfredo Pimenta e os seus artigos publicados no jornal “A Nação”.
Esclarece o que escreveu sobre O. Martins. Envia o número dos «Estudos» onde o artigo sobre O. Martins foi publicado. Avisa que enviará, no fim, os volumes da “Peregrinação” de uma só vez, bem como o primeiro volume do “Fialho”.
Tece comentários acerca do estudo de Alfredo Pimenta sobre Eugénio de Castro. Relembra o pedido anterior para devolução das páginas das “Rimas”. Pergunta a Alfredo Pimenta onde publicou o “Cravo Misterioso”.
Conta que andou muito ocupado a tentar uma equiparação a bolseiro para um antigo aluno da faculdade. Indica os livros de versos de Alfredo Pimenta que possui e lamenta não possuir “O livro das sinfonias mórbidas” e outros. Acusa a receção e agradece a devolução das “Rimas”.
Envia os fascículos finais das “Rimas”. Deseja um ano muito feliz e próspero.
Tece comentários sobre a posição de Alfredo Pimenta a propósito do livro do padre Miguel de Oliveira. Destaca a agressividade de Alfredo Pimenta que considera beneficiar apenas o padre Miguel de Oliveira.
Acusa a receção dos opúsculos “A Democracia Nova e Os criminosos de guerra e os outros2, de Alfredo Pimenta. Agradece as palavras de incentivo de Alfredo Pimenta. Queixa-se das dificuldades e da falta de interesse pelos assuntos culturais que existe no país. Refere que, em Coimbra, só se pensa na construção dos edifícios que irão constituir a cidade universitária. Revela que o Instituto de Estudos Franceses, de que é diretor, é equipado pelos franceses. Comenta o opúsculo de Alfredo Pimenta e destaca as referências veladas ao Papa.