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78 records were found.

CARTA do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho ao rei [D. José I] sobre a execução do aviso de 28 de Abril de 1768, e as providências que tomou acerca dos abusos introduzidos nos serviços da Fazenda Real e nos jornais dos pretos trabalhadores, que deviam pagar-se a todas as pessoas livres que se empreguem no serviço real ou das partes, e a forma com que mandou reparar algumas igrejas de Angola.

Dates: 1771-01-10/1771-01-10
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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CARTA do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho ao rei [D. José I] expondo as razões porque passou a portaria, de que remete cópia, em virtude da qual foi solto da cadeia de Luanda, onde se achava há 6 anos, Francisco Pereira Santos, e pago do que lhe devia José dos Santos Torres, sócios de uma sociedade comercial.

Dates: 1771-01-08/1771-01-08
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando que pela carta remetida ao conde de Oeiras e pelos mapas ou conta do rendimento dos direitos dos escravos e marfim de Luanda e Benguela, durante 1770, se podia ver os proveitos obtidos para a Fazenda Real, agora administrados pela Junta da Fazenda Real de Angola.

Dates: 1771-01-03/1771-01-03
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a publicação de um bando proibindo os negros de hipotecar os filhos e parentes como caução de dívidas, alegando que tais práticas costumeiras tinham como consequência serem embarcados como escravos para o Brasil, porque penhorados os que tinham sido dados pelos pais ou parentes mais velhos em segurança de dívidas eram confundidos com os legitimamente escravos.

Dates: 1771-01-02/1771-01-02
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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AVISO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar] Martinho de Melo e Castro, ao [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho informando o embarque do padre Frei Bernardo do Rosário, religioso da província de Buenos Aires, e ordenando que logo que chegue ao porto de Luanda fosse encaminhado para um dos presídios de onde não possa fugir.

Dates: 1771-03-13/1771-03-13
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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AVISO do [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, ao [presidente do Conselho Ultramarino], conde da Cunha, [D. António Álvares da Cunha], ordenando pelo Erário Régio se entregasse cada mês 4.800 réis a Ana Maria, mãe de João Pedro Miguéis, que embarca para Angola, no posto de capitão de Infantaria com exercício de engenheiro, os quais se devem descontar do seu soldo, em Angola, e o Conselho Ultramarino passe a ordem necessária para o dito desconto.

Dates: 1771-03-11/1771-03-11
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], marquês de Pombal, [Sebastião José de Carvalho e Melo], remetendo certidão de todas as ordens recebidas do Reino relativas ao fardamento das tropas, conforme ordem de 9 de Agosto de 1770; informando que em carta enviada ao secretário de estado, Francisco Xavier de Mendonça, em 5 de Fevereiro de 1770, deu conta do destino que dera às sobras do fardamento; alertando para o estado permanente de falta de fardamentos que afectava os soldados degredados dos presídios; sobre o envio irregular dos fardamentos e do recurso à compra do mesmo localmente, o que onerava as despesas e afectava o Erário Régio; adiantando algumas propostas tais como: medidas a tomar em relação ao fardamento e pagamento dos negros dos presídios e dos soldados europeus; solicitando o envio de mais praças para Luanda e Benguela, por serem diminutos os efectivos existentes para defesa e segurança das mesmas.

Dates: 1771-04-03/1771-04-03
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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See original record of OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], marquês de Pombal, [Sebastião José de Carvalho e Melo], remetendo certidão de todas as ordens recebidas do Reino relativas ao fardamento das tropas, conforme ordem de 9 de Agosto de 1770; informando que em carta enviada ao secretário de estado, Francisco Xavier de Mendonça, em 5 de Fevereiro de 1770, deu conta do destino que dera às sobras do fardamento; alertando para o estado permanente de falta de fardamentos que afectava os soldados degredados dos presídios; sobre o envio irregular dos fardamentos e do recurso à compra do mesmo localmente, o que onerava as despesas e afectava o Erário Régio; adiantando algumas propostas tais como: medidas a tomar em relação ao fardamento e pagamento dos negros dos presídios e dos soldados europeus; solicitando o envio de mais praças para Luanda e Benguela, por serem diminutos os efectivos existentes para defesa e segurança das mesmas. (oai:PT/AHU:1432225) Original record
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AVISO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar] Martinho de Melo e Castro, ao [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho acusando a recepção dos seus ofícios e relações, e a aprovação régia das suas providências para a arrecadação da Fazenda Real, o aumento do comércio e da segurança de Angola; estar nomeado o armeiro-mor, D. José Francisco da Costa e Sousa, para lhe suceder no governo de Angola, devendo, enquanto não for substituído, adiandar e aperfeiçoar o descobrimento das minas de ferro e as fábricas para a refinação do ferro e do enxofre, para as quais se enviam, pela corveta Nossa Senhora do Carmo, os oficiais militares, mecânicos e voluntários e os instrumentos e materias conforme constam das relações; na fábrica da pólvora do Reino e em presença do sargento-mor Manuel António Tavares, do capitão Albano de Caldas e Araújo, e dos engenheiros Luís Cândido Cordeiro e João Pedro Miguéis, fez-se a refinação das pedras de enxofre vindas de Angola, para que vissem a facilidade com que se faz a sua refinação e fazerem uma fábrica em Angola, para o que se envia uma caldeira de ferro coado ou fundido; deverá enviar por lastro dos navios que vêm ao Reino as pedras de enxofre em bruto; diligenciar o descobrimento do salitre. Acrescenta que por mão do sargento-mor Manuel António Tavares vai a instrução tirada da enciclopédia sobre o modo e processo de fundição do ferro.

Dates: 1771-03-25/1771-03-25
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
See details of AVISO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar] Martinho de Melo e Castro, ao [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho acusando a recepção dos seus ofícios e relações, e a aprovação régia das suas providências para a arrecadação da Fazenda Real, o aumento do comércio e da segurança de Angola; estar nomeado o armeiro-mor, D. José Francisco da Costa e Sousa, para lhe suceder no governo de Angola, devendo, enquanto não for substituído, adiandar e aperfeiçoar o descobrimento das minas de ferro e as fábricas para a refinação do ferro e do enxofre, para as quais se enviam, pela corveta Nossa Senhora do Carmo, os oficiais militares, mecânicos e voluntários e os instrumentos e materias conforme constam das relações; na fábrica da pólvora do Reino e em presença do sargento-mor Manuel António Tavares, do capitão Albano de Caldas e Araújo, e dos engenheiros Luís Cândido Cordeiro e João Pedro Miguéis, fez-se a refinação das pedras de enxofre vindas de Angola, para que vissem a facilidade com que se faz a sua refinação e fazerem uma fábrica em Angola, para o que se envia uma caldeira de ferro coado ou fundido; deverá enviar por lastro dos navios que vêm ao Reino as pedras de enxofre em bruto; diligenciar o descobrimento do salitre. Acrescenta que por mão do sargento-mor Manuel António Tavares vai a instrução tirada da enciclopédia sobre o modo e processo de fundição do ferro. (oai:PT/AHU:1432224) More information
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a apreensão de muitos negros com fazendas de contrabando, referindo que as penas decretadas por ordem régia, tais como confisco dos bens, a impossibilidade perpétua de exercer o ofício de Justiça ou Fazenda, de receber honra ou dignidade civil, não se adequavam aos infractores, não havendo por isso outras penas, ordenara ao capitão-mor de Encoge que os fizesse trabalhar nas obras públicas do presídio, por entender ser este o castigo que melhor se adequava face à repulsa que os mesmos demonstravam perante essas tarefas; alertando que o combate contra o contrabando nos sertões de Angola era uma tarefa que exigia grande ponderação e dispêndio financeiro; sendo necessário combater a presença dos ingleses e franceses em Cabinda, Loango e Molembo, fortificar as bocas dos rios Ambriz e Zaire e, por último, impedir que os negociantes das ilhas de São Tomé e Príncipe abastecessem os navios negreiros dos ingleses e franceses; em face destes problemas, propunha que se criassem tarifas cómodas, certas e inalteráveis para a passagem desse tráfego, poupando em guarnição e na paz com o tempo que se evitaria com as discórdias na Europa sobre esta região.

Dates: 1771-01-28/1771-01-28
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
See details of OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a apreensão de muitos negros com fazendas de contrabando, referindo que as penas decretadas por ordem régia, tais como confisco dos bens, a impossibilidade perpétua de exercer o ofício de Justiça ou Fazenda, de receber honra ou dignidade civil, não se adequavam aos infractores, não havendo por isso outras penas, ordenara ao capitão-mor de Encoge que os fizesse trabalhar nas obras públicas do presídio, por entender ser este o castigo que melhor se adequava face à repulsa que os mesmos demonstravam perante essas tarefas; alertando que o combate contra o contrabando nos sertões de Angola era uma tarefa que exigia grande ponderação e dispêndio financeiro; sendo necessário combater a presença dos ingleses e franceses em Cabinda, Loango e Molembo, fortificar as bocas dos rios Ambriz e Zaire e, por último, impedir que os negociantes das ilhas de São Tomé e Príncipe abastecessem os navios negreiros dos ingleses e franceses; em face destes problemas, propunha que se criassem tarifas cómodas, certas e inalteráveis para a passagem desse tráfego, poupando em guarnição e na paz com o tempo que se evitaria com as discórdias na Europa sobre esta região. (oai:PT/AHU:1432221) More information
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre as importâncias em dinheiro que enviou ao Erário Régio, pela Mesa da Inspecção do Rio de Janeiro, relativas ao primeiro cofre dos denominados Jesuítas, ao fardamento do ano de 1770, aos direitos dos fardos de roupas que no ano de 1766 se despacharam por conta da Junta do Tabaco vindos na nau da Índia Santo António e Justiça, comandante André de Melo, e a importância das cobranças que alguns despachantes das naus da Índia Santo António e Justiça, e São José e Conceição ficaram devendo na Casa da Índia, e ainda os direitos do marfim, tudo conforme às ordens do Conde de Oeiras.

Dates: 1771-01-28/1771-01-28
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
See details of OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre as importâncias em dinheiro que enviou ao Erário Régio, pela Mesa da Inspecção do Rio de Janeiro, relativas ao primeiro cofre dos denominados Jesuítas, ao fardamento do ano de 1770, aos direitos dos fardos de roupas que no ano de 1766 se despacharam por conta da Junta do Tabaco vindos na nau da Índia Santo António e Justiça, comandante André de Melo, e a importância das cobranças que alguns despachantes das naus da Índia Santo António e Justiça, e São José e Conceição ficaram devendo na Casa da Índia, e ainda os direitos do marfim, tudo conforme às ordens do Conde de Oeiras. (oai:PT/AHU:1432220) More information
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre se ter encontrado na casa do negociante e contratador do sal, João Álvares Ferreira, maços de fórmulas impressas de livranças que por esquecimento do mesmo, deixara de entregar, o que logo o fizera o seu testamenteiro, pelo que as remete em caixote, selado e lacrado com o seu sinete, pela escuna de Custódio José Soares ao [vice-rei e capitão-general do Brasil] marquês do Lavradio, [António de Almeida Soares Portugal de Alarcão Eça e Melo] para o fazer seguir para o Reino.

Dates: 1771-01-25/1771-01-25
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro remetendo mapa da conta da receita e despesa do Hospital de Benguela, referente ao período de 1769-1770.

Dates: 1771-01-17/1771-01-17
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o envio dos ofícios dando conta de tudo quanto ocorreu em Angola durante o ano de 1770.

Dates: 1771-01-20/1771-01-20
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a paz e redução de moléstias em Angola, o desenvolvimento do comércio após a extinção do contrato de saída de escravos e marfim, a Justiça cumprindo a sua missão, a Fazenda Real com mais rendimento, as praças fortificadas, e as igrejas das missões até então miseráveis ficam doravante em decência.

Dates: 1771-01-21/1771-01-21
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
See details of OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a paz e redução de moléstias em Angola, o desenvolvimento do comércio após a extinção do contrato de saída de escravos e marfim, a Justiça cumprindo a sua missão, a Fazenda Real com mais rendimento, as praças fortificadas, e as igrejas das missões até então miseráveis ficam doravante em decência. (oai:PT/AHU:1432217) More information
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando que embarcara num navio que seguia para Pernambuco a mulher de Luís Cantofer, que havia ficado por estar grávida, assim como o irmão e um inglês que haviam ficado para a acompanhar.

Dates: 1771-01-22/1771-01-22
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro remetendo mapa da conta da receita e despesa do Terreiro de Luanda, referente ao ano de 1770.

Dates: 1771-01-17/1771-01-17
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REQUERIMENTO do provido no posto de sargento-mor dos moradores do distrito do Golungo, Francisco Xavier de Andrade ao rei [D. José I] solicitando confirmação da carta patente passada pelo governador e capitão-general de Angola, D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, no dito posto, que vagou por morte de Francisco Rodrigues Fialho.

Dates: 1771-01-12/1771-01-12
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REQUERIMENTO do tenente de Artilharia, António Máximo de Sousa e Magalhães, ao rei [D. José I] solicitando confirmação da carta patente passada pelo governador e capitão-general de Angola, D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho no posto de capitão de Artilharia de Luanda, vago por Apolinário Fernandes de Oliveira.

Dates: 1771-04-17/1771-04-17
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando que devido ao fluxo de navios que chegavam e partiam num espaço curto de tempo, apenas enviara ao marquês de Pombal um ofício relativo aos negócios do Erário Régio, deixando os demais despachos para o navio que acabara de aportar em Luanda; referindo o estado de paz, abundância de frutos da terra, o comércio animado, a Fazenda Real em boa arrecadação e muito acrescentada, as tropas em disciplina, as praças fortificadas, a artilharia montada, a fábrica do ferro concluída e os sertões em sossego.

Dates: 1771-04-05/1771-04-05
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o falecimento do capitão-mor do presídio das Pedras, António João de Meneses, informando que o ex-capitão-mor de Ambaca, Manuel Ferreira dos Santos, que fora libertado depois de ter sido julgado e considerado inocente pela Junta, recusara o governo do presídio de Cambambe ficando vagos os lugares de capitão-mor dos presídios das Pedras e de Cambambe até a chegada do novo governador de Angola.

Dates: 1771-04-19/1771-04-19
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a portaria porque mandou, ouvidos os práticos e os médicos, regular os mantimentos que dali em diante deviam existir nos navios negreiros a fim de se evitar a mortandade das armações dos navios devido à ganância e ao desprezo pela vida humana manifestado pelos negociantes de escravos e mestres dos navios.

Dates: 1771-04-19/1771-04-19
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REQUERIMENTO do ajudante de Infantaria com exercício no Regimento de que é coronel o conde do Prado, Estêvão Xavier da Costa Veloso ao rei [D. José I] solicitando patente de sargento maior da 1ª plana da Corte, indo com a mesma patente para Angola às ordens do governador nomeado, levando o mesmo ordem de lhe conceder licença para que pudesse regressar ao Reino no término do seu governo, e exercitar o dito posto de sargento maior na 1ª plana da Corte.

Dates: 1771-05-02/1771-05-02
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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REQUERIMENTO de D. Vicência Mariana Joaquina Roncally, D. Maria Ana Teresa Roncally, D. Catarina Bárbara Francisca Xavier Roncally ao rei [D. José I] solicitando, como irmãs e herdeiras do coronel Francisco Ambrósio Roncally, falecido em Angola, em 1770, quando regressava de Moçambique, onde serviu como brigadeiro de Infantaria, o resto dos soldos do seu irmão.

Dates: 1771-05-04/1771-05-04
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta das chuvas que se abateram por toda Angola, causando grandes danos à lavoura e à fábrica de ferro de Nova Oeiras, tendo ficado danificado a rampa e a calçada por onde saem as águas do movimento das rodas do engenho da fábrica.

Dates: 1771-05-16/1771-05-16
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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EXTRATO das cartas do governador e capitão-general de Angola, Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, de 18 e 19 de Abril e de 23 de Maio de 1771, ao rei [D. José I], pelo seu Conselho Ultramarino, e chegadas em Outubro do mesmo ano.

Dates: 1771-05-23/1771-05-23
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o estado de paz em Angola, mais liberto das costumadas doenças, o comércio com grande actividade e proveito dos povos e da Fazenda Real que se acha em boa arrecadação e muito acrescentada, a Justiça faz o possível apesar de lenta por haver um só ministro, as praças fortificadas, a artilharia montada e as tropas em disciplina.

Dates: 1771-04-19/1771-04-19
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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RELAÇÂO do marfim que se tem recebido de Angola até a presente data, do que rendeu em Lisboa, do lucro para a Fazenda Real e do que entrou desta conta para o Erário Régio, pelo [contador-geral da África Ociental, do Maranhão e das comarcas do território da Relação da Bahia, do Erário Régio] Manuel Pereira de Faria.

Dates: 1771-04-20/1771-04-20
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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REQUERIMENTO do tenente de Infantaria e comandante da 3ª Companhia do Regimento de que é coronel o conde do Prado, Henrique Borges de Figueiredo, ao rei [D. José I] solicitando a patente de capitão de cavalos na 1ª plana da Corte, indo ocupar o dito posto em Angola como capitão da guarda do governador nomeado, levando o mesmo ordem de lhe conceder licença para regressar ao Reino no término do seu governo, e exercitar o dito posto de capitão de cavalos na 1ª plana da Corte.

Dates: 1771-05-02/1771-05-02
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], marquês de Pombal, [Sebastião José de Carvalho e Melo], dando conta das contrariedades que enfrentou com a chegada, no dia 28 de Maio, das naus da Índia, São José e Nossa Senhora da Conceição, e Nossa Senhora do Livramento e São José, por não permitir que descarregassem e fossem vendidas as fazendas vindas da Índia, em cumprimento das ordens régias, com surpresa e contestação dos oficiais e negociantes dessas naus, conforme documentos que envia.

Dates: 1771-06-23/1771-06-23
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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ORDENS E AVISOS expedidos pela Secretaria de Estado dos Negócios do Reino ao governador e capitão-general e à Junta da Fazenda Real de Angola, entre 28 de Agosto de 1770 e 29 de Maio de 1771, sobre os bens confiscados aos Jesuítas; para o governador cessante [D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho] trazer em sua companhia o médico Francisco Damião Cosme; extinção do contrato dos escravos e marfim, sequestro dos reprovados bilhetes e livranças, reflexões sobre a arrecadação da Fazenda, aumento do comércio, criação de novos ofícios em Benguela e respectivos ordenados, recepção de marfim, moeda provincial, escala das naus da Índia e venda de fazendas da Ásia na capital de Angola, fórmulas para as letras e fomento do comércio; revogação do ordenado do ano de mercê que costumavam receber os almoxarifes, que davam as suas contas justas nos Contos; regulamentação do envio das remessas dos cabedais de Angola directamente ao Erário Régio.

Dates: 1771-05-29/1771-05-29
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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REQUERIMENTO do cirurgião do número da Armada Real, Manuel da Silva, ao rei [D. José I] solicitando certidão onde conste o que se costuma praticar nas nomeações do cirurgião-mor de Angola, e as ordens que a este respeito se expediram.

Dates: 1771-05-29/1771-05-29
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta das providências tomadas para extinção ou afastamento de uma manada de leões que inquietavam os habitantes de Luanda; remetendo cópia de um bando que mandara publicar limitando a circulação diária na capital, assim como de cópia do oficio que endereçara ao Senado da Câmara de Luanda determinando que se pagasse o prémio a todo aquele que matasse algum leão, e ofício da câmara propondo a forma pela qual se devia pagar o dito prémio; solicitando ordens régias para se aumentar o valor do prémio em casos como estes em que os voluntários incorriam em despesas e riscos de vida.

Dates: 1771-07-30/1771-07-30
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro remetendo cópia de um oficio enviado ao [secretário de estado do Reino e Mercês], marquês de Pombal, [Sebastião José de Carvalho e Melo], dando conta do estado da Fazrnda Real e da arrecadação dos direitos reais, depois da ordem régia que extinguiu o contrato de escravos e do marfim.

Dates: 1771-07-31/1771-07-31
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a exploração do enxofre e o ajustamento dos preços com os negros que as extraem; sobre a qualidade do salitre que se extraía e as providências que ordenara para se apurar da sua qualidade.

Dates: 1771-07-28/1771-07-28
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o pedido de avassalamento solicitado pelo duque de Guina, D. Garcia do Espírito Santo, temendo represálias das tropas do governo de Luanda nas suas terras devido às acções de combate às práticas de contrabando com estrangeiros; cumprindo-se o que promete o duque de Guina evita-se boa parte do contrabando, garante-se o acesso às minas de cobre e ao comércio do Congo; remete cópia do acto de obediência e vassalagem estabelecido entre os seus embaixadores, o capitão tendala Nicolau de Nazareth e D. António Gaxi, e o secretário do governo de Angola António Lobo da Costa Gama.

Dates: 1771-07-30/1771-07-30
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro enviando cumprimentos e reiterando a execução das ordens régias.

Dates: 1771-06-26/1771-06-26
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do juiz de fora de Benguela, Pedro Nolasco Ferreira de Andrade, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro agradecendo a mercê no lugar de juiz de fora de Benguela e o hábito de Cristo, dando conta da posse e início das suas novas funções e das providências que tomara no sentido da criação da câmara; solicitando foral e privilégios para a câmara de Benguela e a vinda de casais para povoar e desenvolver o comércio, tendo em conta que com a extinção do contrato dos escravos e do marfim no ano de 1770, os direitos reais haviam aumentado muito com a saída dos escravos para os portos do Rio de Janeiro e da Bahia.

Dates: 1771-07-07/1771-07-07
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta dos ofícios que enviou ao [secretário de estado do Reino e Mercês], marquês de Pombal, [Sebastião José de Carvalho e Melo], acerca dos factos ocorridos a chegada das naus vindas da Índia, no dia 28 de Maio; sobre o estado de paz e abundância de frutos em Angola, ser este o ano mais sadio e sem doenças, os assuntos da Fazenda Real, do comércio, da Justiça, e do governo dos presídios e demais fortificações decorriam na melhor harmonia; notícias vagas de guerra trazidas pelos navios do Brasil solicita socorro de gente, munições, armamentos e artilharia.

Dates: 1771-06-24/1771-06-24
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a execução da ordem régia de 23 de Abril de 1770, em que era ordenado socorrer a nau São José e Nossa Senhora da Conceição com os reparos necessários para continuar viagem.

Dates: 1771-06-26/1771-06-26
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o embarque, na nau São José e Nossa Senhora da Conceição, de que é capitão Domingos Gonçalves Viana, do mestre João de Sousa, pelo custo de oitenta mil réis, e dos oficiais: o 2º piloto José António da Rocha, o cirurgião Clemente António Teixeira e o despenseiro António dos Santos, que quiseram viajar, por sua conta, pelos portos do Brasil no seu regresso para o Reino, como consta no termo e relação.

Dates: 1771-08-06/1771-08-06
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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REQUERIMENTO de Manuel Coelho Chaves ao rei [D. José I] solicitando confirmação da carta patente passada pelo governador e capitão-general de Angola, D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, no posto de capitão de Infantaria de uma das companhias do rio Quanza, vago por promoção de António de Sousa Portela.

Dates: 1771-08-03/1771-08-03
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta da saída da nau da Índia, São José e Nossa Senhora da Conceição, devidamente abastecida de tudo o que necessitava e de algum marfim, como consta dos conhecimentos que remete ao Real Erário e ao tesoureiro da Casa da Índia.

Dates: 1771-08-12/1771-08-12
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, remetendo o despacho da Alfândega com o selo volante para o provedor da Casa da Índia.

Dates: 1771-08-12/1771-08-12
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando que a corveta que havia chegado no dia 4 de Julho de 1771 fizera boa viagem, tendo chegado em boa saúde todos os oficiais, militares, fundidores e degredados, bem como as plantas, modelos e instruções; referindo o prosseguimento das obras da fábrica de ferro, e construção de: engenho para um forno do refino, feito por um carpinteiro da fábrica e por outro degredado acompanhados pelo tenente Manuel do Nascimento; um modelo dos foles de pau, feito pelo carpinteiro degredado, José Joaquim, assim como a construção de um pequeno forno para testar a habilidade dos fundidores de Figueiró, que se recusaram a ensinar os fundidores naturais e naturalizados, alegando o segredo da profissão, tendo contudo sido vencido esta primeira contrariedade, ficara por ensinar a lição do refino, a ser ministrada pelo oficial mais velho Pedro Simões; referindo serem as minas de ferro inexgotáveis e boa a habilidade dos fundidores; aprovando o trabalho e dedicação dos fundidores de Figueiró e reprovando o trabalho dos latoeiros, sugerindo que num futuro próximo seriam despedidos, tecendo elogios à qualidade do ferro e ao futuro da fábrica; referindo o estado de doença e de tristeza em que se encontrava o fundidor de Figueiró, Manuel Simões, ao qual prometera para o alentar, que regressariam todos a casa tão logo os naturais dominassem a arte.

Dates: 1771-08-12/1771-08-12
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
See details of OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando que a corveta que havia chegado no dia 4 de Julho de 1771 fizera boa viagem, tendo chegado em boa saúde todos os oficiais, militares, fundidores e degredados, bem como as plantas, modelos e instruções; referindo o prosseguimento das obras da fábrica de ferro, e construção de: engenho para um forno do refino, feito por um carpinteiro da fábrica e por outro degredado acompanhados pelo tenente Manuel do Nascimento; um modelo dos foles de pau, feito pelo carpinteiro degredado, José Joaquim, assim como a construção de um pequeno forno para testar a habilidade dos fundidores de Figueiró, que se recusaram a ensinar os fundidores naturais e naturalizados, alegando o segredo da profissão, tendo contudo sido vencido esta primeira contrariedade, ficara por ensinar a lição do refino, a ser ministrada pelo oficial mais velho Pedro Simões; referindo serem as minas de ferro inexgotáveis e boa a habilidade dos fundidores; aprovando o trabalho e dedicação dos fundidores de Figueiró e reprovando o trabalho dos latoeiros, sugerindo que num futuro próximo seriam despedidos, tecendo elogios à qualidade do ferro e ao futuro da fábrica; referindo o estado de doença e de tristeza em que se encontrava o fundidor de Figueiró, Manuel Simões, ao qual prometera para o alentar, que regressariam todos a casa tão logo os naturais dominassem a arte. (oai:PT/AHU:1432253) More information
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [provedor da Casa da Índia] D. José Joaquim Lobo da Silveira, remetendo o despacho da nau São José e Nossa Senhora da Conceição, vinda da Índia, de que é capitão Domingos Gonçalves Viana, relativo aos direitos que pagaram os despachantes da dita nau no porto de Luanda, e se carregaram ao tesoureiro Manuel Francisco da Silva.

Dates: 1771-08-12/1771-08-12
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro solicitando a mercê da patente de tenente-coronel ao seu ajudante de ordens, João Miguel de Ornelas e Vasconcelos, pelo tempo de mais de 30 anos de serviço e pela sua dedicação e zelo.

Dates: 1771-08-15/1771-08-15
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro solicitando o envio de cinco pedras necessárias para os fornos da fábrica de fundição de ferro de [Nova Oeiras], uma vez que o tijolo de que era feito o forno de experiência, no lugar do cadilho e algaraviz, não resistiu às altas temperaturas por ser feito de uma pedra mole que não se adequava ao fim proposto; dizem os mestres de Figueiró que há muitas pedras em Figueiró e em Belas. Acrescenta que, entretanto, se descobriu uma pedreira e se experimentará e informará se resiste ao fogo.

Dates: 1771-08-15/1771-08-15
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
See details of OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro solicitando o envio de cinco pedras necessárias para os fornos da fábrica de fundição de ferro de [Nova Oeiras], uma vez que o tijolo de que era feito o forno de experiência, no lugar do cadilho e algaraviz, não resistiu às altas temperaturas por ser feito de uma pedra mole que não se adequava ao fim proposto; dizem os mestres de Figueiró que há muitas pedras em Figueiró e em Belas. Acrescenta que, entretanto, se descobriu uma pedreira e se experimentará e informará se resiste ao fogo. (oai:PT/AHU:1432256) More information
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando que decidira deixar em [Luanda] o soldado José António, que pertencia à guarnição da nau da Índia, São José e Nossa Senhora da Conceição, para ensinar a prática de artilharia à Companhia de Artilharia de Luanda, por não ter mais ninguém habilitado para o fazer.

Dates: 1771-08-15/1771-08-15
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro propondo a criação de partidos ou soldos para os lentes e aulistas da Aula de Geometria e Fortificação, que criara assim que chegara a Angola; envia requerimento do sargento-mor de Infantaria com exercício de engenheiro, Luís Cândido Cordeiro, lente da dita aula, solicitando soldo igual aos que vencem os lentes em Portugal e no Brasil, a que não deferiu por falta de ordens régias; propondo vençam maior soldo que o da sua patente ou gratificação por ser este o único meio de preservar o mestre e discípulos do contágio da preguiça.

Dates: 1771-08-16/1771-08-16
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando o envio do documento que justificava todas as providências que tivera que tomar acerca dos factos ocorridos com as naus vindas da Índia no dia 28 de Maio, solicitando ordens régias para de futuro se evitar semelhantes questões embaraçosas.

Dates: 1771-08-11/1771-08-11
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CARTA do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro enviando cumprimentos a si e ao seu antigo e grande amigo Manuel Bernardo de Melo [e Castro].

Dates: 1771-08-16/1771-08-16
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a falta de cavalos em Angola, pelo que escreveu ao governador e capitão-general de Pernambuco e aos directores da Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba para que, conforme a portaria e condições ajustadas com os administradores da dita Companhia, enviassem cavalos para a remonta das tropas de Angola por conta do envio da corveta Nossa Senhora do Monte do Carmo carregada de escravos para Pernambuco.

Dates: 1771-08-23/1771-08-23
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro referindo que a partida da nau São José e Nossa Senhora da Conceição se atrasou de 20 para 26 do mês de Agosto, por ter aparecido sete letras da Junta, viciadas nos números e quantias, obrigando a proceder-se a devassa; informando que ficam presos os réus e que de tudo deu conhecimento ao [presidente do Erário Régio] marquês de Pombal [Sebastião José de Carvalho e Melo].

Dates: 1771-08-26/1771-08-26
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o estado de abandono e ruína em que se encontravam as missões dos capuchinhos italianos, prejudicando o aumento do cristianismo uma vez que os povos da costa e do sertão apenas obedeciam a estes missionários e não aceitavam outros nas suas terras, e a sua ausência causava o aumento do contrabando com os ingleses e o não pagamento dos dízimos; propondo o envio dos ditos missionários, que sabia existiam no hospício da Corte, para cuidarem destas missões e igrejas.

Dates: 1771-08-18/1771-08-18
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando que o capitão da nau da Índia, São José e Nossa Senhora da Conceição, Domingos Gonçalves Viana, pretendeu não pagar os géneros que lhe foram fornecidos pelos reais armazéns, alegando que se tratava de uma nau de Sua Majestade; remete termo assinado pelo dito capitão em que se comprometia a pagar em Lisboa a dívida contraída em Luanda, se assim fosse entendido por ordem régia, e o envio da avaliação dos géneros cedidos à nau.

Dates: 1771-08-18/1771-08-18
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta da substituição do encarregado da fábrica de ferro de Nova Oeiras, António Anselmo Duarte por ter iniciado uma actividade de comércio particular, que era incompatível com a função que ocupava, podendo desse modo prejudicar os interesses da Fazenda Real, pelo que o substituiu pelo tenente de cavalos Joaquim de Beça Teixeira, e que enviara o capitão-mor do presídio de Massangano, José Tomás Vaz Vieira, para o presídio de Cambambe, que se encontrava vago, para que quem governasse a fábrica de ferro de Nova Oeiras o fizesse também em Massangano, dada a proximidade das duas povoações, com vantagem de cessar o soldo de capitão-mor e evitar discórdias de jurisdições.

Dates: 1771-09-20/1771-09-20
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro remetendo a 1ª via do despacho do corsário Nossa Senhora do Livramento e São José, com a segunda da nau da Índia São José e Nossa Senhora da Conceição.

Dates: 1771-09-20/1771-09-20
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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DECRETO do rei D. José I nomeando D. António de Lencastre no cargo de governador e capitão-general de Angola, e o Conselho Ultramarino lhe passe os despachos necessários.

Dates: 1771-08-30/1771-08-30
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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CARTA do capitão de Infantaria, João Pedro Miguéis a Guilherme Helder dando conta da sua viagem da corte para Angola e a boa recepção e acolhimento que teve em Benguela e Luanda, das belas casas, palácios e edifícios, prosperidade para os oficiais europeus e bom clima, contrariamente ao que se diz na corte, apesar dos cuidados para se evitar contrair as doenças tropicais que vitimaram, por destempero, a Joaquim José Cipriano e Manuel Maria; refere as boas fortificações, arsenal e alfândega à semelhança da corte, graças à capacidade do governador [e capitão-general de Angola, D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho]; o muito trabalho na fábrica de ferro de Nova Oeiras; solicita ser recomentado ao [secretário de estado do Reino e Mercês] marquês de Pombal [Sebastião José de Carvalho e Melo] e ao [ secretário de estado da Marinha e Ultramar] Martinho de Melo e Castro, assim como recomendações ao ajudante e condiscípulos de Guilherme Helder. Acrescenta que após 8 anos de trabalhos de fundição do ferro em Angola, foram feitas novas experiências e à terceira tentativa, com base nos cadernos de forja de [René-Antoine Ferchault de] Réaumur conseguiram que o ferro corresse líquido pelo forno, com grande contentamento do governador e de todos.

Dates: 1771-09-12/1771-09-12
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre a partida da nau da Índia, São José e Nossa Senhora da Conceição, ficando Angola em estado de paz, abundância de frutos da terra, livre das costumadas doenças do país, o comércio correndo com o maior favor, a Fazenda Real bem regida e muito acrecentada, as tropas disciplinadas e o país fortificado.

Dates: 1771-08-17/1771-08-17
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro participando o falecimento do fundidor Manuel Simões, sem frio nem febre, mas por deixar mulher, filhos e bens, tendo sido sepultado na Santa Casa da Misericórdia, conforme certidão que envia.

Dates: 1771-08-18/1771-08-18
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o estado de paz em Angola e abundância de frutos da terra, o comércio correndo com o maior favor e o aumento das rendas reais graças à aplicação do novo método de cobrança dos [direitos sobre o rendimento do contrato de escravos e marfim].

Dates: 1771-09-20/1771-09-20
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
See details of OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o estado de paz em Angola e abundância de frutos da terra, o comércio correndo com o maior favor e o aumento das rendas reais graças à aplicação do novo método de cobrança dos [direitos sobre o rendimento do contrato de escravos e marfim]. (oai:PT/AHU:1432270) More information
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre se ter visto a devassa da falsificação das letras viciadas em Junta da Fazenda, sendo réus Manuel Pinto Delgado, alferes de Cavalaria e José de Figueiredo, sangrador da nau da Índia, São José e Nossa Senhora da Conceição, e ficou-se a saber de uma casa de moeda falsa em Benguela, o que não é de estranhar visto o ajuntamento de toda a qualidade de malfeitores em Angola.

Dates: 1771-09-23/1771-09-23
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro exprimindo cumprimentos.

Dates: 1771-09-23/1771-09-23
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do capitão-mor de Benguela, José Vieira de Araújo, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro, sobre a execução do alvará que manda evitar o contrabando da urzela, referindo que durante os seis ou sete anos que se encontra por terras de Benguela e Caconda nunca vira a referida erva, prometendo contudo manter a vigilância.

Dates: 1771-10-15/1771-10-15
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o envio pelo corsário Nossa Senhora do Livramento e São José, de que é capitão João ferreira, de duas amostras do ferro fundido, uma pelos fundidores europeus e outro pelos ferreiros negros, sendo que ambos apresentavam imperfeições que o tempo ajudaria a melhorar, referindo igualmente a falta de experiência dos fundidores enviados do Reino; solicitando mais uma vez a brevidade no envio do seu sucessor por se encontrar muito debilitado e preocupado com o estado dos seus bens, que se encontravam abandonados desde 1761, ano em que foi para Almeida.

Dates: 1771-09-28/1771-09-28
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], marquês de Pombal, [Sebastião José de Carvalho e Melo], dando conta do estado de paz e do normal funcionamento do seu governo, referindo as vantagens e o aumento considerável das rendas sobre os rendimentos do contrato de escravos e marfim, que o Erário Régio passou a auferir com o novo método de cobrança; sobre as pedras necessárias para a construção do forno de fundição do ferro e das providências que fizera para as obter, propondo que sejam enviadas do Reino como lastro dos navios, como fizeram na ilha Maurícia; informando que mandara fundir duas peças de bronze com o cobre de Angola.

Dates: 1771-11-18/1771-11-18
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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REQUERIMENTO do nomeado governador e capitão-general de Angola, D. António de Lencastre, ao rei [D. José I] solicitando provisão para vencer os seus soldos desde o dia do embarque, à semelhança do que se fizera com os seus antecessores.

Dates: 1771-09-24/1771-09-24
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta da notícia de que em Benguela se estava a trabalhar com a maior força nas minas do enxofre e salitre, apesar da falta de gente branca que existe naquela cidade.

Dates: 1771-09-23/1771-09-23
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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AVISO do [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro ao [presidente do Conselho Ultramarino] conde da Cunha [D. António Alves da Cunha] remetendo o requerimento do boticário do mesmo Conselho, José Joaquim Gomes de Sousa, solicitando a nomeação de um médico para em conjunto com os visitadores do Juízo visitarem, na forma do costume, as boticas que estão preparadas para serem enviadas para Mato Grosso e Angola, sendo nomeado o médico da câmara, Manuel da Silva Moreira Paizinho.

Dates: 1771-09-27/1771-09-27
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre as experiências realizadas para aferir o conhecimento dos fundidores enviados da Corte, concluindo que pouco sabiam e que graças aos seus livros tinha sido capaz de ajudar tanto os ditos fundidores como os ferreiros do país; aguardava pelo envio das pedras para fazer o cadilho do forno para a fábrica começar a trabalhar; faltando fazer o refino do ferro que já tinha sido fundido e assim enviar amostra no próximo navio; informando a intenção de melhorar tanto quanto fosse possível o trabalho dos negros nas suas pequenas forjas, com o objectivo de multiplicar a produção; referindo o seu regozijo pelo trabalho desenvolvido na edificação daquela fábrica; solicitando mercê pelo empenho e dedicação dos seguintes oficiais: sargento-mor Manuel António Tavares, sargento-mor engenheiro Luís Cândido Cordeiro e o capitão João Pedro Miguéis; assinalando a importância em se habilitar os ferreiros do país para proveito do serviço da fábrica de ferro; rogando que fosse enviado, quanto antes, o seu sucessor por se achar já muito debilitado, após 8 anos em Angola.

Dates: 1771-09-25/1771-09-25
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro remetendo as contas da receita e despesa do Hospital de Benguela, referente ao período de Outubro de 1770 a Outubro de1771.

Dates: 1771-11-30/1771-11-30
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o estado de saúde em que se encontrava o capitão Francisco Pacheco, devido ao seu empenho na contrução das grandes fortalezas em Benguela, em São Miguel e São Francisco do Penedo em Luanda, e na fábrica do ferro em Nova Oeiras, e que sendo pobre, casado e com filhos, incapaz de servir mais nas tropas, ficaria exposto com sua família a morrerem à fome, pelo que o reformou no mesmo posto e soldo, visto que o governador seu sucessor não teria conhecimento do seu serviço e zelo, sendo a sua companhia provida no tenente Joaquim Monteiro de Morais.

Dates: 1771-11-29/1771-11-29
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro informando que a fábrica de ferro estava quase pronta e aguardava pelo bom tempo para confirmar se as pedras que encontrara localmente resistiam ao fogo da ouvrage ou cadilho do forno, tendo também mandado buscá-las no Brasil, mas que será mais seguro enviá-las anualmente de Figueiró, como lastro dos navios.

Dates: 1771-11-29/1771-11-29
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro dando conta do falecimento do tenente Manuel do Nascimento, que veio para trabalhar na fábrica de ferro de [Nova Oeiras].

Dates: 1771-11-28/1771-11-28
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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EXTRATO das cartas e ofícios do governador e capitão-general de Angola, D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho escritas de Junho a Setembro de 1771, e recebidas na [Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar] em Julho, Novembro, Dezembro de 1771, e 1772.

Dates: 1771-01-01/1771-01-01
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro remetendo a 2ª via do despacho das fazendas do corsário Nossa Senhora do Livramento e São José, do capitão João Ferreira.

Dates: 1771-12-07/1771-12-07
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o estado de paz e abundância de frutos da terra; o comércio corre com vantagem; a Fazenda Real em grande adiantamente e bem governada; a Justiça é lenta por falta de juiz de fora há mais de 2 anos com sobrecarga de trabalho do ouvidor; falta de tropa europeia para a defesa, não sendo suficiente os mulatinhos da terra; os portos estão fortificados como mostram as plantas que enviou , com a artilharia montada; as peças mandara fundir com cobre do país, o auxílio que deu à Casa da Misericórdia para a construção de um novo hospital para as tropas; insistindo na sua substituição por motivos de doença.

Dates: 1771-12-03/1771-12-03
Data source: Arquivo Histórico Ultramarino
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