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OFÍCIO do [governador da ilha de São Tomé, capitão-mor, Duarte José da Silva] ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito] sobre: informa que tomou posse do governo da ilha de São Tomé, tendo começado a tomar conhecimento de como ali se executavam as Leis de S.M.; indica alguns tópicos que explicam a decadência em que se encontra a ilha, tais como: 1- negócio com estrangeiros; 2- indústria do sabão; 3- diligências militares; 4- proibição de se fazerem representações contra a justiça; participa que fez publicar um Bando e um Edital, a regulamentar os tópicos anteriormente citados; informa que viajou para a ilha do Príncipe, onde a agricultura está também atrasada, porque os habitantes dedicaram-se mais ao comércio da navegação, no entanto, prometeram-lhe que no ano seguinte vão duplicar as suas plantações; dá conta da construção de uma fragatinha, faltando-lhe 3 ou 4 carpinteiros, tendo encarregado do risco, o 2º tenente, Joaquim de Sousa Braga; vai dar início à construção de um cemitério fora da cidade, juntamente com a câmara e a nobreza, de molde a melhorar a salubridade da ilha; utilização de um prédio para residência do governador; a fábrica de sabão do defunto, Silvério José de Matos não existe mais, tendo a viúva a abandonado; informa que tirou das fazendas de S.M. na ilha de São Tomé, 31 escravos, e desta, nove, perfazendo o número de 40, tendo mandado fazer uniformes para os 40 pretos e ordenado ao comandante do Brigue, para os municiar como praças da guarnição do navio.