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OFÍCIO do governador de Cabo Verde, João da Mata Chapuzet, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] conde de Subserra [Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real], respeitante às notas que foram apresentadas pelo seu ajudante de ordens, José António Tavares, ao conde de Subserra, a saber: pedido de 4 oficiais inferiores e 1 sargento, para a artilharia; requisição dos artigos indispensáveis para o transporte de madeiras; proibição da entrada de pólvora estrangeira; proibição absoluta de vinhos, aguardentes, licores, algodão e tabaco, provenientes de países estrangeiros; requisição de artigos de artilharia e de 400 espingardas; devem ser equiparados os soldos dos capitães generais de Cabo Verde, aos das outras províncias ultramarinas, que são superiores; pagamentos aos eclesiásticos; pedido de reforma do comandante militar da ilha de São Nicolau, sendo graduado em brigadeiro; sobre um sobrinho despachado em ajudante de campo; embarcações para o transporte das madeiras cortadas na Guiné; destino a dar às tropas europeias, aqui destacadas, quando concluírem o seu tempo de serviço, em 8 de Fevereiro de 1826; pede o envio de um engenheiro subalterno; pede o envio de 12 bandeiras; estado do cofre da província; reforma do governador da ilha do Fogo e necessidade do envio do substituto; pede o envio de um juiz de fora para a ilha de Santiago; pede para S.M. tomar debaixo da sua imediata protecção, o Hospital da Santa Casa da Misericórdia; falta de 1 major para o Regimento de Cavalaria de milícias; os cabeças do levantamento da Ribeira do Engenho, na ilha de Santiago, estão a ferros e foram divididos pelas ilhas; requisição de 200 enxergas com cabeçalhos e mantas para a tropa e de 60 enxergas para o hospital; pede o envio dos artigos de canteria e um de aparelho de nora para o cais.

OFÍCIO do governador de Cabo Verde, João da Mata Chapuzet, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] conde de Subserra [Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real], a participar que lhe foi dirigida uma denûncia, de que o cabo de esquadra, António Elleziário Nencette, era desertor do Regimento de Infantaria nº13, tendo oficiado ao desembargador ouvidor desta província, que tirasse uma devassa sobre esse facto; entretanto, recebeu um requerimento do dito desertor, no qual se declarava desertor e pedia o indulto da Lei de 24 de Junho de 1823, sendo então desnecessário o resultado da devassa; resolveu remeter o indivíduo, acompanhado da sua guia, pelo brigue escuna ligeira, para se apresentar no seu Corpo; informa que este indivíduo sempre foi desobediente, desordeiro e mentiroso, apresentando documentos falsos e viciosos; sua mulher acha-se reduzida à maior desgraça e indigência, porque tendo casado com ela, logo que chegou a Cabo Verde e depois de lhe usurpar tudo quanto ela possuía, que não era pouco, a abandonou, gastando todo o seu cabedal com uma mulata com que tem vivido amancebado; como escrivão que era da ouvidoria, fazia pagar extraordinárias despesas, que exigia diariamente e como escrivão da Câmara da vila da Praia, arrancou folhas do livro em que se lançavam os termos de arrematações, e quando estas se faziam, usava de toda a chicana e trapaça, fazendo roubos com prejuízo da Fazenda Real; será uma bênção que este homem nunca mais volte a Cabo Verde.