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A gravura representa, em primeiro plano, a planta de nome científico "Astrocaryum Murumurú", que se pode ver retratada no centro da composição, através de uma rica textura e em traços que destacam os seus pormenores. Na parte inferior e compondo a paisagem natural, encontram-se retratados outros espécimes da flora das serras quentes do Amazonas. Há um intenso jogo de luz e sombra, sobretudo na figuração do vegetal em destaque, uma leve coloração azul na parte superior da obra, e um amarelado na parte inferior.
A gravura representa em destaque o espécime denominado cientificamente de Syagrus cocoides, encontrado nas serras quentes do Amazonas. Apesar de destacar o referido vegetal, encontram-se também representados na obra alguns espécimes da fauna tais como uma serpente e pássaros, além de se poder ver duas pessoas montadas a cavalo. A obra apresenta uma leve coloração azulada e uma tonalidade amarelada, talvez própria do papel usado como suporte.
A gravura representa um espécime da flora brasileira cujo nome científico "Cinchona officinalis" encontra-se transcrito na obra. Toda em preto, a planta é figurada com linhas de mesma espessura que o artista, para conseguir o sombreado, aproximou ou separou umas das outras. Além das folhas, encontram-se reproduzidas algumas flores. O artista representou-a, destacando inclusive as nervuras do vegetal.
A gravura apresenta, através de jogo de luz e sombra e poucas variações texturiais, o martírio de três franciscanos. No centro da composição os três religiosos, revestidos dos seus hábitos franciscanos, são abatidos por nativos em meio a um ambiente cercado de flora. O acontecimento é assistido por outros nativos.
A gravura reproduz uma cena de dança ao redor de uma fogueira. Encontram-se retratadas figuras humanas, brancos e negros. Um homem e uma mulher que dançam estão posicionados ao centro da obra. Há representação de árvores, casas. Há um grupo que toca instrumentos musicais. A coloração empregada é variada: vermelho, azul, amarelo, acrescidos dos seus tons e matizes.
Essa gravura retrata um dia na cidade do Rio de Janeiro, quando a carruagem real passa e é saudada pelo povo. Cores vibrantes firmam o fato, mas ao fundo, os tons pastéis predominam.
Com destaque para residências, essa gravura retrata também aspectos da vida quotidiana, pois, como se pode ver, um grupo de seis homens transportam um barril. Vê-se também uma mulher negra sentada ao chão, como a mercar algo que prepara por cozimento. Há aqui cores variadas.
A gravura apresenta um momento de descontração do povo brasileiro e, como é evidente, precisaria de mais tonalidades de cores quentes, o que o artista não hesitou em fazer, ao empregar variantes do vermelho na obra. Um grupo de oito negros agremia-se para festejar o domingo.
A gravura retrata o pouso dos tropeiros, através de cores vivas, quentes, transmitindo a sensação de dinamismo e atividade. Dois homens encontram-se no centro da obra, ao lado de um outro, que descansa tranqüilamente. Há também representação de animais.
A cena retratada nesta gravura enfatiza a entrega de víveres por um homem numa canoa repleta de frutos. Os tons aqui não variam, sendo predominante os mais frios.
Nesta gravura, como o próprio tema o sugere, há uma variedade de cor, sobretudo do vermelho para transmitir a atmosfera de festa ao momento vivenciado pelo grupo de pessoas retratado.
A gravura retrata um casal de ciganos a cavalo seguido por um homem. Em trajes característicos passeiam pela cidade. A composição apresenta cores variadas. Ao fundo, aspectos da paisagem natural.
A gravura retrata três campeiros, dois ao fundo e um, sentado, que assume o primeiro plano da obra. Vê-se o rebanho também ao fundo. Cores variadas com predominância dos tons frios.
Na gravura encontram-se retratadas três mulheres negras, duas das quais mercando frutos. Ao fundo se vê mar e montanhas. Composição onde há variedade de cores.
A gravura retrata uma paisagem em que se mostram representados densos troncos de árvores, um dos quais tombado ao chão, por entre inúmeras palmeiras e outros troncos. Encontram-se também figurados oito indígenas despidos, destes dois são crianças. Estão caminhando na mata e portam arcos e flechas. Há uma profusão de troncos representados. A obra é basicamente linear, não há sombreamento nem contraste de claro-escuro, somente contornos em linha preta. Os elementos representados apresentam boa proporção. Ao que tudo indica, o autor quis colocar em destaque a qualidade da madeira encontrada na mata brasileira.
A gravura representa as missões, na qual se vê um missionário, figura principal e central da obra a pregar, com livro às mãos, e apontando a cruz ao seu lado, já plantada no solo. À frente do missionário, postados de pé, sentados e alguns deitados, encontram-se indígenas em atitude de escuta da pregação. O rosto sereno do missionário talvez seja um reflexo da aparente aceitação da mensagem evangélica por parte dos silvícolas, cujo semblante deixa entrever espanto e, ao mesmo tempo, admiração. A paisagem do entorno, montanhas, flora, fazem significar que se trata de um ambiente favorável ao acolhimento da Palavra Divina anunciada.
A gravura retrata uma demonstração feita por Caramuru, Diogo Álvares Correia, da utilização de uma arma de fogo, alvejando, para tanto, um pássaro. Diante desse espetáculo, os indígenas se curvam, um dos quais aos pés de Caramuru, enquanto outros quatro, estarrecidos admiram-se da queda do pássaro. A imagem utiliza tons do vermelho, o que confere maior dramaticidade à obra, bem como tons amarelados nas vestes dos índios e o verde nas folhas das árvores e gramas.
A gravura representa uma cena doméstica dos índios do Este do Brasil, na qual se encontram figurados: uma índia amamentando uma criança, debaixo de uma bananeira. Um índio oferece-lhe um animal, ao seu lado encontra-se uma outra índia. À frente de todos e ao solo o artista representou utensílios domésticos. Vê-se ao fundo a oca. É interessante notar ao pescoço das índias, um colar com o símbolo máximo da cultura cristã: a cruz, sinal de que a tribo retratada já havia sido cristianizada. Na composição há cores diversas e seus tons: vermelho, verde, azul, amarelo.
A gravura consiste de um fólio com quatro imagens de cabeça de índios que estão assim dispostas: na parte superior, uma cabeça de homem de frente e outra de perfil; na parte inferior, uma cabeça de mulher de frente e outra de perfil. Todas evidenciam não somente a coloração da tez, mas também os traços faciais característicos da tribo, típico corte de cabelo e adereços peculiares de orelhas.
A gravura representa quatro cabeças. A primeira, uma vista de perfil de Catam aos 12 anos de idade: a segunda, uma vista de frente do mesmo personagem; a terceira, uma vista de perfil de Florentino, Malais, que foi domesticado em Lima pelo Sr. De Castelnau, conforme subscrito, em francês, no inferior do fólio; e a quarta, representa este último, visto de frente. As cabeças são bem figuradas e colocam em evidência tanto a coloração da pele, o corte de cabelo, como a fisionomia típica de suas respectivas etnias.
A gravura representa duas imagens. Na superior, encontram-se representados três índios: um de frente, um de semi-perfil e outro de perfil. Foram figurados a modo de busto, isto é, do ombro para cima, e aparecem com destaque para seus adereços tribais nos lábios e nas orelhas. Na imagem inferior, está retratado o rancho indígena, onde se vê várias representações de figura humana, em cenas diversas, animais, árvores, e ao fundo, montanhas. A obra revela um momento de descontração no quotidiano do rancho. Ambas imagens evidenciam perícia do artista que, através de uma boa representação da figura humana e do jogo de luz e sombra, soube dar realismo à obra.
A gravura representa um ritual tribal no qual se podem distinguir figurada uma organização da tribo em fila, inclusive com presença de crianças. Na região inferior direita, vê-se, abaixo de um tronco de árvore bem pormenorizado, um grupo de quatro pessoas (ao que parecem, mulheres) com uma criança, todas agachadas em torno de uma fogueira. Esta produz um clarão que se reflete no rosto do grupo e criando um campo de atração visual à obra. Há um intenso jogo de luz e sombra e uma variação ao nível das texturas.
A gravura representa um indígena com seu traje característico, armas e adereços típicos. O silvícola aparece centrado e em grandes dimensões na obra e, na região inferior, encontram-se representações de flora, uma em especial de tamanho superior às outras. A posição do nativo faz lembrar as esculturas executadas no período clássico da história da arte, o que talvez mostre influência renascentista do seu autor.
A gravura representa um ataque a uma aldeia protegida por uma cercadura em forma circular. No interior da aldeia os nativos esforçam-se por se defender. Do lado de fora, um grupo de nativos, em maior número alveja, com suas flechas, a aldeia. Ao que parece, a aldeia situa-se à beira de algum rio, pois podem ser vistas as extremidades de três canoas, no ângulo inferior direito da obra.
A gravura retrata a preparação da farinha de mandioca, no interior de um recinto onde se encontram representadas dez pessoas, entre homens e mulheres, trabalhando, enquanto um homem de chapéu e braços cruzados observa a cena. Nos lados direito e esquerdo do recinto, as mulheres encarregam-se de peneirar (ou secar) e de cozinhar (ou torrar) a farinha, ajudadas por um homem que traz a lenha para o forno. No solo, vêem-se algumas mandiocas. A composição é bastante detalhada e o artista chega mesmo a captar e transmitir a expressividade do rosto de cada personagem representado.
A gravura representa a colheita do café, na qual se encontram figuradas quatro pessoas, três das quais parecem estar trabalhando na colheita, e duas, supervisionando o trabalho. Podem também ser visto: o cafezal, outras plantas e árvores, em verde e amarelo, bem como montanhas e rio, ao fundo. Podem ser destacados nessa obra o bom enquadramento e o contraste de claro-escuro.
A gravura retrata a casa de fazenda, cercada por um muro de madeira, em um recinto onde abundam árvores e plantas, de modo que, com dificuldade, se pode ver o teto da casa. No primeiro plano, encontram-se dois homens, provavelmente caçadores, que portam armas e trazem suas caças, acompanhados de dois cães.
A gravura retrata a moradia de negros, casas de estrutura arquitetônica simples, de pequenas dimensões e construídas a base de materiais rústicos. À frente da casa, vê-se uma mulher com uma criança ao solo. O ambiente representado é típico de um local que revela pobreza. Há árvores em meio às casas, ao lado das quais se encontra um rio. A obra apresenta um intenso contraste de claro-escuro.
A gravura representa figura de homens em trajes tribais imersos na natureza, com lanças em punho. Aparecem, figurados na obra, vários espécimes de plantas, no entanto, o destaque é conferido a dois dos personagens, um dos quais o chefe, que, em meio ao sombrio tom que os outros revestem, o artista os destacou através de uma maior luminosidade nas vestes. O enquadramento retangular moldurando a cena, em cujo entorno a natureza sobrepuja, faz da obra um esplendor da representação étnica.
A gravura representa a cena em que, no primeiro plano, um nativo devora um português. O episódio se torna ainda mais dramático porque logo abaixo da aludida cena, se encontram ossos e um crânio ao solo, que nem mesmo as flores justapostas à perna do nativo, puderam amenizar. Ao fundo, pode-se contemplar uma pessoa tombada e mais uma cena em que outro nativo encontra-se em vias de alvejar um homem com sua flecha. A textura aplicada à composição é simples, mas consegue o volume necessário para a sensação de tridimensionalidade dos elementos representados.
A gravura representa lavadores de diamantes no ato de seu trabalho. Há nove trabalhadores na lavagem e três personagens, provavelmente fiscalizando o trabalho. Os lavadores são negros e trabalham, alguns sentados, outros em pé. No fundo, se podem ver montanhas. Há intenso contraste na obra e boa representação de figura humana.
A gravura representa alguns nativos que, na cena do primeiro plano, acabam de lançar uma flecha e atingem um pássaro (uma cena de caça), comemorada por uma nativa que lança os braços para o alto. Logo atrás deles, vê-se retratada uma cena de canibalismo na qual outros nativos comem membros de seres humanos esquartejados. Vê-se, inclusive, uma perna para ser assada. Há também, na obra, figuração de palmeiras com seus frutos, e ao chão, podem ser vistos: espinha de peixe, um crânio e ossos humanos. Não há uma variedade ao nível de texturas, os contrastes não são muito intensos, no entanto, a obra é bastante significativa pelo tema tratado, pela representação histórica da figura humana e hábitos de uma etnia.
A gravura representa uma floresta do Brasil. O enquadramento foi perfeito, pois colocou em evidência, através dos fortes contrastes de luz e sombra e de uma rica variação de textura, aspectos da mata brasileira, na qual também se encontram representados duas figuras humanas. Ao que indica, pelos traços, o autor revela domínio de composição plástica.
A gravura reproduz uma paisagem natural na qual se encontra o vegetal de nome científico"Coripha Cerifera". Como há uma profusão de plantas representadas, não se sabe ao certo qual a indicada pelo nome atribuído na obra, salvo um olhar de perito no assunto. Encontram-se também representados: um rio, em tons do azul, e uma figura humana. Ao fundo está figurada uma paisagem montanhosa.
A gravura representa um lago às margens do Amazonas. Nela se encontram retratados diversos aspectos da natureza local, tais como árvores (com troncos pintados em amarelo), plantas diversas, embarcações e figura humana. Ao que parece o artista pleiteou retratar uma cena do quotidiano dos que habitam o local. Por esta razão, podem ser vistos canoeiros, como se estivessem a fazer transporte. O perfeito enquadramento aliado ao tom azul do rio, bem como a representação das plantas que praticamente emolduram a cena, transmitem à obra uma atmosfera paradisíaca.
A gravura retrata o Rio Amazonas. O enquadramento possibilitou haver também a representação de uma variedade de plantas. O rio recebe um leve tom azulado, ao lado das plantas que se encontram revestidas de um tom bastante claro do verde. O artista fez questão de apresentar até mesmo os vegetais típicos das margens do rio. Ao fundo, registram-se algumas montanhas. Um intenso contraste de claro-escuro pode ser destacado nesta obra.
A gravura retrata o acontecimento da primeira missa celebrada no Brasil, da qual participaram além de membros do clero, soldados e indígenas. A composição reservou o centro da obra para o altar, a cruz e os celebrantes. Todos os outros assistentes foram colocados entorno. Há índios sobre as árvores para assistir ao ofício religioso. Não há fortes contrastes. Nos ângulos inferiores da obra, encontram-se retratados, no esquerdo Pedro Álvares Cabral e, no direito, o General Francisco M. Da Cunha.
A gravura representa o cenário da primeira missa celebrada no Brasil, assistida por uma multidão composta por clérigos, oficiais militares, civis e índios. Estes últimos, estarrecidos, encontram-se até mesmo em cima de árvores para assistir ao acontecimento. Ao centro, o altar, a cruz e o celebrante com o acólito. Ao redor, elementos da flora. Há contrastes fortes de luz e sombra. Um enquadramento perfeito. Digno de nota é a expressão facial dos índios diante do evento, nunca dantes por eles observado.