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OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Miguel António de Melo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Rodrigo de Sousa Coutinho, sobre algumas despesas ordinárias do expediente da Tesouraria Geral das Tropas irem contra o capítulo 34 do regimento do governador, nomeadamente na remuneração dos militares, pedindo resolução para o caso; referindo que a má gestão da secretaria daquele governo, a falta do registo das ordens régias, a má organização da documentação e o mau estado de alguns livros, prejudicava a averiguação das matérias; explicando as razões financeiras, políticas, comerciais e sociais para se tirar a guarnição do presídio de São José de Encoge e transformá-lo numa povoação civil; afirmando a necessidade de regular o comércio português para termos tanto lucro no comércio da África Ocidental como tinham franceses e ingleses, que negociavam ali sem ter gastos com praças de armas ou fortalezas; indicando as razões por que Benguela necessitava de um estabelecimento na costa e não no sertão, evitando que os negros fossem comerciar até com os holandeses no Cabo da Boa Esperança; oferecendo-se para estabelecer os princípios de um sistema de administração mais útil aos interesses da Coroa e da Fazenda Real e mais seguro para os cabedais dos vassalos; remetendo em anexo o dito regimento (1), a relação dos reformados, com causa, data e soldo da reforma (2), a relação dos soldos dos oficiais subalternos (3).