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OFÍCIO do governador de Benguela, Alexandre José Botelho de Vasconcelos, ao ministro e secretário de estado dos Negócios Estrangeiros, da Guerra e do Ultramar, Luís Pinto de Sousa [Coutinho], sobre a sua tomada de posse a 15 de Maio, a prisão do seu antecessor, Francisco Paim da Câmara e Ornelas, o sequestro dos bens pelo juiz de fora Jerónimo Caetano de Barros Araújo e Beça, e o resultado do sequestro e da devassa o obrigarem a informar o vice-rei do Brasil [2.º conde de Resende, José Luís de Castro]; referindo a ruína e a escassez de meios da fortaleza, dos quartéis, das prisões e dos armazéns, a falta de munições de guerra e dos petrechos que em 1791 foram reparar ao reino, o estado das companhias de Artilharia e Infantaria, das corporações de auxiliares brancos e de pretos, da fábrica de telha e tijolo e remetendo uma relação da população da cidade; referindo a representação que fizera a 9 de Junho de 1795, a falta de casas nas salinas a Norte, de professores, cirurgião e médico, pedindo o envio de 80 casais pardos do Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco; dando conta que o comércio era activo mas perigoso pelo atrevimento dos sobas, e que dali apenas se exportava escravos, marfim e cera; queixando-se que os dízimos não davam para as despesas diárias, que a Fazenda Real não contribuía para a botica ou o hospital e que a igreja só tinha um vigário velho e doente, morrendo muita gente sem sacramentos; afirmando que a redução no pagamento dos serventes fazia fugir a gente enviada pelos sobas vassalos e se obrigavam os negociantes e os moradores a usar os seus escravos;