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OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, saudando as melhoras do [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo]; referindo que não tendo recebido os despachos régios enviados no iate saído do reino a 8 de Abril [1766], não pudera fazer cumprir as disposições que as mesmas continham; informando que apesar das dificuldades e das moléstias, podia continuar mais um triénio, caso fosse necessário; referindo que por lapso não havia informado aquando da saída da nau da Índia que o padre Belli ficara em terra, e que o mesmo se encontrava debaixo de clausura do prelado, tendo ficado também Francisco de Melo, seus filhos e outros oficiais; informando que iria comunicar ao [vice-rei da Índia], conde da Cunha, [D. António Álvares da Cunha] e que aguardava resposta sobre várias disposições régias que reforçariam a sua actuação enquanto governador: o contrato do sal, a reforma dos oficiais e serviços da provedoria, dos oficiais da justiça, das dúvidas dos ministros e o reviro das cabeças; dando conta da sua inquietação à notícia do possível envolvimento dos jesuítas na revolta de Madrid; destacando os desenvolvimentos das indústrias e outras acções realizadas ao longo do ano que findava, tais como: fábrica de ferro, da cordoaria, da fábrica do breu e os planos para o desenvolvimento da agricultura.

OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado sobre o prosseguimento do estabelecimento das fábricas de ferro da terra e ferro de pedra; o envio de um engenheiro e outro homem hábil aos terrenos do ferro para examinar os acessos e transportes, estando já habitados e com gados; nomeação provisória de António Anselmo Duarte de Sequeira, ex-alferes de Cavalaria e agora comerciante, para intendente-geral das fábricas; envio das cópias da portaria de nomeação e ordenado do intendente, instruções para o seu desempenho bem como dos capitães-mores e intendentes particulares, e portaria para haver dois almoxarifes nas novas povoações de Novo Belém e Nova Oeiras e um escrivão para o intendente-geral; despesas de instalação com casas, fechaduras, gados, bois e carros; preço do ferro e a importância das fábricas para o Erário Régio e para os negociantes; necessidade de mestres e ferreiros tendo apenas 3 brancos, aleijados, bêbados e ladrões que substituiu por negros; conveniência em manter estas fábricas e o seu rendimento sob administração régia e não serem entregues a particulares; envio pela [galera Bom Jesus dos Navegantes, e São João Nepomuceno], de que é capitão, António de Pontes Lisboa, de caixote com barrinhas de aço para avaliação, de 16 caixões com 32 quintais de ferro, mais uma porção de ferro pela corveta Boa Fortuna, da Companhia Geral de Pernambuco [e Paraíba], e ainda um caixote com cabos.