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OFÍCIO do governador de Cabo Verde, Caetano Procópio Godinho de Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Carlos Honório de Gouveia Durão, sobre: em Maio de 1826, houve uma sublevação de grande parte da tropa da guarnição da praça de São José de Bissau, tomando armas contra o governador, praticando roubos no armazém da Fazenda Real e atentando contra a vida dos oficiais; sossegado aquele tumulto e presos os réus, o governador na qualidade de ouvidor, procedeu a uma inquirição crime feita aos réus e com eles remeteu os Autos para esta vila, tendo o desembargador ouvidor-geral desta província, aberto uma Devassa sobre os factos; em Maio de 1827, sucedeu no presídio de Cacheu, um levantamento e motim da tropa da guarnição, semelhante à sublevação anterior; depois de estar plenamente restabelecida a autoridade do governador, este mandou proceder a um Conselho Militar de averiguações, sendo presidente, um capitão-mor de ordenanças, vogal, um capitão de ordenanças e 2º vogal, um alferes, escrivão do Conselho, e com 15 soldados presos, principais réus do motim, lhe foram remetidos os Autos do Conselho; conclui-se que o governador interino do presídio de Cacheu, tenente-coronel, Paulo Xavier Crato é também responsável pelo motim; pede que lhe seja transmitida a competente decisão sobre os 2 quesitos que a seguir desenvolve; enquanto espera pela resolução dos referidos quesitos, serão conservados presos os réus que vieram de Cacheu e não faz desde já render o governador interino, por estar a chegar o que foi despachado por S.M.