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OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Joaquim Bento da Fonseca, ao [ministro assistente ao Despacho e da Marinha e Ultramar] duque do Cadaval [D. Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo] a participar que no dia 28 de Setembro fundeou no porto da ilha a escuna brasileira Borboleta, armada com uma peça de roduzio de 12, duas caronadas de igual calibre, uma peça de 6 e duas de 4; esta embarcação havia sido denunciada como pirata, tendo havido sobre si algumas participações, entre elas, as dadas por M. Bretand, capitão do bergantim francês Furet, pelo proprietário e caixa da escuna portuguesa São João e pelo capitão da escuna Emília; informa que convocou as diversas autoridades para deliberarem sobre o assunto; finalmente, depois de a tripulação incluindo o capitão e demais oficiais terem confessado os crimes de pirataria, deu-se como finalizada a devassa a que mandou proceder pelo juiz competente e remeteu-a ao ouvidor-geral; este comunicou-lhe que a escuna deveria ser remetida para Lisboa e caso fosse impossível, depois de uma vistoria, deveria ser vendida em praça pública pela repartição da provedoria da Fazenda Real, guardando-se o dinheiro no Cofre até soberana decisão final; quanto à tripulação que se encontrava presa, deveria também ser remetida para Lisboa; chegada da charrua Princesa Real, tendo participado ao comandante a situação, para que se dirigisse à ilha do Príncipe, a fim de receber do ouvidor-geral o processo juntamente com os piratas.