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FOLHA DE SERVIÇOS do sargento-mor de Infantaria Auxiliar da Marinha e "comandante" da vila e praça de Santos, Francisco Aranha Barreto, onde consta ter o dito oficial servido na capitania de São Paulo desde 1 de Abril de 1723 até 15 de Novembro de 1789, ocupando sucessivamente os postos de soldado voluntário, cabo de esquadra sargento supra, alferes, tenente, capitão de Infantaria da guarnição da praça de Santos, sargento mor de Infantaria Auxiliar da Marinha e comandante da mesma vila. No decurso do mencionado tempo, sendo sargento supra no ano de 1735, foi destacado com dez soldados para as Minas de Goiás. Em 1736 ocupando o posto de sargento do número foi mandado por duas vezes às minas de Apiaí. Como alferes, em 1742 foi encarregado de vigiar os baleeiros na Ilha de São Sebastião, e desde 1749 até 1757 foi destacado para Fortaleza da Barra Grande. Em 1750 conduziu os quintos de ouro para o Rio de Janeiro; e em 1753 passou a comandar um destacamento na cidade de São Paulo. Nos anos de 1755, 56 e 57 tornou a levar os quintos para o Rio de Janeiro. Em 1762 foi com o governador da praça de Santos, Alexandre Luís de Sousa e Meneses para São Paulo, a fim de formar quatro Companhias de Soldados Aventureiros para irem para o Rio Grande. Em 1767 estava de regresso à praça de Santos, donde partiu com a sua companhia para a vila de Paranaguá (Pernagoa). Tendo mandado à repartição das terras minerais do rio de "Asunguy" com igual capacidade e honra cumpriu a sua missão. depois do que foi mandado vir para a vila de Santos em Fevereiro de 1773 e para a vila de Iguatemi (Igatimy). Em 1777 foi promovido ao posto de sargento-mor de Infantaria Auxiliar da Marinha da vila de Santos onde igualmente exercia o cargo de comandante da mesma praça.

TRASLADO em pública forma feito dos seguintes documentos: a) REQUERIMENTO do procurador da Mitra para o Bispo de São Paulo (D. Frei Manuel da Ressurreição) no qual diz que, para certos requerimentos, lhe é preciso que o escrivão da Câmara (Episcopal) lhe passe, por certidão, o teor dos alvarás que concederam ao Bispo D. Bernardo Rodrigues Nogueira a faculdade de nomear dignidades, cônegos, vigários e mais beneficiados da nova Sé Catedral e mais igrejas do Bispado. b) CERTIDÃO da Câmara Episcopal do Bispado de São Paulo, Valentim de Quadros Aranha, onde consta o decreto de 6 de Maio de 1716 da Rainha (D. Maria Ana de Áustria) concedendo ao Bispo de São Paulo, faculdade para poder nomear as dignidades e cônegos da Nova Catedral de São Paulo e instituir canonicamente os nomeados, sem embargo de não estarem regiamente, conformados, atendendo a que tanto as nomeações como as instituições fossem feitas, com a condição de os nomeados jurarem observar todos os estatutos, e enquanto, estes não fossem publicados, obedecerem integralmente às ordens episcopais no que respeitava ao modo de residir e servir no coro e funções eclesiásticas. c) ALVARÁ de (D. João V) de 10 de Maio de 1746, assinado pela mesma Rainha, concedendo ao Bispo de São Paulo, D. Bernardo Rodrigues Nogueira, permissão para prover cônegos, vigários e outras dignidades eclesiásticas no seu Bispado, uma vez informado da sua instrução, capacidade moral e pureza de raças. Os providos seriam obrigados a tirar, no prazo de um ano depois de nomeados, a carta de confirmação. Somente a dignidade de arcediago ficaria reservada à escolha real.